sábado, 24 de outubro de 2020

250 DOGMAS DE FÉ DA IGREJA CATÓLICA (VIII/Final)

PARTE XIV - O MATRIMÔNIO

228. O casamento é um sacramento verdadeiro e distinto instituído por Deus.

229. Do contrato sacramental do casamento emerge a Aliança do Casamento, que liga ambos os parceiros do casamento para uma comunidade de vida indivisível até o fim da vida.

230. O sacramento do matrimônio confere graça santificante sobre as partes contratantes.


PARTE XV - A UNÇÃO DOS ENFERMOS

231. A unção dos enfermos é um sacramento verdadeiro e distinto instituído por Jesus Cristo.

232. A matéria remota da Unção dos Enfermos é o óleo.

233. A forma consiste na oração do sacerdote para a pessoa doente para quem se realiza a unção.

234. A Unção dos Enfermos dá a pessoa doente graça santificante a fim de animar e fortalecê-la.

235. A Unção dos Enfermos efetiva a remissão de pecados graves ainda remanescentes e os pecados veniais. 

236. A Unção dos Enfermos efetiva algumas vezes a restauração da saúde corpórea, se isso resulta numa vantagem espiritual.

237. Apenas os bispos e os sacerdotes podem administrar validamente a Unção dos Enfermos.

238. A Unção dos Enfermos pode ser recebida apenas pelos fiéis que estão seriamente doentes.


PARTE XVI - OS NOVÍSSIMOS

239. Na presente ordem da salvação, a morte é um castigo para o pecado.

240. Todo o ser humano sujeito ao pecado original é sujeito à lei da morte.
(A única exceção foi Maria, que nasceu sem a culpa original. Mesmo assim, para não ser diferente de seu Filho, também ela desejou passar pela morte, embora tenha sido levada aos céu de corpo e alma)

241. As almas dos justos que, no momento da morte, estão livres de toda a culpa do pecado e castigo do pecado entram no Céu.

242. A felicidade do Céu dura por toda a eternidade.

243. O grau da perfeição da Visão Beatífica concedida para o justo é proporcional ao mérito de cada um. 

244. As almas daqueles que morrem na condição de grave pecado pessoal entram para o Inferno. (Deve-se sempre ter em mente, que como disse São Bernardo, entre o momento da morte e a eternidade, existe ainda um abismo de misericórdia).
 
245. O castigo do inferno dura por toda a eternidade.

246. As almas dos justos que, no momento da morte, estão carregadas de pecados veniais ou castigos temporais devido aos pecados, entram no purgatório. 

247. No fim do mundo, Cristo voltará novamente na glória para pronunciar o julgamento.

248. Todos os mortos se levantarão novamente no último dia com os seus corpos.

249. Todo morto se levantará novamente com o mesmo corpo que ele teve sobre a terra.

250. O Cristo, na sua segunda vinda, julgará todos os homens

(Compilação da obra 'Fundamentos do Dogma Católico', de Ludwig Ott)