sábado, 6 de agosto de 2022
sexta-feira, 5 de agosto de 2022
PARA SER UM HOMEM ETERNO... (V)
... SEJA UM HOMEM COM ALMA DE APÓSTOLO
Oração e apostolado. Uma coisa é intimamente associada a outra. Vida de oração pressupõe seguir Jesus por todos os caminhos e em todos os momentos. Construir uma caminhada com Deus e para Deus. Uma caminhada que não se faz sozinho, mas que implica a participação de muitos, porque o amor de Deus não pode ser separado do amor ao próximo, aquele que também precisa fazer a sua experiência de encontro com Deus. Ninguém - ninguém mesmo - entra no Céu sozinho. E nem no inferno.
A alma de todo apostolado é Cristo, a pregação oportuna e inoportuna da doutrina da salvação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Percorrer esse caminho de santificação pessoal significa construir, passo a passo, a santificação do outro. Que tesouro pode existir nessa terra que possa ser maior do que compartilharmos a graça da salvação eterna com os nossos irmãos e companheiros de jornada? Nos escombros e ruínas das vidas que vivemos, o ouro que reluz na eternidade são os minutos em que fomos verdadeiramente arautos e instrumentos de salvação para os outros.
Um homem de oração tem alma de apóstolo, porque dele emana a necessidade imperiosa de praticar o bem. Fazer o bem faz bem. E, assim, apostolado e missão são complementos lógicos e diretos, e viver implica ser agente de anunciação do Evangelho aos que nos cercam e levar a todos ao Senhor da Vida. E apostolado tem várias nuances, formas diversas, ações intrinsecamente distintas. O apostolado não precisa ser trombeteado por cima de todos os telhados, às vezes é mais eficiente quando tem o peso do sussurro de uma brisa; o apostolado não precisa ter a violência das marés, mas se basta com o lento avanço da alma para águas mais profundas; o apostolado não implica vencer todas as batalhas, mas tornar a alma suficientemente madura para se agigantar nas derrotas.
O apostolado se faz sem alarde e sem prospecção de frutos imediatos. Ele nasce como missão e se nutre e se realimenta da caridade. É uma semeadura que tem a dimensão de uma vida inteira. Singularmente, essa semente vai gerar uma árvore imensa e de muitos frutos numa manhã de sol qualquer; nos dias nublados da vida dos homens comuns, estes frutos serão espaçados e colhidos em muitas estações. Os frutos da graça são obra pura e simples da Providência Divina.
Para ser um homem eterno... seja um homem com alma de apóstolo. Para os que se ama, para os que não somos capazes de amar, para os que não sabem amar. Seja um apóstolo para todos os gentios. A vinha é grande e muitas serão as contradições e irregularidades da colheita: mais aqui, menos acolá, pouco resultado num terreno mais árido, frutos abundantes em outro mais fértil. Orar sem cessar; semear sem descanso.
Eis a síntese do apostolado cristão para os homens de hoje e de sempre: anunciar o Evangelho de Cristo ao mundo inteiro. Ser missionário e se fazer apóstolo, aí estão as marcas de identidade de um cristão no mundo. De todos os cristãos. Ser instrumento de Deus para salvação de muitos dos seus filhos, eis aí o maior tesouro que se leva desse mundo, o ouro que não se desgasta e nem se corrói e com o qual será construída, com esmero divino, a nossa morada eterna na casa do Pai.
quinta-feira, 4 de agosto de 2022
04 DE AGOSTO - SÃO JOÃO MARIA VIANNEY (CURA D'ARS)
A mais difícil, extraordinária e espantosa obra
feita pelo Cura d’Ars foi a sua própria vida
Existem vidas extraordinárias entre os santos da Igreja. Mas poucas delas foram tão cingidas pela pequenez, pela humildade e pelo aniquilamento interior como a do pobre cura de Ars, São João Batista Maria Vianney (nascido em 08 de maio de 1786, em Dardilly, na França). Ordenado sacerdote em 1815, aquele que teria o dom extraordinário de ler consciências foi proibido inicialmente de atender confissões, 'porque não teria capacidade para guiar consciências'. Três anos depois, aceitou ser o vigário do minúsculo povoado de Ars, situado ao norte de Lyon, na época com pouco mais de 200 habitantes e nenhuma prática religiosa. Ali chegou em fevereiro de 1818, ali construiu uma santidade ímpar entre os padres da Igreja, ali se tornou um santuário de peregrinação de toda a Europa. Ali viveu incansavelmente a fadiga das confissões intermináveis (geralmente 17 horas diárias), da oração constante, da devoção incondicional à pequenez e à pobreza, até a sua morte, em 04 de agosto de 1859, aos 73 anos de idade.
São João Batista Vianney foi canonizado em 1925 pelo Papa Pio XI e seu corpo incorrupto encontra-se depositado na igreja da paróquia de Ars. Foi proclamado Padroeiro dos Sacerdotes e no dia de sua morte, 4 de agosto, celebra-se o Dia do Padre.
São João Batista Vianney foi canonizado em 1925 pelo Papa Pio XI e seu corpo incorrupto encontra-se depositado na igreja da paróquia de Ars. Foi proclamado Padroeiro dos Sacerdotes e no dia de sua morte, 4 de agosto, celebra-se o Dia do Padre.
'Nós devemos nutrir um grande amor por todos os homens, pelos bons e pelos maus. Quem tem o amor não pode querer que alguém faça o mal,
porque o amor perdoa tudo'
Corpo Incorrupto do Santo em Ars
Conta-se que, indo em direção a Ars, São João Batista Vianney perguntou a um menino a direção a seguir para se chegar ao povoado. Diante da orientação recebida, o santo respondeu a ele: 'já que você me ensinou o caminho para Ars, eu lhe ensinarei o caminho para o céu'. Que, no dia de hoje, os sacerdotes de Cristo reflitam sobre esta mensagem do Cura D'Ars e assumam incondicionalmente esse caminho de vida religiosa para a salvação de muitos homens.
quarta-feira, 3 de agosto de 2022
BREVIÁRIO DIGITAL - LADAINHA DE NOSSA SENHORA (XXXIII)
VASO HONORÍFICO, rogai por nós.
(Ilustração da obra 'Litanies de la Très-Sainte Vierge', por M. L'Abbé Édouard Barthe, Paris, 1801)
JESUS CRISTO É A PONTE PARA O CÉU
Por não estar em Mim, o pecado não merece amor. Quem o faz, ofende toda criação e me odeia. O homem tem obrigações de me querer bem. Sou imensamente bom, dei-lhe o ser, numa chama de caridade. Todavia, os maus fogem de mim. Mas, por justiça ou misericórdia, ninguém escapa das minhas mãos. Eis o meu plano: criar o homem à minha imagem e semelhança para que alcançasse a vida eterna, participasse do meu Ser, experimentasse a minha suma, eterna e doce bondade.
O pecado veio impedir-lhe de atingir essa meta. O homem deixava assim de realizar o meu plano, pois a culpa lhe fechara o Céu e a porta da minha misericórdia. O pecado fez germinar na humanidade espinhos e sofrimentos, tribulações numerosas, rebelião interna.
Ao revoltar-se contra mim o homem criava a rebelião dentro de si. Em consequência da perda do estado de inocência, a carne se revoltou contra o espírito. Imediatamente brotou um rio tempestuoso, cujas ondas continuam a açoitar a humanidade. São as misérias e males provenientes do próprio homem, do demônio e do mundo. Nele todos se afogavam; ninguém mais, graças a virtudes pessoais, atingia a vida eterna. Para remediar tantos males, construí a Ponte no Meu Filho, que permitiria a travessia do rio sem perigo de afogar-se. O rio é o tempestuoso mar desta tenebrosa vida.
Quero que contemples a Ponte de Meu Filho, que vejas a sua grandiosidade. Ela se estende do céu à terra, pois nela a terra da vossa natureza humana está unida à divindade sublime, graças à encarnação que realizei no homem. Todos vós deveis passar por esta Ponte, louvando-me através do trabalho pela salvação dos homens e tolerando muitas dificuldades, a exemplo do meu doce e amoroso Verbo Encarnado. Não há outro modo de chegar até mim.
Cada pessoa tem uma vinha, a vinha da própria alma. Nela trabalha com a vontade pessoal, livre, durante o tempo desta vida. Acabado este tempo nenhum outro trabalho será realizado, seja para o bem, seja para o mal. Começareis por purificar-vos com a contrição interior, desapegando- vos e desejando a virtude. Sem esta predisposição, exigida na medida de vossas possibilidades como ramos unidos à Videira, que é Meu Filho (Jo 15,1), nada recebereis.
Dizia Meu Filho: 'Eu sou a videira verdadeira e vós os ramos; Meu Pai é o agricultor (Jo 15,5). Sim, Eu sou o agricultor, de mim se originam todos os seres. Tenho um poder incalculável, pelo qual governo o universo; nada me escapa. Fui Eu o agricultor que plantou a verdadeira vinha, Cristo, no chão da humanidade, para que vós, unidos a Ele, possais frutificar. Quem não produzir ações santas e boas, será cortado da videira; e secará. Separado, perderá a vida da graça e irá para o fogo eterno.
Sabes que os mandamentos da Lei se reduzem a dois: sem eles, nenhum outro é observado. São: amar-me sobre todas as coisas e amar o próximo como a ti mesma. Eis o começo, o meio e o fim dos mandamentos da lei. Todavia esses dois não se reúnem em mim sem os 'três', isto é, sem a unificação das três faculdades da alma: a memória, a inteligência e a vontade. A memória há de recordar-se dos meus beneficies e da minha bondade; a inteligência pensará no amor inefável revelado em Cristo, pois Ele se oferece como objeto de reflexão, para manifestar a chama do meu amor; a vontade unindo-se às faculdades anteriores, me amará e desejará como seu fim.
O coração humano, ao ser atraído pelo amor, leva consigo todas as faculdades da alma: quando são harmonizadas e reunidas tais faculdades, todas as ações humanas - corporais ou espirituais - ficam-me agradáveis, pois unem-se a mim na caridade. Foi exatamente para isso que o meu Filho se elevou na cruz, trilhando o caminho do amor cruciante. Ao dizer, 'quando Eu for elevado, atrairei a mim todas as coisas', Ele queria significar: quando o coração humano e as faculdades forem atraídas, todas as demais faculdades e suas ações o serão. É muita estreita a união dessas três faculdades. Quando uma delas me ofende, as outras também o fazem. Como disse, uma apresenta à outra o bem ou o mal, conforme agrada ao livre arbítrio.
O livre arbítrio, se acha na vontade e a move como quer, em conformidade ou não com a razão. Possuís a razão, sempre unida a mim, a menos que o livre arbítrio a afaste mediante o amor desordenado, e tende em vós uma lei perversa, que luta contra o espírito. Ensinou o apóstolo Paulo em sua carta (C1 3,5) a mortificar o corpo e a destruir a vontade própria, ou seja, refrear o corpo mortificando a carne, quando ela se opõe ao espírito. Tendes, então, duas partes em vós mesmos: a sensualidade e a razão. A sensualidade foi dada como servidora, a fim de que as virtudes sejam exercidas e provadas através do corpo.
O homem é livre, já que meu Filho o libertou com o seu Sangue. Ninguém pode dominar a pessoa humana quanto a vontade, pois ela possui o livre arbítrio. Este se identifica com a vontade, concorda com ela. Fica, pois, o livre arbítrio entre a sensualidade e a razão, e inclina-se ora de um lado ora de outro, conforme preferir. Quando a pessoa tenta livremente reunir as três faculdades, memória, inteligência e vontade, em mim, na maneira explicada, todas as atividades espirituais e corporais humanas ficam unificadas. O livre arbítrio se afasta da sensualidade, tende para o lado da razão.
Ninguém pode vir a mim, senão por meio de Cristo. Esta a razão pela qual fiz dEle uma Ponte de três degraus. Esses três degraus representam os três estados espirituais do homem. O pavimento desta ponte é feito de pedras, a fim de que a chuva da justiça divina não retenha o caminhante. 'Pedras' são as virtudes verdadeiras e reais. Antes da Paixão do meu Filho, elas ainda não tinham sido assentadas, motivo pelo qual os antigos não atingiam o Céu, mesmo que vivessem piedosamente. O Paraíso ainda não fora aberto com a chave do sangue, e a chuva da justiça divina impedia a caminhada.
Quando aquelas pedras foram assentadas no Corpo do meu Filho - por mim comparado a uma ponte - foram embebidas, amalgamadas e assentadas com sangue. Em outras palavras: o sangue foi misturado com a cal da divindade e fortemente queimado no calor da caridade. Tais pedras foram postas em Cristo por mim, mas é nEle que toda virtude é comprovada e vivificada. Fora de Jesus ninguém possui a vida da graça. Ocorre estar nEle, trilhar suas estradas, viver a sua mensagem. Somente Ele faz crescer as virtudes, somente Ele as constrói como pedras vivas, cimentando-as com o próprio sangue.
Nele, todos os fiéis caminham na liberdade, sem o medo da justiça divina, pois vão cobertos pela misericórdia, descida do céu no dia da encarnação. Foi a chave do Sangue de Cristo que abriu o Céu. Portanto, esta ponte é ladrilhada; e seu telhado é a misericórdia. Possui também uma despensa, constituída pela hierarquia da Santa Igreja, que conserva e distribui o Pão da Vida e o Sangue. Assim, as minhas criaturas, viandantes e peregrinas, não fraquejam de cansaço na viagem. Para isto ordenei que vos fosse dado o Corpo e o Sangue do Meu Filho, Homem Deus.
Disse Jesus: 'Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; quem vai por mim não caminha nas trevas, mas na luz' (Jo, 8,12). Quem vai por tal caminho é filho da verdade, atravessa a ponte e chega até mim, verdade eterna, oceano de paz. Quem não trilha esse caminho, vai pela estrada inferior, no rio do pecado. É uma estrada sem pedras, feita somente de água, inconsistente; por sobre ela ninguém vai sem afundar. É o caminho dos prazeres e das altas posições, daqueles cujo amor não repousa em mim e nas virtudes, mas no apego desordenado ao que é humano e passageiro. Tais pessoas são como a água sempre a escorrer. À semelhança daquelas realidades, vão passando.
Eles acham que são as coisas criadas, objeto de seu amor, que se vão; na realidade, também eles caminham continuamente em direção à morte. Bem que gostariam de deter-se, reter na vida as coisas que amam. Seriam felizes se as coisas não passassem. Perdem-nas todavia, seja por causa da morte, seja pelos acontecimentos com que faço, escapar-lhes das mãos, os bens deste mundo.
Com o retorno de meu Filho ao Céu, enviei o Mestre, o Espírito Santo. Ele veio no meu poder, na sabedoria do Filho, e na própria clemência. É uma só coisa Comigo e o Filho. Por sua vinda, fortaleceu o Caminho - mensagem deixada no mundo por Jesus. O Espírito Santo é qual uma mãe a nutrir no Divino Amor. Ele liberta o homem, torna-o dono de si, isento da escravidão e do egoísmo. A chama da Minha caridade (o Espírito Santo) não sobrevive junto ao egoísmo. Assim, todos os homens, recebem luzes para conhecer a verdade. Basta que cada um o queira, que não destrua a luz da razão, pelo egoísmo desordenado. A mensagem de Jesus é verdadeira e ficou no mundo qual pequena barca para retirar os pecadores do rio do pecado e conduzi-os ao porto da salvação.
Primeiro, coloquei o Meu Filho como Ponte - Pessoa, a conviver com os homens; após a sua morte, ficou a Ponte - mensagem que possui o meu poder, a sabedoria do Filho e o amor do Espírito. O poder fortifica os caminhantes, a sabedoria ilumina e ajuda a reconhecer a Verdade, o Espírito Santo infunde o amor que aperfeiçoa, que destrói o egoísmo e conserva no homem o apego ao bem...
O Verbo encarnado, Meu Filho único e ponte de glória, deu aos homens vida e grandeza. Eram escravos do demônio e Ele os libertou. Para que cumprisse tal missão, tornei-o servo; para cobrir a desobediência de Adão exigi que obedecesse; para confundir o orgulho, humilhou-se até a morte na cruz. Por Sua morte, destruiu o pecado. No intuito de livrar a humanidade da morte eterna, fez do seu Corpo uma bigorna. No entanto os pecadores desprezam o seu Sangue, pisoteiam-no com um amor desordenado. Esta é a injustiça, este o julgamento falso a respeito do qual o mundo é e será repreendido até o dia do Juízo Final.
(Das 'Revelações de Deus à Santa Catarina de Sena')
terça-feira, 2 de agosto de 2022
VERSUS: OS SETE GRAUS DA HUMILDADE (I)
I. A renúncia aos bens, a exemplo dos Apóstolos (São Bernardo*)
* (Obras Completas de San Bernardo, BAC Editorial, 1993)
'Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos, nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento' (Mt 10, 9-10)
Jesus Cristo nasceu pobre, e pobre viveu toda a sua vida; e não pobre, apenas, mas indigente, mendigo, para usarmos a expressão de São Paulo (IICor 8,9). [...] Em Nazaré, Jesus vive de forma pobre: 'uma casa pobre, com uns móveis pobres, assim é o alojamento que o Criador do mundo escolheu'. Ali vive de maneira humilde, ganhando o pão com o suor do seu rosto, trabalhando arduamente, como todos os operários e filhos de operários. Ainda assim, não é verdade que os judeus não acreditavam nEle, e que lhe chamavam 'o filho do carpinteiro'? (Mc 6,3; Mt 13,55). Depois, aparece em público para pregar o Evangelho. Durante esses três últimos anos da sua vida, longe de melhorar a sua forma de subsistência, pratica uma pobreza ainda mais rigorosa, e sobrevive de esmolas.
A um homem que o queria seguir na esperança de passar a viver com maiores comodidades, responde: 'As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça'. Homem, quer Ele dizer, se, por me seguires, pensas que vais conseguir ter uma vida mais abastada, enganas-te, porque eu vim à Terra ensinar a pobreza. Nesse propósito, tornei-me mais pobre do que as raposas e os pássaros, que pelo menos têm abrigos; neste mundo, não tenho de meu a mais ínfima parcela de terra onde possa repousar, e quero que os meus discípulos sejam como Eu. [...] 'Um servo de Jesus Cristo possui a Jesus Cristo e nada mais' - afirma São Jerônimo. Nem sequer deseja possuir o que quer que seja, mas apenas a Jesus. Em suma, Jesus viveu sempre pobre, e pobre morreu: pois não teve de ser José de Arimateia a dar-lhe o túmulo, e outros ainda a fazerem por Ele a esmola de uma mortalha para o corpo?
(Santo Afonso Maria de Ligório)
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