sábado, 23 de fevereiro de 2013

PAPAS DA GRÃ - RENÚNCIA

Bento IX - Ocupou o cargo mais alto da Igreja Católica por três períodos distintos. Eleito em 1032, foi deposto em 1044. Recuperou o cargo em 1045, ano em que renunciou. Arrependido, voltou em 1047, para ser deposto definitivamente um ano depois. Conhecido por ter uma vida escandalosa e por ter sido um dos papas mais controversos da história, Bento IX renunciou em 1045 e vendeu seu posto para o padrinho, Gregório VI.

Gregório VI - Embora considerado um homem de grande reputação, Gregório VI chegou ao papado por meio do suborno do Papa Bento IX e, assim, foi intimado a renunciar por um conselho de bispos depois de menos de dois anos como pontífice.

Celestino V - Em 1294, apenas cinco meses depois de empossado, renunciou ao pontificado em favor de Bonifácio VIII. Era conhecido por ter um perfil fraco e submisso, além de sentir-se sobrecarregado com as demandas do cargo. 
Gregório XII - Em 1415, abdicou do cargo, depois de cinco anos no poder, durante o Cisma do Ocidente, conflitos entre Roma e Pisa, na Itália, e Avignon, na França, sobre a sucessão e o local de residência dos papas – solucionado depois da renúncia, em 1418, com o Concílio de Constança. À época, havia uma disputa entre três autoridades da Igreja que se auto-intitulavam papas. Gregório XII foi um dos papas eleitos em idade mais avançada, com 90 anos

Bento XVI - Depois de um mandato de oito anos, alegou problemas de saúde para renunciar ao cargo: 'no mundo de hoje, sujeito a mudanças tão rápidas e abalado por questões de profunda relevância para a vida da fé, para governar o barco de São Pedro e proclamar o Evangelho, é necessário tanto força da mente como do corpo, o que, nos últimos meses, se deteriorou em mim numa extensão em que eu tenho de reconhecer minha incapacidade de adequadamente cumprir o ministério a mim confiado.'

(5 papas: renúncias formalizadas e expressas em documentos pontifícios)