Ave Regina Caelorum (Salve, Rainha dos Céus) é um hino de louvor a Nossa Senhora, exaltando a sua realeza sobre o céu e os anjos, sua beleza e graça incomparáveis e sua condição de medianeira entre os homens e Nosso Senhor Jesus Cristo. De autor desconhecido, o hino constitui uma das quatro antífonas da Liturgia das Horas que se cantam em cada estação do ano litúrgico.
Miserere é um dos salmos atribuídos a Davi, rei de Israel [Salmo 50]. E é um clamor de piedade por um crime terrível: Davi desejou Bate-Seba (ou Betsabé), esposa de seu soldado mais fiel, Urias - o hitita - e deitou-se com ela e a engravidou. O rei então tramou para que Urias fosse morto em batalha. O bebê nasceu e morreu em seguida. Davi então pediu perdão e casou-se com Bate-Seba, que lhe deu outro filho: Salomão.
Miserere mei é a versão musicada do salmo 50 feita pelo compositor italiano Gregorio Allegri (1582 - 1652), reproduzida na gravação abaixo. A tradução apresentada na sequência é bastante convencional do Salmo 50 em português. Música sacra para se ouvir, deleitar-se e se recolher na presença de Deus!
SALMO 50
Miserere mei, Deus: secundum magnam misericordiam tuam.
Et secundum multitudinem miserationum tuarum, dele iniquitatem meam.
Amplius lava me ab iniquitate mea: et a peccato meo munda me.
Quoniam iniquitatem meam ego cognosco: et peccatum meum contra me est semper.
Tibi soli peccavi, et malum coram te feci: ut justificeris in sermonibus tuis, et vincas cum judicaris. Ecce enim in iniquitatibus conceptus sum: et in peccatis concepit me mater mea.
Ecce enim veritatem dilexisti: incerta et occulta sapientiae tuae manifestasti mihi.
Asperges me hysopo, et mundabor: lavabis me, et super nivem dealbabor.
Auditui meo dabis gaudium et laetitiam: et exsultabunt ossa humiliata.
Averte faciem tuam a peccatis meis: et omnes iniquitates meas dele.
Cor mundum crea in me, Deus: et spiritum rectum innova in visceribus meis.
Ne proiicias me a facie tua: et spiritum sanctum tuum ne auferas a me.
Redde mihi laetitiam salutaris tui: et spiritu principali confirma me.
Docebo iniquos vias tuas: et impii ad te convertentur.
Libera me de sanguinibus, Deus, Deus salutis meae: et exsultabit lingua mea justitiam tuam.
Domine, labia mea aperies: et os meum annuntiabit laudem tuam.
Quoniam si voluisses sacrificium, dedissem utique: holocaustis non delectaberis.
Sacrificium Deo spiritus contribulatus: cor contritum, et humiliatum, Deus, non despicies.
Benigne fac, Domine, in bona voluntate tua Sion: ut aedificentur muri Ierusalem.
Tunc acceptabis sacrificium justitiae, oblationes, et holocausta: tunc imponent super altare tuum vitulos.
Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade.
E conforme a imensidade de vossa misericórdia, apagai a minha iniquidade.
Lavai-me totalmente de minha falta, e purificai-me de meu pecado.
Eu reconheço a minha iniquidade, diante de mim está sempre o meu pecado.
Só contra vós pequei, o que é mau fiz diante de vós. Vossa sentença assim se manifesta justa, e reto o vosso julgamento.
Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado.
Não obstante, amais a sinceridade de coração. Infundi-me, pois, a sabedoria no mais íntimo de mim.
Aspergi-me com um ramo de hissope e ficarei puro. Lavai-me e me tornarei mais branco do que a neve.
Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria, para que exultem os ossos que triturastes.
Dos meus pecados desviai os olhos, e minhas culpas todas apagai.
Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza.
De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso santo Espírito.
Restituí-me a alegria da salvação, e sustentai-me com uma vontade generosa.
Então, aos maus ensinarei vossos caminhos, e voltarão a vós os pecadores.
Deus, ó Deus, meu salvador, livrai-me da pena desse sangue derramado, e a vossa misericórdia a minha língua exaltará.
Senhor, abri meus lábios, a fim de que minha boca anuncie vossos louvores.
Vós não vos aplacais com sacrifícios rituais; e se eu vos ofertasse um sacrifício, não o aceitaríeis.
Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito, um coração arrependido e humilhado, ó Deus, que não haveis de desprezar.
Senhor, pela vossa bondade, tratai Sião com benevolência, reconstruí os muros de Jerusalém.
Então, aceitareis os sacrifícios prescritos, as oferendas e os holocaustos; e sobre vosso altar vítimas vos serão oferecidas (Sl 50, 3,21).
As Antífonas do Ó são sete orações especialmente cantadas durante o tempo do Advento, particularmente ao longo da semana que antecede o Natal. A autoria das antífonas, que remontam aos séculos VII e VIII, tem sido comumente atribuída ao papa Gregório Magno. São sete orações extremamente curtas, sempre iniciadas pela interjeição Ó, correspondendo a sete diferentes súplicas manifestadas a Jesus Cristo, na expectativa do nascimento do Menino - Deus entre os homens, que é invocado sob sete diferentes títulos messiânicos tomados do Antigo Testamento.
As Antífonas do Ó são sete orações especialmente cantadas durante o tempo do Advento, particularmente ao longo da semana que antecede o Natal. A autoria das antífonas, que remontam aos séculos VII e VIII, tem sido comumente atribuída ao papa Gregório Magno. São sete orações extremamente curtas, sempre iniciadas pela interjeição Ó, correspondendo a sete diferentes súplicas manifestadas a Jesus Cristo, na expectativa do nascimento do Menino - Deus entre os homens, que é invocado sob sete diferentes títulos messiânicos tomados do Antigo Testamento.
As Antífonas do Ó são sete orações especialmente cantadas durante o tempo do Advento, particularmente ao longo da semana que antecede o Natal. A autoria das antífonas, que remontam aos séculos VII e VIII, tem sido comumente atribuída ao papa Gregório Magno. São sete orações extremamente curtas, sempre iniciadas pela interjeição Ó, correspondendo a sete diferentes súplicas manifestadas a Jesus Cristo, na expectativa do nascimento do Menino - Deus entre os homens, que é invocado sob sete diferentes títulos messiânicos tomados do Antigo Testamento.
As Antífonas do Ó são sete orações especialmente cantadas durante o tempo do Advento, particularmente ao longo da semana que antecede o Natal. A autoria das antífonas, que remontam aos séculos VII e VIII, tem sido comumente atribuída ao papa Gregório Magno. São sete orações extremamente curtas, sempre iniciadas pela interjeição Ó, correspondendo a sete diferentes súplicas manifestadas a Jesus Cristo, na expectativa do nascimento do Menino - Deus entre os homens, que é invocado sob sete diferentes títulos messiânicos tomados do Antigo Testamento.
As Antífonas do Ó são sete orações especialmente cantadas durante o tempo do Advento, particularmente ao longo da semana que antecede o Natal. A autoria das antífonas, que remontam aos séculos VII e VIII, tem sido comumente atribuída ao papa Gregório Magno. São sete orações extremamente curtas, sempre iniciadas pela interjeição Ó, correspondendo a sete diferentes súplicas manifestadas a Jesus Cristo, na expectativa do nascimento do Menino - Deus entre os homens, que é invocado sob sete diferentes títulos messiânicos tomados do Antigo Testamento.
As Antífonas do Ó são sete orações especialmente cantadas durante o tempo do Advento, particularmente ao longo da semana que antecede o Natal. A autoria das antífonas, que remontam aos séculos VII e VIII, tem sido comumente atribuída ao papa Gregório Magno. São sete orações extremamente curtas, sempre iniciadas pela interjeição Ó, correspondendo a sete diferentes súplicas manifestadas a Jesus Cristo, na expectativa do nascimento do Menino - Deus entre os homens, que é invocado sob sete diferentes títulos messiânicos tomados do Antigo Testamento.
18 de dezembro
O Adonai
et Dux domus Israel,
qui Moysi in igne flammæ rubi apparuisti
et ei in Sina legem dedisti:
Veni ad redimendum nos in brachio extento
Ó Adonai
guia da casa de Israel,
que aparecestes a Moisés na chama do fogo
no meio da sarça ardente e lhe deste a lei no Sinai
As Antífonas do Ó são sete orações especialmente cantadas durante o tempo do Advento, particularmente ao longo da semana que antecede o Natal. A autoria das antífonas, que remontam aos séculos VII e VIII, tem sido comumente atribuída ao papa Gregório Magno. São sete orações extremamente curtas, sempre iniciadas pela interjeição Ó, correspondendo a sete diferentes súplicas manifestadas a Jesus Cristo, na expectativa do nascimento do Menino - Deus entre os homens, que é invocado sob sete diferentes títulos messiânicos tomados do Antigo Testamento.
Hino de louvor a Jesus Ressuscitado, datado do século IV ou V e comumente atribuído a Santo Ambrósio (340-397), ainda que sem comprovação formal. O hino original era composto de 12 estrofes, com 4 versos cada, que foram posteriormente separadas na forma de 2 ou 3 hinos adicionais. A forma abaixo, contemplando seis estrofes, representa a versão atual mais convencional do hino.
POPULE MEUS, também chamado de Canto dos Impropérios ou Canto da Repreensões, compreende uma série de antífonas e respostas que expressam o questionamento e as censuras de Jesus Cristo endereçadas ao seu povo escolhido, contrastando os inúmeros favores que Deus lhes havia concedido com a ingratidão e as perseguições que recebeu deles em troca. Este belíssimo hino é comumente entoado durante o rito litúrgico da Paixão do Senhor na Semana Santa, especialmente na tarde da Sexta-feira Santa.
Popule meus, quid feci tibi?
Povo meu, o que Eu fiz para vós?
Aut in quo contristavi te?
E em que vos contristei?
Responde mihi.
Respondei-me.
Quia eduxi te de terra Aegypti:
Eu vos libertei do Egito:
parasti Crucem Salvatori tuo.
e vós preparastes a cruz para o vosso Salvador.
Quia eduxi te per desertum
Guiei-vos pelo deserto
quadraginta annis, et manna cibavi te,
por quarenta anos e com o maná vos alimentei
et introduxi in terram satis optimam:
e vos introduzi em uma terra fértil
parasti Crucem Salvatori tuo.
e vós preparastes a cruz para o vosso Salvador.
Quid ultra debui facere tibi, et non feci?
O que mais Eu deveria fazer por vós que não fiz?
Ego quidem plantavi te
Eu plantei para vós
vineam meam speciosissimam:
minha belíssima vinha frutífera
et tu facta es mihi nimis amara:
e vós agistes comigo com tanta amargura:
aceto namque sitim meam potasti:
me destes vinagre para saciar minha sede
et lancea perforasti latus Salvatori tuo.
E com uma lança perfurastes o lado do vosso Salvador.
Ego propter te flagellavi Aegyptum
Por vós, Eu golpeei o Egito
cum primogenitis suis:
com os seus primogênitos:
et tu me flagellatum tradidisti.
E vós me retribuistes flagelando-me.
Ego te eduxi de Aegypto,
Eu vos libertei do Egito
demerso Pharaone in Mare Rubrum:
submergi o faraó no Mar Vermelho
et tu me tradidisti principibus sacerdotum.
e vós me retribuistes com as sentenças dos sacerdotes.
Ego ante te aperui mare:
Eu diante de vós abri o mar:
et tu aperuisti lancea latus meum.
E vós com uma lança, abristes o meu lado
Ego ante te praeivi in columna nubis:
Eu diante de vós mandei uma coluna de nuvem
et tu me duxisti ad praetorium Pilati.
E vós me mandastes ao pretório de Pilatos.
Ego te pavi manna per desertum:
Ofereci-vos maná no deserto
et tu me cecidisti alapis et flagellis.
e vós me machucastes com tapas e açoites.
Ego te potavi aqua salutis de petra:
Eu saciei vossa sede com a água límpida da pedra
et tu me potasti felle et aceto.
e vós saciastes minha sede com fel e vinagre.
Ego propter te Chananaeorum reges percussi:
Eu golpeei os reis Cananeus por vós
et tu percussisti arundine caput meum.
e vós batestes na minha cabeça com uma vara.
Ego dedi tibi sceptrum regale:
Eu dei a vós o cetro real:
et tu dedisti capiti meo spineam coronam.
e vós envolvestes minha cabeça com uma coroa de espinhos.
MEDIA VITA IN MORTE SUMUS é um canto gregoriano tradicionalmente atribuído a Notker, o Gago (840-912), monge beneditino da Abadia de Saint Gall (Suiça). Este hino era entoado tanto em cerimônias litúrgicas como em ritos de preparação para guerras religiosas, particularmente considerando a condição efêmera da existência humana que busca, no auxílio divino, a paz de espírito diante a inevitabilidade da morte.
Ave Verum Corpus Natum é um pequeno hino eucarístico que data do século XIV, cuja autoria é comumente atribuída ao Papa Inocêncio VI (pontificado de 1484 a 1492), de uso bastante frequente no passado durante a bênção do Santíssimo Sacramento. O hino possui algumas pequenas variantes, mas o texto mais comum é aquele apresentado e traduzido abaixo.