quarta-feira, 30 de maio de 2018

30 DE MAIO - SANTA JOANA D'ARC


Jeanne D'Arc nasceu em 6 de janeiro de 1412, na aldeia de Domrémy-la-Pucelle (na região da Lorena francesa). Descendente de camponeses analfabetos, apresentou-se, ainda adolescente e em trajes masculinos diante do rei da França Carlos VII, como a enviada por Deus para comandar as tropas francesas para a libertação da cidade de Orleans, então dominada pelos ingleses (os monarcas ingleses dominavam desde o século XI vários territórios franceses e a chamada Guerra dos Cem Anos, que durou na verdade 116 anos (1337 - 1453), foi o conflito sangrento travado entre os dois países, movidos pelo desejo francês de recuperar os territórios perdidos para a Inglaterra). Em face de vários eventos sobrenaturais, tal missão foi concedida e Orleans foi libertada em 9 de maio de 1429. Esta vitória recendeu a esperança das tropas francesas que conseguiram, em seguida, a retomada de vários outros territórios e que culminou com a coroação do rei francês em Reims, em 17 de julho de 1429. 

(coroação do rei Carlos VII e Joana D'Arc à frente das tropas francesas)

No dia 23 de maio de 1430, em Compiègne, Joana D' Arc foi aprisionada e vendida aos ingleses, a preço de ouro. Presa em Rouen, foi julgada numa farsa de processo e condenada à morte na fogueira por heresia. Foi queimada viva em 30 de maio de 1431, com apenas 19 anos de idade, após ter recebido os sacramentos da confissão e da comunhão. Suas cinzas (além do coração que, ao contrário do resto do corpo, permaneceu intacto e cheio de sangue) foram lançadas no Rio Sena, por ordem dos ingleses, para evitar quaisquer cultos futuros de suas relíquias. A revisão da condenação e a invalidação do processo que a julgou ocorreram já na época do Papa Calisto III (1455-1458), mas somente quase quinhentos anos depois, em 1920, é que Joana d'Arc foi canonizada pelo Papa Bento XV e hoje é venerada como a santa padroeira da França.

terça-feira, 29 de maio de 2018

A ALMA FRUSTRADA DO HOMEM MODERNO

O homem moderno não é mais uma unidade, mas um molho confuso de complexos e nervos. Acha-se tão desassociado, tão alienado de si mesmo, que se vê menos como uma personalidade do que como um campo de batalha, onde uma guerra civil se trava raivosa entre mil e uma antagônicas lealdades. Não há um propósito único, a todos os respeitos, em sua vida. Sua alma pode ser comparada a uma jaula na qual numerosas feras, cada qual buscando a sua própria presa, combatem umas com as outras. Pode ser ainda comparado a um rádio ligado para várias estações. Em vez de ouvir alguma delas claramente, recebe apenas uma estática intolerável.

Se a alma frustrada é educada, possui um verniz de desconexos pedaços de informação, sem a filosofia que os unifique. Por isso a alma frustrada pode dizer a si mesma: 'Penso às vezes que há dois egos em mim: uma alma viva e um doutor em filosofia'. Tal homem projeta sua própria confusão mental no mundo exterior e conclui que, visto não conhecer a verdade, ninguém pode conhecê-la. Seu próprio ceticismo (que ele torna universal como filosofia da vida) o repele cada vez mais para aquelas forças que rastejam nas escuras e úmidas cavernas de seu inconsciente. 

Muda sua filosofia, como muda de roupa. Na segunda-feira, assenta os trilhos do materialismo; na terça, lê um livro afamado, arranca os velhos trilhos e assenta os novos de um idealista; na quarta, sua nova estrada é comunista; na quinta, os novos trilhos do liberalismo são colocados; na sexta, ouve uma irradiação e decide viajar sobre trilhos freudianos; no sábado, toma uma demorada bebida para esquecer sua viagem e, no domingo, fica a matutar na tolice do povo em ir à igreja. Cada dia tem ele novo ídolo, cada semana, novo capricho. Sua autoridade é a opinião pública. Quando esta muda, sua frustrada alma muda com ela. Não há ideal fixo, grande paixão, mas apenas uma fria indiferença pelo resto do mundo. Vivendo num estado contínuo de referência a si próprio, os egos de sua conversa se repetem com crescente frequência, ao achar que todos os seus semelhantes se tornam cada vez mais enfadonhos por insistirem em falar a respeito de si mesmos, em vez de falar a respeito dele.

Isolamento do próximo - esta característica revela-se não só pelas duas guerras mundiais, num espaço de vinte e um anos, e pela constante ameaça de uma terceira; não só pelo aumento do conflito de classes e do egoísmo no qual cada homem procura apenas a sua satisfação; mas também pela quebra do homem com a tradição e a herança acumulada dos séculos. A revolta da criança moderna contra seus pais é uma miniatura da revolta do mundo moderno contra a memória de 2000 anos de cultura cristã e das grandes culturas hebraica, grega e romana que os precederam. 

Qualquer respeito por essa tradição é chamado de 'reacionário', dando em resultado haver-se a alma moderna transformado em uma mentalidade comentadora que julga o ontem pelo hoje e o hoje pelo amanhã. Nada é mais trágico para um indivíduo que foi sábio outrora, do que perder sua memória e nada é mais trágico para uma civilização do que a perda de sua tradição. A alma moderna, que não pode viver consigo mesma, não pode viver com seus semelhantes. Um homem, que não está em paz consigo mesmo, não estará em paz com seu irmão. As guerras mundiais não passam de sinais macrocósmicos das guerras psíquicas que se travam no íntimo das turvas almas microcósmicas. Se já não houvesse batalhas em milhões de corações, nenhuma haveria nos campos de batalha do mundo.

Numa alma alienada de si mesma, logo a desordem se segue. Uma alma que mantém uma luta dentro de si mesma, em breve manterá luta fora de si mesma contra outras. Uma vez que um homem deixa de ser prestativo ao seu vizinho, começa a tornar-se uma carga para este. Basta um passo, de recusar a viver com os outros, para recusar a viver para os outros. Quando Adão pecou, acusou Eva, e quando Caim assassinou Abel, fez a pergunta antissocial: 'Serei o guardião de meu irmão?' (Gn 4,9.) Quando Pedro pecou, saiu sozinho e chorou amargamente. O pecado de orgulho de Babel terminou em uma confusão de línguas que tornou impossível a manutenção da convivência.

Nosso ódio pessoal de nós mesmos sempre se torna ódio ao próximo. Talvez seja esta uma das razões da atração básica do comunismo, com sua filosofia da luta de classes. O comunismo possui especial afinidade pelas almas que já têm uma luta travada dentro de si mesmas. Associada a este conflito íntimo, existe uma tendência a tornar-se hipercrítico: as almas infelizes quase sempre censuram os outros, que não a si mesmas, por suas misérias. Fechadas dentro de si mesmas, estão necessariamente fechadas para os outros, exceto para criticá-los. 

Desde que a essência do pecado é a oposição à vontade de Deus, segue-se que o pecado de um indivíduo é forçado a opor-se a qualquer outro indivíduo, cuja vontade esteja em harmonia com a vontade de Deus. O afastamento do próximo que daí resulta é intensificado, quando se começa a viver só para este mundo. Então os bens do vizinho são olhados como algo que foi injustamente arrebatado da gente. Uma vez que o material se torna o alvo da vida, nasce uma sociedade de conflitos. Como disse Shelley: 'O acúmulo de matéria da vida externa excedeu a quantidade de força para assimilá-la às leis internas de nossa natureza'.

A matéria divide, assim como o espírito une. Divida uma maçã em quatro partes e sempre haverá possibilidade de uma questão para saber a quem deve caber a parte maior. Mas se quatro homens aprendem uma oração, nenhum deles priva o outro de possuí-la, tornando-se a oração a base de sua unidade. Quando o objetivo de uma civilização consiste, não na união com o Pai Celestial, mas na aquisição de coisas materiais, há um aumento nas potencialidades da inveja, da cobiça e da guerra. Divididos, os homens procuram então um ditador que os ajunte, não na unidade do amor, mas na falsa unidade dos três pês – poder, polícia e política.

(Excertos da obra 'A paz da Alma' do venerável Fulton Sheen)

segunda-feira, 28 de maio de 2018

CATEQUESES SOBRE O BATISMO (IV)


Catequeses Mistagógicas ('de Formação') para Recém-Batizados

(São Cirilo de Jerusalém)

Quarta Catequese: Presença Real de Cristo na Eucaristia

1. Este ensinamento do bem-aventurado Paulo foi estabelecido como suficiente para vos assegurar acerca dos divinos mistérios, dos quais tendo sido julgados dignos, vos tornastes concorpóreos e consanguíneos com Cristo. O próprio Paulo proclama precisamente: 'Na noite em que foi entregue, Nosso Senhor Jesus Cristo, tomando o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e o deu a seus discípulos, dizendo: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E tomando o cálice e tendo dado graças, disse: Tomai, bebei, isto é o meu sangue' (Mt 26,26).

2. Se ele em pessoa declarou e disse do pão: 'Isto é o meu corpo', quem se atreveria a duvidar doravante? E quando ele afirma categoricamente e diz: 'Isto é o meu sangue', quem duvidaria dizendo não ser seu sangue? Outrora, em Caná da Galileia, por própria autoridade, transformou a água em vinho. Não será digno de fé quando transforma o vinho em sangue? Convidado às bodas corporais, realizou, este milagre maravilhoso. Aos companheiros do esposo não se concederá, com muito mais razão, a alegria de desfrutar do seu corpo e sangue?

3. Portanto, com toda certeza recebemo-los como corpo e sangue de Cristo. Em forma de pão te é dado o corpo e, em forma de vinho, o sangue, para que te tornes, tomando o corpo e o sangue de Cristo, concorpóreo e consanguíneo com Cristo. Assim nos tornamos portadores de Cristo (cristóforos), sendo nossos membros penetrados por seu corpo e sangue. Desse modo, como diz o bem-aventurado Pedro, 'tornamo-nos participes da natureza divina'.

4. Falando, outrora, aos judeus Cristo dizia: 'Se não comerdes minha carne e não beberdes meu sangue, não tereis a vida em vós' (Jo 6,53). Como não entendessem espiritualmente o que era dito, escandalizados, se retiraram, imaginando que o Salvador os incitava a comer carne humana.

5. Também no Antigo Testamento havia pães de proposição. Mas esses pães, por pertencerem à antiga aliança, tiveram fim. Na nova aliança o pão celeste e o cálice de salvação santificam a alma e o corpo. Pois, como o pão se adequa ao corpo, assim o Verbo se harmoniza com a alma.

6. Não consideres, portanto, o pão e o vinho como simples elementos. São, conforme a afirmação do Mestre, corpo e sangue. Se os sentidos isto te sugerem, a fé te confirma. Não julgues o que se propõe segundo o gosto, mas pela fé tem firme certeza de que foste julgado digno do corpo e sangue de Cristo.

7. O bem-aventurado Davi te anuncia a força [deste mistério] dizendo: 'Preparaste para mim a mesa à vista de meus inimigos' (Sl 22, 5). Com isso ele quer dizer: Antes de tua vinda os demônios preparavam para os homens uma mesa contaminada e manchada, cheia de poder diabólico. Mas depois de tua vinda, ó Senhor, tu preparaste diante de mim uma mesa. Quando o homem diz a Deus: Tu preparaste diante de mim uma mesa, que outra coisa quer ele insinuar, senão a mística e espiritual mesa, que Deus nos preparou em oposição ao adversário, isto é, em oposição ao demônio? Sim, é isso mesmo. Pois a primeira mesa tinha comunhão com os demônios, essa, ao contrário, comunhão com Deus. 'Ungiste de óleo minha cabeça' (Sl 23, 5). Com o óleo te ungiu a cabeça, sobre a fronte, pelo sinal que tens de Deus, a fim de que te tornes assinalado santo de Deus. 'E teu cálice inebria-me como o melhor' (Sl 23,5). Vês aqui mencionado o cálice que Jesus tomou em suas mãos e sobre o qual rendeu graças dizendo: 'Este é o meu sangue, que é derramado por todos, em remissão dos pecados' (Mc 14,24-25).

8. Por isso também Salomão, aludindo a essa graça, disse: 'Vem, come teu pão na alegria' (Ec 9,7), o pão espiritual. Vem designa o apelo salutar e que faz bem-aventurado. 'E bebe, de bom coração, teu vinho' (Ec 9,7), o vinho espiritual. Derrama o óleo sobre tua cabeça (vês aqui mais uma alusão à unção mística?) Traja sempre vestes brancas, já que Deus sempre favorece as tuas obras (Ec 9,8). Pois agora Deus se agradou de tuas obras. Antes de te aproximares da graça eram tuas obras vaidade das vaidades. Todavia agora, tendo despido as velhas vestes e revestido espiritualmente a veste branca, é necessário estar sempre vestido de branco. Não dizemos isso absolutamente porque é preciso estar trajado de branco, mas porque deves, em realidade, revestir a veste branca, brilhante e espiritual, a fim de dizeres como o bem-aventurado Isaías: 'Com grande alegria me rejubilei no Senhor, porque me fez revestir a vestimenta da salvação e me cobriu com a túnica da alegria' (Is 61,10).

9. Tendo aprendido e estando seguro de que o que parece pão não é pão, ainda que pareça pelo gosto, mas o corpo de Cristo, e o que parece vinho não é vinho, mesmo que o gosto o queira, mas o sangue de Cristo e porque sobre isto dizia vibrando Davi: 'O pão fortalece o coração do homem, para que no óleo se regozije o semblante' (Sl 104,15) fortalece o teu coração, tomando este pão como espiritual e regozije-se o semblante de tua alma. Oxalá, tendo a face descoberta, em consciência pura, contempleis a glória do Senhor, para ir de glória em glória, em Cristo Jesus Senhor Nosso, a quem a glória pelos séculos dos séculos. Amém.

('Quarta Catequese Mistagógica aos Recém-iluminados', de São Cirilo de Jerusalém, século IV)

A REALIDADE OU A MERA INSANIDADE?


Falta combustível
falta gás
faltam frutas e verduras
começa a faltar carne
e vai faltar pão.

Deus nunca há de nos faltar.
Mas o que falta mesmo 
e parece que vai faltar sempre 
é a vergonha...

domingo, 27 de maio de 2018

ABERRAÇÕES LITÚRGICAS (IX)

'Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!' (Mt 18,7)


No domingo passado - domingo de Pentecostes - o padre João Batista de Almeida, Reitor do Santuário Nacional de Aparecida, celebrou no Santuário uma missa especial (mais uma daquelas 'missas especiais') e dirigida a uma 'romaria' organizada pelo Partido dos Trabalhadores, em favor da libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O que já seria um escárnio ao rito litúrgico, tornou-se um escândalo público. Durante as orações pela comunidade, um leitor fez a seguinte intenção explícita: 'Pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que Nossa Senhora Aparecida o abençoe e dê muitas forças e se faça a verdadeira justiça para que o quanto antes ele possa estar entre nós, construindo com o nosso povo um projeto de país que semeie a justiça e a fraternidade, rezemos ao senhor...'. E os 'crentes' fervorosos da 'romaria' organizada pelo Partido dos Trabalhadores, de camisetas vermelhas estampando a imagem de Lula (e vermelha é a cor da liturgia de Pentecostes), entre palmas e aclamações, responderam em uníssono: 'Envia o teu espírito, Senhor, e renova a face da terra'. Um Pentecostes aviltado; uma conclamação blasfema ao Espírito Santo. Tristes tempos, pobres padres, falsa Igreja de Cristo.

Que os responsáveis pelo Santuário de Aparecida não se preocupem em pedir perdão 'pela dor que geraram à Mãe Igreja, aos fiéis e às pessoas de boa vontade', como fizeram em nota formal. Que se preocupem (e muito!) pelas suas pobres almas e em prestar contas ao Pai por um pecado de escândalo público, notório, e sacrílego. Porque ai do homem por quem vier o escândalo; ai do sacerdote que profana a Santa Missa com marolinhas ideológicas, ai do religioso que invoca a Santa Mãe de Deus para prover de bênçãos lobos em pele de ovelhas, ai da Igreja que se verga servilmente às estultices deste mundo. 

P.S.: Muitas vezes lamentamos o abuso e os desvios litúrgicos da Santa Missa cometidos por alguns padres e esquecemos daquelas que são celebradas por sacerdotes dedicados e no rigor litúrgico devido. Que Deus os ilumine sempre! E que Jesus e Maria nos possam legar sempre sacerdotes bons e fieis ao Evangelho, Sagradas Eucaristias e Santas Missas!  

GLÓRIA AO PAI, AO FILHO E AO ESPÍRITO SANTO

Páginas do Evangelho - Domingo da Festa Litúrgica da Santíssima Trindade


O mistério da Santíssima Trindade é um mistério de conhecimento e de amor. Pois, desde toda a eternidade, o Pai, conhecendo-se a Si mesmo com conhecimento infinito de sua essência divina, por amor gera o Filho, Segunda Pessoa da Trindade Santa. E esse elo de amor infinito que une Pai e Filho num mistério insondável à natureza humana se manifesta pela ação do Espírito Santo, que é o amor de Deus por si mesmo. Trindade Una, Três Pessoas em um só Deus.

Mistério dado ao homem pelas revelações do próprio Jesus, posto que não seria capaz de percepção e compreensão apenas pela razão natural, uma vez inacessível à inteligência humana: 'Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! Eis que eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo' (Mt 28, 18 - 20). Mistério também revelado em sua extraordinária natureza, em outras palavras de Cristo nos Evangelhos: 'Em verdade, em verdade vos digo: O Filho não pode de si mesmo fazer coisa alguma, mas somente o que vir fazer o Pai; porque tudo o que fizer o Pai, o faz igualmente o Filho. Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que ele faz' (Jo 5, 19-20) ou ainda 'Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai; nem alguém conhece o Pai senão o Filho' (Mt 11, 27). 

Nosso Senhor Jesus Cristo é o Verbo de Deus feito homem, sob duas naturezas: a natureza divina e a natureza humana: 'Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele' (Jo 3, 16 - 17). Enquanto homem, Jesus teve as três potências da alma humana: inteligência, vontade e sensibilidade; enquanto Deus, Jesus foi consubstancial ao Pai, possuindo inteligência e vontade divinas.

'Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo'. Glórias sejam dadas à Santíssima Trindade: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Neste domingo da Santíssima Trindade, a Igreja exalta e ratifica aos cristãos o  maior dos mistérios de Deus, proclamado e revelado aos homens: O Pai está todo inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Filho (Conselho de Florença, 1442).

sábado, 26 de maio de 2018