311. AMABILIDADES ENTRE ESPOSOS
Ao falecer uma rainha da Espanha, dizia o rei: 'Com a sua morte, causou-me o primeiro desgosto após vinte e dois anos de casados'. Oxalá se pudesse dizer o mesmo de todas as esposas... e de todos os maridos!
312. PREFERIR UM ESPOSO RELIGIOSO
Aconselharam à jovem Joana Francisca de Chantal, hoje venerada sobre os altares, que se casasse com um moço muito nobre. A isso estava a santa muito inclinada quando, um dia, da janela de seu castelo, viu que aquele nobre senhor, no momento em que passou o sacerdote levando o santo Viático, não se ajoelhou. 'Não se ajoelhou' - exclamou ela indignada - 'nem sequer se descobriu. Não será jamais o meu marido'.
313. TRATO AFÁVEL ENTRE ESPOSOS
Ao grande Franklin chamou a atenção um trabalhador que sempre aparecia alegre e sorridente. Perguntou-lhe um dia: 'Por que estais sempre tão contente?' 'É porque em casa vivemos com muita paz; tenho uma esposa que vale mais do que pesa. Quando saio de casa, despede-me muito amável; quando volto, recebe-me muito alegre. Traz tudo em ordem: a casa limpa como uma taça de prata; a comida preparada, que é uma delícia. Minha mulher - eis o segredo da minha alegria'.
314. NÃO SE DEIXAR ENGANAR PELA FORMOSURA
Uma jovem, não obstante as advertências de seu pároco, obstinou-se em casar-se com um perdido. 'Senhor Vigário' - afirmava ela - 'depois de casados, eu o converterei... Êle é rico, e sobretudo é a figura mais elegante que conheço; no casamento é preciso haver também alguma coisa que entre pelos olhos'. Calou-se o vigário. Celebrou-se o casamento. Passados alguns meses, o vigário encontra-se com a recém-casada. Ela tem um dos olhos feridos e horrívelmente inchado. 'Veja, senhor vigário, o que me fez meu marido!' 'Filha' - respondeu o padre - 'não dizias que no casamento precisa haver alguma coisa que entre pelos olhos? Pois aí o tens; não te podes queixar'.
315. O QUE OS ESPÍRITAS DEVEM SABER
Em 1875, o Cardeal Bonnechése, arcebispo de Ruão (França), desejando informar-se pessoalmente acerca do espiritismo, assistiu a uma sessão espírita na residência do barão de Guldenstube. Ao iniciar-se a sessão, o cardeal colocou um crucifixo sôbre a mesa. A sagrada imagem foi imediatamente atirada ao chão, sem que se pudesse verificar por quem.
Colocado novamente sobre a mesa, repetiu-se a mesma cena. Teve o cardeal uma prova de que os tais espíritos não são amigos nem sequer das imagens de Jesus Cristo. É isso. Nas sessões, em muitos casos atua o demônio e, em muitos outros, impera a fraude. Desculpam-se os espíritas, dizendo que são cristãos. 'É por isso mesmo que eu aborreço os invocadores de espíritos e os detesto, porque abusam do nome de Deus e o desonram; chamam-se cristãos, e fazem obras de pagãos'.
(Excertos da obra 'Tesouro de Exemplos', do Pe. Francisco Alves, 1958; com adaptações)