quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

AS SETE MEDITAÇÕES DE SÃO JOÃO BOSCO (I)

Desejo, meus filhos, que tenhais diariamente um pouco de meditação. Por isso, aqui ofereço alguns curtos pensamentos para cada dia da semana, e espero que os lereis com atenção, caso não tenhais outro livro mais apropriado. Depois de vos terdes ajoelhado, dizei:

'Meu Deus, eu me arrependo de todo o coração por Vos ter ofendido; peço-vos a graça de compreender as verdades que vou meditar e de inflamar-me de amor por Vós. Virgem Santíssima, Mãe de Jesus, rogai por mim'.

Domingo: A Finalidade do Homem

1 - Considera, meu filho, que Deus te criou à sua imagem e semelhança, que te deu uma alma e um corpo, sem que da tua parte houvesse para isso nenhum mérito. Ademais, pelo Batismo, Deus te fez seu filho, te amou sempre e te ama ainda como Pai amoroso; o único fim para o qual te criou é para que O ames e sirvas a Ele nesta vida, e desse modo possas merecer um dia ser eternamente feliz com Ele no Paraíso.

Não penses que vives neste mundo para divertir-te, enriquecer-te, comer, beber e dormir, como os animais irracionais; pois o fim para o qual foste criado é infinitamente mais nobre e mais sublime; ou seja, para amar e servir a Deus nesta vida, e salvar assim a tua alma.

Se procederes desse modo, que consolo sentirás na hora da morte! Mas, se pelo contrário, não pensares seriamente em servir a Deus, que remorsos não sentirás naquele instante, em que reconhecerás claramente que as riquezas e os prazeres, que tanto procuraste na terra, só serviram para encher de amarguras teu coração, fazendo-te ver o dano que causaram à tua alma!.

Por isso, meu filho, não queiras ser daqueles que só pensam em satisfazer o corpo com atos, palavras e divertimentos censuráveis; e no fim da vida se encontrarão em grande perigo de perdição eterna. O secretário de um rei da Inglaterra morreu exclamando: 'Infeliz de mim!Gastei tanto papel para escrever as cartas de meu senhor, e não empreguei sequer uma folha de papel para anotar meus pecados e fazer uma boa confissão!'.

2 - Verás melhor a importância do teu fim se considerares que tua salvação eterna ou tua eterna condenação dependem de ti. Se salvas tua alma, muito bem, serás feliz para sempre; mas se a perdes, perdes tudo: alma, corpo, Céu, Deus, que é teu fim...E para toda a eternidade serás desgraçado!

Não imites a loucura dos desgraçados que dizem: 'Vou cometer agora este pecado, mas depois me confessarei'. Não te enganes a ti mesmo com tais palavras, porque o Senhor amaldiçoa o homem que peca na esperança de obter perdão. Lembra-te de que os condenados que estão no Inferno tinham a intenção de mais tarde se converter, e apesar disso se perderam por toda a eternidade.

Estás seguro de que Deus te concederá tempo para te confessares? Quem te garante que não morrerás logo depois de pecar e que tua alma não será precipitada imediatamente no Inferno? Não achas que seria loucura se te feristes gravemente, na esperança de encontrar depois um médico que te curasse? Renuncia, pois, ao pensamento enganador de só mais tarde te consagrares ao serviço de Deus; hoje mesmo detesta e abandona o pecado, que é o maior de todos os males e que, desviando-te do teu fim último, te priva de todos os bens.

3 - Quero também que conheças um terrível laço de que se serve o demônio para prender e levar à perdição grande número de cristãos: é deixar que se instruam na Religião, mas que depois não a pratiquem.  Sabem perfeitamente que Deus os criou para amá-Lo e servir a Ele; e no entanto empregam todo o tempo em lavrar a própria ruína eterna! De fato quantas pessoas vemos no mundo que pensam em tudo, menos na sua salvação!

Se se diz a um jovem que frequente os Sacramentos, que faça um pouco de oração, etc., logo responde: 'Tenho outras coisas que fazer, tenho que trabalhar, que me divertir...'. Ó infeliz! E não tens uma alma para salvar? Quanto a ti, jovem católico que lês estas considerações, não te deixes enganar pelo demônio; promete a Deus que de agora em diante todas as tuas palavras, pensamentos e ações se orientarão para a salvação da tua alma. Grave loucura seria procurares com tanto afinco o que deve acabar em pouco tempo e te esqueceres da eternidade que não tem fim.

São Luís Gonzaga poderia ter gozado de todos os prazeres, honras e riquezas deste mundo, mas renunciou a todos eles dizendo: 'De que me servem essas coisas para a vida eterna?' Conclui tu também com este pensamento: 'Tenho uma alma; se a perco, perco tudo. Ainda que ganhasse o mundo inteiro à custa de minha alma, de que me aproveitaria?' De que serve ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder sua alma?

Se chego a ser um grande homem, um ricaço, se consigo atingir a celebridade como sábio que domina todas as ciências e todas as artes do mundo, mas depois perco minha alma, de que me adiantarão todas essas coisas? A própria sabedoria de Salomão não me valeria de nada se me condenasse. Diz, pois assim:

'Deus me criou para salvar a minha alma, e quero salvá-la a todo custo; amar a Deus e salvar minha alma serão, a partir de agora o único objetivo de todos os meus cuidados.Trata-se de ser eternamente feliz ou eternamente desgraçado; devo estar resolvido a perder tudo para me salvar. Meu Deus, perdoai os meus pecados e não permitais que jamais tenha o desgraça de Vos ofender novamente; ajudai-me com vossa santa graça para que Vos possa amar e servir fielmente. Maria, minha esperança, rogai por mim'.

Segunda-Feira: O Pecado Mortal

1 - Se soubesses, meu filho, o que fazes cometendo um pecado mortal! Voltas às costas para Deus, que te criou e cumulou de benefícios; desprezas sua graça e sua amizade; e dizes com teus atos:

'Afastai-vos de mim, Senhor, já não Vos quero obedecer, nem servir, nem vos reconhecer por meu Deus. Não Vos servirei! Quero que meu deus seja este prazer, esta vingança, esta cólera, esta má conversação, esta blasfêmia...' Pode-se imaginar ingratidão mais monstruosa? Entretanto, meu filho, foi isso o que fizeste todas as vezes que ofendeste ao teu Senhor.

2 - Essa ingratidão é mais grave porque, para cometê-la, tu te serves dos próprios dons que Deus te deu. Ouvidos, olhos, boca, língua, mãos e pés te foram dados por Deus, e tu os empregaste para ofendê-Lo. Ouve o que te diz o Senhor:

'Meu filho, Eu te criei do nada; Eu te dei tudo o que tens; nasceste na verdadeira Religião; Eu te concedi a graça do Batismo; podia ter-te deixado morrer quando estavas em pecado, e te conservei a vida para não te mandar ao Inferno; e tu, esquecendo tantos benefícios, queres servir-te desses meios que Eu mesmo te dei, para ofender-Me?' Como não morrer de dor diante dessa enorme injúria lançada contra um Deus tão bom e tão benéfico em relação a nós, míseras criaturas suas?

3 - Considera ademais que esse Deus, apesar de sua bondade e misericórdia infinitas, não deixa de estar justamente indignado com tuas ofensas, e que, quanto mais continuas vivendo no pecado, tanto mais excitas contra ti sua cólera.

Deves por isso temer que o senhor te abandone, se multiplicas teus pecados.Não porque te falte sua misericórdia, mas porque não terás tempo de pedir perdão, já que não merece a misericórdia do Senhor quem abusa dela para ofendê-Lo. Grande é o número dos pecadores que viveram no pecado com a esperança de se converterem, e a morte chegou quando menos a esperavam. Deus não lhes deu tempo e estão perdidos para sempre.

Não tremes em pensar que pode acontecer-te o mesmo? Depois de tantas culpas que Deus te perdoou, não poderá Ele te castigar ao primeiro pecado mortal que cometas, e precipitar-te logo no Inferno? Dá-Lhe graças por te ter esperado até agora e toma uma firme resolução, dizendo: 

'Ó meu Deus, quanto Vos ofendi até o presente! Basta! Quero empregar toda a vida que me resta em Vos amar, em chorar meus pecados, arrependendo-me deles de todo o coração; meu Jesus, quero amar-vos, dai-me forças.Virgem Santíssima, Mãe de Deus, ajudai-me. Assim seja'.

Terça-Feira:  A Morte

1 - A morte consiste na separação da alma e do corpo, ficando absolutamente abandonadas todas as coisas deste mundo. Considera, meu filho, que tua alma deve necessariamente separar-se do corpo, mas não sabes quando, nem onde, nem como te surpreenderá essa separação. Não sabes se ela te apanhará na cama, no trabalho, na rua ou noutro lugar.

A ruptura de uma veia, uma infecção pulmonar, uma febre, um ferimento, um tombo, um terremoto, ou um raio são suficientes para te tirar a vida. E isso pode acontecer-te dentro de um ano, de um mês, de uma semana, de uma hora ou talvez mal acabes de ler estas páginas.

Quantos estavam bem à noite, quando se deitaram, e foram encontrados mortos no dia seguinte!.Quantos, atacados de apoplexia, morreram rapidamente. E para onde foram depois? Se estavam na graça de Deus, felizes deles, são eternamente felizes. Se estavam no pecado, serão atormentados para todo o sempre. E tu, meu filho, se morresses neste momento, o que seria de tua alma? Infeliz de ti se não estás preparado, porque o que não está pronto para morrer bem hoje, corre grande risco de morrer mal!

2 - O lugar e a hora de tua morte não te são conhecidos, mas é certíssimo que ela virá. Ainda supondo que não te surpreenda uma morte repentina ou violenta, sem embargo, a última hora da tua vida há de chegar. Nessa hora, estendido sobre o leito, assistido por um sacerdote que rezará junto de ti as orações dos agonizantes, rodeado por tua família que chora, com o crucifixo numa mão e uma vela acesa na outra, te encontrarás às portas da eternidade.

Tua cabeça sentirá dores e não encontrará repouso; tua visão estará obscurecida; tua língua estará ardendo; tua garganta, seca; teu peito, oprimido; o sangue se gelará nas tuas veias; teu corpo será consumido pela enfermidade e teu coração transpassado por mil dores.

Quando a alma tiver abandonado o corpo, este, coberto com uma mortalha, será lançado a um buraco, onde se converterá em podridão; os vermes o devorarão, e de ti só restarão alguns ossos descarnados e um pouco de pó mal cheiroso. Abre uma tumba e observa o que restou de um jovem rico, de um homem poderoso no mundo; pó e podridão...O mesmo te acontecerá a ti.

Lê estas considerações com atenção, meu filho, e lembra-te de que elas se aplicam a ti, como a todos os outros homens. Agora o demônio, para induzir-te a pecar, se esforça e distrair-te deste pensamento, em encobrir e escusar a culpa, dizendo-te que não há grande mal em tal prazer, em tal desobediência, em faltar à Missa nos dias festivos; mas no momento da morte te fará conhecer a gravidade das tuas faltas e as representará a todas vivamente, diante de ti. Que farás tu naquele terrível instante? Desgraçado de quem então se encontrar em pecado mortal!

3- Considera também que do momento da morte depende tua felicidade ou desgraça eterna. Estando para dar o último suspiro e à luz daquela última chama, quantas coisas veremos! A Igreja acende duas velas por nós: uma no nosso Batismo, outra na hora da nossa morte; a primeira, para mostrar-nos os preceitos da lei de Deus, que devemos observar; a segunda no transe da nossa morte, para examinarmos se os observamos corretamente.

Por isso, meu filho, à claridade daquela última luz verá se amaste a Deus durante a tua vida ou se O desprezaste; se respeitaste seu santo Nome ou se O ofendeste com blasfêmias. Verás as festas que profanaste, as Missas que não ouviste, as desobediências a teus superiores, os escândalos que destes a teus companheiros. Verás aquela soberba e aquele orgulho que te enganaram; verás...

Mas (ó meu Deus) tudo aquilo verás no momento em que se abre diante de ti o caminho da eternidade, momento do qual depende a eternidade inteira. Sim, daquele momento depende uma eternidade de glória ou de tormentos. Compreendes bem o que te estou dizendo? Daquele momento depende para ti o Paraíso ou o Inferno; o ser para sempre feliz ou desgraçado; para sempre filho de Deus ou escravo do demônio; para sempre gozar com os Anjos e Santos no Céu ou gemer e arder para todo o sempre com os condenados no Inferno.

Teme muito por tua alma, e reflete que de uma vida santa e boa dependem a boa morte e a eterna glória. Sem perda de tempo, põe em ordem tua consciência com uma boa Confissão, prometendo ao Senhor perdoar a teus inimigos, reparar os escândalos que deste, ser mais obedientes, abster-te de comer carne nos dias proibidos, não perder mais o tempo, santificar os dias consagrados a Deus, cumprir os deveres de teu estado. E deste já, lançando-te aos pés de Jesus, diz a Ele:

'Meu Senhor e meu Deus, desde agora me converto a Vós; amo-Vos e quero-Vos amar e servir até à morte.Virgem Santíssima, minha Mãe, ajudai-me naquele momento terrível. Jesus, Maria e José, que minha alma expire em paz em vossos braços'.

Quarta-Feira: O Juízo

1 - É a sentença que o Salvador pronunciará no final da nossa vida, sentença com a qual será fixada a sorte de cada um de nós por toda a eternidade. Quando tiver saído do corpo, a alma comparecerá imediatamente diante do divino Juiz. Esse encontro é terrível para o pecador, porque sua alma se apresenta sozinha diante de um Deus ao Qual desprezou e ofendeu, de um Deus que conhece até o último pensamento do seu coração.

Quem nos acompanhará naquele momento? Nada levaremos deste mundo, senão o bem ou o mal que tivermos feito, sejam bons, seja maus. Não haverá desculpas nem pretextos. Santo Agostinho, falando daquele terrível instante, se exprime assim: 'Ó mortal, quando compareceres diante do criador para seres julgado, tu te encontrarás diante de um Juiz cheio de indignação, os teus pecados te acusarão; os demônios estarão prontos a executar a sentença; dentro de ti mesmo terás a consciência que te agita e te atormenta; e a teus pés o Inferno estará aberto para engolir-te. Em tal aflição, para onde irás, para onde fugirás?'. Ditoso de ti, meu filho, se procedeste bem durante a vida!

2- Depois, o divino Juiz abrirá o livro das consciências e dará início ao exame: - 'Quem és tu?' Perguntarás-te o Juiz inapelável. '- Sou um cristão'. '- Bem, se és cristão, verei se te comportaste como tal'. Então começará a recordar-te das promessas feitas no Batismo, pelas quais renunciaste ao demônio, ao mundo e à carne; te representará as graças que te concedeu, os Sacramentos que recebestes, as pregações, as instruções, os conselhos de teus confessores, as correções de teus pais, tudo isto te será colocado diante dos olhos.

-'Mas tu', dirá o divino Juiz, 'apesar de tantos dons, de tantas graças, como correspondeste mal à fé que professaste! Logo que chegaste ao uso da razão, começaste a Me ofender com mentiras, com faltas de respeito na igreja, com desobediências a teus pais e com muitas outras transgressões de teus deveres.Se pelo menos te houvesses portado bem quando te tornaste mais crescido! Mas com a idade só cresceste no desprezo da minha lei. Missas perdidas, profanações de dias festivos, blasfêmias, más conversações, confissões mal feitas, Comunhões às vezes sacrílegas, escândalos dados aos teus companheiros; eis o que fizeste em vez de servir-Me!'

Ao escandaloso, então se dirigirá cheio de indignação e dirá: - 'Vê aquela alma que caminha pela senda do pecado? Foste tu que lhe ensinaste a maldade com tuas palavras escandalosas; se tivesses sido bom cristão, deverias ter ensinado a teus companheiros o caminho do Céu; mas fizeste exatamente o contrário, ensinando a eles o caminho da perdição.Vês aquela alma que está no Inferno? Foste tu que ma roubaste com teus pérfidos conselhos e a entregaste ao demônio, sendo tu a causa de sua perdição eterna. Agora tua alma pagará a perfídia daquele escândalo'.

Que te parece desse exame, meu filho? Que te dirá tua consciência? Ainda tens tempo, se quiseres, pede a Deus perdão de teus pecados, prometendo sinceramente jamais voltar a ofendê-Lo, e começa hoje mesmo uma vida cristã. Assim poderás adquirir um tesouro de boas obras para quando tiveres que comparecer ante o tribunal de Jesus Cristo.

3 - Em vista de um exame tão rigoroso pelo divino Juiz, o pecador tratará de se desculpar, dizendo que não esperava ser julgado com tanta severidade. Mas o Senhor lhe responderá: '- Não ouviste naquela pregação do catecismo, não leste naquele livro que Eu ia pedir conta de tudo?' O desgraçado se lembrará então da misericórdia divina; mas já não haverá misericórdia para ele, porque não merece misericórdia quem por tanto tempo abusou dela; com a morte acabou o tempo da misericórdia.

A alma se lembrará dos Anjos, dos Santos, de Maria Santíssima; mas Ela em nome de todos dirá: 'Queres agora a minha proteção? Não Me quiseste por Mãe durante tua vida. Agora também não te quero mais por filho; já não te conheço'. Então o pecador, encontrando-se perdido, pedirá gritando às montanhas e penhascos que o escondam; mas estes não se moverão. Invocará o Inferno, e o verá aberto diante de si.

Nesse mesmo momento, o Juiz inexorável proferirá a terrível sentença: '- Vai-te, filho infiel! Afasta-te de Mim! Meu Pai Celestial te amaldiçoa. Eu também te amaldiçoo! Vai-te para o fogo eterno, a gemer e penar no inferno, com os demônios, por toda a eternidade!' Aquela alma desgraçada, antes de afastar-se para sempre de seu Deus, voltará uma última vez o olhar para o Céu e, no cúmulo do desespero, exclamará:

'Adeus, companheiros; adeus, amigos, que habitais no reino da glória; adeus pai, mãe, irmão, irmãs, vós gozareis eternamente, e eu serei para sempre atormentado, adeus.Anjo da minha guarda, Anjos e Santos do Paraíso, nunca vos verei; adeus, meu Salvador, Cruz santa, sangue divino derramado inutilmente por mim! Neste momento deixo de ser filho de Deus para ser no Inferno escravo do demônio'.

Então aquela alma infeliz cairá nas mãos dos demônios, que a arrastarão e precipitarão nos abismos de penas, de misérias e de tormentos eternos. Não temes, meu filho, que te aconteça o mesmo? Ah!Por amor de Jesus e de Maria, prepare-te com boas obras para merecer uma sentença favorável.Lembra-te de que, quanto mais é espantosa a sentença proferida contra o pecador, tanto mais consoladoras serão as palavras de Jesus para o homem que tenha vivido cristãmente: 'Vem; vem tomar posse da glória que te preparei.Tu Me serviste com fidelidade no breve tempo da tua vida; agora serás eternamente feliz. Entra no gozo do teu Senhor'.

'Meu Jesus, concedei-me a graça de ser do número desses bem-aventurados. Virgem Santíssima, ajudai-me, protegei-me na vida e na morte, e especialmente quando me apresentar no tribunal de vosso divino Filho para ser julgado!'.