quarta-feira, 28 de agosto de 2024

SOBRE O IMENSURÁVEL VALOR DO PERDÃO

Todo o homem é devedor de Deus e tem o seu irmão como seu devedor. Haverá alguém que não deva nada a Deus, senão Aquele em quem não se pode encontrar pecado? E quem é o homem que não tem um irmão como seu devedor, senão aquele a quem ninguém ofendeu? Parece-te possível que haja um único homem a quem não se possa contabilizar qualquer falta para com um irmão?

Portanto, todo o homem é devedor de alguém e tem os seus devedores. Por isso Deus, que é justo, deu-te uma regra para seguires com o teu devedor, e Ele próprio aplicará esta regra para com o seu. Existem, com efeito, duas obras de misericórdia que nos podem libertar; o próprio Senhor as formulou de uma forma breve no seu Evangelho: 'Perdoai e ser-vos-á perdoado' e 'Dai e recebereis' (Lc 6,37-). A primeira tem a ver com o perdão, a segunda com a caridade.

Tu desejas obter o perdão dos teus pecados e também tens pecados a perdoar a alguém. O mesmo se passa com a caridade: o mendigo pede-te esmola e tu és o mendigo de Deus, porque todos somos, quando pedimos, mendigos de Deus. Todos nos prostramos diante da porta do nosso Pai, da sua enorme riqueza. E suplicamos-lhe gemendo, desejosos de receber dele alguma coisa: ora essa coisa é o próprio Deus. Que te pede o mendigo? Pão. E tu, que pedes a Deus? Nada menos que o próprio Cristo, que disse: 'Eu sou o pão vivo que desceu do Céu' (Jo 6,51). Quereis ser perdoados? 'Perdoai e sereis perdoados'. Quereis receber? 'Dai e recebereis'.

(Santo Agostinho)

terça-feira, 27 de agosto de 2024

PROFECIAS CATÓLICAS (II)

 👉 São Tomás Becket (século XII): 'Um cavaleiro virá do Ocidente. Ele capturará Milão, Lombardia e as três Coroas. Depois navegará para Chipre e Famagosta e desembarcará em Jaffa, e chegará ao túmulo de Cristo onde lutará. Guerras e maravilhas acontecerão até que as pessoas acreditem em Cristo até o fim do mundo'.

Comentários: Na sua forma atual, esta profecia é muito obscura. No entanto, ela confirma o que se sabe de profecias mais específicas: o Cavaleiro é o grande rei cristão que será escolhido por Deus para destruir o comunismo e ao qual os Estados Unidos emprestarão o seu poder material. Combaterá primeiro na França e na Alemanha, depois em Itália e libertará o Vaticano ('Três Coroas' equivalem à Tiara). Em seguida, navegará para a Palestina para aí restaurar o cristianismo. Muitas profecias confirmam este fato, por mais incrível que possa parecer por enquanto.

👉 Santa Hildegarda (século XII): 'Está para chegar o tempo em que os príncipes e os povos rejeitarão a autoridade do papa. Alguns países preferirão os seus próprios governantes eclesiásticos ao papa. O Império Alemão será dividido, os bens da Igreja serão secularizados. Os padres serão perseguidos. No fim do mundo, a humanidade será purificada pelo sofrimento. Isto será verdade especialmente para o clero que será despojado de todos os seus bens'

Comentários: esta profecia já se cumpriu parcialmente; muitos países tornaram-se protestantes no século XVI e o Império Alemão foi dividido em consequência disso.

👉 Santa Hildegarda (outra profecia): 'Um vento poderoso surgirá do norte, trazendo consigo, por ordem divina, um nevoeiro pesado e a mais densa poeira, que encherá as suas gargantas e olhos, de modo a que cessem a sua selvageria e sejam dominados por um grande temor. Antes da chegada do cometa, muitas nações más serão flageladas pela carência e pela fome. A grande nação no oceano que é habitada por pessoas de diferentes tribos e descendências será devastada por um terremoto, tempestades e maremotos. Ela será dividida e, em grande parte, submersa. Essa nação também terá muitos infortúnios no mar e perderá as suas colônias. Pela sua tremenda pressão, o cometa forçará as águas muito para fora do oceano, inundando muitas regiões e causando muita miséria. Todas as cidades costeiras viverão com medo, e muitas delas serão destruídas por maremotos, e a maior parte das criaturas serão mortas e mesmo aquelas que escaparem morrerão de doenças horríveis, pois em nenhuma dessas cidades se vive de acordo com as leis de Deus. A paz voltará ao mundo quando a flor branca tomar posse do trono da França. Durante esse período de paz, as pessoas serão proibidas de andar armadas, e o ferro será usado apenas para fazer utensílios e ferramentas agrícolas. Também durante esse período, a terra será muito produtiva, e muitos judeus, pagãos e hereges converter-se-ão à Igreja'.

Comentários: Muitas outras profecias mencionam tais calamidades, nevoeiros e poeiras de tal espessura que os homens serão obrigados a deixar de se matar uns aos outros. Esta catástrofe natural causará muita perda de vidas e grande destruição. Após o fracasso das colheitas, muitas pessoas morrerão de fome, e os seus corpos não enterrados serão causa de terríveis epidemias. A nação de 'muitas tribos' no oceano não parece ser a América. De fato, outra profecia nomeia a Inglaterra, uma antiga grande potência colonial, que também era composta por muitas tribos diferentes no início. A 'flor branca' é o lírio, símbolo da monarquia francesa. O Grande Rei governará toda a Europa Ocidental. Será o novo Império Romano, no fim do qual, segundo muitos Padres da Igreja, virão as últimas perseguições do Anticristo. 

Embora Santa Hildegarda fosse uma santa alemã, ela menciona a França em particular. Por quê? Porque a França, para o bem e para o mal, sempre teve uma grande influência nos assuntos mundiais. A França envenenou o mundo inteiro com as doutrinas mortíferas dos seus filósofos do século XVIII, em particular Rousseau e Voltaire. A Revolução Francesa marcou o triunfo das ideias destes filósofos, que se enraizaram primeiro na América e depois em toda a Europa, na sequência da vitória dos exércitos de Napoleão. Da Europa, espalharam-se por todo o mundo no período colonial que se seguiu. As instituições sociais e políticas de todo o mundo - incluindo o comunismo - são o desenvolvimento lógico dessas ideias. É, portanto, justo que a Contra Revolução comece também em França. E, de fato, é na França que o Grande Rei, de acordo com todas as profecias, iniciará a sua obra.

(Excertos da obra 'Catholic Prophecy: The Coming Chastisement', de Yves Durant)

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

PALAVRAS ETERNAS (XX)


(imagem de Jesus, recriada por IA, a partir do Sudário de Turim)

'A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus' (Jo 6, 68 - 69)


domingo, 25 de agosto de 2024

EVANGELHO DO DOMINGO

  

'Provai e vede quão suave é o Senhor!' (Sl 33)

Primeira Leitura (Js 24,1-2a.15-17.18b) - Segunda Leitura (Ef 5,21-31) -  Evangelho (Jo 6,60-69)

  25/08/2024 - VIGÉSIMO PRIMEIRO DOMINGO DO TEMPO COMUM

39. 'TU ÉS O SANTO DE DEUS'


Jesus acabara de dizer aos seus discípulos: 'Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós' (Jo 6, 53). Na incompreensão dos mistérios da Eucaristia, muitos já haviam se perguntado: 'Como poderá este dar-nos a sua carne para comermos?' (Jo 6, 52) e agora ainda murmuravam: 'Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?' (Jo 6, 60). Sob a luz irradiante de revelações tão profundas, como poderiam homens de fé tão dúbia entender os divinos mistérios?

E o passo seguinte e natural daqueles homens foi a rejeição. Diante de 'palavras tão duras', onde o pensamento racional não conseguia sustento e amparo, os homens de pouca fé se dispersaram, voltaram atrás e não andavam mais com Jesus. Para eles, era inconcebível Jesus se revelar como 'pão', como 'carne' a ser comida, como 'sangue' a ser bebido, como primícias de vida eterna. O milagre da transubstanciação implica não o aceno morno dos sentidos, mas a experiência definitiva da fé em plenitude.

Jesus vai indagar, então, aos que o cercam: 'Isto vos escandaliza?' (Jo 6, 61) e também aos doze apóstolos em particular: 'Vós também quereis ir embora?' (Jo 6, 67). O caminho do livre arbítrio deve mover o coração humano à acolhida da graça e, por isso, já os alertara previamente: 'É por isso que vos disse: ninguém pode vir a mim, a não ser que lhe seja concedido pelo Pai' (Jo 6, 65). Ninguém pode ir a Jesus pela metade, aprisionado às mazelas do mundo, subjugado pelos ditames dos sentidos; a vida em Deus exige a entrega total, conformada pela crença definitiva de que Jesus de Nazaré é realmente a Verdade, o Caminho e a Vida: 'As palavras que vos falei são espírito e vida' (Jo 6, 63).

E a plenitude da Verdade é conclamada por todos os seus verdadeiros discípulos pela voz de Pedro: 'A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus' (Jo 6, 68 - 69). Eis aí a profissão da autêntica fé cristã que todos nós, apóstolos e discípulos de Jesus, continuamos a entoar através dos tempos: nós cremos, Senhor, que Vós sois verdadeiramente o Santo de Deus, o Filho de Deus Vivo, a Hóstia da Eterna Salvação, o Corpo, Sangue, Alma e Divindade presentes na Santa Eucaristia, que nos é dada, à luz da fé, para que possamos ser e viver, a cada dia na terra, como novos Cristos a caminho dos Céus.

sábado, 24 de agosto de 2024

TRATADO SOBRE A HUMILDADE (IX)

52. O próprio Deus nos deu os meios de obter essa humildade de coração, na lembrança da morte e na meditação sobre ela. A morte é a melhor mestra da verdade; e o orgulho, que não passa de uma ilusão do nosso coração, apega-se a uma vaidade que ele não reconhece como vaidade; por isso, a morte é o melhor meio de aprendermos o que é a vaidade e de nos desapegarmos dela. O nosso amor-próprio é ferido pelo pensamento de que devemos morrer em breve e quando menos o esperarmos e que, com a morte, tudo termina para nós neste mundo; mas, ao mesmo tempo, esta reflexão enfraquece e humilha o nosso amor-próprio. Infelizmente, não pensamos na morte com a seriedade que lhe deveríamos dar.

Se eu tivesse a certeza de que iria morrer dentro de um ano, imagino que me tornaria mais humilde, dia após dia, ao pensar que cada dia mais me aproximaria da minha morte. Mas quem me garante que tenho um ano de vida; mais ainda, que certeza tenho que estarei vivendo ao fim do dia? Ó meu Deus, verdadeira luz da minha alma, mantém viva em mim a lembrança da minha morte. Dizei-me, muitas vezes, com a vossa voz no meu coração, que tenho de morrer, talvez dentro de um ano, talvez dentro de um mês, talvez dentro de uma semana; e assim permanecerei humilde. Para que o pensamento da morte não seja infrutífero para mim, excita agora na minha alma o conhecimento e os sentimentos que terei na última hora da minha vida, quando o abençoado candeeiro for colocado nas minhas mãos 'no dia da provação' [Sb 3,18]. Fazei com que eu saiba agora, como saberei então, o que é a vaidade, e então como poderei voltar a ser arrogante diante dessa verdade tão certa? 'Vaidade das vaidades, tudo é vaidade' [Ecl 1,2]. Jó sempre foi humilde, mesmo nos dias de sua prosperidade: 'os meus dias serão encurtados e só me resta a sepultura' [Jó 17, 1].

53. Outro pensamento humilhante está na lembrança do julgamento que virá. Os santos tremem ao pensar que serão julgados por um Deus em cuja presença nem mesmo os anjos são imaculados. Tremem, embora não tenham nada para ser julgado, exceto as suas boas obras. E o que será de mim, que sou culpado de tantos pecados? Portanto, se eu me prezo e procuro ser estimado pelos outros como mais virtuoso ou menos pecador do que realmente sou, é certo que tal desejo só pode provir da minha própria hipocrisia, pela qual me apresento aos olhos dos homens sob um falso disfarce, levando-os a crer que sou uma coisa quando na realidade sou outra, porque sei que eles não podem ver o que se passa no meu coração; mas virá um tempo em que Deus revelará a minha maldade ao mundo inteiro: 'Mostrarei a tua nudez às nações, e a tua vergonha aos reinos' [Na 3,5]. E então aparecerei como realmente sou. E que dirão de mim os que se deixaram enganar pelas minhas falsas dissimulações?

Ó minha alma, sê humilde e não te esqueças de que, quanto mais te exaltas na tua própria estima, mais serás envergonhada e confundida no dia do juízo. Pois então, como diz o profeta, 'o homem será humilhado' [Is 5,15] e só os humildes poderão gloriar-se 'na sua elevação' [Tg 1,9]. Lembrai-vos de que, segundo o dito de Isaías, o dia do juízo foi designado especialmente para humilhar os soberbos: 'Porque o dia do Senhor dos exércitos virá sobre todo o soberbo e altivo, e ele será humilhado' [Is 2,12], e deves considerar como se fosse especialmente dirigida a ti a voz profética de Deus que diz: 'Eis que venho contra ti, ó soberbo, diz o Senhor, porque é chegado o teu dia, o tempo da tua visitação. E o soberbo cairá, cairá, e não haverá quem o levante' [Is 1,31].

Ah, como posso eu, de fato, estimar-me mais do que os outros, quando todos temos de comparecer como criminosos, miseráveis e nus, perante o tribunal de Deus? Assim escreve São Paulo na sua Epístola aos Romanos: 'Mas tu, por que julgas o teu irmão? E porque desprezas a tua mãe? Porque todos havemos de comparecer perante o tribunal de Cristo' [Rm 14,10].

('A Humildade de Coração', de Fr. Cajetan (Gaetano) Maria de Bergamo, 1791, tradução do autor do blog)

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

A ENTRADA DA ALMA NO CÉU

I – Ó Deus! Que dirá a alma ao entrar no reino bem-aventurado do Céu? Imaginemos ver morrer essa virgem, esse jovem que, tendo-se consagrado ao amor de Jesus Cristo, e, chegada a hora da morte, vai deixar esta terra. Sua alma apresenta-se para ser julgada; o Juiz acolhe-a com bondade e lhe declara que está salva. O seu Anjo da guarda vem ao seu encontro e mostra-se todo contente; ela lhe agradece toda a assistência recebida, e o anjo responde-lhe: 'Alegra-te, alma formosa; já estás salva; vem contemplar a face do teu Senhor'.

Eis que a alma se eleva acima das nuvens, acima do firmamento e de todas as estrelas: entra no Céu. Que dirá ao penetrar pela primeira vez nessa pátria bem-aventurada, ao lançar o primeiro olhar sobre essa cidade de delícias? Os Anjos e os Santos saem-lhe ao encontro e lhe dão, jubilosos, as boas vindas. Que consolação experimentará ao encontrar ali os parentes e amigos que a precederam, e os seus gloriosos protetores! A alma quererá prostrar-se diante deles; mas os Santos lhe dirão: Guarda-te de o fazer; porque somos servos como: Vide ne feceris; conservus tuus sum.

Ela irá depois beijar os pés de Maria, a Rainha do paraíso. Que ternura não experimentará ao ver pela primeira vez essa divina Mãe, que tanto a ajudou a salvar-se! Então a alma verá todas as graças que Maria lhe alcançou. A Rainha celestial abraça-a amorosamente e a conduz a Jesus que a acolhe como esposa e lhe diz: Veni de Libano, sponsa mea; veni, coronaberis - Vem do Líbano, esposa minha; vem, serás coroada. Regozija-te, esposa querida, passaram já as lágrimas, as penas, os temores: recebe a coroa eterna que te alcancei a preço de meu sangue. Ah, meu Jesus! Quando chegará o dia em que eu também ouvirei de tua boca estas doces palavras?

II – Jesus mesmo acompanhará a alma bem-aventurada afim de receber a bênção de seu Pai divino, que a abraçará carinhosamente e a abençoará, dizendo: Intra in gaudium Domini tui” - Entra no gozo do teu Senhor, e então a deixará participar da sua própria gloriosa beatitude.

Meu Deus, aqui tendes aos vossos pés um ingrato, que foi criado por Vós para o Céu, mas que muitas vezes, na vossa presença, o renunciou por indignos prazeres, consentindo em ser condenado ao inferno. Espero que já me haveis perdoado todas as injúrias que Vos fiz e de que de novo me arrependo e quero arrepender-me até à morte. Quero também que Vós sempre as torneis a perdoar-me. Mas, ó Jesus, embora já me tenhais perdoado, sempre ficará sendo verdade que tive a audácia de amargurar-vos, meu Redentor que, para me conduzir ao vosso reino, sacrificastes a própria vida. Para sempre seja louvada e abençoada a vossa misericórdia, ó meu Jesus, que me haveis aturado com tamanha paciência, e que, em vez de me punir, multiplicastes para comigo as graças, as luzes e os chamados.

Vejo, meu amantíssimo Salvador, que quereis deveras a minha salvação; quereis ver-me em vosso reino para eu que vos possa amar eternamente; mas quereis que primeiramente vos ame nesta terra. Sim, eu quero vos amar. Ainda que não houvesse paraíso, quisera amar-vos por toda a vida, com toda a minha alma, com todas as minhas forças. Basta-me saber que Vós, meu Deus, desejais ser amado por mim. Assisti-me, meu Jesus, com a vossa graça; não me abandoneis. Minha alma é eterna; estou, pois, na alternativa de vos amar ou de vos odiar eternamente! O que eu quero é amar-vos eternamente; quero amar-vos muito nesta vida para vos amar muito na outra. Disponde de mim como vos aprouver; castigai-me como quiserdes; não me priveis do vosso amor, e depois fazei de mim segundo a vossa vontade. Meu Jesus, os vossos méritos são a minha esperança. Ó Maria, ponho toda a minha confiança na vossa intercessão. Livrastes-me do inferno, quando estava em pecado; agora, que desejo só a Deus, deveis salvar-me e tornar-me santo.

(Excertos da obra 'Meditações para todos os Dias e Festas do Ano', Santo Afonso Maria de Ligório)

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

FRASES DE SENDARIUM (XXXVI)

 'A submissão ao Espírito Santo é o segredo da santidade'

(Cardeal Mercier)

Que eu siga os Teus passos / e leve minha cruz / sendo o sal da Terra / entre os Filhos da Luz / E que o Santo Espírito / me faça viver assim / não sendo eu que vivo / mas Cristo em mim