segunda-feira, 8 de abril de 2013

ENQUANTO AINDA É TEMPO DE COMPAIXÃO

Jesus Cristo disse a Santa Faustina: 'Desejo que essa misericórdia se derrame sobre o mundo todo pelo teu coração. Quem quer que se aproxime de ti, que não se afaste sem essa confiança na Minha misericórdia, que desejo tanto para as almas. Reza quanto puderes pelos agonizantes; pede para eles a confiança na Minha misericórdia, porque eles são os que mais necessitam de confiança e os que menos a têm' (Diário, 1777). 

'Frequentemente convivo com almas agonizantes, pedindo para elas a misericórdia de Deus. Oh! como é grande a bondade de Deus, maior do que podemos compreender. Existem momentos e mistérios da misericórdia de Deus com que até os Céus se assombram. Que se calem os nossos juízos sobre as almas, porque é maravilhosa com elas a misericórdia de Deus' (Diário, 1684). 

'Muitas vezes, faço companhia a almas agonizantes, e peço para elas confiança na misericórdia divina e suplico a Deus aquela grande abundância da graça de Deus que sempre vence. A misericórdia de Deus atinge às vezes o pecador no último instante, de maneira surpreendente e misteriosa. Exteriormente vemos como se tudo estivesse perdido, mas não é assim. A alma, iluminada pelo raio da forte graça de Deus extrema, dirige-se a Deus no último instante com tanta força de amor que imediatamente recebe de Deus [o perdão] das culpas e dos castigos, e exteriormente não nos dá nenhum sinal nem de arrependimento nem de contrição, visto que já não reage a coisas exteriores. 

Oh! quão inconcebível é a misericórdia de Deus. Mas oh! horror — existem também almas que voluntária e conscientemente afastam essa graça e a desprezam. Embora já em meio à própria agonia, Deus misericordioso dá à alma esse momento de luz interior com que, se a alma quiser, tem a possibilidade de voltar a Deus. Mas, muitas vezes, as almas têm tamanha dureza de coração que conscientemente escolhem o Inferno, anulam todas as orações que as outras almas fazem por elas a Deus, e até os próprios esforços de Deus...' (Diário, 1698). 

'União com os agonizantes. Pedem-me orações, e posso rezar, pois admiravelmente o Senhor está me dando um espírito de oração. Estou continuamente unida com Ele, sinto plenamente que vivo pelas almas, para conduzi-las à Vossa misericórdia, Senhor. Quanto a isso, nenhum sacrifício é pequeno demais' (Diário, 971). 

"Quando mergulhei em oração e me uni com todas as Santas Missas que, neste momento, estavam sendo celebradas no mundo inteiro, supliquei a Deus, por meio de todas essas Santas Missas, misericórdia para o mundo, especialmente para os pobres pecadores, que estivessem em agonia naquele momento. E, nesse instante, recebi interiormente a resposta divina interior de que mil almas receberam a graça por intermédio da oração que eu estava elevando a Deus. Não sabemos que número de almas vamos salvar com as nossas orações e sacrifícios; por isso rezemos sempre pelos pecadores' (Diário, 1783). 

'Oh! como devemos rezar pelos agonizantes! Aproveitemos a misericórdia, enquanto é tempo de compaixão' (Diário, 1035).