quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

CAMPANHA DA ANTI-FRATERNIDADE 2021

 'por falta de pastor foram minhas ovelhas entregues à pilhagem, e serviram de pasto às feras, pois os meus pastores não têm o mínimo cuidado com elas' (Ez 34, 8)

(como a idolatria do ecumenismo pode não ter preço e nem limites)

De acordo com a ciência, a competência e o prestígio de que gozam, [os leigos] têm o direito e, às vezes, até o dever de manifestar aos pastores sagrados a própria opinião sobre o que afeta o bem da Igreja e, ressalvando a integridade da fé e dos costumes e a reverência para com os pastores, e levando em conta a utilidade comum e a dignidade das pessoas, deem a conhecer essa sua opinião também aos outros fiéis (CIC §907).

Neste contexto de reverência e dever moral, é impossível não contestar veementemente o documento base dessa já famigerada CF 2021, pelo que apresenta de erros doutrinários, conteúdo ideológico francamente oposto aos valores autênticos da fé cristã, conivência com absurdas e inaceitáveis proposições de relativismo moral de toda ordem e incensado pela heresia escancarada do irenismo [filosofia de união dos credos cristãos baseada numa moral pacifista de caráter geral e abrangente].

Uma pergunta crucial é saber exatamente o que faz a Igreja Católica estar metida nessa aberração chamada CONIC (Conselho Nacional de Igrejas do Brasil), cujos dirigentes são todos membros de outros credos cristãos, para promover campanhas de fraternidade ecumênicas com o intuito de 'valorizar o que cada Igreja tem de bom'? [a própria Nota Oficial emitida pela CNBB reconhece que o documento teve que ser escrito pelo 'modo ecumênico' e não pelo 'modo católico' para atender os parceiros do tal CONIC]. 'Valorizar o que cada Igreja tem de bom' significa ficar sempre refém de um texto-base que promove exatamente os valores que buscam denegrir e destruir a Igreja de Cristo? Valorizar, em nome desse ecumenismo absurdo e tolo, significa se comportar formalmente como os novos vendilhões do templo? 

Segundo o texto base, a CF 2021 convida 'comunidades de fé e pessoas de boa vontade para pensar, avaliar e identificar caminhos para a superação das polarizações e das violências que marcam o mundo atual'. Seria belo se não fosse trágico e caricato. Propõe-se, portanto, a superação de polarizações e violências impondo aos católicos, por princípio, a violação brutal de princípios autênticos da ÚNICA fé cristã verdadeira?

'Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor' significa o compartilhamento de todos numa unidade de amor que assume como premissa a exclusão peremptória do nome da Mãe de Deus de qualquer referência no texto-base? E acham mesmo que, fazendo tais concessões aos inimigos da Igreja e compartilhando com eles essa afronta a Deus, os católicos vão encontrar realmente numa iniciativa dessas a paz de Cristo? Pode ser até uma CF ecumênica [irênica], mas que na verdade constitui, por tudo que representa de negativo, uma autêntica campanha da anti-fraternidade para e com os próprios católicos. Que Deus nos valha!