Filho! Transforme a eucaristia no
centro de tua vida cristã: confissão frequente, arrependimento sincero, prática
da caridade e da fraternidade, infância espiritual; tudo isso é muito bom e de
uma relevância singular no caminho da graça. Mas a eucaristia é tudo, um
acontecimento tão estupendo da misericórdia divina que não pode ser assimilado
pelo homem em toda a sua dimensão: não admita concessões em relação à
eucaristia, pois não é possível errar por amar sem limites a eucaristia e não
se comete excesso algum por fazer da eucaristia um ato de profundo e absoluto
louvor e adoração a Jesus sacramentado!
segunda-feira, 15 de abril de 2013
domingo, 14 de abril de 2013
TESTEMUNHAS DO AMOR
Às margens do mar de Tiberíades, Jesus Ressuscitado aparece pela terceira vez a seus discípulos. E lhes aparece após uma longa noite de aparentes fracassos porque eles não haviam conseguido pescar peixe algum. Aqueles homens, pescadores exímios, bem o tentaram; sabedores dos humores e segredos do mar, bem o tentaram; sabedores das nuances dos ventos e das propícias condições noturnas, bem o tentaram. E tentaram em vão, porque são vãos todos os esforços quando não compartilhados pela graça de Deus.
Ao amanhecer, resignados e confusos, aqueles pescadores obedecem a recomendação de Jesus, embora não O tivessem ainda em plenitude, pois 'os discípulos não sabiam que era Jesus' (Jo 21,4). Mas, ainda assim, lançam as redes à direita da barca, pois aqueles que estiverem à direita de Cristo não serão confundidos e verão as maravilhas de Deus (Mt 25, 33-34). E agora, não lhes é vã a tentativa; a rede se enche de 153 grandes peixes, símbolo de uma pesca extremada, milagrosa porque eivada da graça manifesta de Deus aos homens.
E, tomado de assombro, o discípulo a quem Jesus amava faz um imediato testemunho de amor: 'É o Senhor!' (Jo 21,4). É um testemunho de fé no Filho do Homem, testemunho de esperança, testemunho em Jesus Ressuscitado, condutor verdadeiro dessa barca, que representa a Santa Igreja, testemunho que perpassa os tempos e as gerações humanas dos bem-aventurados que haverão de crer como João. Sim, é o Senhor! O cordeiro imolado para a redenção do mundo, o Salvador, o Ungido do Pai.
Mas é Pedro quem se arroja nas águas frias do mar naquele amanhecer de novos tempos ao encontro do Jesus amado e retorna, na mesma toada, para arrastar a rede cheia de grandes peixes até a margem. Mais uma vez, Jesus prepara-lhes o alimento e distribui o pão e os peixes entre eles. E é a Pedro quem Jesus pergunta por três vezes: 'Simão, filho de João, tu me amas?' (Jo 21, 15-17). E o sim de Pedro, por três vezes, é a prova manifesta universalmente do amor verdadeiro do homem em resposta ao infinito amor de Deus: 'Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo.' (Jo 21, 17). E ante a resposta firme e decidida de Pedro, Jesus o tornará o pastor de suas ovelhas e a pedra da Igreja: 'Segue-me' (Jo 21, 19).
sábado, 13 de abril de 2013
VÍDEOS CATÓLICOS
A IGREJA DE CRISTO
Eis um vídeo não tão recente, mas que constitui uma bela afirmação da verdadeira e única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo!
sexta-feira, 12 de abril de 2013
POEMAS PARA REZAR (X)
A GOOD CONFESSION
(Pe. Frederick Faber)
The chains that have bound me are flung to the wind,
By the mercy of God the poor slave is set free;
And the strong grace of heaven breathes fresh o'er the mind,
Like the bright winds of summer that gladden the sea.
As cadeias que me prendiam foram soltas ao vento,
pela misericórdia de Deus, de pobre escravo fui libertado;
e a graça do céu em minha alma tem fortemente soprado
como os ventos luminosos do verão que ao mar dão alento.
There was nought in God's world half so dark or so vile
As the sin and bondage that fettered my soul;
There was nought half so base as the malice and guile
Of my own sordid passions, or Satan's control.
Não havia no mundo das coisas mais vis e mais profanas,
coisa maior que o pecado que tomava minha alma escrava;
nada maior que a vileza e a malícia da dura palavra
pela qual satanás dominava minhas paixões humanas.
For years I have borne about hell in my breast;
When I thought of my God it was nothing but gloom;
Day brought me no pleasure, night gave me no rest,
There was still the grim shadow of horrible doom.
Por vários anos acalentei no peito uma dor imensa;
Ao pensar em meu Deus, só me restava a amargura
de viver dias sem prazer, noites imersas em loucura
A me seguir a sombra cruel da última sentença.
It seemed as if nothing less likely could be
Than that light should break in on a dungeon so deep;
To create a new world were less hard than to free
The slave from his bondage, the soul from its sleep.
Parecia que nada em mim teria maior medida
que a luz adentrar a calabouço tão profundo;
Assim era eu como feitor de um novo mundo:
um escravo da prisão, uma alma adormecida.
But the Word had gone forth, and said, Let there be light,
And it flashed through my soul like a sharp passing smart;
One look to my Savior, and all the dark night,
Like a dream scarce remembered, was gone from my heart.
Mas eis que uma palavra se impôs, e se fez luz e clarão
que atravessaram sem barreiras minha alma tormentosa
Bastou olhar meu Salvador, e a longa noite tenebrosa
como sonho apagado, desfez-se em meu pobre coração.
I cried out for mercy, and fell on my knees,
And confessed, while my heart with keen sorrow was wrung;
'Twas the labor of minutes, and years of disease
Fell as fast from my soul as the words from my tongue.
Clamei por misericórdia, de joelhos e em oração;
confessei a dor imensa dos pobres arrependidos
e, naquele minuto de graça, tantos anos perdidos
se perderam de vez como as palavras que se vão.
And now, blest be God and the sweet Lord who died!
No deer on the mountain, no bird in the sky,
No bright wave that leaps on the dark bounding tide,
Is a creature so free or so happy as I.
E agora, ó meu Deus e Senhor, glórias Vos dou!
Nem o cervo da montanha, nem o pássaro na altura,
nem a onda de espuma que se quebra na maré escura,
podem ser uma criatura tão livre e feliz quanto eu sou.
All hail, then, all hail, to the dear Precious Blood,
That hath worked these sweet wonders of mercy in me;
May each day countless numbers throng down to its flood,
And God have His glory, and sinners go free.
Aclamem, pois, o Precioso Sangue do Senhor;
que fez em mim obras de tão grandes maravilhas
Que Vos louve vossos filhos e todas as famílias
Para maior glória de Deus e libertação do pecador.
(tradução livre do autor do blog)
quinta-feira, 11 de abril de 2013
11 DE ABRIL - SANTA GEMMA GALGANI
Mística, contemplativa, estigmatizada, Santa Gemma Galgani foi contemplada por Deus com um enorme acervo de privilégios, graças e carismas, como os estigmas da Paixão, a coroa de espinhos, a flagelação e o suor de sangue, êxtases frequentes, espírito de profecia, discernimento dos espíritos e visões de Nosso Senhor, de sua Mãe Santíssima, de São Gabriel e uma incrível familiaridade com o seu Anjo da Guarda. Nasceu em 12 de março de 1878 em Camigliano, um vilarejo situado perto de Lucca, na Itália, de família católica tradicional e faleceu, com apenas 25 anos, no Sábado Santo de 11 de Abril de 1903. Foi canonizada a 2 de março de 1940, apenas trinta e sete anos depois da sua morte.
Palavras do Anjo da Guarda à Santa Gemma:
'Lembra, filha, que aquele que ama verdadeiramente Jesus fala pouco e suporta muito. Eu te ordeno, em nome de Jesus, de nunca dar a tua opinião a menos que ela seja pedida; de nunca insistir na tua opinião, mas a ficar em silêncio imediatamente. Quando tiveres cometido qualquer erro, acusa-te a ti mesma dele imediatamente sem esperar que os outros o façam... Lembra-te de guardar os teus olhos e considera que os olhos mortificados possuirão as belezas do Céu.'
Santa Gemma Galgani, rogai por nós!
VISÕES DO INFERNO (II)
O inferno é dividido em três partes: o superior, o do meio e o inferior. Lúcifer encontra-se no fundo do inferno inferior. A Lúcifer, chefe universal, subordinam-se três outros demônios, os quais exercem império sobre os demais: (i) Asmodeu, que preside os pecados da carne, e era antes da queda um Querubim; (ii) Mamon, que preside os pecados da avareza, era um Trono. O dinheiro fornece, ele sozinho, uma das três grandes categorias; (iii) Belzebu preside aos pecados de idolatria. Tudo que tem algo a ver com magia, espiritismo, é inspirado por Belzebu. Ele é, de um modo especial, o príncipe das trevas, e mediante as trevas ele é atormentado e atormenta suas vítimas.
Uma parte dos demônios permanece no inferno, a outra no ar, e uma terceira atua entre os homens, procurando desviá-los do certo caminho. Os que ficam no inferno dão ordens e enviam seus embaixadores; os que residem no ar agem fisicamente sobre as mudanças atmosféricas e telúricas, lançando por toda parte suas más influências, empestando o ar, física e moralmente. Seu objetivo é debilitar a alma. Quando os demônios encarregados da Terra vêem uma alma enfraquecida pelos demônios do ar, eles a atacam no seu ponto fraco, para vencê-la mais facilmente. É o momento em que a alma não confia na Providência. Essa falta de confiança, inspirada pelos demônios do ar, prepara a alma para a queda solicitada pelos demônios da Terra. Assim, enfraquecidos pela desconfiança, os demônios inspiram na alma o orgulho, em que ela cai tanto mais facilmente quanto mais fraca está. Quando o orgulho aumentou sua fraqueza, vêm os demônios da carne que atacam seu espírito. Quando os demônios da carne aumentam mais ainda a fraqueza da alma, vêm os demônios que insuflam os crimes do dinheiro. E quando estes diminuíram ainda mais os recursos de sua resistência, chegam os demônios da idolatria, os quais completam e concluem o que os outros começaram.
Todos se articulam para o mal, sendo esta a lei da queda: todo pecado cometido, e do qual a alma não se arrependeu, prepara-a para outro pecado. Assim, a idolatria, a magia, o espiritismo esperam no fundo do abismo aqueles que foram escorregando de precipício em precipício. Todas as coisas da hierarquia celeste são parodiadas (imitadas) na hierarquia infernal. Nenhum demônio pode tentar uma alma sem a permissão de Lúcifer.
Os demônios que estão no inferno sofrem a pena do fogo. Os que estão no ar ou na terra não sofrem atualmente tais penas, mas padecem outros suplícios terríveis, e particularmente a visão do bem que praticam os santos. O homem que faz o bem inflige aos demônios um tormento indescritível. Quando Santa Francisca era tentada, sabia, pela natureza e violência da tentação, de que altura tinha caído o anjo tentador e a que hierarquia pertencera.Quando uma alma cai no inferno, seu demônio tentador é felicitado pelos demais. Mas quando a alma se salva, o demônio tentador recebe insulto dos outros, que o levam para Lúcifer e este lhe inflige um castigo a mais, além das torturas que já padece. Este demônio entra às vezes no corpo de animais ou homens. Ele finge ser a alma de um morto.
Quando um demônio consegue perder certa alma, após a condenação desta, transforma-se em tentador de outro homem, mas torna-se mais hábil do que foi a primeira vez. Aproveita-se da experiência que a vitória lhe deu, tornando-se mais forte para perder o homem. Santa Francisca observava um demônio em cima de alguém que estivesse em estado de pecado mortal. Confessado o pecado, via ela o mesmo demônio ao lado da pessoa. Após uma excelente confissão, o anjo mau ficava enfraquecido e a tentação não tinha mais o mesmo grau de energia. Ao ser pronunciado santamente o nome de Jesus, Santa Francisca via os demônios do ar, da terra e do inferno inclinarem-se com sofrimentos espantosos, tanto maiores quanto mais santamente o nome de Jesus fora pronunciado.
Se o nome de Deus é pronunciado em meio a blasfêmias, os demônios ainda assim são obrigados a se inclinar, mas um certo prazer é misturado à dor causada pela homenagem que são obrigados a render. Se o nome de Deus é blasfemado por um homem, os anjos do céu inclinam-se também, testemunhando um respeito imenso. Assim, os lábios humanos, que se movem tão facilmente e pronunciam tão levianamente o nome terrível, produzem em todos os mundos efeitos extraordinários e ecos, dos quais o homem não é capaz de compreender nem a intensidade nem a grandeza.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
ENQUANTO AINDA É TEMPO DE COMPAIXÃO
Jesus Cristo disse a Santa Faustina: 'Desejo que essa misericórdia se derrame sobre o mundo todo pelo teu coração. Quem quer que se aproxime de ti, que não se afaste sem essa confiança na Minha misericórdia, que desejo tanto para as almas. Reza quanto puderes pelos agonizantes; pede para eles a confiança na Minha misericórdia, porque eles são os que mais necessitam de confiança e os que menos a têm' (Diário, 1777).
'Frequentemente convivo com almas agonizantes, pedindo para elas a misericórdia de Deus. Oh! como é grande a bondade de Deus, maior do que podemos compreender. Existem momentos e mistérios da misericórdia de Deus com que até os Céus se assombram. Que se calem os nossos juízos sobre as almas, porque é maravilhosa com elas a misericórdia de Deus' (Diário, 1684).
'Muitas vezes, faço companhia a almas agonizantes, e peço para elas confiança na misericórdia divina e suplico a Deus aquela grande abundância da graça de Deus que sempre vence. A misericórdia de Deus atinge às vezes o pecador no último instante, de maneira surpreendente e misteriosa. Exteriormente vemos como se tudo estivesse perdido, mas não é assim. A alma, iluminada pelo raio da forte graça de Deus extrema, dirige-se a Deus no último instante com tanta força de amor que imediatamente recebe de Deus [o perdão] das culpas e dos castigos, e exteriormente não nos dá nenhum sinal nem de arrependimento nem de contrição, visto que já não reage a coisas exteriores.
Oh! quão inconcebível é a misericórdia de Deus. Mas oh! horror — existem também almas que voluntária e conscientemente afastam essa graça e a desprezam. Embora já em meio à própria agonia, Deus misericordioso dá à alma esse momento de luz interior com que, se a alma quiser, tem a possibilidade de voltar a Deus. Mas, muitas vezes, as almas têm tamanha dureza de coração que conscientemente escolhem o Inferno, anulam todas as orações que as outras almas fazem por elas a Deus, e até os próprios esforços de Deus...' (Diário, 1698).
'União com os agonizantes. Pedem-me orações, e posso rezar, pois admiravelmente o Senhor está me dando um espírito de oração. Estou continuamente unida com Ele, sinto plenamente que vivo pelas almas, para conduzi-las à Vossa misericórdia, Senhor. Quanto a isso, nenhum sacrifício é pequeno demais' (Diário, 971).
"Quando mergulhei em oração e me uni com todas as Santas Missas que, neste momento, estavam sendo celebradas no mundo inteiro, supliquei a Deus, por meio de todas essas Santas Missas, misericórdia para o mundo, especialmente para os pobres pecadores, que estivessem em agonia naquele momento. E, nesse instante, recebi interiormente a resposta divina interior de que mil almas receberam a graça por intermédio da oração que eu estava elevando a Deus. Não sabemos que número de almas vamos salvar com as nossas orações e sacrifícios; por isso rezemos sempre pelos pecadores' (Diário, 1783).
'Oh! como devemos rezar pelos agonizantes! Aproveitemos a misericórdia, enquanto é tempo de compaixão' (Diário, 1035).
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