Profecia de Santo Ângelo da Sicília ou de Jerusalém (1185-1220)
O santo pediu ao Senhor que tivesse piedade da Igreja e livrasse Jerusalém dos seus inimigos. O Senhor contestou:
Quando meu povo conhecer seus próprios erros e contrito fizer penitência de seus pecados, abraçar a justiça e perseverar nela, virá aquele que deve livrar a cidade santa, que estabelecerá a paz nas nações e que será o consolo dos justos.
E quem será este homem - perguntou Ângelo - que deve libertar vossa cidade?
O Senhor respondeu benignamente:
O Senhor respondeu benignamente:
Virá um Rei da antiga gente e da estirpe da França, insigne por sua piedade para com Deus, o qual será bem acolhido e amado por todos os príncipes cristãos que professam a fé ortodoxa.
Seu poder aumentará por mar e por terra: ajudará a Igreja para que recupere, seus mais indispensáveis pertences já quase todos perdidos, e unido ao Romano Pontífice, fará que a Cristandade seja purgada de seus erros, e restituirá a Igreja àquele estado no qual os bons sempre desejaram vê-la.
Ele reunirá exércitos e os mandará aonde for necessário: grande multidão de gente armada o seguirá: e aqueles que nestes combates derramarão seu sangue em honra de meu nome terão glória e prêmio eterno. Este monarca também, havendo reunido uma poderosa frota, passará o mar e livrará a cidade santa de Jerusalém, restabelecerá meu culto e reedificará as Igrejas destruídas.
Dito isso, o Senhor desapareceu.
Dito isso, o Senhor desapareceu.
'Excertos da obra 'Las profecias en relacion al estado actual y al destino futuro del mundo, sobre el fin de la revolución, imperio del gran monarca e triunfos de la iglesia catolica', cap. XXVII, p. 117 - 118).