sábado, 1 de setembro de 2012

DA VIDA ESPIRITUAL (24)

(A morte de um desconhecido me encontrando numa tarde qualquer de trabalho de campo)

No meio de meus afazeres profissionais, em algum lugar perdido da civilização, paro diante da necessidade imperiosa de me alimentar junto a um pequeno restaurante de uma rua qualquer e me deparo de repente com a incerteza da fragilidade humana: a casa simples, um grupo de pessoas, as vozes baixas, o sol causticante, o velório, a poeira, o morto, a morte e a vida no agreste chão. Eis o homem de corpo só, enfim tornado igual a todos os homens mortos, quer fossem reis ou escravos, imperadores ou soldados, magnatas ou miseráveis andarilhos, criaturas humanas com histórias próprias, almas criadas pela graça de Deus. Não me é possível saber coisa alguma deste homem, atravessando sem vida a minha vida em um breve momento, mas ficou a minha oração: ‘que Deus te conceda a graça da salvação eterna e que teus olhos gloriosos brilhem para sempre na luz infinita da Plena Visão!’ E que eu, Pai, que fico aqui mais algum tempo encontre, entre afazeres e almoços tardios, a graça de sempre viver de acordo com a Vossa Santa Vontade!

PRIMEIRO SÁBADO DE SETEMBRO


Mensagem de Nossa Senhora à Irmã Lúcia, vidente de Fátima: 
                                                                                                                           (Pontevedra / Espanha)

Em 10 de dezembro de 1925, logo depois do jantar, a jovem postulante Lúcia, então com 18 anos, voltou à sua cela e aí recebeu a visita de Nossa Senhora e do Menino Jesus. A Santíssima Virgem pousou a mão no ombro de Lúcia e mostrou-lhe um Coração cercado de espinhos que tinha na outra mão. Neste momento, assim falou o Menino Jesus:
‘Tem pena do Coração de tua Mãe Santíssima, que está coberto de espinhos que os homens ingratos a todo o momento Lhe cravam, sem haver quem faça um ato de reparação para os tirar’.
Em seguida, a Santíssima Virgem revelou a Lúcia a grande promessa da Devoção dos Cinco Primeiros Sábados:
‘Olha, Minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todo o momento Me cravam, com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que a todos aqueles que durante cinco meses seguidos, no primeiro sábado, se confessarem*, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 Mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes à hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação.’
* Com base em aparições posteriores, esclareceu-se que a confissão poderia não se realizar no sábado propriamente dito, mas antes, desde que feita com a intenção explícita (interiormente) de se fazê-la para fins de reparação às blasfêmias cometidas contra o Imaculado Coração de Maria no primeiro sábado seguinte.

Cinco Sábados para Reparação Contra:

1 – as blasfêmias contra a imaculada conceição da Virgem Maria;
2 – as blasfêmias contra sua virgindade;
3 – as blasfêmias contra sua maternidade divina, recusando ao mesmo tempo reconhecê-la como mãe dos homens;
4 – as blasfêmias daqueles que procuram publicamente por no coração das crianças a indiferença ou o desprezo, ou mesmo o ódio em relação a esta Mãe imaculada;
5 – as ofensas dos que a ultrajem diretamente nas suas santas imagens. 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

QUO VADIS, DOMINE?

Nero, o sanguinário imperador romano, perseguia sem tréguas os cristãos da nascente Igreja. Temendo que São Pedro caísse nas garras do imperador, os primeiros cristãos o exortavam a sair de Roma para se proteger. E dúvidas tremendas tolhiam as ações de São Pedro: ficar e correr o risco de desaparecer junto com a Igreja nascente tão atrozmente perseguida ou fugir, levando consigo o pequeno resto para lugar seguro, na Galileia ou em Tiberíades, e proclamar bem longe de Roma as verdades de Cristo? Salvar a verdade que se temia perder ou abandonar o triunfo da fé de tantos mártires e de tanto sangue derramado? Pedro gemia a angústia dos homens raros. 


- Vá, meu Senhor, vá para longe da loucura de Nero e de Roma, não permita que o poder do anticristo aniquile a glória de Deus; que nós sejamos as vítimas consentidas da crueldade humana, mas que o Vigário de Cristo não caia por terra diante do mal  suplicavam os fiéis em agonia.

Pedro envelhecido e cansado, curvado sob o peso de 30 anos de pregação contínua e peregrinações sem fim para levar adiante a mensagem de Jesus: 'Ide e Ensinai', agora mal podia conter as mãos trêmulas e os passos claudicantes. Mas não fôra a ele que Jesus tomara como pedra, fundamento da Sua Santa Igreja? Como pedra, qual destino lhe cabia: morrer pela espada ou manter viva a fé cristã longe dos portões de Roma?  

Foge, meu Senhor, foge de Roma pagã e maldita!

E Pedro fugiu. Nas primeiras horas da madrugada, furtivos e envoltos pelas sombras, Pedro e Nazario, servo fiel, tomaram o rumo da Via Appia em direção perdida. E andaram a passo rápido, ainda que o bastão do velho apóstolo tendesse a escorregar sobre as pedras polidas e entrelaçadas da via, temerosos de qualquer ruído, temerosos ainda mais do silêncio opressivo. E veio a manhã, e o sol ficou a pino, e a caminhada tornou-se ainda mais dura.   


- Vês aquela luz vindo em nossa direção, que ofusca a vista...

Não vejo nada meu senhor - respondeu Nazario.

Mas Pedro via uma luz brilhante, uma claridade ofuscante vindo em sua direção, pelo estreito caminho da Via Appia. E, cobrindo os olhos com ambas as mãos, buscava ver melhor o que não via.

Alguém está vindo e traz o sol consigo...

E havia apenas o silêncio da planície vazia. E havia apenas o sol inclemente da manhã já avançada. E havia o suave movimento dos galhos das árvores mais altas. E aí, então, começou um rumor de uma brisa, e logo de um vento mais forte que tomou toda a planície... Nazario assustado perguntou:

Senhor, o que está acontecendo? 

Pedro deixara cair o bastão e se prostrara erguendo os braços. A Pedra da Igreja tombou para a frente até quase tocar as pedras do caminho. Levantou o rosto, tomado de grande espanto, de êxtase incontido, de medo desregrado, de excitação febril, de comoção tremenda. Diante dele, Cristo o fitava com olhar compassivo. Com voz incerta e balbuciante, Pedro disse a Jesus: 

Quo vadis, Domine? 


A Nazario não chegou resposta alguma, apenas o rumor do vento suave que soprava agora. Mas Pedro ouviu a voz tão conhecida de Jesus, tão doce embora parecendo triste, mas tão clara como a manhã de sol que os envolvia: 

Vou a Roma para ser crucificado novamente, uma vez que você abandonou a minha messe.

Pedro ficou prostrado em terra, mudo, paralisado, olhando as pedras polidas da Via Appia. Nazario temeu pela vida do seu senhor e mestre e percebeu assustado que não havia mais vento, nem brisa, apenas o silêncio, o sol, e a planície nua. Pedro pediu o bastão e se levantou da terra. Olhou o sol tão alto no céu e sacudiu sua roupa, volvendo o passo atrás, em direção à Cidade das Sete Colinas.

- Aonde vais, senhor? 

Para Roma, para Roma! 

E ambos tomaram o caminho de volta. 



Capela à entrada da cidade de Roma, em cujas paredes se lê a inscrição com a pergunta que Pedro teria dito a Cristo e que ecoa pelos séculos: Quo vadis, Domine?

(tradução livre de excerto da obra QUO VADIS?, romance do escritor polonês Henryk Sienkiewicz (1846 - 1916), Prêmio Nobel da Literatura de 1905, sobre fotos tomadas do site ad memoriam rei perpetuam).

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

28 DE AGOSTO: SANTO AGOSTINHO DE HIPONA


"...Inquieto está o nosso coração enquanto não repousar em Ti."

Dia 28 de agosto é a festa de um dos grandes santos da Igreja, um dos fundadores da chamada Patrística (a fase inicial da formação da Teologia Cristã e seus dogmas). Santo Agostinho nasceu a 13 de novembro de 354, na pequena cidade de Tagaste, perto de Hipona, na Numídia (atual Argélia), filho de Patrício e Mônica (santa da Igreja Católica, cuja festa é celebrada em 27 de agosto). Da vida promíscua ao desvario da sua inclusão em seitas maniqueístas, Santo Agostinho experimentou desde a indiferença até a descrença completa nas coisas de Deus. A resposta da sua mãe, profundamente dolorosa diante a perspectiva da perda eterna da alma do filho amado, foi sempre a mesma: oração, oração, oração! E a conversão de Agostinho foi lenta e profunda: no ano de 382, em Milão, então com 32 anos de idade, o santo foi finalmente batizado, junto com um amigo e o seu filho Adeodato (que morreria pouco tempo depois) por Santo Ambrósio. E que conversão! Sobre o tapete dos pecados passados, da vida desregrada da juventude (que descreveria com imenso desgosto em sua obra máxima ‘Confissões’), nasceria um santo dedicado por inteiro à glória de Deus, pregando como sacerdote e, mais tarde, como bispo de Hipona, que a verdadeira fonte da santidade nasce, renasce e se fortalece na humildade. Combateu com tal veemência as diversas frentes de heresias do seu tempo, incluindo o arianismo e o maniqueísmo, que foi alcunhado de Escudo da Fé e Martelo dos Hereges. Santo Agostinho, Doutor da Igreja e Defensor da Graça, morreu em 28 de agosto de 430, aos 76 anos de idade.

Excertos da Obra: 'Confissões', de Santo Agostinho:

“Amo-te, Senhor, com uma consciência não vacilante, mas firme. Feriste o meu coração com a tua palavra, e eu amei-te. Mas eis que o céu, e a terra, e todas as coisas que neles existem me dizem a mim, por toda a parte, que te ame, e não cessam de o dizer a todos os homens, de tal modo que eles não têm desculpa. Tu, porém, compadecer-te-ás mais profundamente de quem te compadeceres,e concederás a tua misericórdia àquele para quem fores misericordioso: de outra forma, é para surdos que o céu e a terra entoam os teus louvores. Mas que amo eu, quando te amo? Não a beleza do corpo, nem a glória do tempo, nem esta claridade da luz, tão amável a meus olhos, não as doces melodias de todo o gênero de canções, não a fragrância das flores, e dos perfumes, e dos aromas, não o maná e o mel, não os membros agradáveis aos abraços da carne. Não é isto o que eu amo, quando amo o meu Deus, E, no entanto, amo uma certa luz, e uma certa voz, e um certo perfume, e um certo alimento, e um certo abraço, quando amo o meu Deus, luz, voz, perfume, alimento, abraço do homem interior que há em mim, onde brilha para a minha alma o que não ocupa lugar, e onde ressoa o que o tempo não rouba, e onde exala perfume o que o vento não dissipa, e onde dá sabor o que a sofreguidão não diminui, e onde se une o que o que a saciedade não separa. Isto é o que eu amo, quando amo o meu Deus.”

“Aterrorizado com os meus pecados e com o peso da minha miséria, tinha considerado e meditado no meu coração fugir para a solidão, mas tu proibiste-me e encorajaste-me, dizendo: Cristo morreu por todos, a fim de que os que vivem já não vivam para si, mas para aquele que morreu por eles. Eis, Senhor, que eu lanço em ti a minha inquietação, a fim de que viva, e considerarei as maravilhas da tua Lei. Tu conheces a minha incapacidade e a minha fragilidade: ensina-me e cura-me. O teu Unigênito, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência, redimiu-me com o seu sangue. Não me caluniem os soberbos, porque penso no preço da minha redenção, e como, e bebo, e distribuo, e, pobre, desejo saciar-me dele entre aqueles que dele se alimentam e saciam: e louvam o Senhor aqueles que o procuram”. 

QUANDO O INFERNO É AQUI...

Nestes tempos de tão grande apostasia, em que a Santa Igreja e o Catolicismo são tão vilipendiados, uma insensatez sem limites mina por completo a fé de uma grande porção dos católicos, tornando-os fantoches de crenças vulgares e heréticas. Generaliza-se a loucura de que a salvação eterna é algo quase que automático, que o inferno e o demônio são coisas de pura ficção científica. Em alguns casos, porém, Deus permite que o inferno seja aqui, e que o demônio seja exposto, ainda que infinitamente mitigado, para que tantos insensatos se dêem conta do quanto estão enganados.

Exorcismo de uma menina italiana (vídeo em italiano com tradução em inglês): o sacerdote mostra as medidas adotadas previamente para prender a menina numa cadeira durante a sessão do exorcismo e depois explica que é o demônio que receia, reage e grita ante a ação do exorcista;  no final, explica ainda que o exorcismo é um embate entre o sacerdote e o demônio, em que, contra a tática do demônio de 'parar a luta' para tomar fôlego e ganhar forças, a ação do sacerdote deve ser sempre a do pugilista que nunca pára de golpear até conseguir a vitória final. As cenas fortes do vídeo, entretanto, são as do próprio exorcismo, mostradas entre as diferentes falas do sacerdote.

(vídeo com cenas reais de exorcismo) 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

ORAÇÃO: SANTO ROSÁRIO



MISTÉRIOS GOZOSOS
(segundas e sábados)


1.º Mistério
A Anunciação do Anjo a Nossa Senhora. (Lc 1, 26-38)
2º Mistério
A Visitação de Nossa Senhora a Santa Isabel. (Lc 1, 39-56)
3º Mistério
O Nascimento de Jesus no presépio de Belém. (Lc 2, 1-20)
4º Mistério
A Apresentação do Menino Jesus no Templo. (Lc 2, 22-38)
5º Mistério
O Encontro do Menino Jesus no Templo entre os Doutores. (Lc 2, 41-50)

MISTÉRIOS DOLOROSOS
   (terças e sextas)


1.º Mistério
Oração e Agonia de Jesus no Jardim das Oliveiras. (Mt 26, 36-46)
2º Mistério
A Flagelação de Nosso Senhor Jesus Cristo. (Mt 27, 24-26)
3º Mistério
O Coroação de espinhos. (Mt 27, 27-31)
4º Mistério
Jesus a caminho do Cálvário e o encontro com Sua Mãe. (Lc 23, 26-32)
5º Mistério
A Cruxificação e Morte de Jesus. (Jo 19, 17-30)

MISTÉRIOS GLORIOSOS
   (quartas e domingos)

1.º Mistério
A Ressurreição de Jesus Cristo. (Mt 28, 1-10)
2º Mistério
A Ascensão de Jesus ao Céu. (Act 1, 6-11)
3º Mistério
A descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos reunidos no Cenáculo. (Act 1, 12-14 e 2, 1-4)
4º Mistério
A Assunção de Nossa Senhora ao Céu em corpo e alma. (1Cor 15, 12-23)
5º Mistério
A Coroação de Nossa Senhora como Rainha do Céu e da Terra. (Ap 12, 1-17)

MISTÉRIOS LUMINOSOS
(quinta-feira)
  

1.º Mistério
O Baptismo de Jesus no Rio Jordão. (Mt 3, 13-17)
2º Mistério
A Revelação de Jesus nas Bodas de Caná. (Jo 2, 1-11)
3º Mistério
O Anúncio do Reino de Deus. Um convite à conversão (Mt 4, 12-17-23)
4º Mistério
A Transfiguração de Jesus no Monte Tabor. (Lc 9, 28-36)
5º Mistério
A Última Ceia de Jesus com os Apóstolos e a Instituição da Eucaristia. (Lc 22, 14-20)

domingo, 26 de agosto de 2012

'ORAÇÃO DO PROTESTANTE'

O protestante não acredita em nada que não seja a Bíblia. O ateu não acredita em nada que não seja ciência. Ambos são protestantes, porque não suportam a Santa Igreja de Cristo. Ambos são ateus porque não acreditam na Verdade. O primeiro acredita no Jesus Cristo moldado pelo pastor da esquina, o segundo molda Jesus Cristo como peça de ficção científica. Ambos têm em comum a negação explícita ao Catolicismo. Neste contexto, além da falsidade dos atos, a cegueira diabólica faz um protestante rezar assim, sem perceber a enorme incoerência de suas crenças:

"Eu creio, Senhor, no Jesus Cristo presente na Bíblia e eu não acredito em nada que esteja fora da Bíblia. Porque o que está fora da Bíblia é coisa humana, coisa dos católicos...

Eu Vos agradeço os dons do Espírito Santo e, por mais ignorante que eu possa ser, são eles que me iluminam para entender e para interpretar corretamente a Bíblia. Menos os católicos, é claro, estes nem sendo teólogos ou doutores...

Eu rezo diretamente a Vós, sem intercessão de ninguém mais. Quem precisa de santos e santas? Só estes católicos presunçosos e arrogantes para acharem que Deus iria precisar de mediadores entre Ele e os homens...

Eu creio, com toda a minha fé autêntica, que Maria não é nossa mãe. Jesus Cristo é o Senhor, e só Ele nos basta. Os católicos vivem dizendo que adoram só a Deus, mas a gente sabe que eles adoram a Maria também... E eles, Jesus, ainda são capazes de adorar Maria mais do que a Vós em tudo que é missa e celebração...

Ousam chamar Vossa Mãe de Intercessora, Medianeira, Concebida sem Pecado, Sempre Virgem Maria e outros títulos dessa ordem; como estes tolos terão coragem de prestar contas ao Pai Vos ofendendo assim por meio da Vossa mãe?

Obrigado, Senhor, por ter-me ensinado que basta a fé em Vós para alcançar a minha salvação, sem precisar de santos, papas, imagens, ladainhas ou missas católicas.  Essa gente acredita que uma igreja lá de Roma vai levá-los para o Céu...

Obrigado, Jesus, porque não precisamos de milagres, corpos incorruptos, imagens que choram e outras invenções católicas para termos fé. Estes tolos são facilmente enganados pelas ciladas do demônio...

Obrigado, Senhor que, pela luz de Espírito Santo, me permite viver na única igreja verdadeira e fiel ao Evangelho e não nessa igreja católica inventada por um imperador romano uns 300 anos depois da morte de Jesus...

Obrigado, Jesus, porque nós, Vossos verdadeiros filhos, estamos nos multiplicando agora no mundo (daqui há pouco, basta o Senhor esperar um pouco, seremos maiores que os católicos no Brasil, que estão minguando), prontos para a Vossa Segunda Vinda iminente; tudo conforme está escrito na Bíblia que, nestes tempos finais, seríamos a imensa maioria de milhões de milhões..."

Que estes nossos pobres irmãos, tão desamparados da verdadeira fé, deem-se conta das graves e severas palavras da Bíblia, que tanto anseiam ler sob as trevas do orgulho humano:

Jesus: "Ai de vós… hipócritas, porque percorreis mar e terra para fazer um prosélito, e depois de o ter ganho, o fazeis filho do inferno, duas vezes mais do que vós" (Mt 23,15).

S. Paulo aos Romanos: "Tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus… antes se desvaneceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos" (1 Rm 21-22)