quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A LENDA DA ÁRVORE PROIBIDA DO ÉDEN

Uma lenda muito antiga, mas muito bonita, diz que a madeira da Cruz de Cristo foi tomada da mesma árvore do conhecimento do bem e do mal, situada no meio do Jardim do Éden, cujos frutos foram proibidos a Adão e Eva por imposição direta de Deus.

'Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: Vós não comereis dele, nem o tocareis, para que não morrais' (Gn 3, 3).

Pelo pecado da desobediência de Adão e Eva, ambos foram expulsos do Paraíso e a humanidade herdou para sempre, e em todos, o pecado original.


'Adão viveu cento e trinta anos: e gerou um filho à sua semelhança, à sua imagem, e deu-lhe o nome de Set. Depois de haver gerado Set, Adão viveu oitocentos anos e gerou filhos e filhas. Todo o tempo que Adão viveu foi novecentos e trinta anos. E depois disso morreu' (Gn 5, 3 - 5).

De acordo com a lenda, quando Adão morreu, o seu filho Set conseguiu junto ao querubim guardião do éden um ramo da árvore proibida. Set teria plantado, então, o ramo desta árvore no Gólgota (que significa lugar da caveira, porque Adão também teria sido enterrado lá). Este ramo teria gerado, assim, novas árvores do conhecimento, ao longo dos tempos da humanidade.

O lenho destas novas árvores seria a origem da madeira usada para a confecção dos objetos mais sagrados do Cristianismo, como a Arca da Aliança, a haste de Moisés na qual foi suspensa a serpente de bronze (Num 21, 8) e, como último lenho, a própria Cruz de Cristo.