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quinta-feira, 2 de abril de 2020
02 DE ABRIL - SÃO FRANCISCO DE PAULA
O grande santo das curas prodigiosas, São Francisco de Paula nasceu na Calábria/Itália em 1416. Analfabeto, místico e profético, tornou-se o 'eremita da caridade' e fundou a Ordem dos Mínimos (formada por aqueles que deveriam ser os menores dos servos de Cristo).
São Francisco de Paula tinha, entre as suas devoções particulares, o culto ao mistério da Santíssima Trindade, à Anunciação da Virgem e à Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Faleceu na Sexta-feira Santa do ano de 1507 (02/04/1507), aos 91 anos de idade. Foi canonizado pelo Papa Leão X em 1518. Em 1562, durante as Guerras de Religião na Europa, os protestantes calvinistas invadiram o convento de Plessis, na França e daí retiraram do sepulcro o corpo ainda incorrupto do santo e o queimaram em seguida; por esta razão, diz-se que São Francisco de Paula foi martirizado depois da morte.
Dotado de poderes sobrenaturais, curou muitas doenças e realizou milagres extraordinários. Além da levitação e da graça da maternidade que concedeu a muitas mulheres estéreis, promoveu a ressuscitação de várias pessoas: seu sobrinho Nicolas, um malfeitor que havia sido morto por enforcamento e, por duas vezes, de um homem chamado Tomás de Yvre, morto em acidentes distintos durante a construção de um convento da cidade de Paterne, na França.
Dotado de poderes sobrenaturais, curou muitas doenças e realizou milagres extraordinários. Além da levitação e da graça da maternidade que concedeu a muitas mulheres estéreis, promoveu a ressuscitação de várias pessoas: seu sobrinho Nicolas, um malfeitor que havia sido morto por enforcamento e, por duas vezes, de um homem chamado Tomás de Yvre, morto em acidentes distintos durante a construção de um convento da cidade de Paterne, na França.
ORAÇÃO A SÃO FRANCISCO DE PAULA
Ó glorioso São Francisco de Paula que tanto vos aprofundastes na humildade, único alicerce de todas as virtudes, alcançando através dela um grande prestígio junto de Deus, a tal ponto de jamais lhe terdes pedido graça alguma que prontamente não vos fosse concedida.
Aqui venho aos vossos pés para suplicar-vos. Extinga do meu coração todo afeto de soberba e vaidade e em seu lugar floresçam os preciosos frutos da humildade para que possa ser verdadeiro devoto e imitador vosso e merecer o grande patrocínio que, de vossa eficaz intercessão, espero e rogo me alcanceis de Deus a graça de que tanto necessito, não sendo contra a vontade do Altíssimo. Amém.
quarta-feira, 1 de abril de 2020
CRUCIFIXO MILAGROSO: A OUTRA HISTÓRIA
O chamado 'crucifixo milagroso' consiste em uma escultura de madeira segundo o padrão da Escola Sienese do século XIV e atualmente exposto em uma capela lateral da Igreja de San Marcello al Corso, dedicada ao papa Marcelo I (papa e mártir da Igreja no período 308-309, num pontificado de apenas 7 meses) e localizada na chamada Via del Corso, uma das principais ruas urbanas do centro da cidade de Roma. Os restos mortais do papa Marcelo I, bem como de outros santos, encontram-se sob o altar-mor desta igreja. Em 22 de maio de 1519, um incêndio destruiu completamente a igreja e, além das paredes externas, o único artefato que sobreviveu foi o crucifixo de madeira do século XIV, que agora se encontra na Capela do Crucifixo, anexo da igreja.
(interior da Igreja de San Marcello al Corso)
Neste contexto, o crucifixo foi conduzido em procissão pelas ruas de Roma por 16 dias, entre 4 e 20 de agosto de 1522, para proteção da cidade contra a Grande Peste. As autoridades, temendo o contágio, tentaram impedir a procissão religiosa, mas o povo ignorou a proibição e, milagrosamente, a epidemia foi sanada após as procissões. Desde então, a procissão do 'crucifixo milagroso' foi perpetuada pelos séculos e é sempre renovada a cada ano, durante a Quinta-feira Santa, num trajeto que se estende desde a igreja de San Marcello al Corso até a Basílica de São Pedro.
Em algumas ocasiões especiais, o 'crucifixo milagroso' é retirado da capela. Em 1600, foi levado à Basílica de São Pedro para o jubileu proposto pelo papa Inocente X. Durante a quaresma do Grande Jubileu de 2000, o crucifixo foi exposto no Altar da Confissão na Basílica de São Pedro e o papa São João Paulo II celebrou o 'Dia do Perdão' diante da cruz milagrosa. E, agora, no dia 27 de março passado, foi novamente exposto publicamente durante as cerimônias da bênção eucarística Urbi et Orbi, proclamada pelo papa Francisco na Praça de São Pedro.
Houve um grave porém desta vez. A escultura de madeira antiga ficou exposta à chuva, sem quaisquer proteções especiais, por mais de duas horas durante o evento, fato que causou severos danos à relíquia, com a infiltração da umidade, escorrimento da água pela escultura e consequente perda de parte considerável dos pigmentos e da pintura original. Infelizmente, em nome da encenação marcante, o crucifixo permaneceu exposto às intempéries, ao contrário dos cuidados aplicados ao ícone bizantino de Salus Populi Romani (imagem da Virgem Maria com o Menino Jesus, como 'Protetora do Povo Romano', que foi objeto recente de uma restauração impecável - veja vídeo abaixo), também utilizado no evento com o papa Francisco, mas devidamente confinado em moldura estanque de alta tecnologia e sob controle rígido de temperatura interna.
Após a constatação dos problemas, a escultura de madeira do crucifixo foi levada aos laboratórios do Vaticano para avaliação dos danos e início imediato das tarefas de restauração e reconstrução da obra de arte e da relíquia milagrosa por equipe técnica de vários especialistas e por tempo indeterminado.
(restauração do ícone bizantino Salus Populi Romani)
terça-feira, 31 de março de 2020
DA VIDA ESPIRITUAL (102)

segunda-feira, 30 de março de 2020
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