quinta-feira, 31 de maio de 2012

DA IMITAÇÃO DE CRISTO


'DA IMITAÇÃO DE CRISTO' é uma obra singular no contexto da literatura católica mundial. À exceção da Bíblia, nenhum outra obra teve tanta repercussão e tão expressiva popularidade quanto este texto que entrelaça, de forma tão viva e tão eloquente, direção espiritual e vida cristã plena, num extraordinário mosaico dos ensinamentos da Bíblia e dos Primeiros Padres da Igreja. O texto parece ter sido produzido originalmente em latim e sua autoria não é definitiva. O texto já foi atribuído a São Bernardo de Clairvaux e a escritores ingleses e franceses, mas  a autoria mais provável é dada a Thomas Haemmerlein, ou Thomas à Kempis (ou, como é mais comum, Thomas de Kempis), nascido em Kempen na Alemanha em 1379 ou 1380 e falecido em Mount St.Agnes, um mosteiro agostiniano situado na diocese de Utrecht, em 26 de julho de 1471.

Da Imitação de Cristo (Livros I, II, III e IV) está disponível na Biblioteca Digital desse site.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

GLÓRIAS DE MARIA: AVE MARIA de SCHUBERT


ORAÇÃO: 'AVE MARIA'


 

A Ave Maria é a mais popular das orações dedicadas a Nossa Senhora. A oração é composta por duas partes de origens e datas muito distintas, uma de natureza bíblica e outra de natureza rogatória.

A primeira parte tem origem nas Escrituras, mais especificamente no Evangelho de São Lucas, e constitui a junção das palavras do anjo Gabriel na Anunciação (Lc 1: 28) com a saudação de Isabel a Maria quando da Visitação (Lc 1: 42). A junção destas duas passagens data desde o Século IV ou V da nossa era, com registro documentado no Ocidente desde o Século VII. Em torno de 1262, o nome de Jesus foi inserido no final destas duas passagens, provavelmente pelo Papa Urbano IV, completando a primeira parte da oração.

A segunda parte é constituída também pela junção de dois trechos distintos. O primeiro - súplica pelos pecadores - é encontrada nos escritos de São Bernardino de Siena (1380 - 1444) e dos cartuxos, enquanto o trecho referente à 'súplica na hora da morte' é oriunda  dos escritos dos servitas e de algumas dioceses alemãs. A forma padrão da segunda parte, como é conhecida atualmente, foi formalizada em algum momento do Século XVI e já aparece registrada no Breviário promulgado pelo Papa Pio V de 1568.




AVE MARIA, gratia plena, Dominus tecum. 
Benedicta tu in mulieribus, et benedictus fructus ventris tui, Iesus.
 Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus,
 nunc, et in hora mortis nostrae. Amen.

Ave Maria, cheia de graça! O Senhor é convosco! 
Bendita sois vós entre as mulheres e Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

DA VIDA ESPIRITUAL (12)

(diante de uma fotografia terrível das atrocidades da guerra, de uma criança voltando à antiga casa, destruída pelos bombardeios)

Viste, filho, o rosto crispado daquela criança em meio ao escarcéu de soldados e blindados, ante a visão messiânica do retorno ao velho portão de sua casa? Voltar ao refúgio que um dia foi a sua morada luminosa, o berço de sua infância despreocupada, a casa de manhãs de sol e pés no chão? Como voltar ao portal destas lembranças, se dela foram arrancados todos os sonhos e as momices da infância querida pela crueldade dos homens e o absurdo das guerras? Ela tem por cenário agora as ruínas de sua aldeia natal e sob os pés as minas e a dignidade de um povo. Reza, filho, por esta criança e por muitas outras mais, para que não busquem consolos nas estradas do mundo – porque sedimentarão apenas os instintos da vingança inútil – mas que, no esterco dos corações incensados de balas e granadas, floresça uma legião de almas incendidas dos caminhos do céu – herdeiros da nova raça e da nação santa dos Filhos da Luz.  

sábado, 26 de maio de 2012

VIDEOS CATÓLICOS: VENCENDO A INDIFERENÇA

Um vídeo tão antigo e de beleza tão singular deste gigante da oratória da Santa Igreja Católica  

ARCEBISPO FULTON SHEEN (1895 - 1979)




TUDO VOS FOI REVELADO* (APRESENTAÇÃO)

   É um princípio divino que a intervenção direta de Deus na história humana é precedida por numerosos sinais, variados e de amplitude universal. Neste contexto, pode-se afirmar que, quanto mais importante for a intervenção, maiores e mais abundantes deverão ser os sinais premonitórios e, principalmente, maior a expressão em Deus daquele pelo qual se faz o anúncio prévio desta intervenção. A vinda do Messias exigiu uma longa e cuidadosa preparação, permeando séculos de anunciação pelos profetas do Antigo Testamento. Em outros períodos críticos da história humana, gigantes como Santo Agostinho, São Vicente Ferrer ou São Luís Maria Grignion de Montfort foram arautos privilegiados das mensagens de Deus aos homens. No atual período da história humana, o arauto de Deus não se trata de um grande profeta, nem um santo e nem mesmo um anjo; é a própria Mãe de Deus que conclama a humanidade, através de um sem número de aparições e manifestações, de La Sallette às mensagens que Ela está dirigindo agora a muitos de seus filhos privilegiados no mundo inteiro, para se preparar para os extraordinários eventos que estão na iminência de ocorrer. Este fato, Nossa Senhora como Profetiza da intervenção do Pai na história contemporânea, constitui o drama e a bem-aventurança dos tempos que vivemos: drama porque sendo a Mãe de Deus a prenunciadora da ação divina, é de se esperar fatos e intervenções de uma gravidade sem paralelo na história da humanidade; bem-aventurança porque Ela não somente revela que o seu Imaculado Coração Triunfará como nos dá todos os meios para a nossa salvação e co-participação no triunfo do seu Imaculado Coração.

Toda e qualquer mensagem das aparições de Maria nos tempos atuais estão inseridas num contexto único e universal de preparação e salvação dos homens dos tempos finais. Com efeito, as manifestações da Mãe de Deus, particularmente no nosso século, reforçam, esclarecem e complementam verdades pré-anunciadas nos Evangelhos. Em inúmeras ocasiões, a Mãe de Deus tem reiterado a gravidade dos tempos em que vivemos e anunciado serem estes tempos os tempos finais. As mensagens bíblicas dos tempos finais (Apocalipse, Evangelhos, Segunda Carta aos Tessalonicences, Livro de Daniel, etc) são confirmadas e enfatizadas pelas mensagens prévias de La Salette (1846) e Lourdes (1858) e são ratificadas, sempre no contexto de uma mesma mensagem única e universal de conversão e salvação da humanidade, nas aparições e mensagens de Fátima e dezenas de outras no Brasil e em todo o mundo. Esta concentração extremada de manifestações de Nossa Senhora (além de outras manifestações específicas de Jesus) e o caráter angustiado e aflito das suas mensagens são uma reafirmação cabal e impressionante de que estamos vivendo um período ímpar e crucial da humanidade e passível de uma intervenção divina sem precedentes na história humana. No contexto destas dezenas de aparições e manifestações diversas (imagens que choram ou sangram, milagres eucarísticos, fenômenos inexplicáveis, etc), a mensagem é essencialmente a mesma, dirigida a todos os homens e pode ser resumida nos seguintes pontos:

1. A perseverança inabalável nas verdades e na atualidade do Evangelho de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador e ao firme compromisso aos sacramentos da Igreja, em contraposição à perda generalizada da fé e a uma era de apostasia universal. Para isso, Ela se nos apresenta como o modelo a ser seguido – Maria, a Virgem fiel – conclamando-nos, em um apelo preocupante e aflito, à consagração ao seu Imaculado Coração;

2. A necessidade de conversão plena e imediata pelos caminhos da oração (particularmente o Rosário), o jejum e a penitência, fazendo uso da confissão freqüente, intensa vida eucarística, fuga do pecado a qualquer preço e vida íntima na graça de Deus, em contraposição a uma civilização atéia e materialista, forjada na adoração às falsas divindades do poder, do dinheiro e do prazer;

3. A união irrestrita ao Papa e à unidade da Igreja, em contraposição à sua desestruturação e à contínua propagação de doutrinas estranhas e heréticas ao Evangelho de Cristo e à contestação aberta ou velada ao Santo Padre e à recusa ao seu magistério;

4. A conscientização da gravidade e da natureza apocalíptica dos tempos atuais, com sinais claros e incontestes do final dos tempos, da Segunda Vinda de Cristo e do Reino de Maria, em contraposição a novas eras, novas ciências, novas seitas e novas filosofias, que prescrevem civilizações e sociedades alicerçadas em uma completa rejeição a Deus.

Por razões óbvias, as mensagens relativas aos eventos escatológicos vinculados ao fim dos tempos e à Segunda Vinda de Jesus têm produzido um impacto especial e induzido, ao lado de estudos e análises cuidadosas, especulações e interpretações tanto equivocadas como planejadamente distorcidas, visando misturar num mesmo caldo o tesouro das revelações messiânicas e os dejetos do último vômito do Maligno sobre o mundo. Separar o joio do trigo foi um ensinamento bastante enfático dado pelo Mestre: Guardai-vos dos falsos profetas ... É pelos frutos, portanto, que os reconhecereis. (Mt 7,15.20).

Neste contexto, as aparições de Fátima – o maior evento da humanidade no século XX e as extraordinárias mensagens de Nossa Senhora dirigidas aos sacerdotes, seus filhos prediletos, através do Pe. Stefano Gobbi, constituem marcos de referência deste tesouro da revelação messiânica e do apogeu da missão de Nossa Senhora como a grande profetiza dos tempos finais. E é sobre este oráculo que se buscou discernir ‘os sinais dos tempos’, porque ‘não se acende uma lâmpada e se coloca debaixo do alqueire (móvel)’ (Mt, 5,15) e ‘nada há de encoberto que não venha a ser revelado, nem de oculto que venha a ser conhecido’ (Lc 12,2).

Estas notas são essencialmente uma síntese e pequena sistematização destas mensagens, de cunho escatológico, transmitidas por Nossa Senhora ao Pe. Gobbi, inseridas no contexto dos textos bíblicos, particularmente o Apocalipse. Esta é a ‘bibliografia’ destas notas, se se pode falar assim: o livro “Aos Sacerdotes, filhos prediletos de Nossa Senhora” (18a edição em português) e a Bíblia (no caso, a Bíblia de Jerusalém, Editora Paulinas) e a leitura de revelações diversas, atuais ou recentes, das mensagens celestes dirigidas a homens e mulheres privilegiados no Brasil e no mundo. Pouquíssima coisa mais: o livro, Parusia – A Segunda Vinda de Jesus, do Pe. Leo Persch, foi uma fonte importante de consulta para uma orientação geral dos assuntos.

Estas notas são subdivididas em sete partes: Introdução, Partes I a IV, Mensagem Final e mais o Anexo (inserido porque Fátima é o coração da Igreja do século XX). Os assuntos estão englobados em 20 P’s (Pontos ou Profecias) que são discutidos sempre na estrita observância ao conteúdo profético das mensagens de Nossa Senhora ao Movimento Sacerdotal Mariano e aos textos bíblicos correspondentes. Os textos bíblicos são claramente definidos no corpo do texto pela sua referência em termos da nomenclatura bíblica tradicional. As mensagens marianas são enfatizadas pela maior fonte dos caracteres (tamanho 14), sendo sempre iniciadas pela indicação da data relativa à mensagem. O texto adicional (tamanho 12 e sempre tabulado) é de responsabilidade do autor e se insere no teor de comentários, complementações e intercalações entre os textos proféticos. Nesta abordagem, foram sempre utilizadas o conhecimento obtido com o conjunto das revelações celestes, à luz das verdades perenes e imutáveis das Sagradas Escrituras.

Não é um texto fácil e não se deve analisá-lo sob uma ótica parcial; não é um texto nebuloso e não se deve avaliá-lo sob um ponto de vista puramente racionalista e, mais do que tudo, não é um texto meu. Que o Espírito Santo possa iluminar o coração e as mentes dos homens dos tempos finais para as palavras definitivas de Cristo: O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão (Lc 21,33). E que, por meio da poderosa intercessão do Imaculado Coração de Maria, Sua Amadíssima Esposa, ousemos dizer: Vinde Senhor Jesus!


* texto completo do livro na Biblioteca Digital deste site

sexta-feira, 25 de maio de 2012

SANTA MARIA MADALENA DE PAZZI

 (02/04/1556 - 25/05/1607)


"Deus é Amor, e não é Amado!".

"Almas, Senhor, dai-me almas!".

"Nem curar, nem morrer; apenas viver para sofrer".

"Eu vi o imenso amor que Nosso Senhor tem por nós e vi também que as almas que oferecem os seus sofrimentos unidos aos sofrimentos de Cristo tornam-se incomensuravelmente belas. Ah, se as pessoas soubessem o quanto elas têm a ganhar oferecendo os seus sofrimentos a Deus!".

"Oh meu Jesus, concedei-me palavras eficazes para convencer o mundo que seu amor é grande e verdadeiro e que o nosso egoísmo é apenas enganoso". 

"Oh se todos soubessem quão grandes são os prêmios que se ganham sofrendo por amor a Jesus Cristo, todos aceitariam com pleno gozo seus sofrimentos, por maiores que sejam".