sexta-feira, 18 de junho de 2021

PARA VIVER A DIVINA MISERICÓRDIA UM DIA POR SEMANA⁶

 

Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós,
eu confio em Vós!

'Fala ao mundo da Minha Misericórdia, que toda a humanidade conheça a Minha insondável misericórdia. Este é o sinal para os últimos tempos; depois dele virá o dia da justiça. Enquanto é tempo, recorram à fonte da Minha Misericórdia'

Intenção do Dia - Sexta Semana

oferecer as imperfeições cotidianas no pedido diário do perdão 

Aceitai, Senhor, as minhas imperfeições e fragilidades / que me levam a buscar o Vosso perdão / elas passam e se esvaem pela complacência / do Vosso Coração de misericórdia infinita 

quinta-feira, 17 de junho de 2021

SOBRE A COMUNHÃO ESPIRITUAL

A comunhão pode ser feita sacramentalmente, apenas espiritualmente ou preferencialmente de ambas as formas e, neste caso, particularmente durante a Santa Missa. A comunhão espiritual implica uma união da alma com Jesus Eucarístico não diretamente por meio da recepção do sacramento, mas por meio apenas do desejo sincero e fervoroso dessa recepção. No primeiro caso, o sacramento é a própria causa da graça e o comungante apenas uma condição (ex opere operato), ao passo que, na comunhão espiritual, o comungante torna-se a causa direta da graça, que depende das disposições pessoais colocadas em relação ao ato (ex opere operantis).  

Estas disposições pessoais são basicamente duas: primeiro, manifestar uma fé verdadeira e autêntica na presença de Cristo na Eucaristia, não apenas como presença real, mas também em termos da eficácia dessa presença como causa da graça. A segunda disposição implica buscar compensar com um desejo ardente o próprio ato do sacramento.

A distinção entre as formas de comunhão é significativa, e pode ser ponderada pelas próprias palavras de Nosso Senhor dirigidas a Soror Paula Maresca, fundadora do convento de Santa Catarina de Sena em Nápoles: 'Eu mantenho as suas comunhões sacramentais em um vaso de ouro e, em um vaso de prata, as suas comunhões espirituais'. Essa distinção será tanto maior em função de nossas imperfeições e fragilidades e, neste sentido, a comunhão espiritual será significativamente menos eficaz que a comunhão sacramental, ainda que atuando sobre os mesmos efeitos de graça santificante, alimento espiritual e remissão dos pecados veniais. 

Essa distinção, entretanto, depende essencialmente das nossas disposições interiores e, assim, é lícito pensar que, numa oferenda ardente e sincera de comunhão com Nosso senhor Jesus Cristo em espírito e com o coração pode resultar em maiores graças e frutos do que uma comunhão sacramental realizada com pouco zelo espiritual. A eficácia e o valor extremo da comunhão espiritual são expressos de formas diversas pelo testemunho de diferentes santos e santas da Igreja e muitos deles relataram a percepção de graças recebidas pelas comunhões espirituais como equivalentes às recebidas ou que teriam recebido nas comunhões com as espécies sacramentais.  

Tudo depende das nossas reais disposições interiores na comunhão espiritual, amparadas por uma fé viva e a condição do estado de graça, alcançado por um ato de contrição perfeito. Sem a contrição perfeita, a comunhão espiritual não seria válida (e não constitui um pecado), ainda que o desejo fosse bom. A grande vantagem da comunhão espiritual é que pode ser praticada várias vezes e em quaisquer  lugares, mas pressupõe um ambiente e as condições adequadas para a sua efetiva validação e obtenção de graças, pelo que é preferencialmente indicada durante a prática da Santa Missa.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

A VIDA OCULTA EM DEUS: ÊXTASE E ORAÇÃO

 

Enquanto não concederes essa graça à alma, não importa o quão íntima ela possa estar, ela vai perceber que não está plenamente integrada contigo. Parece existir assim um certo mal estar espiritual, uma espécie de insegurança. Ela não gostaria de ser perturbada em sua doce ocupação. Mas isso poderia acontecer e ela teme isso. E o seu medo é bem fundamentado. Todos os laços que a prendem longe de ti ainda não foram quebrados. Ela ainda mantém uma certa comunicação com o mundo sensível que nada lhe pode dar e que, pelo contrário, poderia chamá-la para si, arruinando tudo. Sem dúvida esse medo é débil, surdo e quase imperceptível, mas existe e faz sofrer a alma, é um estorvo. Na verdade, a alma não pode elevar-se livremente para te alcançar, ainda que se sinta movida por um desejo muito forte de fazê-lo.

Mas no momento em que te dignas desligar-se por completo, ainda que apenas por um instante, que alegria não teria a alma de se encontrar a sós contigo, quase face a face, e poder contar-te sem palavras tudo o que vivencia no íntimo do coração há tanto tempo! E agir como se não soubesses nada; falar de tudo e se abrir totalmente contigo. Pai, vê como tudo é Vosso, como tudo é feito para Vós! Não existem mais criaturas que possam obstruir o Vosso olhar ou ferir o Vosso coração. Não há mais nenhum obstáculo entre nós. Eu Vos falo e Vós me ouvis. Eu Vos olho e Vós me contemplais com ternura. Ninguém nos ouve, ninguém nos vê; ninguém sabe que estou aqui em Vossa presença. Os anjos podem ver e os santos podem ver, mas até eles não poderão saber dessa nossa intimidade mais do que quereis lhes revelar. Além disso, o olhar deles não é indiscreto; pelo contrário, estão felizes vendo o que veem. E, se necessário, eles vão enlevar a minha alma ainda mais para Vos louvar, abençoar e amar.

Ó meu Deus, uma vez que a oração nada mais é do que a explicação de um desejo, não é possível explicar bem a Vós o nosso desejo de Vos amar, e só é possível orar com perfeição em êxtase. Sim, meu Deus, que nossos corações sejam incensados pelo Vosso amor! Que, para Vos amar livremente e sem obstáculos, permiti que a nossa alma possa deixar o nosso corpo e se refugiar em Vós como fonte de amor. Que o meu eu morra então totalmente aí para que eu não possa mais viver a não ser em Vós e para Vós! Por tão grande amor, as palavras são pequenas demais para Vos delimitar e assim Vós as reprimis, são débeis demais para Vos conceber e é por isso que Vós as aniquilais! Mas, ainda assim, refletem a Vossa glória, uma vez que proclamam, na sua impotência, a Vossa grandeza e o Vosso poder.

Ó amor de Deus, vinde e completeis em mim a Vossa obra: abrasai-me, envolvei-me, consumi-me, arrebatai-me! Eu Vos ofereço todo o meu ser, o mais íntimo de mim, para todo o sempre, e com um infinito amém!

(Excertos da obra 'A Vida Oculta em Deus', de Robert de Langeac; Parte II -  A Ação de Deus; tradução do autor do blog)

segunda-feira, 14 de junho de 2021

ENCHIRIDION E OS DOGMAS DA IGREJA CATÓLICA

Enchiridion (Manual) é uma compilação de todos os textos básicos sobre os dogmas e ordenamentos doutrinários da Santa Igreja desde a Era Apostólica, tendo sido implementado em 1854 pelo papa Pio IX e, desde então, regularmente atualizado. Foi originalmente publicado como Enchiridion Symbolorum et Definitionum (referido, às vezes, como Denzinger, em homenagem ao seu primeiro editor, Heinrich Denziger) e atualmente publicado como Enchiridion symbolorum, definitionum et statementum de rebus fidei et morum (Manual de credos, definições e declarações sobre questões de fé e moral). Os parágrafos correspondentes ao texto das primeiras edições são comumente expressos pela abreviação Dz - referência direta a Denzinger).

As postagens anexas apresentam uma relação de 250 dogmas da Igreja Católica compiladas a partir do Enchiridion e já publicadas pelo blog (as dez primeiras são reproduzidas abaixo nesta postagem, indicando as principais fontes de sua prescrição pelo Denzinger).


PARTE I - A UNIDADE E A TRINDADE DE DEUS

1. Deus, nosso Criador e Senhor, pode ser conhecido, com absoluta certeza, pela luz natural da razão das coisas criadas.

Constituição dogmática Dei Filius (1870), pós-Concílio Vaticano I, que assim definiu: Si quis dixerit, Deum unum et verum, creatorem et Dominum nostrum, per ea quae facta sunt naturali rationis humanoe lumine certo cognosci non posse (Dz 1806; cf. 1391, 1785).

2. A existência de Deus não é meramente um objeto de conhecimento racional, mas também um objeto da fé sobrenatural.

Constituição dogmática Dei Filius (1870), pós-Concílio Vaticano I, que assim definiu: Si quis dixerit, in revelatione divina nulla vera et proprie dicta mysteria contineri, sed universa fidei dogmata posse per rationem rite excultam e naturalibus principiis intelligi et demonstrari; anathema sit (indicando que  que a razão não basta para conhecer quem é Deus, pois a fé vai além da razão). Por outro lado, O Credo começa por dizer Credo in unum Deum.

3. A Natureza de Deus é incompreensível para os homens.

O IV Concílio de Latrão (1215) e o Concílio Vaticano I chamam Deus de 'incompreensível' (incompreensibilis); o Concílio de Latrão define Deus como 'inefável' (inefabilis).

4. Os bem-aventurados no Céu possuem um conhecimento intuitivo imediato da Essência Divina.

Constituição dogmática Benedictus Deus (Bento XII, 1336): Vident (sc, animae sanctorum), divinam essentiam visione intuitiva et etiam faciali, nulla por criatura em ratione objeti visi se habente, sed divina essentia imediata se nude, clare et aprte eis ostendente - as almas dos bem aventurados veem a essência divina em visão intuitiva e face a face, sem nenhuma criatura intervir como meio de visão, mas mostrando-lhes a essência divina de imediato e com absoluta transparência e clareza (Dz 530); o Concílio de Florença (1438/45), assim especificou qual era o objeto do conhecimento de Deus que os bem-aventurados possuem: Intueri (sc. Animas sanctorum) clare ipsum Deum trinum et unum, sicuti est"- as almas dos bem aventurados intuem claramente o Deus trino e único como Ele o é (Dz 693).

5. A visão imediata de Deus transcende a força natural da percepção da alma humana e é, portanto, sobrenatural.

O Concílio de Viena, pela constituição Ad Nostrum Qui (1312), condenou expressamente os erros dos begardos e beguinas [comunidades semirreligiosas que praticavam uma vida espiritual alheia aos ensinamentos da Igreja]:  Quod anima non indiget lumine gloriae ipsam elevante ad Deum videndum et eo beate fruendum (Dz 475): é heresia considerar que a alma, destituída da luz da glória, seja capaz de  ver e se deleitar de Deus em êxtase.

6. A alma requer a luz da glória para a visão imediata de Deus.

(Enchiridion, Dz 475)

7. A Essência de Deus é igualmente incompreensível para o bem-aventurado no Céu.

(Enchiridion, Dz 428, 1782) 

8. Os atributos divinos são realmente idênticos entre si e com a Divina Essência.

O sínodo de Reims (1148) desaprovou a doutrina de Gilbert de Poitiers: Credimus et confitemur simplicem naturam divinitatis esse Deum, nec aliquo sensu católico posse negari, quin divinitas sit Deus et Deus divinitas… credimus, nonnisi e a sapientia, quae est ipse e a sapientia, quae est ipse, sapientem esse, nonnisi e a magnitude, quae est ipse Deus, magnum esse ' (Dz 389). O Concílio de Florença declarou no Decretum pro Iacobitis (1441): 'Em Deus tudo é um, desde que não haja oposição relativa' (Dz 703).

9. Deus é absolutamente perfeito.

O Concílio Vaticano I ensina que Deus é infinito em toda perfeição (omni perfectione infinitus), conforme Dz 1782.

10. Deus é verdadeiramente infinito em toda a perfeição.

O Concílio Vaticano diz que Deus é infinito em compreensão e vontade em toda perfeição (intellectu ac volunt omnique perfectione infinitus - Dz 1782).

250 DOGMAS DE FÉ DA IGREJA CATÓLICA

domingo, 13 de junho de 2021

EVANGELHO DO DOMINGO

 

'Como é bom agradecermos ao Senhor!' (Sl 91)

 13/06/2021 - Décimo Primeiro Domingo do Tempo Comum

29. O REINO DE DEUS


No Evangelho deste Décimo Primeiro Domingo do Tempo Comum, Jesus utiliza-se de duas parábolas para explicitar às multidões o sentido maior do Reino de Deus no mundo, consubstanciadas na mesma ideia central do trabalho fecundo e silencioso das boas sementes lançadas em terra fértil que se desenvolvem para produzir muitos frutos. A semente do Evangelho deve ser convertida em apostolado e no reino militante da Santa Igreja Católica pelos caminhos do mundo.

A primeira parábola compara o Reino dos Céus à boa semente lançada em terra fértil: 'O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra' (Mc 4, 26). Na terra que é o campo do Senhor, ou seja, o mundo, Deus planta sempre a boa semente, plena de fertilidade e capaz de produzir muitos frutos. E, enquanto todos dormem e se entregam aos seus afazeres cotidianos, a boa semente 'vai germinando e crescendo', produzindo folhas e grãos, e frutos que amadurecem e que geram outras muitas sementes. E eis que a terra boa de plantar torna-se então farta na colheita: pelas mãos dos homens e pela graça divina escondida no ventre da terra.

A segunda parábola compara o Reino dos Céus a uma minúscula semente de mostarda: 'O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra' (Mc 4, 31). De fertilidade ímpar, a pequena semente produz um vigoroso arbusto, tão alto que as aves podem fazer ninhos em seus ramos: 'Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra' (Mc 4, 32). O Reino de Deus se desenvolve tal como a pequena semente: no escondimento, quase imperceptível na sua evolução, mas vigoroso e extraordinário na grandeza e dimensão dos seus frutos! O caminho da santificação é essencialmente simples e tranquilo, mas sempre impelido por uma torrente de bênçãos e graças.

O Reino de Deus é obra única e exclusiva do Pai. Nos mistérios insondáveis dos seus divinos desígnios, Deus arma a teia da vida e da propagação da civilização cristã através de um mundo conturbado que parece, por muitas vezes, querer abortar a semente lançada e conspurcar os seus frutos. Mas Deus utiliza de suas graças abundantes para fazer jorrar a água viva do Evangelho do chão rude e pedregoso talhado por uma humanidade pecadora e licenciosa das verdades eternas. Que o nosso propósito seja o de mostrar-nos ao Pai, não escondidos atrás das muralhas do nosso orgulho e das nossas vaidades, mas como frágeis vasos de argila, expostos como instrumentos dóceis à ação da graça divina para praticarmos sempre o bem, de forma generosa e perseverante. Supliquemos a Deus a graça de sermos fecundos nesta semeadura, deixando a Ele, e somente a Ele, a tarefa de colher os frutos dos nossos pequenos trabalhos e obras, de acordo com a sua Santa Vontade.

sábado, 12 de junho de 2021

OS GRANDES MÍSTICOS DA IGREJA (V)

ELENA AIELLO

Elena Emília Aiello nasceu em Montalto Uffugo, província de Cosenza e região da Calábria, na Itália, no dia 10 de abril de 1895, e faleceu em Roma no dia 19 de junho de 1961. Privilegiada por inúmeros dons sobrenaturais, foi declarada venerável no dia 22 de janeiro de 1991 e beatificada em 14 de setembro de 2011. 

Após a morte da mãe, ocorrida em 1905, Elena passou a ajudar o pai na alfaiataria da família. Em agosto de 1920, ingressou no instituto das Irmãs da Caridade do Preciosíssimo Sangue em Salerno, mas graves problemas de saúde fizeram com que fosse excluída da congregação. A partir de uma revelação de Jesus de que seria curada destes males e que passaria a sofrer os estigmas da Paixão de Cristo nas Sextas-Feiras Santas de cada ano, passou a experimentar diferentes fenômenos místicos, que incluíram visões de Cristo e de Nossa Senhora, que lhe pediam para participar do mistério da Paixão para o bem da humanidade como alma vítima escolhida pela Providência para a conversão dos pecadores e para aplacar a Justiça divina.

Em 1928, ela e uma amiga, Luigia Mazza, fundaram o Instituto das Irmãs Mínimas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, adotando como modelo de vida religiosa a própria Paixão de Jesus e o primado da caridade testemunhada por São Francisco de Paula, escolhido como padroeiro da congregação. A sua obra conta atualmente com mais de 100 religiosas e está presente na Itália, com numerosas casas na Suíça, Canadá, Colômbia e Brasil.


Desde a sua morte em Roma em 1961, inúmeros milagres e conversões têm sido atribuídos à Irmã Elena Aiello. Os seus restos mortais repousam na capela da Casa Mãe do seu instituto em Cosenza. Sua festa é comemorada no dia 19 de junho. As revelações e aparições à Beata Elena Aiello foram aprovadas pela Igreja e encontram-se relatadas no livro 'Suor Elena Aiello - La monaca santa', de Mons. Francisco Spadafora, que foi o seu diretor espiritual, que as definiu como sendo uma atualização do segredo de Fátima. Eis algumas destas revelações:


'Os homens ofendem demasiado a Deus. O mundo está totalmente devastado, porque se tornou pior do que nos tempos de dilúvio universal... todas as nações serão punidas porque são muitos os pecados que, como uma maré de lodo, a tudo cobrem. Muito sangue será derramado e a Igreja sofrerá muito. A Itália será humilhada, purificada no sangue e deverá sofrer muito porque são muitos os pecados desta nação. Não podeis imaginar o que sucederá! As ruas estarão encharcadas de sangue. O Papa sofrerá muito. Mas não tardará o castigo dos ímpios. Aquele dia será terrível'.

'Minha filha, o castigo está próximo. Fala-se muito de paz, mas o mundo inteiro caminha para a guerra, e as ruas ficarão cobertas de sangue! Não se vê um raio de luz no mundo, porque os homens vivem nas trevas do pecado, e o enorme peso desses pecados clama pela Justiça de Deus. Todas as nações serão castigadas, porque o pecado espalhou-se por todo o mundo! Os castigos serão tremendos, porque o homem tornou-se numa afronta insuportável contra o seu Deus e Pai, e já exasperou a Sua Infinita Bondade!... O Meu Coração de Mãe e Mediadora dos homens, próxima da Misericórdia de Deus, convida, com muitas manifestações e muitos sinais, os homens à penitência e ao perdão. Mas eles respondem com uma tormenta de ódio, blasfêmias e profanações sacrílegas, cegos pela ira infernal. Peço oração e penitência, para que possa obter de novo a misericórdia e a salvação para muitas almas; pois de outro modo irão se perder'.

'O pecado manchará até mesmo as almas das crianças... falsos profetas circundam a Cristo na terra e o demônio desencadeou a mais terrível batalha contra Deus e a Igreja... o pecado de impureza, convertido em arte sedutora e diabólica, atingiu o cume: a maioria dos homens vive na lama... Não há esperança para uma era de paz: o mundo inteiro estará em guerra'... Olhai: os anjos, tendo em suas mãos recipientes cheios de fogo, estão prestes a despejá-los sobre o mundo. Este terrível flagelo virá nas primeiras horas da manhã. O céu se tingirá de vermelho, a tempestade será de fogo, várias nações deverão desaparecer'.

(vídeo contendo algumas revelações à Beata Elena Aiello)