Hoje brilhará sobre nós a luz, porque nos nasceu o Senhor! Eis a grande novidade que comove os cristãos e que, através deles, se dirige à Humanidade inteira. Deus está aqui!
(Cristo que passa, 12)
Deus quis precisar de nós
O Natal também está rodeado de uma simplicidade admirável: o Senhor vem sem aparato, desconhecido de todos. Na Terra, só Maria e José participam na divina aventura. Depois, os pastores, avisados pelos Anjos. E mais tarde os sábios do Oriente. Assim acontece o fato transcendente que une o Céu à Terra, Deus ao homem!
(Cristo que passa, 18)
Nascer de novo
Natal. Escreves-me: 'Unindo-me à santa espera de Maria e de José, também eu espero, com impaciência, o Menino. Que contente hei de ficar em Belém! Pressinto que vou rebentar numa alegria sem limites. Ah! e, com Ele, também eu quero nascer de novo...' Oxalá se torne verdade esse teu querer!
(Sulco, 62)
Sagrada Família
Estamos no Natal. Acodem-nos à memória os diversos fatos e circunstâncias que rodearam o nascimento do Filho de Deus e o olhar detém-se na gruta de Belém, no lar de Nazaré. Maria, José, Jesus Menino ocupam de modo muito especial o centro do nosso coração. Que diz, que nos ensina a vida, simples e admirável ao mesmo tempo, dessa Sagrada Família?
(Cristo que passa, 22)
A paz de Cristo
Ao pensar nos lares cristãos, gosto de imaginá-los luminosos e alegres, como foi o da Sagrada Família. A mensagem de Natal ressoa com toda a força: Glória a Deus no mais alto dos Céus e paz na terra aos homens de boa vontade. Que a Paz de Cristo triunfe nos vossos corações, escreve o Apóstolo.
(Cristo que passa, 22)
Na pousada do teu coração
Jesus nasceu numa gruta em Belém, diz a Escritura, 'porque não havia lugar para eles na estalagem'. Não me afasto da verdade teológica, se te disser que Jesus ainda está à procura de pousada no teu coração.
(Forja,274)
Na intimidade da tua alma
Vai até Belém, aproxima-te do Menino, baila com Ele, diz-lhe muitas coisas vibrantes, aperta-o contra o coração... Não estou a falar de infantilidades: falo de amor! E o amor manifesta-se com fatos: na intimidade da tua alma, bem o podes abraçar!
(Forja, 345)
Ouvir a voz de Deus
Nosso Senhor dirige-se a todos os homens, para que venham ao seu encontro, para que sejam santos. Não chama só os Reis Magos, que eram sábios e poderosos; antes disso tinha enviado aos pastores de Belém, não simplesmente uma estrela, mas um dos seus anjos. Mas tanto uns como outros - os pobres e os ricos, os sábios e os menos sábios - têm de fomentar na sua alma a disposição de humildade que permite ouvir a voz de Deus.
(Cristo que passa, 33)
'Chamei-te pelo teu nome...'
Considerai a delicadeza com que o Senhor nos dirige este convite. Exprime-se com palavras humanas, como um apaixonado: 'Eu chamei-te pelo teu nome...Tu és meu'. Deus - que é a Beleza, a Sabedoria, a Grandeza - anuncia-nos que somos seus, que fomos escolhidos como objecto do seu amor infinito. É precisa uma vida forte de fé para não desvirtuar esta maravilha que a Providência depõe nas nossas mãos, uma fé como a dos Reis Magos, que nos leva a ter a certeza de que nem o deserto, nem a tormenta, nem a tranquilidade do oásis nos impedirão de chegar à meta do presépio eterno: a vida definitiva com Deus.
(Cristo que passa, 32)