sábado, 7 de dezembro de 2013

ABERRAÇÕES LITÚRGICAS (IV)

Em 12 de novembro passado, na Catedral da Santíssima Trindade em Buenos Aires, uma cerimônia recordava a Kristallnacht, liturgia inter-religiosa celebrada entre católicos e judeus. Oito líderes religiosos cercavam o arcebispo de Buenos Aires, D. Mario Aurelio Poli. Um grupo de argentinos, na maioria jovens e garotos, ajoelhados na parte central da catedral, começa, assim que o ritual tem início, a oração do Rosário, em desagravo ao ato ecumênico e à profanação do templo católico por um evento não católico. Em meio às hostilidades, insultos e admoestações, o grupo mantém-se firme em oração. Serão chamados de inoportunos, loucos, nazistas, fanáticos, dentro de um templo católico, por cristãos e não cristãos. Porque o culto ao respeito humano impõe-se à adoração a Deus Uno e Trino. Mas São Bonifácio chamou de mercenários os outros, os que não pregam a Verdade de Deus oportuna ou inoportunamente.

'Não sejamos cães mudos, não sejamos sentinelas caladas, não sejamos mercenários que fogem dos lobos, mas pastores solícitos, vigilantes sobre o rebanho de Cristo. Enquanto Deus nos der forças, preguemos toda a doutrina do Senhor ao grande e ao pequeno, ao rico e ao pobre, e todas as classes e idades, oportuna e inoportunamente!'

(São Bonifácio, século VIII)


(vídeo em espanhol)