terça-feira, 17 de janeiro de 2017

DO LIVRO DAS CINTILAÇÕES (IV)

Do Livro das Cintilações*- IV

XXI - A fornicação

107. Disse Jesus, filho de Sirach: Quem se junta aos fornicadores tornar-se-á iníquo (Eclo 19,2).

108. Disse Jesus, filho de Sirach: Ter uma mulher infiel é como apanhar um escorpião (Eclo 26,10).

109. Disse Isidoro: O adultério é a fornicação da carne; a idolatria, a do espírito (Sent., II, 39, 18; PL 83, 642).

110. Disse Isidoro: A luxúria da carne por todos é visível: por si, imediatamente, ela provoca vergonha (Sent., II, 38, 1; PL 83, 639).

111. Disse Isidoro: A luxúria prontamente toma conta dos ociosos; e se apodera dos desocupados (Syn., 2, 18; PL 83, 849).

XXII - A perseverança

112. Disse o Senhor no Evangelho: Quem perseverar até o fim será salvo (Mt 24,13).

113. Disse Jerônimo: Não se olha nos cristãos os inícios, mas o fim: Paulo começou mal e acabou bem; pelos começos, Judas foi louvável, mas sua perdição final o condena (Ep. 54, 6, 4; PL 22, 552).

XXIII - A segurança

114. Disse o Senhor no Evangelho: Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora (Mt 24,42).

115. Disse Jerônimo: Toda a vida do sábio é meditação sobre a morte (Ep.60,14).

XXIV - A tolice

116. Disse o Senhor no Evangelho: Todo aquele que ouve minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um tolo (Mt 7,26).

117. Disse Salomão: O tolo é ferido por seus lábios (Prov 10,8).

118. Disse Salomão: O tolo é castigado por seus lábios (Prov 10,10).

119. Disse Salomão: A boca do tolo é a perturbação do próximo (Prov 10,14).

120. Disse Salomão: O sábio cala sua sabedoria; o coração dos insensatos proclama sua tolice (Prov 12,23).

121. Disse Salomão: Tolice, alegria do tolo (Prov 15,21).

122. Disse Salomão: Melhor topar com uma ursa procurando seus filhotes do que com o fátuo apregoando a sua tolice (Prov 17,12).

123. Disse Salomão: De que adianta ao tolo ter riquezas, se a sabedoria não se pode comprar? (Prov 17, 16)

124. Disse Jesus, filho de Sirach: Aguentar a conversa do tolo é como carregar um fardo pelo caminho (Eclo 21,19).

XXV - A avareza

125. Disse Agostinho: Assim como a avareza costuma levar ao inferno, o jugo de Cristo eleva ao Céu.

126. Disse Jerônimo: A avareza desconhece medida: devorando tudo, nunca se sacia.

XXVI - As virtudes

127. Disse Agostinho: A maldade se combate com a virtude; a cizânia luta com o trigo.

128. Disse Gregório: Sim, o saber é uma virtude, mas a humildade é a guardiã da virtude (Hom. Ev., 7, 4; PL 76, 1102).

129. Disse Gregório: Desejai companheiros no caminho que leva a Deus (Hom. Ev., 6, 6; PL 76, 1098).

130. Disse Isidoro: À virtude, elevamo-nos com esforço; no vício, caímos sem dificuldade (Sent., II, 36; PL 83, 637).

131. Disse Isidoro: Primeiro devem se extirpar os vícios, e só depois florescem as virtudes. Isto porque não há contato nem união da verdade com a mentira (Sent., II, 36, 6; PL 83, 637).

132. Disse Gregório: Quando é ainda por temor que praticamos o bem, não nos desvencilhamos totalmente do mal. Se o temor reprime o vício, do amor é que surgem as virtudes: fé, esperança e caridade (Moral. I, 26, 37; PL 75, 544).

XXVII - Os vícios

133. Disse Jerônimo: Não há purificação dos vícios senão pela aquisição das virtudes (In Mt. 9, 20).

134. Disse Jerônimo: Imersos em vícios são incapazes de ver as virtudes (Cod. Lyon 600, f. 9).

135. Disse Isidoro: Renuncia de verdade ao vício quem evita a ocasião de pecar (Sent., II, 32, 4).

XXVIII - A embriaguez

136. Disse Basílio: O Senhor deu-nos o vinho para alegria do coração e não para a embriaguez.

XXIX - O dízimo

137. Disse Agostinho: O dízimo é oferenda para os pobres.

XXX - A cobiça

138. Disse o Senhor no Evangelho: Quão difícil é para os que põem sua confiança no dinheiro entrarem no reino de Deus! (Mc 10,24).

139. Disse Ambrósio: Cobiça e soberba são a tal ponto um só mal, que não se pode encontrar um soberbo que não seja cobiçoso, nem cobiça sem soberba.

140. Disse Isidoro: Os bafejados pela glória humana podem ter, por fora, o brilho do poder; mas, por dentro, são vazios, tudo não passa de inchaço de soberba (Sent., III, 59,2).

141. Disse Isidoro: Não podem ter o espírito livre para contemplar a Deus, enquanto ardem em desejos e cobiças deste mundo; pois o olho que se encerra no pó não pode contemplar o céu (Sent., III, 41, 2; PL 83, 645).

* (Liber Scintillarum, escrito por volta do ano 700, constitui uma coletânea de máximas e sentenças compiladas das Sagradas Escrituras ou proclamadas pelos Pais da Igreja, organizadas por um monge - que se autodenomina 'Defensor' - do Mosteiro de São Martinho de Ligugé; tradução de Jean Lauand)

domingo, 15 de janeiro de 2017

JESUS CRISTO É O CORDEIRO DE DEUS

Páginas do Evangelho - Segundo Domingo do Tempo Comum


Neste segundo domingo do tempo comum, a mensagem profética que ressoa pelos tempos vem da boca de João Batista: 'Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo' (Jo 1, 29). E complementa: 'Dele é que eu disse: Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque existia antes de mim' (Jo 1, 30). Eis o primado de João, o Precursor do Messias: Jesus veio ao mundo para resgatar e levar à salvação toda a humanidade e fazer novas todas as coisas.

Diante de Jesus, que viera pela segunda vez até ele às margens do Jordão, assim como foi Maria que visitou a sua prima Santa Isabel, João Batista reconhece no Senhor a glória e a eternidade de Deus 'porque existia antes de mim' (Jo 1, 30). Nas margens do Jordão, uma vez mais, no mistério da Encarnação, os desígnios de Deus são revelados aos homens por meio de João Batista.

Em seguida, reafirma a manifestação da Santíssima Trindade na pomba que desceu do céu, símbolo exposto em dimensão humana para o mistério insondável do Filho na intimidade com o Pai: 'Eu vi o Espírito descer, como uma pomba do céu, e permanecer sobre ele' (Jo 1, 32). O maior profeta de Deus, enviado para batizar com água, declara, então, de forma clara e incisiva, Jesus como Filho de Deus Vivo: 'Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus!' (Jo 1, 34).

Eis aí a figura singular do Batista, de quem o próprio Cristo revelou: 'Na verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não veio ao mundo outro maior que João Batista' (Mt 11, 11). A grandeza do Precursor é enfatizada por Jesus naquele que recebeu privilégios tão extraordinários para ser o profeta da revelação de tão grandes mistérios de Deus à toda a humanidade: Jesus Cristo é o Unigênito do Pai, o Filho de Deus Vivo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

UMA CONFISSÃO COM O PADRE PIO

"Em novembro de 1928, quando fui ver o Padre Pio pela primeira vez, poucos anos tinham passado desde que eu me convertera do protestantismo para o catolicismo, algo que somente tinha feito por mera conveniência social. Eu não tinha fé; pelo menos agora entendo que eu não tinha mais do que uma ilusão de tê-la. Tendo sido criado em uma família muito anti-católica e imbuído de preconceitos contra os dogmas - até o ponto de que uma ligeira instrução não era suficiente para apagá-los - eu estava sempre ansioso por coisas secretas e misteriosas.

Encontrei um amigo que me introduziu nos mistérios do espiritismo. Muito rapidamente, no entanto, eu me cansei dessas mensagens pouco conclusivas que vinham do além-túmulo; entrei pesadamente no campo do ocultismo e das magias de todos os tipos. Foi então que eu conheci um homem que me disse, em ares de mistério, que ele detinha a verdade única: a 'teosofia'. Rapidamente tornei-me seu discípulo, e em nossas mesas, fomos acumulando livros com os títulos mais atraentes e tentadores. Com muita presunção, ele utilizava palavras como reencarnação, logos, Brahma, Maja, esperando ansiosamente alguma nova e grande realidade que supostamente deveria acontecer.

Não sei porque - ainda acho que era para agradar a minha esposa -  mas de vez em quando ainda me acercava dos santos sacramentos. Este era o estado da minha alma, quando, pela primeira vez, ouvi falar do padre capuchinho que descreviam como um crucifixo vivo, fazendo milagres contínuos. Cheio de curiosidade, decidi ir vê-lo com os meus próprios olhos. Eu me ajoelhei no confessionário e disse ao Padre Pio que considerava a confissão uma boa instituição social e educacional, mas que não acreditava de modo algum na divindade do sacramento. O padre, com expressão de viva dor, respondeu-me: 'Heresia! Então, todas as suas comunhões foram sacrílegas... você deve fazer uma confissão geral. Examinar a sua consciência e lembrar quando foi a última vez que fez uma boa confissão. Jesus tem sido mais misericordioso com você do que com Judas'.

Olhando, então, por cima da minha cabeça, com um olhar severo, disse em alta voz: 'Louvados sejam Jesus e Maria!' E dirigiu-se à igreja para ouvir as confissões de algumas mulheres, enquanto eu fiquei na sacristia, profundamente comovido e impressionado. Minha cabeça girava e eu não conseguia me concentrar, pois me martelava nos ouvidos as suas palavras: 'Lembre-se de quando foi a última vez que você fez uma boa confissão!'. Com dificuldade, consegui chegar à seguinte decisão: vou dizer ao Padre Pio que eu era protestante e que, depois da abjuração, fui rebatizado condicionalmente e que todos os meus pecados de minha vida passada haviam sido apagados pelo santo batismo mas, para a minha inteira tranquilidade, eu gostaria de começar a confissão desde a minha infância.

Quando o padre retornou ao confessionário, me repetiu a mesma pergunta: 'Então, quando foi a última vez que você fez uma boa confissão?' '. Eu respondi: 'Padre, eu ... ' e ele então me interrompeu, dizendo: 'a última vez que você fez uma boa confissão foi quando regressou de sua lua de mel, vamos deixar tudo o mais de lado e começar a partir daí'. Fiquei sem palavras, tomado de estupor, e percebi que havia tocado o sobrenatural. O padre, entretanto, não me deu tempo para refletir. Revelando o seu conhecimento do meu passado, na forma de um questionário, enumerou todas as minhas culpas com absoluta precisão e clareza. Depois me fez conhecer todos os meus pecados mortais com palavras impressionantes, que me levaram a compreender a gravidade dos meus pecados, acrescentando com um tom de voz inesquecível: 'você cantava um hino à Satanás, enquanto Jesus ardia de amor à sua espera de braços abertos'. Então ele me deu a penitência e me absolveu...''

(depoimento da conversão de Frederick Abresh, em 'Stories of Padre Pio' de Katharina Tangari)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

VERSUS: ANTI-MODERNISMO X ANTI-MODERNISMO

Em 1º de setembro de 1910, o Papa São Pio X publicou o motu proprio Sacrorum Antistitum, no qual promulgou o seu famoso Juramento Anti-Modernista (Iurisiurandi Formula), a ser proclamado por todos e por cada um dos membros do clero católico:

Eu, N......., firmemente aceito e creio em todas e em cada uma das verdades definidas, afirmadas e declaradas pelo magistério infalível da Igreja, sobretudo aqueles princípios doutrinais que contradizem diretamente os erros do tempo presente.
  • Primeiro: creio que Deus, princípio e fim de todas as coisas, pode ser conhecido com certeza e pode também ser demonstrado, com as luzes da razão natural, nas obras por Ele realizadas (Rm 1, 20), isto é, nas criaturas visíveis, como [se conhece] a causa pelos seus efeitos.
  • Segundo: admito e reconheço as provas exteriores da revelação, isto é, as intervenções divinas, e sobretudo os milagres e as profecias, como sinais certíssimos da origem sobrenatural da razão cristã, e as considero perfeitamente adequadas a todos os homens de todos os tempos, inclusive aquele no qual vivemos.
  • Terceiro: com a mesma firme fé creio que a Igreja, guardiã e mestra da palavra revelada, foi instituída imediatamente e diretamente pelo próprio Cristo verdadeiro e histórico, enquanto vivia entre nós, e que foi edificada sobre Pedro, chefe da hierarquia eclesiástica, e sobre os seus sucessores através dos séculos.
  • Quarto: acolho sinceramente a doutrina da fé transmitida a nós pelos apóstolos através dos padres ortodoxos, sempre com o mesmo sentido e igual conteúdo, e rejeito totalmente a fantasiosa heresia da evolução dos dogmas de um significado a outro, diferente daquele que a Igreja professava primeiro; condeno semelhantemente todo erro que pretenda substituir o depósito divino confiado por Cristo à Igreja, para que o guardasse fielmente, por uma hipótese filosófica ou uma criação da consciência que se tivesse ido formando lentamente mediante esforços humanos e contínuo aperfeiçoamento, com um progresso indefinido.
  • Quinto: estou absolutamente convencido e sinceramente declaro que a fé não é um cego sentimento religioso que emerge da obscuridade do subconsciente por impulso do coração e inclinação da vontade moralmente educada, mas um verdadeiro assentimento do intelecto a uma verdade recebida de fora pela pregação, pelo qual, confiantes na sua autoridade supremamente veraz, nós cremos tudo aquilo que, pessoalmente, Deus, criador e senhor nosso, disse, atestou e revelou.
  • Submeto-me também com o devido respeito, e de todo o coração adiro a todas as condenações, declarações e prescrições da encíclica Pascendi e do decreto Lamentabili, particularmente acerca da dita história dos dogmas. Reprovo outrossim o erro de quem sustenta que a fé proposta pela Igreja pode ser contrária à história, e que os dogmas católicos, no sentido que hoje lhes é atribuído, são inconciliáveis com as reais origens da razão cristã.
  • Desaprovo também e rejeito a opinião de quem pensa que o homem cristão mais instruído se reveste da dupla personalidade do crente e do histórico, como se ao histórico fosse lícito defender teses que contradizem a fé do crente ou fixar premissas das quais se conclui que os dogmas são falsos ou dúbios, desde que não sejam positivamente negados. Condeno igualmente aquele sistema de julgar e de interpretar a sagrada Escritura que, desdenhando a tradição da Igreja, a analogia da fé e as normas da Sé apostólica, recorre ao método dos racionalistas e com desenvoltura não menos que audácia, aplica a crítica textual como regra única e suprema.
  • Refuto ainda a sentença de quem sustenta que o ensinamento de disciplinas histórico-teológicas ou quem delas trata por escrito deve inicialmente prescindir de qualquer ideia pré-concebida, seja quanto à origem sobrenatural da tradição católica, seja quanto à ajuda prometida por Deus para a perene salvaguarda de cada uma das verdades reveladas, e então interpretar os textos patrísticos somente sobre as bases científicas, expulsando toda autoridade religiosa, e com a mesma autonomia crítica admitida para o exame de qualquer outro documento profano.
  • Declaro-me enfim totalmente alheio a todos os erros dos modernistas, segundo os quais na sagrada tradição não há nada de divino ou, pior ainda, admitem-no, mas em sentido panteísta, reduzindo-o a um evento pura e simplesmente análogo àqueles ocorridos na história, pelos quais os homens com o próprio empenho, habilidade e engenho prolongam nas eras posteriores a escola inaugurada por Cristo e pelos apóstolos.
  • Mantenho, portanto, e até o último suspiro manterei a fé dos pais no carisma certo da verdade, que esteve, está e sempre estará na sucessão do episcopado aos apóstolos, não para que se assuma aquilo que pareça melhor e mais consoante à cultura própria e particular de cada época, mas para que a verdade absoluta e imutável, pregada no princípio pelos apóstolos, não seja jamais crida de modo diferente nem entendida de outro modo.
  • Empenho-me em observar tudo isso fielmente, integralmente e sinceramente, e em guardá-lo inviolavelmente, sem jamais disso me separar nem no ensinamento nem em gênero algum de discursos ou de escritos. Assim prometo, assim juro, assim me ajudem Deus e esses santos Evangelhos de Deus.

Em 17 de julho de 1967, durante o papado de Paulo VI, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé substituiu o Juramento dado pela Sacrorum antistitum por uma Profissão de Fé muito mais breve, menos rigorosa e de cunho muito mais generalista.

Eu, N......, creio firmemente e professo todas e cada uma das coisas contidas no Símbolo de Fé, a saber:
  • Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus; Luz da Luz; Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós homens e pela nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.
  • Aceito e acolho também firmemente todas e cada uma das verdades sobre a doutrina da fé e da moral propostas pela Igreja, quer sejam solenemente definidas, quer sejam firmadas e declaradas pelo Magistério ordinário, bem como as doutrinas propostas pelo mesmo Magistério, sobretudo as que se referem ao Mistério da Santa Igreja de Cristo, aos Sacramentos, ao Sacrifício da Missa e ao Primado do Romano Pontífice.