sábado, 5 de julho de 2014

GALERIA DE ARTE SACRA (XIII)

A ARTE DA ICONOGRAFIA RUSSA

(A  crucificação)

(Orações à Maria, Mãe de Deus)

(o batismo de Jesus)

(A Santíssima Trindade)

(A transfiguração do Senhor)

(Cristo, o Salvador)

(A apresentação no templo)

(A ressurreição do Senhor)

PRIMEIRO SÁBADO DE JULHO


Mensagem de Nossa Senhora à Irmã Lúcia, vidente de Fátima: 
                                                                                                                           (Pontevedra / Espanha)

‘Olha, Minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todo o momento Me cravam, com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que a todos aqueles que durante cinco meses seguidos, no primeiro sábado, se confessarem*, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 Mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes à hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação.’
* Com base em aparições posteriores, esclareceu-se que a confissão poderia não se realizar no sábado propriamente dito, mas antes, desde que feita com a intenção explícita (interiormente) de se fazê-la para fins de reparação às blasfêmias cometidas contra o Imaculado Coração de Maria no primeiro sábado seguinte.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

MÚSICAS CATÓLICAS (III)

SENHOR, QUEM ENTRARÁ?





1. Senhor, quem entrará no santuário pra te louvar?
Senhor, quem entrará no santuário pra te louvar?

Quem tem as mãos limpas e o coração puro, 
Quem não é vaidoso e sabe amar! (2x)

2. Senhor, eu quero entrar no santuário pra te louvar! (bis) 

Oh! Dá-me mãos limpas e um coração puro,
arranca a vaidade, ensina-me a amar. (bis)

3. Senhor, já posso entrar no santuário pra te louvar. (bis) 

Teu sangue me lava, teu fogo me queima,
o Espírito Santo inunda meu ser. (bis)

PORQUE HOJE É A PRIMEIRA SEXTA-FEIRA DO MÊS


A Grande Revelação do Sagrado Coração de Jesus foi feita a Santa Margarida Maria Alacoque  durante a oitava da festa de Corpus Christi  de 1675...

         “Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia. Entretanto, o que Me é mais sensível é que há corações consagrados que agem assim. Por isto te peço que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para  honrar Meu Coração, comungando neste dia, e O reparando pelos insultos que recebeu durante o tempo em que foi exposto sobre os altares ... Prometo-te que Meu Coração se dilatará para derramar os influxos de Seu amor divino sobre aqueles que Lhe prestarem esta honra”.


... e as doze Promessas:
  1. A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração.
  2. Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.
  3. Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.
  4. Eu os consolarei em todas as suas aflições.
  5. Serei seu refúgio seguro na vida, e principalmente na hora da morte.
  6. Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos.
  7. Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias.
  8. As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção.
  9. As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.
  10. Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais empedernidos.
  11. As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes inscritos para sempre no meu Coração.
  12. A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna.

    ATO DE DESAGRAVO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS 
    (rezai-o sempre, particularmente nas primeiras sextas-feiras de cada mês)

Dulcíssimo Jesus, cuja infinita caridade para com os homens é deles tão ingratamente correspondida com esquecimentos, friezas e desprezos, eis-nos aqui prostrados, diante do vosso altar, para vos desagravarmos, com especiais homenagens, da insensibilidade tão insensata e das nefandas injúrias com que é de toda parte alvejado o vosso dulcíssimo Coração.

Reconhecendo, porém, com a mais profunda dor, que também nós, mais de uma vez, cometemos as mesmas indignidades, para nós, em primeiro lugar, imploramos a vossa misericórdia, prontos a expiar não só as nossas próprias culpas, senão também as daqueles que, errando longe do caminho da salvação, ou se obstinam na sua infidelidade, não vos querendo como pastor e guia, ou, conspurcando as promessas do batismo, renegam o jugo suave da vossa santa Lei.

De todos estes tão deploráveis crimes, Senhor, queremos nós hoje desagravar-vos, mas particularmente das licenças dos costumes e imodéstias do vestido, de tantos laços de corrupção armados à inocência, da violação dos dias santificados, das execrandas blasfêmias contra vós e vossos santos, dos insultos ao vosso vigário e a todo o vosso clero, do desprezo e das horrendas e sacrílegas profanações do Sacramento do divino Amor, e enfim, dos atentados e rebeldias oficiais das nações contra os direitos e o magistério da vossa Igreja.

Oh, se pudéssemos lavar com o próprio sangue tantas iniquidades! Entretanto, para reparar a honra divina ultrajada, vos oferecemos, juntamente com os merecimentos da Virgem Mãe, de todos os santos e almas piedosas, aquela infinita satisfação que vós oferecestes ao Eterno Pai sobre a cruz, e que não cessais de renovar todos os dias sobre os nossos altares.

Ajudai-nos, Senhor, com o auxílio da vossa graça, para que possamos, como é nosso firme propósito, com a viveza da fé, com a pureza dos costumes, com a fiel observância da lei e caridade evangélicas, reparar todos os pecados cometidos por nós e por nossos próximos, impedir, por todos os meios, novas injúrias à vossa divina Majestade e atrair ao vosso serviço o maior número possível de almas.

Recebei, ó Jesus de Infinito Amor, pelas mãos de Maria Santíssima Reparadora, a espontânea homenagem deste nosso desagravo, e concedei-nos a grande graça de perseverarmos constantes até a morte no fiel cumprimento dos nossos deveres e no vosso santo serviço, para que possamos chegar todos à Pátria bem-aventurada, onde vós, com o Pai e o Espírito Santo, viveis e reinais, Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

FOTO DA SEMANA

(Interior da Igreja de Klosterneuburg - Viena / Áustria)

O AMOR SEM MEDIDAS

'Nosso Senhor Jesus Cristo quer estabelecer em nós um amor apaixonado por Ele. Toda virtude, todo pensamento que não termina numa paixão, que não acaba por tornar-se uma paixão, nada de grande produzirá jamais. (...)

O amor só triunfa quando é, em nós, uma paixão vital. Sem isso, podem produzir-se atos isolados de amor, mais ou menos frequentes; a vida não é tomada, não é nada (...). Nosso amor, para ser uma paixão, deve sofrer as leis das paixões humanas. Falo das paixões honestas, naturalmente boas; pois as paixões são diferentes em si mesmas; nós as tornamos más quando as dirigimos para o mal, mas só de nós depende utilizá-las para o bem.

Ora, a paixão que domina o homem, concentra-o. Tal homem quer chegar a uma determinada posição honrosa e elevada. Só para isso trabalhará dez, vinte anos, não importa. Chegarei, diz ele; faz unidade: tudo se acha reduzido a servir esse pensamento, esse desejo, deixa de lado tudo quanto não o conduzir a seu objetivo. Eis como se chega no mundo ao que se deseja; essas paixões podem tornar-se más, e ai! Muitas vezes não são mais que um crime contínuo; mas enfim podem ser e são ainda honoríficas. Sem uma paixão, nada se alcança: a vida carece de objetivo; arrasta-se uma vida inútil.

Pois bem, na ordem da salvação, é preciso ter também uma paixão que nos domine a vida e a faça produzir, para a glória de Deus, todos os frutos que o Senhor espera. Amai tal virtude, tal verdade, tal ministério apaixonadamente. Devotai-lhe a vossa vida, consagrai-lhes os vossos pensamentos e trabalhos; sem isso, nada alcançareis jamais, sereis apenas um assalariado, jamais um herói (...)

Ah! no Juízo, não serão tanto os nossos pecados que nos aterrorizarão e nos serão censurados; estão irrevogavelmente perdoados. Nosso Senhor nos censurará pela nossa falta de amor! 'Vós me amastes menos que às criaturas! Vós não fizestes de Mim a felicidade de vossa vida! Vós me amastes o bastante para não me ofender mortalmente; mas não para viver de Mim!' (...)

Podeis dizer: Mas é exagero tudo isso. Mas que é o amor, senão exagero? Exagerar é ultrapassar a lei; pois bem, o amor deve exagerar! (...) Vamos! Exageremos no amor a Nosso Senhor! Amemos um pouco mais por Ele; saibamos nos esquecer e nos dar ao nosso Salvador! Imolemo-nos um pouco! Considerai-vos como estes círios, esta lâmpada, que se consomem sem deixar vestígios, sem nada reservar'.

(Excertos da obra 'O Santíssimo Sacramento' , de São Pedro Julião Eymard)

terça-feira, 1 de julho de 2014

JESUS, MÉDICO DE NOSSAS ALMAS!

Et orietur vobis, timentibus nomen meum, sol iustitiae, et sanitas in pennis eius — 'Para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e estará a salvação nas suas asas' (Mal 4, 2).

Sumário. Por muito que os médicos terrestres amem os doentes, nenhum tomará sobre si as doenças a fim de as curar. Somente Jesus-Menino foi o médico tão caridoso, que tomou sobre si todas as nossas enfermidades e, para delas nos livrar, tomou o remédio amargoso de uma vida de trabalhos contínuos e de uma morte dolorosíssima sobre um patíbulo infame. Admiremos a grande bondade do Divino Redentor, agradeçamo-la e retribuamos-Lhe com o nosso amor.

I. Virá, disse o Profeta, o vosso médico para curar os enfermos; e virá depressa, qual pássaro que voa, ou qual sol que ao sair no horizonte já envia os seus raios até a extremidade da terra. Mas eis que já veio. Consolemo-nos e rendamos-Lhe ações de graças. Diz Santo Agostinho: Descendit usque ad lectum aegrotantis. Jesus abaixou-se até ao leito do enfermo, quer dizer, até tomar a nossa carne; porquanto os corpos são como que os leitos das nossas almas enfermas. Por muito amor que os outros médicos tenham aos doentes, por muito que se esforcem para lhes restituir a saúde: qual é o médico que para curar um doente toma sobre si a doença? Tal médico tem sido tão somente Jesus Cristo que, para nos curar, tomou sobre si todas as nossas enfermidades.

Nem quis mandar outro qualquer; Ele mesmo quis vir para desempenhar o ofício de médico piedoso, a fim de ganhar todo o nosso amor: Languores nostros ipse tulit, et dolores nostros ipse portavit  — 'Tomou sobre si as nossas fraquezas, e Ele mesmo carregou com as nossas dores'. Com o seu próprio Sangue, quis Jesus sarar as nossas chagas e com a sua morte livrar-nos da morte eterna por nós merecida. Numa palavra, quis tomar o remédio amargo de uma vida de trabalhos contínuos e de uma morte crudelíssima, para nos dar a vida e nos livrar de todos os nossos males.

Calicem quem dedit mihi Pater, non bibam illum? — 'Não queres', disse o Senhor a São Pedro, 'que eu beba o cálice que o Pai meu deu?' Foi necessário que Jesus Cristo abraçasse tantas ignominias, para curar o nosso orgulho; que abraçasse uma vida tão pobre, para curar a nossa cobiça; que abraçasse um oceano de sofrimentos até morrer de pura dor, para sarar a nossa avidez de prazeres.

II. Para retribuirmos a Jesus o seu entranhado amor para conosco, amemo-Lo com todas as nossas forças, e não recuemos diante de qualquer sacrifício por amor d'Ele. E, visto que Ele disse que considera como feito a si o que fizermos a um dos seus irmãos mais pequeninos, amemos também ao próximo por amor de Jesus Cristo; saibamo-nos compadecer das suas fraquezas e socorrê-los em suas necessidades.

Ó amado Redentor, seja para sempre louvado e bendito o vosso amor! Que seria da minha alma,enferma e chagada como estava pelos meus pecados, se Vós, ó meu Jesus, a não pudésseis e quisésseis sarar? Ó Sangue do meu Salvador, em vós confio; limpai-me e curai-me. Meu amor, pesa-me de Vos haver ofendido. Para me provar o amor que me tendes, levastes uma vida tão cheia de tribulações e uma morte tão amargosa. Também eu quisera provar-Vos o meu amor; mas que posso fazer, fraco e enfermo como sou? Ó Deus de minha alma, Vós sois todo-poderoso, Vós me podeis curar e fazer-me santo.

Ó Senhor, acendei em mim um grande desejo de Vos dar gosto. Renuncio a todas as minhas satisfações para Vos agradar, meu Redentor, que tanto mereceis que a todo o custo Vos procuremos agradar. Ó Bem supremo, amo-Vos e estimo-Vos acima de todos os bens; fazei com que Vos ame de todo o meu coração e Vos peça sempre o vosso amor. Pelo passado Vos ofendi e não Vos amei, porque não pedi o vosso amor. Agora Vo-lo peço, juntamente com a graça de o pedir sempre. Atendei-me pelos merecimentos da vossa Paixão. — Ó Maria, minha Mãe, vós estais sempre disposta a atender a quem vos roga, e amais a quem Vos ama: amo-vos, minha Rainha; alcançai-me a graça de amar a Deus; é tudo quanto vos peço. 

(Excertos da obra 'Meditações para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II, de Santo Afonso Maria de Ligório)