quarta-feira, 16 de abril de 2014

QUARTA-FEIRA SANTA


Adoremos a Jesus condenado à morte pelo tribunal de Pilatos e admiremos, nesta sentença, tão grande mistério de amor. Os homens queriam satisfazer o seu ódio e cumpriram os desígnios de Deus: cumpriram o ato de amor do Pai, entregando o Seu Filho à morte, contente por morrer: PARA NOS SALVAR; PARA NOS ENSINAR, COM O SEU EXEMPLO, A MANTER A NOSSA TOLERÂNCIA E MANSIDÃO, apesar dos juízos injustos do mundo em relação às obras da Providência. Obrigado, Jesus, por tão grande lição! Os judeus acreditavam que Jesus merecia morrer, e que era necessária a sua morte. Por mim, meu Salvador, por minha vaidade, por minha sensualidade, foram verdadeiras estas palavras. Se estas fraquezas merecem a morte, já não é possível que vivam mais. Ó Jesus! Fazei-as morrer em mim, de modo que apenas possa amar e viver para Vós!

PRIMEIRO PONTO - JESUS SUBINDO AO CALVÁRIO 

Apenas se pronuncia a sentença de morte, já se apresenta a Cruz ao Salvador, e se ordena tomá-la sobre os seus ombros e subir com ela ao Calvário. Quem poderia definir o amor com que Jesus abraçou essa Cruz, pela qual suspirava há tanto tempo; essa Cruz que iria salvar o mundo e reconciliar a terra com o Céu; essa Cruz que iria ensinar a todo o gênero humano a paciência diante da dor e no caminho do Paraíso?

Ó CRUZ PARA SEMPRE ADORÁVEL! EU VEJO O MEU SALVADOR RECLINAR OS SEUS OMBROS SOB O PESO DELA E PARTIR PARA O LOCAL DO SUPLÍCIO. Eu me ponho a segui-lO e me pergunto: 'Poderia, depois disso, levar a minha cruz com impaciência ou má vontade? Poderia eu deixar de levá-la de bom grado, sem murmurações ou queixumes? Ó cruz, qualquer que possas ser! Ó dores do corpo, ó penas da alma! Venham, venham a mim: eu as aceito de todo o meu coração e as levarei sempre comigo, com penhor e resolução, com mortificações voluntárias, de modo a parecer-me mais perfeitamente a Jesus levando a sua Cruz'.

Na meditação deste mistério, os santos suspiraram de amor pela Cruz; São Paulo a tomava por graça preciosa; São Pedro exclamava: 'regozijai-vos quando levardes a cruz com Jesus Cristo'; Santo André, à vista da cruz, dizia querer morrer: 'ó cruz bendita, tão vivamente desejada!'; Santa Catarina de Sena, assim pensava: não quero morrer, mas padecer mais um pouco!' Jesus, no caminho do Calvário, encontrou PRIMEIRO A MARIA, PARA NOS ENSINAR A RECORRER A ELA EM TODAS AS NOSSAS PROVAÇÕES E, SEGUNDO, A SIMÃO CIRENEU, PARA NOS RECORDAR QUE TODO CRISTÃO PODE ALIVIAR O PESO DA CRUZ CARREGADA POR JESUS, seja diminuindo as faltas que pesam tão dolorosamente o seu coração, seja conduzindo cristãmente todas as nossas cruzes, que se unem todas à sua; EM TERCEIRO, ÀS FILHAS DE JERUSALÉM, QUE CHORAVAM AO VÊ-LO NO TRISTE ESTADO EM QUE SE ENCONTRAVA: 'Não choreis por mim - Ele disse a elas - Chorai por vós mesmas'. 

Eis o Salvador, que se esquece de Si mesmo para pensar em nós, enquanto nós - pobres de nós- sabemos tão pouco compartilhar os nossos sofrimentos ou os sofrimentos do nosso próximo; não pensamos senão em nós mesmos e esquecemos os outros. Tomara possamos aproveitar a lição que Jesus nos dá!


SEGUNDO PONTO - JESUS CRUCIFICADO 

Chegado ao cimo do Calvário, despojaram a túnica ao nosso Salvador. Esta túnica estava entranhada no seu corpo ensanguentado e, ao ser arrancada com violência, foram renovadas as suas chagas. Ó mistério de dor! Eis Jesus desnudo diante de todo o povo que zomba dEle. Ó mistério de ignomínia! Mandam que Ele se deite sobre a Cruz e Ele se despoja sobre o duro lenho, bendizendo ao Pai, por ter chegado a hora do sacrifício.

Agora mandam que Ele estenda as mãos e os pés; e Ele O faz e deixa que sejam transpassados por agudos cravos, para expiar os abusos que teos feito de nossas mãos e de nossos pés; de nossos afetos e de nossas obras. Ó mistério de obediência! Depois, a Cruz é levantada e cravada na terra e este estremecimento renovou todas as suas dores; o peso do seu corpo ampliou as feridas das mãos e dos pés; durante três horas, permaneceu suspenso entre o Céu e a terra. 

Eis o Sacerdote Eterno, que oferece o seu sacrifício para a nossa salvação. Eis o Supremo Mestre que, do alto desta nova cátedra, ensina o mundo o valor do despojamento e da pobreza, da humildade, da obediência, da paciência, da resignação e da conformidade com a Vontade de Deus. Ó mistério de amor! Eis o Amos que se imola e nos pede e troca o amor do nosso coração. Ó Jesus! Tome este pobre coração que Vós pedis, eu o Vos dou atado à Vossa Cruz para que possa dizer como o Apóstolo: 'Estou cravado na cruz com Jesus Cristo'. Vós dissestes: 'Quando Eu for levantado da terra, atrairei todos a Mim'. Que se cumpra a Vossa Palavra comigo: que eu seja atraído e também meu coração a Vós; que eu não viva por inteiro senão para Vós e por Vós, na vida e na morte.

(Excertos da obra 'Meditações para todos os dias do ano para uso do clero e dos fieis', de Pe. Andrés Hamon, Tomo II).

terça-feira, 15 de abril de 2014

TERÇA-FEIRA SANTA

 
     
Adoremos a Jesus Cristo, que nos ensina, com o seu exemplo antes de sua morte, a arrancar de nosso coração as paixões que mais escravizam os homens: a paixão pelo prazer e a paixão do orgulho; à paixão do prazer, opõem-se as dores mais excruciantes; à paixão do orgulho, opõem-se as humilhações mais ignominiosas. Peçamos perdão a Jesus por nossa corrupção, cuja expiação Lhe custou tanto e o agradeçamos por ter-se submetido para nos curar, aos suplícios e ignomínias de sua dolorosa Paixão.

PRIMEIRO PONTO - OS SUPLÍCIOS QUE OS INIMIGOS FIZERAM JESUS SOFRER

Estes homens, desumanos e cruéis até a ferocidade, não livraram nenhuma parte do corpo de Jesus sem tormentos especiais. A noite que precedeu a sua morte, o martírio começou com bofetadas ao seu divino rosto; no dia de sua morte, arrancaram, a golpes de açoites, sua adorável carne; O deixaram pingando sangue; todo o seu corpo transformado em uma só chaga; seus ossos postos a descoberto e sua cabeça coroada de espinhos.
  
Depois de tantos suplícios, O fizeram levar a cruz até o Calvário; ali O crucificaram, cravando os seus pés e suas mãos e amargando sua boca com fel e vinagre. Meditemos sobre estes espantosos suplícios; entremos no pensamento de Deus que os sofreu e quis com isso inspirarmos o ódio à nossa carne. Quem se atreverá, depois disso, a regalar o seu corpo, a evitar os sofrimentos, a render-se aos gozos e prazeres? Quem não se decidirá a mortificá-lo e fazê-lo sofrer? Não se pode ser cristão, a não ser com esta condição. Que exame não devemos fazer em nós mesmos! Quanta necessidade de mudanças em nossos sentimentos e em nossa conduta! Amamos tanto os prazeres, tememos tantos as penas e os padecimentos! Como nos atrevemos a nos chamarmos cristãos?
   
SEGUNDO PONTO – OS OPRÓBIOS QUE OS INIMIGOS LANÇARAM CONTRA JESUS

No Horto das Oliveiras, foi preso e conduzido como um criminoso à casa de Caifás, em meio a mil gritos de insultos. À noite que seguiu a sua prisão, foi entregue à mercê dos seus inimigos, que o martirizaram-no com bofetadas e cusparadas no rosto; depois disso, vendaram os seus olhos e O atacaram com duros golpes, gritando: 'Adivinhe quem o está ferindo'. No dia em que se seguiu a esta noite espantosa, O arrastaram pelas ruas de Jerusalém, vestido como um louco: riram-se dele e O insultaram como a um malfeitor. 

Levado em seguida ao tribunal de Pilatos, foi colocado de igual para igual com Barrabás; todo aquele povo que, pouco antes, O havia recebido em triunfo, proclamou que Barrabás, ladrão e assassino, era menos culpável do que Ele; e pediu, com gritos de ódio e furor, a morte Aquele que que tinha feito desde sempre senão o bem. Depois, O coroaram com espinhos, jogaram sobre as suas costas um tecido de púrpura, à guisa de manto real, e puseram em suas mãos uma cana, como um cetro, e todo o povo se ria com a falsa simulação deste rei . 

Onde está a sua renomada sabedoria? Não O consideram senão como um louco. Que se fez do seu grande poder? Não se vê ali só debilidade. .Que se fez de sua inocência e de sua santidade? A opinião pública O vê apenas como um criminoso, um blasfemo mais digno de morte do que ladrões e assassinos. Foi crucificado entre dois ladrões, como se fôra o mais criminoso deles; e todo o povo, reunido em torno da cruz, o cobriu, até o último suspiro, de insultos e ofensas. É AÍ QUE JESUS NOS ENSINA A HUMILDADE, A SUBMISSÃO, A DEPENDÊNCIA; É AI QUE ELE CONDENA O ORGULHO, que não pode sofrer o menosprezo, que se impacienta pelas coisas mais simples e que murmura pelas contradições mais triviais. É AÍ QUE CONDENA O AMOR PRÓPRIO, que se subleva pela preferência dada a outros, pelas susceptibilidades e pelas pretensões. Á AÍ QUE NOS ENSINA A NOS CONTENTARMOS UNICAMENTE COM A GRAÇA DE DEUS E NÃO FAZER CASO DOS JUÍZOS HUMANOS,DA OPINIÃO PÚBLICA E DAS PALAVRAS VÃS QUE NOS ROUBAM A PIEDADE. Que frutos temos tirado destes divinos ensinamentos? Que progresso temos feito em nossa tolerância ao desprezo, às palavras ofensivas e às feridas impostas à nossa autoestima? Ó Jesus, verdadeiramente humilde, tende piedade de nós e ajudai-nos a convertermos!
 
(Excertos da obra 'Meditações para todos os dias do ano para uso do clero e dos fieis', de Pe. Andrés Hamon, Tomo II).


domingo, 13 de abril de 2014

'HOSANA AO FILHO DE DAVI!'

Páginas do Evangelho - Domingo de Ramos


No Domingo de Ramos, tem início a Semana Santa da paixão, morte e ressurreição de Nosso senhor Jesus Cristo. Jesus entra na cidade de Jerusalém para celebrar a Páscoa judaica com os seus discípulos e é recebido como um rei, como o libertador do povo judeu da escravidão e da opressão do império romano. Mantos e ramos de oliveira dispostos no chão conformavam o tapete de honra por meio do qual o povo aclamava o Messias Prometido: 'Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas'.

Jesus, montado em um jumento, passa e abençoa a multidão em polvorosa excitação. Ele conhece o coração humano e pode captar o frenesi e a euforia fácil destas pessoas como assomos de uma mobilização emotiva e superficial; por mais sinceras que sejam as manifestações espontâneas e favoráveis, falta-lhes a densidade dos propósitos e a plena compreensão do ministério salvífico de Cristo. Sim, eles querem e preconizam nEle o rei, o Ungido de Deus, movidos pelas fáceis tentações humanas de revanche, libertação, glória e poder.

Mas Jesus, rei dos reis, veio para servir e não para reinar sobre impérios forjados pelos homens. '... meu reino não é deste mundo' (Jo 18, 36). Jesus vai passar no meio da multidão sob ovações e hosanas de aclamação festiva; Jesus vai ser levado sob o silêncio e o desprezo de tantos deles, uns poucos dias depois, para o cimo de uma cruz no Gólgota.

Neste Domingo de Ramos, o Evangelho evoca todas as cenas e acontecimentos que culminam no calvário de Nosso Senhor Jesus Cristo: os julgamentos de Pilatos e Herodes, a condenação de Jesus, a subida do calvário, a crucificação entre dois ladrões e a morte na cruz...'Eli, Eli, lamá sabactâni?' (Mt 27, 46). Na paixão e morte de cruz, Jesus revela seu amor desmedido pela criação do Pai e desnuda a perfídia, a ingratidão, a falsidade e a traição dos que se propõem a amar com um amor eivado pelos privilégios e concessões aos seus próprios interesses e vantagens. 

A fé é forjada no cadinho da perseverança e do despojamento; sem isso, toda crença é superficial e inócua e, ao sabor dos ventos, tende a se tornar em desvario. Dos hosanas de agora ao 'Seja crucificado!' (Mt 27, 22 e 23) de mais além, o desvario humano fez Deus morrer na cruz.  O mesmo desvario, o mesmo ultraje, a mesma loucura que se repete à exaustão, agora e mais além no mundo de hoje, quando, em hosanas ao pecado, uma imensa multidão, em frenesi descontrolado, crucifica Jesus de novo em seus corações! 

GALERIA DE FOTOS - SANTA GEMMA GALGANI

(Santa Gemma com 7 anos, ao lado da sua irmã menor, Evangelina)





(Santa Gemma, já muito doente, pouco antes de sua morte)

(morte de Santa Gemma)


Túmulo de Santa Gemma, em Lucca / Itália)

(os pais de Santa Gemma: Aurelia Landi e Enrico Galgani)

(autobiografia de Santa Gemma com as marcas da tentativa do demônio de queimá-la)

(canonização de Santa Gemma - 1940)

Santa Gemma Galgani, rogai por nós!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

11 DE ABRIL - SANTA GEMMA GALGANI



Mística, contemplativa, estigmatizada, Santa Gemma Galgani foi contemplada por Deus com um enorme acervo de privilégios, graças e carismas, como os estigmas da Paixão, a coroa de espinhos, a flagelação e o suor de sangue, êxtases frequentes, espírito de profecia, discernimento dos espíritos e visões de Nosso Senhor, de sua Mãe Santíssima, de São Gabriel e uma incrível familiaridade com o seu Anjo da Guarda. Nasceu em  12 de março de 1878 em Camigliano, um vilarejo situado perto de Lucca, na Itália, de família católica tradicional e faleceu, com apenas 25 anos, no Sábado Santo de 11 de Abril de 1903. Foi canonizada a 2 de março de 1940, apenas trinta e sete anos depois da sua morte.

Palavras do Anjo da Guarda à Santa Gemma:

'Lembra, filha, que aquele que ama verdadeiramente Jesus fala pouco e suporta muito. Eu te ordeno, em nome de Jesus, de nunca dar a tua opinião a menos que ela seja pedida; de nunca insistir na tua opinião, mas a ficar em silêncio imediatamente. Quando tiveres cometido qualquer erro, acusa-te a ti mesma dele imediatamente sem esperar que os outros o façam... Lembra-te de guardar os teus olhos e considera que os olhos mortificados possuirão as belezas do Céu.'

Santa Gemma Galgani, rogai por nós!

VERSUS: DOIS OLHARES DE GEMMA


Eis a primeira Gemma de Deus entre os homens, no esplendor da juventude. A beleza divina em traços humanos. No olhar de Gemma, a vida humana é refletida na perfeição do belo. Mas já existe neste rosto e neste olhar uma perfeição maior: a santidade da graça. Gemma do mundo busca, muito além das mundanas coisas, o olhar da eternidade em Deus.



Eis a segunda Gemma de Deus, pouco tempo antes de sua morte prematura. Permanece impávida a beleza humana. Mas agora, esta beleza parece silenciosa e esmaecida diante a transfiguração de sua alma. Este rosto e este olhar refletem uma alma sublimada em Deus. Definitivamente, esta Gemma não é mais do mundo: na eternidade de Deus ainda se contempla. 

quinta-feira, 10 de abril de 2014

OS TRÊS TIPOS DOS SERVOS DE DEUS

Palavras de Cristo à sua esposa sobre a maneira e respeito com que se deve conduzir a oração, e sobre as três classes de pessoas que servem a Deus no mundo


Sou teu Deus, o que foi pregado na cruz, verdadeiro Deus e homem em uma pessoa, e que está presente todos os dias nas mãos do sacerdote. Quando me ofereces uma oração, termine-a sempre com o desejo de que se faça minha vontade e não a tua. Quando rezas por alguém que já está condenado não te escuto. Algumas vezes não te ouço se desejas algo que possa ir contra tua salvação. 

Por isso, é necessário que submetas tua vontade à minha, porque como Eu sei todas as coisas, não te permito nada mais do que te seja benéfico. Há muitos que não rezam com a intenção correta e é por isso que não merecem ser atendidos. Há três tipos de pessoas que me servem neste mundo. 

Os primeiros são os que creem que sou Deus e o provedor de todas as coisas, que tem poder sobre tudo. Estes me servem com a intenção de conseguir bens e honras temporais, mas as coisas do Céu não lhes importam e estão até dispostos a perdê-las para obter bens presentes. O êxito mundano se ajusta completamente à sua medida, segundo seus desejos. Já que perderam os bens eternos, Eu lhes compenso com consolos temporais por qualquer bom serviço que me façam, pagando-lhes até o ultimo centavo e até o ultimo ponto. 

Os segundos são os que creem que sou Deus onipotente e Juiz severo, mas que me servem por medo do castigo e não por amor à gloria celestial. Se não me temessem não me serviriam. 

Os terceiros são os que creem que sou o Criador de todas as coisas e Deus verdadeiro e que creem que sou justo e misericordioso. Estes não me servem por medo do castigo, mas por amor divino e caridade. Prefeririam suportar qualquer castigo, por duro que fosse, a não me ofender. Estes merecem verdadeiramente ser escutados quando rezam, pois sua vontade coincide com minha vontade. 

O primeiro tipo de servos nunca sairá do castigo nem chegará a ver meu rosto. O segundo não será tão castigado, mas também não chegará a ver meu rosto, a não ser que corrija seu temor mediante a penitência.

(Revelações de Jesus a Santa Brígida, Livro I, Capítulo XIV)