237. CAIU A PEDRA
No domingo, 22 de dezembro de 1861, em Volterra, alguns jovens se haviam reunido perto de uma muralha, sobre a qual sobressaía uma grande pedra. Um deles, que perdera no jogo, começou a dizer horríveis blasfêmias contra Nossa Senhora. Os companheiros procuraram acalmá-lo, mas ficou ainda pior. Chegada a hora da missa, convidaram-no a entrar com eles na igreja; respondeu-lhes, porém, com a mais horrível das blasfêmias. Apenas tinha fechado a boca, a grande pedra caiu sobre ele e o esmagou.
238. VEREIS COMO ISTO PARA!
Em agosto de 1891, uma aldeia foi açoitada por uma chuva de pedras, que devastou vinhedos e hortas. Vários camponeses reunidos numa taberna se queixavam, blasfemando, da tempestade que os arruinava. O taberneiro, furioso, blasfemava mais do que todos e, tomando uma espingarda, saiu à rua, dizendo: 'Atirarei contra Deus e vereis como isto para já!'
O blasfemo ergueu a espingarda contra o céu... mas, no momento preciso, caiu um raio, matando-o juntamente com um cigano que o acompanhava.
239. COMPADECIAM-SE DELE!
Na cidade de Gênova, em maio de 1902, enquanto os fiéis saíam da igreja de São Teodoro, após as funções sagradas, um indivíduo começou a insultar os que tinham ido à igreja e a blasfemar contra Deus e Nossa Senhora. Os fiéis que passavam, espantados, compadeciam-se dele. De repente, o homem calou-se, empalideceu e caiu como que fulminado por um raio. Toda tentativa para socorrê-lo foi inútil.
240. CEGO PELO RESTO DA VIDA
Um homem voltava da venda depois de ter ouvido ali toda sorte de impiedades. Ao ver o crucifixo à cabeceira da cama, pôs-se a blasfemar e xingar a sagrada imagem. Foi além: tomou uma faca e arrancou sacrilegamente os olhos do crucifixo. No dia seguinte começou a sentir uma dor agudíssima nos olhos. Levaram-no ao hospital, de onde saiu completamente cego, vendo-se obrigado a mendigar até o fim da vida.
(Excertos da obra 'Tesouro de Exemplos', do Pe. Francisco Alves, 1958; com adaptações)