terça-feira, 3 de outubro de 2023

ORAÇÃO: ATO DE OFERECIMENTO AO DIVINO AMOR


Ato de Oferecimento como Vítima ao Amor Misericordioso de Deus

(Santa Teresinha do Menino Jesus)

Meu Deus, Uno na essência e Trino em pessoas, quero amar-vos e fazer-vos amar, quero trabalhar pela glorificação da Santa Igreja, salvando as almas que ainda vivem na terra e libertando as que sofrem no Purgatório. Desejo cumprir inteiramente a vossa vontade e merecer o grau de glória que me destinastes no vosso reino: quero, enfim, santificar-me; vendo, porém, a minha grande fraqueza, suplico-vos, Senhor, que vos digneis ser Vós mesmo a minha santidade.

Já que me amastes a ponto de me dar o vosso Unigênito Filho por Salvador e Esposo, pertencem-me os tesouros infinitos dos seus merecimentos: eu vo-los ofereço de todo o coração, pedindo-vos humildemente que não olheis para mim, senão através da Face de Jesus e do seu Coração abrasado em chamas de amor. Ofereço-vos também os merecimentos de todos os santos da terra, os seus atos de amor e os de todos os santos anjos; ofereço-vos, enfim, ó Beatíssima Trindade, o amor e os merecimentos da Virgem Maria, minha terna Mãe; em suas mãos virginais deponho o meu oferecimento para que ela mesmo vos apresente.

O seu Divino Filho e meu Esposo muito amado disse-nos que 'Tudo quanto pedíssemos ao seu Pai, em seu nome, nos seria dado'. Creio firmemente nesta palavra e confio que os meus rogos hão de ser atendidos. Sim, meu Deus e meu Senhor, quanto mais quereis dar, tanto mais o fazeis desejar. Ah! os desejos do meu coração são imensos; peço-vos, pois, cheio de confiança, que tomeis conta da minha alma. Ah! não tenho a felicidade de receber a Sagrada Comunhão tantas vezes quantas desejara; mas não sois Vós, Senhor, o Todo Poderoso? Permanecei em mim, assim como no Tabernáculo, não vos afasteis mais da vossa pequenina vítima.

Queria consolar-vos das ingratidões dos maus e peço-vos que me tireis a liberdade de desagradar-vos. Se eu por fraqueza cair alguma vez, logo o vosso olhar purifique a minha alma, consumindo todas as minhas imperfeições, assim como o fogo transforma todas as coisas em si mesmo. 

Infinitas graças vos dou, ó meu Deus, por todos os favores que me tendes concedido, em particular por me terdes feito passar pelo crisol da tribulação. Ah! que delícia contemplar-vos no último dia arvorando o cetro da cruz! E já que vos dignastes dar-me em quinhão essa cruz tão preciosa, espero que no céu também hão de refulgir no meu corpo, glorificado como no Vosso, os sagrados estigmas da vossa paixão.

Após o exílio da terra, espero deleitar-me convosco na Pátria Celeste, mas não quero entesourar méritos para o Céu; desejo trabalhar só por vosso amor, com o único fim de Vos agradar e consolar o vosso Sagrado Coração e de salvar as almas para que vos louvem e amem eternamente.

Ao cair da tarde da minha vida, comparecerei diante de Vós com as mãos vazias, porque vos peço, Senhor, que não conteis as minhas boas obras: 'Todas as nossas justiças são maculadas aos vossos olhos'. Quero, portanto, revestir-me da vossa própria justiça e receber unicamente do vosso amor a posse eterna de Vós mesmo. Não quero outro tesouro e outra coroa, senão Vós como único Amor. Para Vós, o tempo é um nada porque um só dia é como mil anos. Logo, num só instante, podeis preparar-me para comparecer diante de Vós. 

E para que a minha vida seja um ato de contínuo e perfeito amor, ofereço-me como vítima de holocausto ao vosso amor misericordioso, suplicando-vos que me consumais inteiramente, deixando transbordarem em minha alma as vagas de ternura infinita, que em Vós se encerram, e assim eu me torne mártir do vosso amor.

Fazei que este doce martírio, depois de me ter preparado para comparecer diante de Vós, ponha termo à minha vida, para a minha alma se enlaçar sem demora no eterno abraço do vosso amor. Quero, ó meu único e doce Amor, que cada palpitação do meu coração vos renove infinitas vezes este oferecimento até que 'as sombras se tenham dissipado' e então vos possa reafirmar o meu amor a Vós num face a face eterno!

(ato de devoção contemplado com indulgência plenária se rezado todos os dias de um mês)

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

O DOGMA DO PURGATÓRIO (LXV)

Capítulo LXV

Alívio às Santas Almas pela Sagrada Comunhão - Santa Madalena de Pazzi e suas 107 Comunhões - Comunhão Geral pelas Almas dos Falecidos - A Conversão do Pecador e o Aviso do Mendigo 

Se as boas obras ordinárias proporcionam tanto alívio às almas, quais não seriam os efeitos da obra mais santa que um cristão pode realizar, ou seja, a Sagrada Comunhão? Quando Santa Madalena de Pazzi viu o seu irmão nos sofrimentos do Purgatório, tocada de compaixão, derreteu-se em lágrimas e exclamou com voz lamentável: 'Ó alma aflita, como são terríveis as tuas dores! Por que não são compreendidas por aqueles que não têm coragem de carregar sua cruz aqui embaixo? Quando ainda estavas neste mundo, meu caro irmão, não me ouvias, e agora desejas ardentemente que eu te ouça. Pobre vítima, que queres de mim?' Ouviu-se então se contar até o número cento e sete e, depois, ela o ouviu exclamar em voz alta que esse era o número de comunhões que ele a pedia em tom de súplica. 'Sim' - ela respondeu - 'posso facilmente fazer o que me pedes, mas infelizmente quanto tempo levarei para pagar essa dívida! Se Deus me permitisse, eu iria de bom grado para onde tu estás, para te libertar e para impedir que outros descessem até lá'. A santa, sem omitir as suas orações e outros sufrágios, fez com o maior fervor todas as comunhões que o seu irmão a chamara a fazer para a sua libertação.

Trata-se de um piedoso costume estabelecido nas igrejas da Companhia de Jesus - nos conta Padre Rossignoli - oferecer todos os meses uma comunhão geral em benefício das almas do Purgatório e Deus dignou-se mostrar por um prodígio como esta prática lhe é agradável. No ano de 1615, quando os Padres de Roma celebraram esta comunhão mensal na igreja de Nossa Senhora do Trastevere, estava presente uma multidão de pessoas. Entre os cristãos fervorosos, encontrava-se um grande pecador que, embora participasse nas cerimônias piedosas da religião, levava há muito tempo uma vida muito ruinosa. Este homem, antes de entrar na igreja, viu sair e avançar em sua direção um homem de aspecto humilde, que lhe pediu uma esmola por amor de Deus. Este, a princípio, recusou mas o pobre homem, como é costume com os mendigos, persistiu, pedindo uma segunda e uma terceira vez, num tom de súplica muito lamentável. Finalmente, cedendo a uma boa inspiração, o nosso pecador chamou o mendigo e deu-lhe uma moeda.

Então o pobre homem mudou as suas súplicas para uma outra linguagem. 'Guarde o seu dinheiro' - disse ele - 'não tenho necessidade da sua liberalidade; mas o senhor mesmo precisa muito de mudar de vida. Saiba que foi para lhe fazer esta salutar advertência que eu vim do Monte Gargano para a cerimônia que hoje devia ter lugar nesta igreja. Há vinte anos que levas esta vida deplorável, provocando a ira de Deus em vez de a apaziguar com uma confissão sincera. Apressa-te a fazer penitência se quiseres escapar ao golpe da Justiça Divina que está prestes a cair sobre a tua cabeça'.

O pecador ficou impressionado com estas palavras; um medo secreto apoderou-se dele ao ouvir ser revelados os segredos da consciência, que julgava serem conhecidos apenas por Deus. A sua comoção aumentou ainda mais quando viu o pobre homem desaparecer como fumo diante dos seus olhos. Abrindo o seu coração à graça, entrou na igreja, pôs-se de joelhos e derramou uma torrente de lágrimas. Depois, sinceramente arrependido, procurou um confessor, confessou os seus muitos pecados e pediu perdão. Depois da confissão, contou ao sacerdote o que lhe tinha acontecido, pedindo-lhe que o desse a conhecer, para que a devoção para com as almas santas aumentasse, pois não tinha dúvidas de que tinha sido uma alma acabada de libertar do Purgatório que lhe tinha obtido a graça da conversão.

Poder-se-ia perguntar quem teria sido o misterioso mendigo que apareceu a este pecador para o converter? Alguns acreditavam que não seria outro senão Miguel Arcanjo, porque ele disse que vinha do Monte Gargano. Sabemos que este monte é celebrado em toda a Itália por uma aparição de São Miguel, em cuja honra foi erigido um magnífico santuário. Seja como for, a conversão deste pecador por um tal milagre, e no mesmo momento em que se rezava e se comungava em intenção dos fieis defuntos, mostra claramente a excelência desta devoção e como a mesma deve ser agradável aos olhos de Deus. Concluamos, pois, com as palavras de São Bernardo: 'Que a caridade vos leve a comungar pelos falecidos, pois nada há de mais eficaz para o eterno repouso das suas almas'.

Tradução da obra: 'Le Dogme du Purgatoire illustré par des Faits et des Révélations Particulières', do teólogo francês François-Xavier Schouppe, sj (1823-1904), 342 p., tradução pelo autor do blog.

domingo, 1 de outubro de 2023

EVANGELHO DO DOMINGO

   

'Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura e compaixão' (Sl 24)

Primeira Leitura (Ez 18,25-28) - Segunda Leitura (Fl 2,1-11)  -  Evangelho (Mt 21, 28-32)

 01/10/2023 - Vigésimo Sexto Domingo do Tempo Comum

45. OS HUMILDES E OS DUROS DE CORAÇÃO


No Evangelho deste domingo, encontramos Jesus após a sua entrada triunfal em Jerusalém, acossado pela malícia humana dos escribas, mestres da lei, anciãos e demais membros do Sinédrio. Tomados pela inveja e calúnia, queriam justificar publicamente a sentença de morte que já haviam imposto secretamente a Jesus nos seus corações e mentes. O júbilo messiânico daquele Domingo de Ramos selara em definitivo o destino e a morte de Jesus.

A missão do Senhor aproxima-se do final e impõe-se cumpri-la até o fim. Jesus contempla com enorme tristeza aqueles homens duros de coração que, cientes de todos os textos proféticos, não compreenderam ou não quiseram compreender os sinais da vinda do Messias ao mundo dos homens. Da mesma forma como negaram João Batista, era preciso agora, com muito mais vigor e malícia, negarem a Cristo; mais do que isso, precisavam tramar e manipular o povo para tornar natural e incontestável a condenação de Jesus à morte, a uma morte de cruz.

Aos duros de coração, elabora, então, a parábola dos dois filhos que o pai ordena trabalharem na vinha: 'Filho, vai trabalhar hoje na vinha!’ (Mt 21, 28). O primeiro se nega a princípio e depois acata a ordem do pai e o segundo, que parecia acatar, não cumpre a ordem paterna. Filhos que são os filhos deste mundo, chamados por Deus, para serem operários nas vinhas do Senhor: os que ouvem o chamado à graça, pela manhã ou nas horas mais tardias da vida, e vão trabalhar na vinha e os que não vão, por desobediência explícita, por insensatez, por descuidado zelo. Ontem, os primeiros foram os gentios, publicanos e pecadores e os últimos, os escribas e os fariseus que tramaram contra Jesus; ontem e sempre, os primeiros foram aqueles que humildemente refletiram as palavras e os ensinamentos do Mestre no coração e os últimos, os duros de coração, que se ensoberbeceram no jogo das meras palavras e das promessas vazias.

O caminho da salvação perpassa pelo coração. 'Então Jesus lhes disse: Em verdade vos digo que os cobradores de impostos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus' (Mt 21, 31). Foram e são muitos os pecadores que aceitaram o firme propósito do arrependimento sincero e de conversão; infelizmente também são muitos os que se apegam aos valores humanos, à vanglória, à tibieza e à obstinação do orgulho desmedido. Nesta conduta de retidão, serão separados o joio e o trigo, os justos e os ímpios diante do tribunal de Deus, porque 'quando um justo se desvia da justiça, pratica o mal e morre ... quando um ímpio se arrepende da maldade que praticou e observa o direito e a justiça, conserva a própria vida' (Ez 18, 26 - 27).

sábado, 30 de setembro de 2023

PROFISSÃO DE FÉ CONTRA A HERESIA PROTESTANTE


'Professo diante de Vós a minha fé, Pai e Senhor do Céu e da terra, Criador e Redentor meu, minha força e minha salvação, que desde os meus mais tenros anos não cessastes de nutrir-me com o pão sagrado da vossa Palavra e de confortar o meu coração.

A fim de que eu não vagasse, errando como as ovelhas transviadas que não têm pastor, Vós me congregastes no seio de vossa Igreja; colhido, me educastes; educado, continuastes a me ensinar com a voz daqueles Pastores nos quais Vós quereis ser ouvido e obedecido como em pessoa pelos vossos fiéis.

Confesso em alta voz, para a minha salvação, tudo aquilo que os católicos sempre acreditaram de bom direito em seus corações.

Abomino Lutero, detesto Calvino, amaldiçoo todos os hereges; não quero ter nada em comum com eles, porque não falam nem ouvem retamente, nem possuem a única regra da verdadeira Fé proposta pela Igreja una, santa, católica, apostólica e romana.

Uno-me, em vez disso, na comunhão, abraço a fé, sigo a religião e aprovo a doutrina daqueles que ouvem e seguem a Cristo, não apenas quando ensina nas Escrituras, mas também quando julga pela boca dos Concílios Ecumênicos e define pela boca da Cátedra de Pedro, testemunhando-a com a autoridade dos Padres.

Professo-me também filho daquela Igreja romana que os ímpios blasfemos desprezam, perseguem e abominam como se fosse anticristã; não me afasto de nenhum ponto de sua autoridade, nem me recuso a dar a vida e derramar o meu sangue em sua defesa, e creio que os méritos de Cristo podem obter a minha salvação e a de outros somente na unidade desta mesma Igreja.

Professo francamente, com São Jerônimo, de ser unido com quem é unido à Cátedra de Pedro, e protesto, com Santo Ambrósio, seguir em todas as coisas aquela Igreja romana que reconheço respeitosamente, com São Cipriano, como raiz e mãe da Igreja universal.

Confesso essa Fé e doutrina que aprendi ainda criança, confirmei na juventude, ensinei como adulto, e que agora, com a minha força débil, defendi.

Ao fazer esta profissão, não me move outro motivo senão a glória e honra de Deus, a consciência da verdade, a autoridade das Sagradas Escrituras, o sentimento e o consenso dos Padres da Igreja, o testemunho de fé que devo dar aos meus irmãos e, finalmente, a salvação eterna que espero no Céu e a felicidade prometida aos verdadeiros fiéis.

Se acontecer de eu vir a ser desprezado, maltratado e perseguido por causa desta minha profissão, considerá-lo-ei uma graça e um favor extraordinários, porque isso significará que Vós, ó meu Deus, me destes a ocasião de sofrer pela justiça e não quereis que me sejam benevolentes aqueles que, como inimigos declarados da Igreja e da verdade católica, não podem ser vossos amigos.

No entanto, perdoai-os Senhor porque, instigados pelo diabo e cegados pelo brilho de uma falsa doutrina, não sabem o que fazem ou não querem saber.

Concedei-me, contudo, esta graça: de que na vida e na morte eu renda sempre um testemunho autêntico da sinceridade e fidelidade que devo a Vós, à Igreja e à verdade, que não me afaste jamais do vosso santo amor, e que esteja em comunhão com aqueles que Vos temem e guardam os vossos preceitos na Santa Igreja romana, a cujo juízo, com ânimo pronto e respeitoso, eu me submeto e toda a minha obra.

Todos os santos, triunfantes no Céu ou militantes na terra, que estais indissoluvelmente unidos no vínculo da paz na Igreja Católica, mostrai a vossa imensa bondade e rezai por mim.

Vós sois o princípio e o fim de todos os meus bens; a Vós sejam dados, em tudo e por tudo, louvor, honra e glória sempiterna. Amém'.

(São Pedro Canísio)

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

29 DE SETEMBRO - SÃO MIGUEL ARCANJO

   

(São Miguel com elmo e armadura medieval - Catedral de Bruxelas)

'Houve uma batalha no Céu: Miguel e os seus Anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão batalhou, juntamente com os seus Anjos, mas foi derrotado e não se encontrou mais um lugar para eles no Céu' (Ap 12, 7-8).

'Naquele tempo, surgirá Miguel, o grande Príncipe, constituído defensor dos filhos do seu povo e será tempo de angústia como jamais houve' (Dn 12, 1).

Assim como Lúcifer é o chefe dos demônios, Miguel é o maior dentre os anjos, Príncipe das milícias celestes, protetor da Santa Igreja e da humanidade contra as forças do inferno. Assim, a designação de arcanjo (oitavo coro dos anjos) tem sentido genérico e nominativo, pois certamente São Miguel, sendo o primeiro dentre os Anjos, é o maior dos serafins. Dentre os vários santuários destinados à devoção ao Arcanjo São Miguel, Príncipe das milícias celestes, destaca-se aquele localizado no Monte Saint Michel na França, cuja foto constitui a abertura e o símbolo deste blog.

(Santuário de São Miguel - Monte Saint Michel/França)

São Miguel, rogai por nós!
Intercedei a Deus por nós!

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

DOUTORES DA IGREJA (XXVI)

26São João da Cruz, Presbítero (†1591)

Doutor Místico

(1542 - 1591)

Concessão do título: 1926 - Papa Pio XI

Celebração: 14 de dezembro (Memória Obrigatória)

 Obras e Escritos 

  • Cântico Espiritual
  • A Noite Escura da Alma
  • Subida do Monte Carmelo
  • Chama Viva do Amor
  • Ditos de Luz e Amor
  • Cautelas
  • Poemas
  • Cartas 

NOVENA DE SÃO MIGUEL ARCANJO - NONO DIA

   

Novena de São Miguel Arcanjo e dos Nove Coros dos Anjos

Confesso a Deus Todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado João Batista, aos santos Apóstolos Pedro e Paulo, e a todos os santos, que pequei muitas vezes por pensamentos, palavras e ações, por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Por isso, peço à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado João Batista, aos santos Apóstolos Pedro e Paulo, e a todos os santos, que oreis por mim a Deus, Nosso Senhor. Amém.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai (3x)

Oração Final

NONO DIA (em honra ao coro dos anjos)

Glorioso São Miguel Arcanjo, zelador excelente da glória de Deus e protetor da Igreja Universal, vós a quem o Todo Poderoso confiou a missão de receber as almas, quando da saída do corpo, para apresentá-las ao Justíssimo Juiz, dignai-vos socorrer-me no meu derradeiro combate. Acompanhai meu bom Anjo da Guarda, vinde em meu auxílio e afastai para longe de mim todos os espíritos infernais. Não permitis que por eles eu seja atemorizado. Fortificai-me na Fé, na Esperança e na Caridade, a fim de que a minha alma, conduzida por vós ao julgamento, seja tão logo introduzida no lugar do repouso, para ali reinar eternamente com o meu Redentor, em comunhão com todas as almas bem aventuradas. Amém.

(Novena contemplada com indulgência plenária)