terça-feira, 8 de novembro de 2022

O CORVO E A POMBA

'No fim de quarenta dias, abriu Noé a janela que tinha feito na arca e deixou sair um corvo, o qual, saindo, voava de um lado para outro, até que aparecesse a terra seca. Soltou também uma pomba, para ver se as águas teriam já diminuído na face da terra. A pomba, porém, não encon­trando onde pousar, voltou para junto dele na arca, porque havia ainda água na face da terra. Noé esten­deu a mão, e tendo-a tomado, recolheu-a na arca. Esperou mais sete dias, e soltou de novo a pomba fora da arca. E eis que pela tarde ela voltou, trazendo no bico uma folha verde de oliveira. Assim Noé compreendeu que as águas tinham baixado sobre a terra' (Gn 8, 6-11).


Eis os tempos da aflição! Aqui e ali, em qualquer lugar, o mal se assanha e parece levar tudo de roldão. A Santa Igreja parece desfalecer, acometida de toda sorte de ataques e escaramuças. Os homens cambaleiam e se nutrem de vertigens; nos tempos da aflição, o pequeno resto se arrasta diante um dilúvio de injustiças e iniquidades. Estamos no tempo do corvo que, liberto da sã doutrina, enveredou-se pelo mundo dos homens buscando abrigo e conforto. E se fez um corvo sem volta.

Há que se abrigar na grande nau que parece naufragar no imenso mar de águas revoltas. Águas escuras e tenebrosas de más doutrinas, de má ciência, de má e vã filosofia. Águas avassaladoras do pecado que assola o mundo. Águas imundas do desvario humano. Águas contaminadas pela maldade e pela apostasia. Águas ensandecidas por almas sem Deus.

A janela da arca está fechada, até o devido tempo em que, finalmente, a pomba será liberada: a efusão do Espírito Santo sobre a humanidade pecadora, escandalosamente pecadora da geração mais perversa que já existiu sobre a face da terra. A pomba que volta. A pomba que fecha os tempos das trevas e refaz, em cada espírito, o voo do corvo. A pomba da Nova Jerusalém e do reino de Maria. Eis o legado da Igreja nos tempos das grandes aflições: esperar, com confiança absoluta em Deus, pela folha verde de oliveira. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

O DOGMA DO PURGATÓRIO (XLIII)

 

Capítulo II

Confiança em Deus - A Misericórdia de Deus para com as Almas - Deus Consola as Almas segundo Santa Catarina de Gênova - Santa Madalena de Pazzi com a Alma do seu Irmão

É bem verdade que nem todos conseguem alcançar um elevado grau de caridade, mas não há quem não possa confiar na Divina Misericórdia. Esta misericórdia é infinita, dá paz a todas as almas que a mantêm constantemente diante dos olhos e nela confiam. Ora, a Misericórdia de Deus se exerce em relação ao Purgatório de três maneiras:

(i) em consolar as almas;

(ii) em mitigar seus sofrimentos;

(iii) dando-nos, antes da morte, mil meios de evitar o Purgatório.

Em primeiro lugar, Deus consola as almas do Purgatório; Ele mesmo as consola; e Ele também as consola por meio da Santíssima Virgem e dos santos anjos. Ele consola as almas inspirando-as com um alto grau de fé, esperança e amor divino – virtudes que produzem nelas a conformidade com a Vontade Divina, a resignação e a mais perfeita paciência. 'Deus' - diz Santa Catarina de Gênova - 'inspira a alma do Purgatório com um movimento de amor tão ardente, que bastaria aniquilá-la se ela não fosse imortal. Iluminada e inflamada por essa pura caridade, quanto mais ama a Deus, mais a alma detesta a menor mancha que o desagrada, o menor obstáculo que impede a sua união com Ele. Assim, se ela pudesse acessar um outro Purgatório, muito mais terrível do que aquele em que está condenada, a alma nele se precipitaria, impelida fortemente pela impetuosidade do amor que existe entre Deus e ela, para se livrar mais rapidamente de tudo o que ainda a separa do bem soberano'. 

'Estas almas' - diz ainda a mesma santa - 'estão intimamente unidas à Vontade de Deus e tão completamente transformadas nela, que estão sempre satisfeitas com suas santas ordenanças. As almas do Purgatório não têm escolha própria; elas não podem mais querer outra coisa senão o que Deus quer. Assim recebem com perfeita submissão tudo o que Deus lhes dá; e nem o prazer, nem o contentamento e nem a dor podem fazê-las pensar em si mesmas.

Santa Madalena de Pazzi, após a morte de um de seus irmãos, tendo ido ao coro para orar por ele, viu a sua alma refém de um intenso sofrimento. Tocada de compaixão, ela se derreteu em lágrimas e gritou com voz comovente: 'Irmão, miserável e bem-aventurado! Ó alma aflita mas contente! Sujeita a dores tão intoleráveis ​​e, ao mesmo tempo, aceitas e suportadas! Por que não são compreendidas neste mundo por aqueles que não têm a coragem de carregar as suas cruzes? Enquanto estavas neste mundo, ó meu irmão, não quisestes me ouvir e agora desejais ardentemente que eu vos ouça... Ó Deus igualmente justo e misericordioso, aliviai este irmão que o serviu desde a infância. Olhai para a sua bondade, eu lhe imploro, e volvei sobre ele a vossa grande misericórdia, ó Deus infinitamente justo! 

No dia em que a santa teve aquele famoso êxtase, durante o qual percorreu as várias prisões do Purgatório, pôde ver de novo a alma do seu irmão: 'Pobre alma' - disse-lhe ela - 'como está doente e ainda assim está alegre. Você padece e se mantém feliz, porque sabe que essas tristezas o levarão um dia a uma grande e indescritível felicidade. Como serei feliz se nunca mais tivesse que padecer sofrimentos! Permanecei aqui, meu irmão, e completai a sua purificação em paz!'

Tradução da obra: 'Le Dogme du Purgatoire illustré par des Faits et des Révélations Particulières', do teólogo francês François-Xavier Schouppe, sj (1823-1904), 342 p., tradução pelo autor do blog)

domingo, 6 de novembro de 2022

EVANGELHO DO DOMINGO

  

'É assim a geração dos que procuram o Senhor!(Sl 23)

 06/11/2022 - Solenidade de Todos os Santos

50. AS BEM AVENTURANÇAS 


Neste domingo da Solenidade de Todos os Santos, nós somos por inteiro a Santa Igreja de Deus, o Corpo Místico de Cristo: almas peregrinas do Céu da Igreja Militante, almas sob a justiça divina da Igreja Padecente, almas santificadas da Igreja Triunfante, testemunhas da Visão Beatífica e cidadãos eternos da Jerusalém Celeste, nem mais peregrinos e nem mais sujeitos à Santa Justiça, mas tornados eleitos do Pai e herdeiros da Glória de Deus.

Com efeito, Filhos de Deus já o somos desde agora, como peregrinos do Céu mergulhados nas penumbras da fé e nas vertigens das realidades humanas... 'mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque o veremos tal como Ele é (1Jo 3, 2). Filhos de Deus, gerados para a eternidade da glória de Deus, seremos os vestidos de roupas brancas, enquanto perseverantes na fé e revestidos da luz de Cristo: 'Esses são os que vieram da grande tribulação. Lavaram e alvejaram as suas roupas no sangue do Cordeiro' (Ap 7, 14).

Na solenidade de Todos os Santos, os que seremos santos amanhã se confortam dessa certeza nos que já são santos na Glória Celeste, vivendo a felicidade perfeita, e indescritível sob o ponto de vista das palavras e pensamentos humanos. Jesus nos fala dessa realidade transcendente na comunhão dos santos e na unidade da família de Deus: 'Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus' (Mt 5, 12). Em contraponto à fidelidade e à fé dos que almejaram ser santos, Deus os recompensará com limites insondáveis de graça, as chamadas bem-aventuranças de Deus.

Bem-aventurados os pobres de espírito, os simples de coração. Bem-aventurados os aflitos que anseiam por consolação. Bem-aventurados os mansos que se espelham no Coração de Jesus. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça. Bem-aventurados os misericordiosos, filhos prediletos da caridade. Bem-aventurados os puros de coração, transformados em novas manjedouras do Sagrado Coração de Jesus. Bem-aventurados os que promovem a paz e os que são perseguidos por causa da justiça. E bem-aventurados os que foram injuriados e perseguidos em nome da Cruz, do Calvário, dos Evangelhos e de Jesus Cristo porque serão os santos dos santos de Deus!

sábado, 5 de novembro de 2022

ORAÇÃO A SÃO MIGUEL ARCANJO PELAS ALMAS DO PURGATÓRIO

 

São Miguel Arcanjo, Príncipe dos Anjos e Guardião do Paraíso, aliviai e consolai as benditas almas que ainda se purificam no Purgatório, particularmente as almas dos nossos parentes falecidos e as almas mais esquecidas pela ingratidão humana. Nós oferecemos a vós, ó mensageiro das graças divinas, as nossas orações, sacrifícios e boas obras na intenção destas almas tão queridas por Deus para que se convertam, pelas vossas mãos e pelas graças da Santa Mãe de Deus, em refrigério e abreviação das suas penas e sofrimentos. Sustentai-nos no momento da final agonia e, sob o consolo também da intercessão das benditas almas do Purgatório pelas quais rezamos, livrai-nos da morte eterna. Amém.

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

VERSUS: PROSTITUIÇÃO DO CORPO E DA ALMA

'Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação; que eviteis a impureza; que cada um de vós saiba possuir o seu corpo santa e honestamente, sem se deixar levar pelas paixões desregradas, como os pagãos que não conhecem a Deus; e que ninguém, nesta matéria, oprima nem defraude a seu irmão, porque o Senhor faz justiça de todas estas coisas... Pois Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade' (I Ts 4, 3-7)

Qual é o pior tipo de prostituição?

 das pessoas que vendem o corpo...

               ... das pessoas que vendem a sua consciência...

                            ... ou das pessoas que vendem a própria alma 

(às vezes em um voto)? 

        

'Mostrou o demônio a Cristo todos os reinos do mundo e suas glórias; disse-lhe que tudo aquilo lhe daria de uma vez se lhe dobrasse o joelho. Parece que faz estremecer a grandeza desta tentação! Mas o demônio é o que havia de tremer dela. Desarmou-se a si e armou-nos a nós. Tu, demônio, ofereces-me de um lanço todo o mundo, para que caia, para que peque, para que te dê a minha alma: logo a minha alma, por confissão tua, vale mais que todo o mundo. A minha alma vale mais que todo o mundo? Pois não te quero dar o que vale mais pelo que vale menos: vade retro! Pode-nos o demônio dar ou prometer alguma coisa que não seja menos que o mundo? Claro está que não! Pois aqui se desarmou para sempre; nesta tentação perdeu todas, se nós não temos perdido o juízo... homens loucos, homens furiosos, homens sem entendi­mento nem juízo, é possível que, sendo as nossas almas na estimação do mesmo demônio tão preciosas, no vosso conceito, e no vosso desprezo, hão de ser tão vis? 


O demônio, quando me quer roubar, quando me quer perder, quando me quer enganar, não pode deixar de confessar que a minha alma vale mais que todo o mundo; e eu, sendo essa alma minha, não há de haver no mundo coisa tão baixa, tão vã e tão vil, pela qual a não dê sem nenhum reparo? Quis furor est? Que loucura, que demência, que furor é este nosso? Muito mais obrigada está a nossa alma ao demô­nio, muito mais lhe deve que a nós. Ele a honra, nós a afrontamos... Ou que coisa pode haver de tanto peso, e de tanto preço, pela qual se haja de vender a alma, ou se haja de trocar? Este é o caso e a suposição em que estamos, nem mais, nem menos. Oferece-nos o demônio o mundo, e pede-nos a alma. Considere e pese bem cada um se lhe está bem este contrato, se lhe está bem esta venda, se lhe está bem esta troca. Mas nós trocamos e vendemos, porque não pesamos'.

(Excertos - Sermão da Primeira Dominga da Quaresma, Pe. Antônio Vieira, 1655)

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

A VIDA OCULTA EM DEUS: FECUNDIDADE DA CRUZ

A vossa Esposa, ó meu Deus, domina o mundo das planuras do vosso amor. Mas tal dominação não tem nada de dureza ou tirania. É tudo bondade e somente bondade. Esta alma foi graciosamente elevada acima das outras. Ela sabe disso e vê isso tão claro quanto o dia e disso nunca se esquece. Ao contemplar as coisas de cima e muito longe, compreende que é para poder iluminar os que ainda se encontram na escuridão e para levar até Vós os que se podem extraviar. Se vive nos cumes e tão perto do céu, é para elevar aqueles que ainda estão presos ao chão ou que estão ameaçados de ser engolidos pelo mar. Vós assim o quisestes, ó divino Salvador Jesus; uma vez elevado à Cruz, atraístes tudo para Vós e cada alma unida a Vós pelo amor eleva o mundo inteiro.

De onde vem esse poder sobre as almas e sobre o mundo? Sem dúvida do amor, mas daquele amor que se alimenta de sacrifícios. É preciso dizer: a vocação à vida interior profunda é uma vocação ao martírio. Com efeito, a alma chamada por Deus não deve apenas passar pelas duras reformulações de sua sensibilidade, pela ainda mais dolorosa impotência de suas faculdades superiores ou ter sido forçada, apesar de si mesma, a renunciar ao seu modo de agir normal e natural; mas padecer sempre novas imolações, não tanto para si mas mais pelos outros. 

Ela sofre por não ser capaz de amar a Deus como Ele merece ser amado. Ele sofre ao vê-lo tão pouco conhecido e tão pouco amado. Ainda mais: ela sente o mundo e os seus pecados pesando sobre ela com todo o seu peso. O mistério da agonia e da cruz é renovado nela e ela dele comunga na medida do seu amor. A sua vida, como a de Jesus, tende a ser 'cruz e martírio'. Mas é preciso dizer também: é um martírio amado. Que prova melhor de afeição se pode dar a Jesus e aos seus irmãos do que essa? Onde encontrar uma prova de amor mais autêntica? E o fruto da caridade é a alegria, uma alegria totalmente espiritual, servida no mais íntimo da alma e compatível com a dor sublime, que então se torna como a sua fonte. O que Jesus não sofreu na Cruz! E ainda (para não falar da visão beatífica), qual não deveria ter sido a sua alegria em glorificar ao Pai e salvar os seus irmãos pelos seus sofrimentos! Mistério profundo, é verdade, mas como ilumina o sofrimento das almas esposas e vítimas, e como permite vislumbrar as dores da sua Mãe -  Nossa Senhora das Dores!

É por isso que essa alma atrai o Rei dos Reis e o cativa. Ele se encanta por se encontrar nela e poder fazer com que os homens nela se beneficiem com os frutos de sua imolação! Trata-se como uma renovação aparente das alegrias do Calvário, uma vez que os seus sofrimentos não podem ser renovados. E uma vez que esta alma compreende tão bem os seus desejos e realiza tão bem as suas vontades, por que não deveria Ele, por sua vez, cumprir todos os desejos de sua Esposa? Pois é exatamente isso o que acontece. Deus coloca todos os seus tesouros à disposição da alma interior. A alma pode tirar deles o que quiser e distribuí-los como quiser. 

Por causa da profunda harmonia que existe entre ambos, não há nenhum temor de conflito nessa união. Se fosse necessário, Jesus saberia fazer a alma entender intimamente que tal atividade não corresponde aos seus planos e, então, a alma haveria de renunciar a ela imediatamente, sem pensar mais nisso. A alma é verdadeiramente realeza. Ela possui todas as coisas sob o seu domínio, as mantém sob controle e tem a percepção de que participa ativamente da vossa monarquia universal, ó meu Jesus, e a tudo dirige juntamente convosco e para vós com um único propósito: a glória da Santíssima Trindade. A partir daí, nada pode assustá-la e nem perturbá-la no íntimo. Ela não apenas sabe e crê, mas, de certa forma, também vê e compreende como todas as coisas se movem para a vossa glória, ó meu Deus, e para o bem daqueles que vos amam: 'Deus faz com que todas as coisas cooperem para o bem daqueles que o amam' (Rm 8, 28), até mesmo os seus pecados, como acrescenta Santo Agostinho. Os filósofos sonharam encontrar, através do pensamento, a ordem do mundo para contemplá-la; a alma unida a Vós, ó meu Deus, a contempla sem nenhum esforço e de muito mais alto.

(Excertos da obra 'A Vida Oculta em Deus', de Robert de Langeac; Parte IV - Fecundidade Apostólica; tradução do autor do blog)

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

ALMA DO PURGATÓRIO

   

Alma do Purgatório, 
bendita alma do Purgatório,
que vive agora a pena do fogo purificador,
à espera de ir ao encontro de Deus:
imploro a Misericórdia do Pai para aliviar vossa agonia
e o sofrimento de vossa alma ainda sem Deus.

Alma do Purgatório, 
bendita alma do Purgatório,
que anseia encontrar quem já vos encontrou,
na plenitude de todos os tempos:
imploro que o Sangue e Água do Coração de Jesus
lavem as vossas imperfeições e vossos pecados.

Alma do Purgatório, 
bendita alma do Purgatório,
que tateia nas trevas ansiando a Luz
que esteve perdida em tantas manhãs de sol:
imploro ao Espírito Santo Consolador,
que seja abreviado vosso tempo para a Plena Visão.

Alma do Purgatório, 
bendita alma do Purgatório,
que lamenta as penitências não feitas
e o cálice das dores não provadas:
imploro à Santa Virgem Maria, mãe de Deus e nossa,
lançar o Santo Rosário em vosso socorro.

Alma do Purgatório, 
bendita alma do Purgatório,
que geme e agoniza desvarios e pecados
na tremenda dor que inteira vos devora:
imploro a todos os Santos e Santas
que intercedam por vós diante do Altíssimo.

Alma do Purgatório, 
bendita alma do Purgatório,
que tem dívidas a pagar em penas
por tantas graças que não foram recebidas: 
imploro aos coros de anjos e arcanjos,
que movam sem descanso suas asas sobre vós.

Alma do Purgatório, 
bendita alma do Purgatório,
imploro a vós, quando na Infinita Glória,
cercada por muitos a quem imploro agora:
Reze pela minha alma com tanta graça e zelo 
que um dia Deus não tenha que esperar por mim
no Purgatório.
(Arcos de Pilares)


DAS INDULGÊNCIAS AOS FIÉIS DEFUNTOS

Lembrem-se das indulgências especiais que podem ser concedidas às almas do purgatório, particularmente nestes dias:

Indulgência Parcial: concedida apenas às almas do purgatório e dada por meio do fiel que visitar devotamente um cemitério e rezar, mesmo em espírito, pelos defuntos.

Indulgência Plenária: concedida apenas às almas do purgatório e dada por meio do fiel que visitar devotamente um cemitério e rezar, mesmo em espírito, pelos defuntos, no período de 1 a 8 de novembro de cada ano.