Em 1826, durante certa noite, ouviu-se um barulho que parecia lançar a casa do Cura d'Ars no chão. Enquanto o Pe. Benoit gritava que estavam matando o padre Vianney, todos se precipitaram em direção ao quarto do sacerdote. Mas, abrindo-se a porta, deram com o santo deitado tranquilamente no seu leito que, entretanto, tinha sido arrastado para o meio do quarto por mãos invisíveis. Diante do espanto geral, o padre disse a todos sorrindo: 'Não foi nada, é o demônio. Sinto muito não vos ter prevenido. É bom sinal… amanhã cairá um peixe graúdo'.
Quem seria esse peixe graúdo? Curiosos vigiaram o confessionário durante todo o dia seguinte. Lá pelas tantas, depois do sermão, viram um conhecido nobre, descuidado dos seus deveres religiosos durante muito tempo, atravessar toda a igreja e ir confessar-se com o padre Vianney. Era o tal peixe graúdo do dia, apanhado pela rede de graças lançada pelo Cura d'Ars durante toda a sua vida.