sábado, 14 de abril de 2018

NOSSA SENHORA DE ZEITOUN


Há cinquenta anos, na noite de 2 de abril de 1968, um grupo de muçulmanos que trabalhava do outro lado da rua da Igreja Copta da Virgem Maria em Zeitoun, no Egito, viu a silhueta de uma mulher na cúpula da igreja. Mais e mais pessoas se acercaram do local e logo uma multidão tornou-se testemunha da estranha aparição, que desvaneceu-se após alguns minutos. 


Uma semana depois, em 9 de abril de 1968, o fenômeno voltou a ocorrer, durando novamente apenas alguns minutos. Em seguida, as aparições tornaram-se frequentes, às vezes duas ou três vezes por semana e durante vários anos, até 1971. Essas aparições foram testemunhadas por milhares de pessoas, em diferentes ocasiões, incluindo o próprio presidente Gamal Abdel Nasser, fotografadas centenas de vezes e filmadas pela televisão egípcia. A aparição nunca pronunciou quaisquer palavras, mas comunicava-se com as pessoas presentes com acenos da cabeça ou das mãos. A imagem movia-se sobre as cúpulas misteriosamente iluminadas da igreja, às vezes acompanhadas por corpos luminosos de diferentes formas.


Segundo a tradição, Zeitoun estava na rota direta da fuga da Sagrada Família para o Egito, durante a perseguição do rei Herodes. Por outro lado, os muçulmanos consideram Nossa Senhora muito importante, a verdadeira Sayyida ou Senhora, embora considerem que Jesus seja apenas um profeta do Islã. As autoridades egípcias, após anos de investigação, declararam as aparições como sendo manifestações autênticas da Virgem Maria ao povo muçulmano e aos cristãos de maneira geral.