quarta-feira, 30 de agosto de 2017

TESTEMUNHAS DE FÁTIMA: A DATA DA REVELAÇÃO

O SEGREDO DEVE SER REVELADO EM 1960!

Cônego Galamba: 'Quando o bispo recusou-se a abrir a carta, Lúcia fê-lo prometer que seria aberta definitivamente e lida ao mundo após a sua morte ou em 1960, o que ocorresse primeiro' (A Verdade sobre o Segredo de Fátima, Pe. Joaquim Alonso, p. 46-47).

John Haffert: 'Na casa do bispo (em Leiria), à mesa, sentei-me à sua direita, com os quatro cônegos. Durante essa primeira cena, o cônego José Galamba de Oliveira dirigiu-se a mim quando o bispo saiu do quarto por um momento e me perguntou: ‘Por que não dizes ao bispo para abrir o Segredo?’ Cuidando de não mostrar minha ignorância acerca de Fátima ― que naquela época era quase completa ― simplesmente olhei para ele sem expressão. Ele continuou: ‘O bispo pode abrir o Segredo. Ele não necessita esperar até 1960’ (Dear Bishop!, John Haffer, AMI 1981, p. 3-4).

Cardeal Cerejeira: Em fevereiro de 1960, o patriarca de Lisboa relatou as instruções que o bispo de Leiria 'lhe havia dado' sobre o assunto do Terceiro Segredo: 'O bispo da Silva fechou (o envelope lacrado por Lúcia) dentro de outro envelope sobre o qual indicava que a carta teria de ser aberta em 1960 pelo mesmo bispo José Correia da Silva, caso ele ainda estivesse vivo, e em caso contrário, pelo patriarca cardeal de Lisboa' (Novidades, 24 de fevereiro de 1960, citado por La Documentation Catholique, 19 de Junho de 1960, col. 751).

Cônego Barthas: Durante a sua conversa com a Irmã Lúcia entre 17 e 18 de outubro de 1946, ele teve a oportunidade de perguntar-lhe sobre o Terceiro Segredo. Ele escreve: 'Quando nos será revelada a terceira parte do segredo?' Já em 1946, responderam-me de maneira uniforme ― Lúcia e o bispo de Leiria ― a esta pergunta, sem duvidar e sem comentário: 'Em 1960'. E quando levei a minha audácia tão longe ao ponto de perguntar sobre o porquê de ser necessário esperar até lá, a única resposta que recebi de ambos foi: 'Porque a Santíssima Virgem deseja que assim o seja'. (Barthas - Fátima, merveille du XXe siecle, p. 83, Fatima-editions, 1952).

Armstrongs: Em 14 de maio de 1953, Lúcia recebeu uma visita dos Armstrongs, que puderam fazer-lhe perguntas sobre o Terceiro Segredo. No seu relato, publicado em 1955, eles confirmaram que o Terceiro Segredo 'teria de ser aberto e divulgado em 1960' (A. O. Armstrong, Fátima, peregrinação à paz, Ed. inglesa, The World’s Work, Kingswood, Surrey, 1955).

Cardeal Ottaviani: Em 17 de maio de 1955, o cardeal Ottaviani, pró-prefeito do Santo Ofício, visitou as carmelitas de Santa Teresa em Coimbra. Ele interrogou a Irmã Lúcia sobre o Terceiro Segredo; e em sua conferência de 1967 recordou: 'A mensagem não deveria ser aberta antes de 1960. Eu perguntei à Irmã Lúcia: Por que esta data? Ela respondeu: Porque será mais claro nessa altura' (La Documentation Catholique, 19 de março de 1967, col. 542).

Padre Joaquim Alonso, arquivista oficial de Fátima: 'Outros bispos também falaram ― e com autoridade ― sobre o ano 1960 como sendo a data indicada para abrir a famosa carta. Assim que, quando então o bispo titular de Tiava e bispo auxiliar de Lisboa perguntou a Lúcia quando deveria ser aberto o Segredo, foi-lhe dada sempre a mesma resposta: em 1960' (A Verdade sobre o Segredo de Fátima, Pe. Joaquim Alonso, p. 46).

Padre Joaquim Alonso: 'Quando Dom José, o primeiro bispo de Leiria, e a Irmã Lúcia acordaram que a carta deveria ser aberta em 1960, eles quiseram obviamente dizer que o seu conteúdo deveria ser tornado público para o bem da Igreja e do mundo' (ibid., p. 54).

Bispo Venâncio: 'Eu penso que a carta não será aberta antes de 1960. A Irmã Lúcia pediu que não fosse aberta antes da sua morte, ou antes de 1960. Estamos já em 1959 e a Irmã Lúcia goza de boa saúde' (A Verdade sobre o Segredo de Fátima, Pe. Joaquim Alonso, p. 46).

Padre Fuentes: Em 26 de dezembro de 1957, o Padre Fuentes entrevistou a Irmã Lúcia, que lhe disse: 'Padre, a Santíssima Virgem está muito triste, porque ninguém faz caso da sua Mensagem, nem os bons nem os maus. Os bons continuam os seus caminhos, mas sem dar importância alguma à sua Mensagem… Não posso detalhar mais, uma vez que é ainda um segredo. Por vontade da Santíssima Virgem, só pode ser conhecido pelo Santo Padre e pelo Senhor Bispo de Fátima – mas nem um nem outro o quiseram ler, para não se deixarem influenciar. Esta é a parte da mensagem [do Terceiro Segredo] da Nossa Senhora que irá permanecer em segredo até 1960'. (A Verdade sobre o Segredo de Fátima, Pe. Joaquim Alonso, p. 103-104).

F. Stein: 'Os testemunhos que têm anunciado a revelação do Segredo para 1960 são de peso tal e tão numerosos que, em nossa opinião, mesmo que as autoridades eclesiásticas de Fátima [em 1959, os próprios estudiosos do assunto estavam ainda na ignorância de que Roma havia pedido ao bispo de Leiria que lhes enviasse o segredo] não se resolvam a publicar o segredo em 1960, eles ver-se-ão forçados a fazê-lo pelas circunstâncias'. (Mensagem de Fátima, julho - agosto, 1959).

Padre Dias Coelho: '… nós podemos servirmo-nos, como um fato inquestionável, desta afirmação do Dr. Galamba de Oliveira (em 1953) em Fátima, Altar do Mundo: A terceira parte do Segredo foi lacrada nas mãos de Sua Excelência, o bispo de Leiria, e será aberta, ou depois da morte da vidente, ou no mais tardar em 1960' (L'Homme Nouveau, no. 269, 22 de novembro de 1959).