sábado, 14 de outubro de 2023

SOBRE A SERENIDADE


Serenidade. 

Por que te zangas, se zangando-te, ofendes a Deus, incomodas os outros, passas tu mesmo um mau bocado... e por fim tens de te acalmar?

Isso mesmo que disseste, di-lo em outro tom, sem ira, e ganhará força o teu raciocínio e, sobretudo, não ofenderás a Deus.

Não repreendas quando sentes a indignação pela falta cometida. Espera pelo dia seguinte, ou mais tempo ainda. 

E depois, tranquilo e com a intenção purificada, não deixes de repreender. Conseguirás mais com uma palavra afetuosa, do que ralhando por três horas. Modera o teu gênio.

(São Josemaria Escrivá em 'Caminho')

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

O PAPA DO ROSÁRIO


Pela estrada que ia de Anagni em direção a um castelo de Carpineto, na Itália, seguia um carro de luxo, levando um jovem distinto da nobreza romana e seu preceptor. Ouviram gemidos e pararam. Encontraram um pobre pastorzinho a gemer com um dos pés todo ferido e ensanguentado.

O pobre menino chorava e, com o terço nas mãos, implorava a proteção de Nossa Senhora do Rosário.
➖ O que te aconteceu?
➖ Um carro passou por cima do meu pé e sofro horrorosamente aqui, atirado à beira da estrada...

O moço fidalgo, muito comovido, desceu do carro, foi a um regato ali próximo, trouxe água no chapéu, banhou as feridas e as envolveu com um lenço umedecido.
 E onde moras meu pequeno?
➖ Lá, naquele morro...
➖ Não poderás caminhar até lá, vamos levar-te primeiro a Carpineto onde farás o tratamento desse pé ferido e depois te levaremos à tua casa.

O pequeno foi transportado ao carro com todo cuidado e carinho.
 Joaquim, disse o preceptor, o que vai fazer rapaz?
➖ O que todo cristão deve fazer. Por acaso hei de abandonar aqui este pobrezinho?!

Ao chegar ao castelo, a mãe de Joaquim alegrou-se ao ver o bom coração do filho. Recebeu nos braços o pastorzinho e lhe deu logo um bom quarto. Foi chamado o médico da família. Algumas horas mais tarde o carro do Castelo transportava o ferido à sua choupana.

Joaquim foi levá-lo e já lhe havia dado uma boa esmola e alguns presentes. A pobre camponesa, mãe do pequeno ferido, chorava comovida e profundamente grata.
➖Ó meu bom moço, que hei de fazer para vos provar o meu agradecimento? Nossa Senhora do Rosário vos abençoe e vos pague! Só tenho o meu Rosário, só este Rosário e eu o rezarei muitas vezes na vossa intenção. É a minha gratidão: meu Terço vos há de tornar feliz!

O moço fidalgo caridoso era Joaquim Pecci, mais tarde o Padre Joaquim Pecci; depois o Cardeal Pecci e finalmente Leão XIII, o Papa do Rosário, o papa que instituiu na Igreja o mês do Rosário.

(Excertos da obra 'O Mês do Rosário', do Monsenhor Ascânio Brandão)

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

GLÓRIAS DE MARIA: NOSSA SENHORA APARECIDA

A história é bem conhecida: em 1717, Dom Pedro de Almeida Portugal e Vasconcelos (Conde de Assumar), efetivado como governador das Capitanias de São Paulo e Minas Gerais, viajou de navio de Portugal a Santos, com grande comitiva. Tomando posse do governo em São Paulo, seguiu rumo às minas de ouro em Minas Gerais, fazendo uma longa parada em Guaratinguetá, no período de 17 a 30 de outubro. Para a recepção do ilustre viajante, foram-lhe servidos os melhores pratos da culinária local, incluindo os saborosos pescados do Rio Paraíba do Sul.

Para a nobre tarefa de pescar uma grande quantidade de peixes, foram convocados os pescadores Domingos Alves Garcia, seu filho João Alves e Felipe Pedroso, cunhado de Domingos, entre outros. Entretanto, mesmo com o conhecimento enorme que tinham dos melhores pontos de pesca, não conseguiam nada. Mas algo extraordinário estava para ocorrer. Na rede lançada, surgiu primeiro uma pequena imagem em terracota de Nossa Senhora da Conceição, sem a cabeça, que foi recolhida e guardada com zelo pelos pescadores no fundo do barco. E eis que, numa nova investida, mais abaixo no rio, sem nada de peixe, veio a cabeça da imagem. Um objeto de dimensões tão reduzidas coletado do leito largo e vigoroso do Paraíba do Sul! E, surpresa ainda maior, novas investidas da rede trouxeram agora cardumes de peixes, em tão grande quantidade, repetindo-se, no largo do Porto de Itaguaçu, o milagre de Cristo no Mar da Galileia.


Cientes dos fatos extraordinários ocorridos, os pescadores locais recuperaram a imagem e passaram a venerá-la em suas casas, como imagem peregrina, até que a mesma foi colocada em pequeno oratório na casa de Atanásio Pedroso, filho de Felipe, e depois, com o culto já generalizado na ‘Nossa Senhora Aparecida’, erigiu-se uma pequena capela de sua devoção em Itaguaçu, com o apoio do Padre José Alves Vilela, pároco da Igreja de Santo Antônio de Guaratinguetá. Sob a sua coordenação, a devoção recebeu a aprovação episcopal e foi construída, então, a Igreja de Nossa Senhora Aparecida, no chamado Morro dos Coqueiros, inaugurada em 1745, apenas 28 anos após o achado da imagem. Em torno da igreja, implantou-se rapidamente uma comunidade que constitui hoje a cidade de Aparecida. A igreja tornou-se de imediato centro de romarias e de devoções marianas de toda a natureza.


Com a intensa participação popular e, pela ausência de sacerdotes no Brasil, optou-se pela solicitação de auxílio junto a comunidades religiosas europeias. Em 1894, com a chegada dos padres redendoristas alemães, as atividades religiosas, os cultos e as romarias tornaram-se muito mais organizados, favorecendo muito a rápida difusão da evangelização e a consolidação da igreja como santuário de frequente peregrinação. Tais eventos culminaram com a solene coroação da imagem de Nossa Senhora Aparecida em 8 de setembro de 1904 (com manto azul e coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, ofertados pela Princesa Isabel em visita ao santuário em 6 de novembro de 1888) e com a elevação do santuário à condição de Basílica Menor em 29 de abril de 1908. Em 16 de julho de 1930, o Papa Pio XI outorgou o título de Nossa Senhora Aparecida como Padroeira do BrasilEm 1967, ano da comemoração do jubileu dos 250 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, o Papa Paulo VI ofertou ao Santuário Nacional da Padroeira do Brasil uma Rosa de Ouro, ato repetido pelo Papa Bento XVI em 2007. O dia da Padroeira do Brasil é celebrado em 12 de outubro, feriado nacional. 

As enormes e crescentes manifestações populares exigiram a construção de uma nova basílica, com dimensões e infraestrutura compatíveis com o maior centro de peregrinação espiritual do Brasil que se tornou Aparecida. Desta forma, entre 1955 e 1980, foi construída a atual Basílica, inaugurada a 04 de julho de 1980 pelo Papa João Paulo II e elevada a Santuário Nacional em 1984. Que continua a receber milhares de peregrinos, infindáveis romarias, em agradecimento, louvor e veneração à Virgem Padroeira do Brasil. Na Sala das Promessas, em meio a milhares de ex-votos, tem-se uma ideia da admirável senda de prodígios e milagres alcançados por tantos romeiros e fieis, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida.


Em Aparecida, ao contrário de tantos outros centros de peregrinação mariana, a Virgem fez-se aparecer apenas sob a forma de uma pobre e pequena imagem de terracota de 38cm de altura, sem quaisquer visões, mensagens ou prodígios sobrenaturais, para falar aos simples, aos humildes, aos fracos, aos desvalidos, que as almas simples, despojadas de valores intrinsecamente humanos e entregues somente à confiança e à misericórdia de Deus por Maria, são as glórias dos Céus.


ORAÇÃO A NOSSA SENHORA APARECIDA

Ó Senhora da Conceição Aparecida, que fizestes tantos milagres que comprovam vossa poderosa intercessão junto ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, obtende para nossas famílias as graças de que tanto necessitam. Defendei-nos da violência, das doenças, do desemprego e, sobretudo, do pecado, que nos afasta de Vós. Protegei nossos filhos de tantos fatores de deformação da juventude. E concedei a todos os membros de nossas famílias a graça de poderem trilhar o caminho de perfeição e de paz ensinado por Vosso Divino Filho, que afirmou: 'Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em Mim. Haveis de ter aflições no mundo; mas tende confiança, Eu venci o mundo!' Amém.

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

A PROFECIA DE SANTO AFONSO SOBRE A MISSA

 

A missa é a maior graça que Deus dá aos homens. A missa é o tesouro mais belo e precioso que a Igreja possui, como bem disse o profeta: 'Que felicidade! Que beleza será a sua! O trigo dará vigor aos jovens, e o vinho, às donzelas!' (Zc 9, 17).

Na missa, o Verbo Encarnado é sacrificado ao Pai Eterno e nos é dado no sacramento da Eucaristia, que é fim e objeto de todos os outros sacramentos, como diz São Tomás: 'Os sacramentos têm a sua coroação na Eucaristia'. 

Por isso o diabo sempre procurou abolir a missa no mundo por meio dos hereges, constituindo-os precursores do anticristo que, acima de todos, procurará abolir (e de fato abolirá) o Santo Sacrifício do altar, em punição pelos pecados dos homens, tal como o profeta Daniel predisse: 'um exército irá abolir o holocausto perpétuo e destruir o santuário' (Dn 8, 11-13).

(Excertos da obra 'Exercício ao Clero', de Santo Afonso Maria de Ligório)

terça-feira, 10 de outubro de 2023

'PAI, PERDOA-LHES, ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM'

Cristo, Jesus, Verbo do Pai Eterno, e de quem seu mesmo Pai disse claramente: 'Ouvi-o' (Mt 17) e, que de si mesmo disse também claramente: 'Um só é o vosso Mestre, o Cristo' (Mt 23), para desempenhar cabalmente a sua missão, não só nunca deixou de ensinar, enquanto viveu; porém, mesmo da Cruz fez uma pregação curta, mas ardente, proveitosíssima, de muita eficácia e inteiramente digníssima de ser recolhida pelos cristãos no íntimo do coração, de lá ser guardada, meditada e posta em prática. A primeira sentença é esta: 'Pai perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem' (Lc 23, 34), a qual quis o Espírito Santo, que como nova e insólita fosse profetizada por Isaías naquelas palavras: 'E rogou pelos transgressores' (Is 53, 12).

Chama-lhe Pai e não Deus, ou Senhor, porque bem sabia, que para isto mais se precisava do amor de pai, do que da severidade de juiz; e que, para comover Deus, certamente irado por tão grandes atentados era necessário empregar o carinhoso nome de pai. Assim aquele Pai parece significar isto: 'Eu, teu Filho no meio dos tormentos que estou sofrendo, perdoo; perdoa tu também, meu Pai, em atenção a mim, teu Filho; concede este perdão, que para eles peço, apesar de que o não merecem, lembra-te que também deles és Pai, tendo-os criado à tua imagem e semelhança: não os excluas pois do teu amor paternal, porque, ainda que filhos indignos, são teus filhos'.

Perdoa: esta expressão encerra a suma do pedido, que o Filho de Deus, como advogado dos seus inimigos, dirige a seu Pai, e pode aquele termo 'perdoa' referir-se tanto à pena como à culpa. Referindo-se à pena, foi esta súplica ouvida, pois merecendo os judeus por esta maldade ser gravissimamente punidos ou com fogo que descesse do Céu e os consumisse; ou com um dilúvio, em que morressem afogados, ou com ferro e fome, que os exterminasse; passaram-se quarenta anos, sem serem castigados, e, se, entretanto aquela nação fizesse penitência, ficaria salva e livre: mas porque a não fez, determinou Deus, que imperando Vespasiano contra ela marchasse o exército romano, que destruiu a mais famosa cidade, fez morrer parte dos judeus à fome no cerco, passou à espada outros depois de tomada, outros os vendeu, outros fê-los escravos, e disseminou os outros por várias terras e países ... Quanto à culpa foi a sua súplica atendida, pois muitos, por merecimento dela, conseguiram de Deus a graça do arrependimento. Fazem parte deste número os que do Calvário se retiravam, batendo nos peitos (Lc 23); o centurião, que disse: 'Na verdade este Homem era Filho de Deus' (Mt 27, 54) e muitos outros, que depois, ouvindo as pregações dos Apóstolos se convertiam, confessando quem tinham negado, e adorando quem tinham tratado com desprezo.

Lhes. Esta palavra designa aqueles para quem Cristo pediu indulgência; e parece serem os primeiros os que o crucificaram e entre si repartiram as suas vestes; e depois destes os que foram causa da sua crucifixão; Pilatos, que o sentenciou; o povo, que gritou: 'crucifica-o, crucifica-o!'; os príncipes dos sacerdotes, os escribas que falsamente o acusaram; e, para subirmos mais alto, o primeiro homem, e toda a sua posteridade que, com os seus pecados, originaram a paixão de Cristo; assim, o Senhor na Cruz pediu perdão para todos os seus inimigos e neste número éramos incluídos também nós, segundo o dizer do Apóstolo: 'Sendo nós inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho' (Rm 5, 10). Por isso todos nós, mesmo antes de virmos, a este mundo, somos incluídos naquele sacratíssimo memento com que, por assim dizer, Cristo, Sumo Pontífice, orou naquela sacrossantíssima missa, que celebrou no altar da Cruz.

Não sabem o que fazem. Jesus atenua ou desculpa Cristo o delito dos seus inimigos. Não podia certamente desculpar nem a injustiça de Pilatos, nem a crueldade dos soldados, nem a inveja dos príncipes dos sacerdotes, nem a astúcia e a ingratidão do povo, nem os falsos testemunhos dos perjuros; e por isso só restava dar desculpa a todos pela ignorância; certamente, pois, como diz o Apóstolo (1Cor 2), se eles o conhecessem, nunca teriam crucificado o Senhor da Glória; mas, posto que nem Pilatos, nem os príncipes dos sacerdotes, nem o povo, nem os executores, conheceram que Cristo era o Rei da Glória; reconheceu Pilatos, que Ele era um homem justo e santo e que, por isso, lhe tinha sido entregue por inveja pelos príncipes dos sacerdotes; e sabiam os príncipes dos sacerdotes que Ele era sem dúvida o Cristo, prometido na lei, como diz Santo Tomás, pois nem podiam negar, nem negavam, que Ele fazia muitos milagres, que os Profetas tinham anunciado que o Messias havia de fazer. Conheceu finalmente o povo, que Cristo era inocentemente condenado, pois bem claramente lhe disse Pilatos em alta voz: 'Não acho nele crime algum... 'Eu sou inocente do sangue deste justo' (Lc 23; Mt 27).

Não obstante, pois, não terem conhecido nem os judeus, nem os príncipes, nem a gente do povo que Cristo era o Senhor da Glória, contudo, se a malícia  não lhes tivesse obcecado os corações, ainda assim poderiam tê-lo conhecido, pois assim disse São João: 'Mas, sendo tantos os milagres que fizera em sua presença, não criam nele, porque Isaías disse: Obceca o coração deste povo, e ensurdece-lhe os ouvidos, para que, tendo olhos, não veja, e tendo orelhas, não ouça, e se converta, e eu o sare' (Jo 12, 37-40).

Nem aquela cegueira desculpa o cego, porque é voluntária, e concomitante, e não precedente: assim todos aqueles que pecam por malícia, laboram sempre em alguma ignorância, que os não desculpamos, porque não é precedente, mas concomitante... Do mesmo modo todo o que obra mal, aborrece o esclarecimento da razão, e labora em ignorância voluntária, que não desculpa, por isso mesmo que é voluntária. Mas, se tal ignorância não desculpa, como é que o Senhor diz: 'Perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem'? A isto se responde, que aquelas palavras podem entender-se, em primeiro lugar, a respeito dos que o crucificaram, os quais eram prováveis que ignorassem completamente, não só a divindade de Cristo, mas também a sua inocência; e que só fizeram o que fizeram em cumprimento do seu ofício e, a favor destes, com toda a verdade disse o Senhor: 'Meu Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem'. Em segundo lugar, se elas se entenderem a respeito de nós, que ainda não existíamos, ou a muitos pecadores ausentes, que certamente ignoravam o que então se estava passando em Jerusalém, com a mesma verdade disse também o Senhor: 'Não sabem o que fazem'.

Se finalmente se entenderem em relação ao que presenciavam aquele ato, que sabiam que Cristo era o Messias ou não ignoravam que era um homem inocente, há-se confessar-se, que a caridade de Cristo foi tão intensa, que quis atenuar, do modo quanto pôde, o malefício dos seus inimigos. Pois, ainda que aquela ignorância por si só não possa ter desculpa, muito mais grave seria o seu malefício se ele se desse sem ignorância nenhuma. Ainda que o Senhor não ignorasse que aquela desculpa não era senão uma sombra dela, quis contudo empregá-la para nós conhecêssemos  a sua benevolência para com os pecadores, mesmo que fosse em favor de Caifás ou de Pilatos.

(Excertos da obra' As Sete Palavras de Cristo na Cruz', de São Roberto Belarmino)

DOUTORES DA IGREJA (XXVII)

 27São Roberto Belarmino, Bispo (†1621)

Patrono dos Catequistas

(1542 - 1621)

Concessão do título: 1931 - Papa Pio XI

Celebração: 17 de setembro (Memória Facultativa)

 Obras e Escritos 

  • Disputationes de controversiis christianae fidei (Disputaciones) - Disputas sobre as controvérsias da fé cristã
  • Dottrina cristiana breve - Doutrina cristã resumida
  • De ascensione mentis in Deum - A ascensão da mente a Deus
  • De arte bene moriendi - A arte de morrer bem
  • In omnes Psalmos dilucida expositio - Comentários sobre os salmos
  • De aeterna felicitate sanctorum - A eterna felicidade dos santos
  • De gemitu columbae - O pranto das pombas (ou o valor das lágrimas)
  • De septem verbis Christi - As sete palavras de Cristo na cruz

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

FRASES DE SENDARIUM (XII)

 

'A arte de viver consiste em tirar o bem maior do maior mal'

(Santo Agostinho)

As virtudes mais belas e mais preciosas são aquelas que florescem no joio mais perverso das paixões humanas