terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

OS SEIS PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO

1. Desesperar da salvação: quando a pessoa perde as esperanças na salvação, achando que sua vida já está perdida e que ela se encontra condenada antes mesmo do Juízo. Julga que a misericórdia divina é pequena. Não crê no poder e na justiça de Deus.

2. Presunção de salvação: ou seja, a pessoa cultiva em sua alma uma ideia de perfeição que implica num sentimento de orgulho. Ela se considera salva, pelo que já fez. Somente Deus sabe se aquilo que fizemos merece o prêmio da salvação ou não. A nossa salvação pode ser perdida, até o último momento da nossa vida, e Deus é o nosso Juiz Eterno. Devemos crer na misericórdia divina, mas não podemos usurpar o atributo divino inalienável do Juízo.

3. Negar as verdades da Fé: quando a pessoa não aceita as verdades de fé (dogmas de fé), mesmo após exaustiva explicação doutrinária, como acontece no caso dos hereges. Nestes termos, considera o seu entendimento pessoal superior ao da Igreja e ao ensinamento do Espírito Santo que auxilia o sagrado magistério.

4. Inveja da graça que Deus dá aos outros: a inveja é um sentimento que consiste em irritar-se porque o outro conseguiu algo de bom; é o ato de não querer o bem do semelhante. Se eu invejo a graça que Deus dá a alguém, estou dizendo que aquela pessoa não merece tal graça, me tornando assim o juiz do mundo. Estou me voltando contra a vontade divina imposta no governo do mundo. Estou me voltando contra a Lei do Amor ao próximo. 

5. A obstinação no pecado: vontade firme de permanecer no erro mesmo após a ação de convencimento do Espírito Santo. Não se aceita a ética cristã, mas se cria um próprio critério de julgamento ético ou então simplesmente não se adota ética nenhuma e assim se aparta da vontade de Deus e se rejeita a Salvação.

6. A impenitência final: é o resultado de toda uma vida de rejeição a Deus; o indivíduo persiste no erro até o final, recusando arrepender-se e penitenciar-se, recusa a salvação até o fim. Nem mesmo na hora da morte, tenta se aproximar do Pai, manifestando humildade e compaixão. 

(Do catecismo Maior de São Pio X)