quinta-feira, 26 de março de 2015

DO JEJUM QUARESMAL

'Depois de ter posto as cinzas sobre a cabeça dos fieis, a Santa Igreja ordena aos seus ministros que os notifiquem sobre a necessidade do jejum quaresmal: 

Canite tuba in Sion: sanctificate ieiunium (Jl 2, 15): ‘Fazei soar a trombeta em Sião, santificai o jejum’.

Lembra, pois, ó cristão, que em breve terás de deixar o mundo e, portanto, cuida da tua eternidade e procura aplacar a justiça divina com penitências e orações'.


'Ó meu amabilíssimo Redentor, consenti que eu una à minha salutar abstinência com a que Vós com tanto rigor por mim quisestes observar no deserto. Consenti também que nesta união eu a ofereça ao vosso Pai Divino, como protestação de minha obediência à Igreja, em desconto de meus pecados, pela conversão dos pecadores e em sufrágio das almas santas do purgatório. Tenho intenção de renovar esta oferta em todos os dias da Quaresma. Vós, porém, ó Senhor, concedei-me a graça de começar este solene jejum com a devida piedade e de continuá-lo com devoção constante, a fim de que, chegada a Páscoa, depois de ter ressurgido convosco para a vida da graça, também eu seja digno de ressuscitar para a vida da glória. Fazei isso pelo amor de Maria Santíssima'.

(Santo Afonso Maria de Ligório)