quarta-feira, 7 de setembro de 2016

O PENSAMENTO VIVO DE SANTA TERESA DE CALCUTÁ

  • Se você julga as pessoas, você não tem tempo para amá-las.
  • A maior doença do Ocidente hoje não é a lepra nem a tuberculose; é ser indesejado, não ser amado e ser abandonado. Nós podemos curar as doenças físicas com a medicina, mas a única cura para a solidão, para o desespero e para a desesperança é o amor. Há muitas pessoas no mundo que estão morrendo por falta de um pedaço de pão, mas há muito mais gente morrendo por falta de um pouco de amor. A pobreza no Ocidente é um tipo diferente de pobreza – não é só uma pobreza de solidão, mas também de espiritualidade. Há uma fome de amor e uma fome de Deus.
  • Qual é o meu pensamento? Eu vejo Jesus em cada ser humano. Eu digo para mim mesma: este é Jesus com fome, eu tenho que alimentá-lo. Este é Jesus doente. Este tem lepra ou gangrena; eu tenho que lavá-lo e cuidar dele. Eu sirvo porque eu amo Jesus.
  • Sejam gentis uns com os outros na sua casa. Sejam gentis com as pessoas. Eu acho que é melhor você errar na bondade do que fazer milagres com falta de bondade. Muitas vezes, uma só palavra, um olhar, um gesto rápido, e as trevas enchem o coração da pessoa que amamos
  • Eu rezo para vocês entenderem as palavras de Jesus: “Amai-vos como Eu vos amei”. Perguntem a si mesmos: “Como foi que Ele me amou? Será que eu realmente amo os outros da mesma forma?”. Sem esse amor, nós podemos nos matar de trabalhar, mas isso vai ser só trabalho, não amor. Trabalho sem amor é escravidão.
  • Um sacrifício, para ser real, tem que custar, tem que doer, tem que nos esvaziar. O fruto do silêncio é a oração, o fruto da oração é a fé, o fruto da fé é o amor, o fruto do amor é o serviço, o fruto do serviço é a paz.
  • Buscar a face de Deus em tudo, em todos, o tempo todo, e a mão dele em tudo o que acontece; é isso o que significa ser contemplativo no coração do mundo. Ver e adorar a presença de Jesus, especialmente na aparência humilde do pão e no angustiante disfarce de pobre.
  • O que você está fazendo eu não posso fazer, o que eu estou fazendo você não pode fazer, mas, juntos, nós estamos fazendo uma coisa bonita para Deus, e esta é a grandeza do amor de Deus por nós – nos dar a oportunidade de ser santos pelas obras de amor que fazemos, porque a santidade não é um luxo de poucos. É um dever muito simples para você, para mim – você na sua posição, no seu trabalho, e eu e os outros, cada um de nós, no trabalho, na vida em que demos a nossa palavra de honra para Deus. Nós temos que transformar o nosso amor a Deus em ação viva.
  • Quando um pobre morre de fome, não é porque Deus não cuidou dele. É porque nem você nem eu quisemos dar a ele o que ele precisava.
  • Jesus quer que eu diga de novo a vocês qual é o tamanho do amor dele por cada um de vocês – um amor que vai além de tudo o que vocês puderem imaginar. Ele não só ama você; é mais ainda: Ele anseia por você. Ele sente falta de você quando você não está perto. Ele tem sede de você. Ele ama você sempre, mesmo quando você não se sente digno desse amor.
Madre (agora Santa) Teresa de Calcutá tem sido brutalmente vilipendiada por diversos setores da mídia e do ateísmo militante. Isso se deve, certamente, à sua repugnância e destemida oposição ao aborto. O que incomoda duramente a estes críticos é a prática do amor cristão, levado aos extremos da compreensão humana, por essa missionária albanesa. Neste sentido, é bastante emblemática a história de um jornalista americano que, desconcertado ao ver Teresa lavando um homem coberto de chagas, disse a ela: 'Eu não faria isto nem por um milhão de dólares', ao que ela lhe respondeu: 'Nem eu'. O preço de tudo o que fazia era tão somente o amor a Deus e o amor às criaturas de Deus.