sábado, 9 de dezembro de 2023

TESOURO DE EXEMPLOS (276/280)

276. MINHA MÃE ERA POBRE

O papa Bento XI, filho de pais pobres, foi elevado ao pontificado em 1303. Estando o papa de passagem em Perussia, sua mãe mandou pedir para falar-lhe. O papa perguntou como ela estava vestida. Responderam-lhe que estava com vestido de seda. 'Então não é minha mãe' - disse o papa - 'minha mãe é pobre mulher do povo'. Levaram-lhe essa resposta do papa; ela então pôs os seus vestidos humildes e apresentou-se de novo. Desta vez o filho recebeu-a e abraçou-a com efusão.

277. GUIAVA-O

O célebre Cornélio Cipião, por gratidão e respeito a seu pai que ficara cego, guiava-o ele mesmo por toda a parte, tendo para com ele as maiores atenções.

278. QUANTO CUSTASTES A TEUS PAIS?

O arcebispo de Salzburgo, Dom Agostinho Gruber, ao visitar uma escola no Tirol, perguntou a uma menina se sabia quanto custara a seus pais. A menina, surpreendida, corou e não soube responder.
➖ Vamos ver - disse - quantos anos tens? Quanto lhes custas por dia, por mês e por ano?
A menina, auxiliada pelo arcebispo, conseguiu fazer as contas pedidas.

O arcebispo acrescentou:
➖ Como poderás pagar os cuidados da tua mãe e os suores do teu pai?
Como? Não com ouro ou prata, mas com amor, respeito e obediência. Esse cálculo impressionou de modo salutar todos os meninos da escola.

279. ESQUECERIA MEUS DEVERES*

O imperador Décio quis coroar imperador ao seu filho, mas este recusou a honra, dizendo: 'Eu creio que, sendo imperador, esqueceria meus deveres de filho. Prefiro não ser imperador, mas filho bom e obediente, a ser imperador e filho revoltoso. Que meu pai mande e a minha glória consistirá em obedecer-lhe com toda fidelidade'.

* no original: 'Esqueceram meus Deveres'

280. O RETRATO DO PAI

Boleslau, rei da Polônia, levava sempre ao pescoço o retrato do seu pai. Quando tinha algo importante, olhava para o retrato, beijava-o e dizia: 'Deus não permita faça eu alguma coisa que desonre a memória de meu querido pai'.

(Excertos da obra 'Tesouro de Exemplos', do Pe. Francisco Alves, 1958; com adaptações)


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