Para os esquecidos ou que fingem ser esquecidos: Jesus Cristo estabeleceu uma única religião, uma única Igreja e uma só Verdade e, portanto, sempre houve e sempre haverá um único cristianismo: o único meio de ser cristão é ser católico. Ser cristão é ser católico; qualquer coisa além disso, é pura e simples heresia.
terça-feira, 12 de julho de 2022
segunda-feira, 11 de julho de 2022
NÃO HÁ PAZ PARA QUEM PRATICA O MAL
'Escutai bem, povo insensato e sem inteligência: vós que tendes olhos para não ver e ouvidos para não ouvir:
Não temeis a minha face? – oráculo do Senhor. Não tremeis diante de mim, eu que fixei a areia como limite ao mar, barreira eterna que não será ultrapassada? Por mais que se lhe agitem as ondas, são impotentes, murmuram, mas não vão além;
... Foram vossas iniquidades que alteraram essa ordem, vossos pecados que vos privaram desses bens.
Porquanto perversos se encontram no seio de meu povo, que espreitam, de tocaia, como caçadores de pássaros, armando laços para apanhar os homens.
...Como não repreender tamanhos excessos – oráculo do Senhor – e não vingar-me de semelhante nação?
Coisas horríveis, espantosas, ocorreram nesta terra:
mentem os profetas em seus oráculos, os sacerdotes dominam pela força. E meu povo mostra-se satisfeito! Que fareis vós, quando chegar o fim?'
(Jr 5, 21 - 31)
Os falsos profetas proclamam: paz, paz! Proclamam o que não podem dar, saciam os seus devotos com aquilo que não os alimentam. Esta falsa paz, essa falsa tranquilidade que diz que está tudo bem, que tudo é apenas o resultado previsível das conquistas sociais do homem, que não há pecados, que não há inferno. Estes falsos profetas, vestidos ou travestidos em cores e profanadores da sã doutrina de Deus, buscam entorpecer a consciência dos ímpios e promover o indiferentismo aos justos, ao lhes garantir um reinado da iniquidade ou da tibieza sem quaisquer sobressaltos ou consequências: paz, paz, paz!!! Bebem do veneno que espalham como néctar, vivem como sepulcros caiados e nunca terão a verdadeira paz, porque 'tribulação e angústia sobrevirão a todo aquele que pratica o mal' (Rm 2,9).
BREVIÁRIO DIGITAL - LADAINHA DE NOSSA SENHORA (XXV)
VIRGEM LOUVÁVEL, rogai por nós.
(Ilustração da obra 'Litanies de la Très-Sainte Vierge', por M. L'Abbé Édouard Barthe, Paris, 1801)
domingo, 10 de julho de 2022
EVANGELHO DO DOMINGO
'Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração' (Sl 18B)
10/07/2022 - Décimo Quinto Domingo do Tempo Comum
33. O BOM SAMARITANO
'Quem é o meu próximo?' (Lc 10, 29). Diante da pergunta capciosa do mestre da lei, Jesus não responde diretamente. Era preciso um ensinamento maior: para quem pratica a caridade, o próximo são todas as outras pessoas; para quem se exalta na malícia do pecado, o próximo é algo tão intangível quanto a enorme soberba do douto perscrutador do evangelho deste domingo, tão cheio de artimanhas, tão farto de arrogância.
E Jesus, então, lhes conta uma pequena história: 'Certo homem descia de Jerusalém para Jericó...' (Lc 10, 30). Um certo homem... provavelmente um judeu como eles, deslocando-se de Jerusalém para Jericó, a cerca de 30 km e em altitude bem mais baixa que Jerusalém. Sem dúvida, tratava-se de um homem de posses e descuidado de sua segurança, pois viajava sozinho. E eis que, então, o homem é assediado por assaltantes, tem os seus bens saqueados e, mais que isso, é espancado e ferido brutalmente, até ser abandonado semimorto à beira da estrada.
E no local da encenação deste drama comovente, vão passar três personagens singulares: um sacerdote, um levita e um samaritano. Os dois primeiros, anestesiados pelos seus interesses e preocupações mundanas e imbuídos do frio calculismo dos incômodos e perturbações que uma tal ação de socorro poderia lhes causar, vão passar insensíveis ao largo do homem ferido. Muito diferente será a reação do viajante samaritano que, não apenas pára para socorrer o pobre homem, como alivia as suas dores e, mais ainda, assume a responsabilidade pelo completo restabelecimento da sua saúde e pela cura dos seus ferimentos.
'Quem é o meu próximo?' não foi, afinal, a pergunta certa feita pelo mestre da lei, o mesmo que antes dera resposta correta a outra pergunta de Jesus: 'Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e ao teu próximo como a ti mesmo!' (Lc 10, 27). 'Amar o próximo como a ti mesmo' significa em todos 'amar a Deus com todo o coração e com toda a alma'. Todos são próximos de todos. Os dons e os talentos de cada um devem ser compartilhados com todos. E esta partilha se faz com as mãos estendidas da humildade e da misericórdia. Este é o legado de Jesus para nós: 'Vai e faze a mesma coisa' (Lc 10, 37). Fazendo a mesma coisa, todos os outros serão apenas um: o próximo, que nos coloca dentro do Coração de Deus!
sábado, 9 de julho de 2022
PARA SER UM HOMEM ETERNO... (I)
... SEJA UM HOMEM DE VIDA INTERIOR
Queremos mais, queremos tudo. E a nossa miserável condição humana nos empurra para os abismos das aspirações infundadas, das ilusões perdidas, das metas impossíveis, do orgulho ferido. Não mais nos contenta o papel de homens; temos que ser super-homens; não nos sustenta a vida pacata e costumeira, temos que almejar conquistas e feitos memoráveis; não há mais sentido em ser mais um na multidão; impõe-se ser o maior de todos em tudo. Criaturas, não; deuses, por que não?
Na imensa vertigem das miragens, cada um quer fazer o seu próprio caminho, ter o domínio absoluto sobre o seu corpo e o seu destino, fazer acontecer - a qualquer preço - o que seja do estrito interesse do seu projeto de vida pessoal. É um mergulho inevitável num poço sem fundo, que nunca se vai sozinho porque, neste desvario, a insensatez arrasta uma legião de incautos e loucura atrai loucura. O inferno não são os outros, mas o que recebemos em paga pelo que fazemos com eles.
O preço da miséria humana exposta e desenfreada? Irmão contra irmãos, pais contra filhos, criaturas de Deus contra criaturas de Deus. Nesta lida, o outro não passa de um espantalho, de um objeto de prazer, de um mantenedor, de um escravo pago a preço vil, de um trampolim descartável, de um companheiro torto de jornada, de um inimigo mortal. A felicidade não constitui uma meta a ser buscada entre dores e sobressaltos, mas é tomada como um direito inalienável. Não possuí-la ou não encontrá-la é culpa dos outros, fruto de uma abominável injustiça.
Miserável homem entre miseráveis! Libertino, propõe-se libertador. Insensato, anseia pelo naufrágio. Quer dominar o mundo aprendendo a não ter domínio algum sobre si mesmo, alimentando-se de trevas na insanidade doentia de encontrar a luz. Que caminho pode ser luminoso nos desvãos profundos das crateras de egos malsucedidos? Que luz pode brilhar no fundo dos abismos de uma alma gangrenada?
Para ser um homem eterno... seja um homem de vida interior. E não de exterioridades supérfluas, de vanglórias mundanas, de uma história de vida que tem a dimensão do homem de uma vida. Queira menos e doe-se mais. Domine o seu mundo interior antes de alçar voo até a esquina mais próxima. Deus não quer os seus atos de grandeza, Deus quer a grandeza dos seus atos. Faça o seu caminho nesta vida ser um caminho curto, curto e seguro, de muitos e vacilantes passos. A natureza humana, embora frágil e inconstante, tem meios de não produzir frutos de vertigens.
E, lembre-se, cair é cair mesmo, bater com a cara do chão, porque a vida cristã é uma vida dura, muito dura. Jesus caiu por terra por três vezes na sua jornada para o Calvário. E ressuscitou. Erguer-se muitas vezes nessa caminhada terrena, não para não mais cair ao longo da pequena jornada dessa vida, mas para se vislumbrar horizontes de vida eterna. Aprenda, de uma vez por todas, que o caminho da felicidade não existe nesse mundo, mas momentos de felicidade sim. E podem ser muitos. E serão todos aqueles em que você, superando o seu orgulho e sua pequenez, como homem eterno, permaneceu de pé.
sexta-feira, 8 de julho de 2022
PALAVRAS DE SALVAÇÃO

(Papa Pio IX - Encíclica Singulari Quidem, 1856)
BREVIÁRIO DIGITAL - LADAINHA DE NOSSA SENHORA (XXIV)
VIRGEM VENERÁVEL, rogai por nós.
(Ilustração da obra 'Litanies de la Très-Sainte Vierge', por M. L'Abbé Édouard Barthe, Paris, 1801)
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