quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A IGREJA É A DONA DA VERDADE

Se a Igreja Santa, Católica, Apostólica, Romana não fosse a dona da verdade, ela não seria o Corpo Místico de Cristo. Se a Igreja não fosse a dona da verdade, sem relativismo algum, ela não seria nada, seria mais outra seita religiosa nascida da ignorância do pastor de esquina, da demência homicida de um Lutero, da perversão diabólica de um Kardec, da ignomínia miserável dos profetas do genocídio.

Santa Igreja Católica, dona da verdade, porque Esposa de Cristo, que é a Verdade. Porque constituída por Jesus Cristo como sua manifestação visível à humanidade pecadora, para manifestar com Autoridade a Verdade herdada diretamente de Deus, para ser a guardiã da fé doutrinal e porta de entrada do Céu. Santa Igreja Católica, dona da verdade, porque somente aos sacerdotes e bispos (e especialmente ao papa), como sucessores dos Apóstolos, Jesus Cristo concedeu o poder absoluto de ensinar, perdoar, santificar e governar espiritualmente a humanidade em seu nome. Santa Igreja Católica, dona da verdade, porque pedra de Cristo, porque nela subsiste a plenitude dos meios de salvação, porque nela se dá a celebração do verdadeiro e puro culto divino, sobretudo na Santa Missa e nos sacramentos, porque ela é, na unidade do credo, a própria, a única família de Deus. 

Não há limites incongruentes para a Verdade. Não há atalhos e descaminhos na Verdade. Não há partes ou mosaicos na Verdade. Não há Verdades. Se um católico não crê em tudo o que a Santa Igreja ensina, não é, com razão, dono da Verdade. No bloco dos parasitas ideológicos, no carnaval das marchinhas ecumênicas, no desfile das escolas de samba e rumba dos progressistas e dos apóstatas, nos sambódromos dos idólatras e crentes, pululam e vicejam como erva daninha os escravos da mentira, os serviçais do logro, os reféns da iniquidade. 

A Igreja que se curva aos ditames do respeito humano, sob a tutela do sincretismo religioso e do relativismo moral, não é a Santa Igreja de Cristo. A Verdade é proferida por cima dos telhados; as leviandades das meias-verdades são gritadas nos porões; as aberrações da mentira são paridas nos esgotos das heresias. Deus quer que todos se salvem, mas nem todos serão salvos porque, em nome do livre arbítrio, escolheram os redemoinhos avassaladores dos instintos humanos. Dobrar-se, pois, ao mundo, é partilhar com estes a ruína comum, o desastre fatal, o mergulho no abismo sem fim. Nestes vórtices medonhos, deleitam-se à vontade os inovadores, os progressistas, os tolerantes, os modernistas, os ecumênicos, os vanguardistas, os restauradores, os que se orgulham em não ser 'donos da verdade'. A Barca de Pedro, entretanto, foi moldada na Cruz de Cristo e O tem por condutor e guia até o final dos tempos, conforme a Sua expressa autoridade e promessa: 'Eu estarei convosco todos os dias, até ao fim o mundo' (Mt 28, 20). Ela vai passar ao largo do abismo para conduzir os seus filhos que, como donos da verdade, serão os únicos herdeiros das moradas eternas na Casa do Pai.