sábado, 17 de dezembro de 2016

A ESTRELA DE BELÉM FOI UM EVENTO ASTRONÔMICO?

Em geral, tem-se a ideia de que a Estrela de Belém tenha sido uma manifestação fulgurante no céu e de óbvia observação em larga escala regional. Nada mais incorreto e equivocado; tanto assim que, quando os Magos chegaram a Jerusalém, ditante apenas 8km de Belém, tiveram que explicar ao rei Herodes e à sua corte o que tinham visto, o que era completamente desconhecido para toda a gente de Jerusalém. Na lida diária estavam e assim continuaram, e assim deixaram de ser testemunhas oculares do maior acontecimento da história da humanidade, que ocorreu às suas portas!

O que foi a Estrela de Belém então e por que apenas os Magos foram capazes de percebê-la como um evento excepcional? Poderia ter sido um evento astronômico particular? Certamente que sim e isso é muito provável, pois Deus utiliza a sua própria criação para se comunicar com os seus filhos. Assim, é bastante razoável pensar que os Magos foram capazes, no cenário comum de astros e estrelas espalhadas pelo firmamento, atentarem para a singularidade de algum fato astronômico original e absolutamente incomum, pois tinham o conhecimento e tiveram a sabedoria. Mas qual teria sido este evento? Algumas hipóteses gerais foram abordadas em outra postagem deste blog.

A tecnologia e o conhecimento astronômico sofisticado que temos hoje em dia nos permite avançar anos-luz nesta direção, pois temos condições não apenas de conhecer o mapa celeste nos dias atuais como em qualquer outro momento da história. Assim, existem teorias que demonstram a ocorrência de uma tríplice (repetitivas) e incomum conjunção entre Júpiter (planeta-rei) e a estrela Regulus (a principal estrela da Constelação de Leão), ocorrida entre os anos 3 e 2 a. C., que teria sido então o sinal profético do nascimento de Jesus, rei dos judeus.

Após a conjunção tripla com a estrela Regulus, Júpiter continuou a avançar pelo céu para o oeste, até alinhar-se em conjunção com Vênus (conformando, assim, a estrela de Belém), em uma aproximação tão grande, que se tornava, então, cada vez mais, o astro mais brilhante do firmamento e passível de observação cuidadosa mesmo durante o dia. O auge desta aproximação teria ocorrido no dia do nascimento de Jesus e tão visível em Belém que teria tornado possível identificar, sob a sua projeção, o local do nascimento do Menino Jesus.


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