sexta-feira, 21 de julho de 2017

DEZ VIAS PARA A SANTIFICAÇÃO DIÁRIA

1. Dedicar um tempo de oração pessoal todos os dias

Temos que falar com Jesus para descobrirmos a sua santíssima vontade. Na oração, conhecemos melhor a Deus e a nós mesmos. Devemos ser generosos com Deus e dedicar 15 ou 30 minutos de diálogo, contemplação ou meditação. A oração bem feita ajuda-nos a começarmos o dia alegres e dispostos a reavivar a fé e o amor.

2. Escolher uma intenção para cada dia

Oferecer nossas orações, nossos esforços e nossos trabalhos do dia. Podem ser intenções particulares como uma pessoa doente, pela conversão dos pecadores ou pela santificação dos sacerdotes e seminaristas, etc. Quando nos concentramos numa intenção concreta, se torna mais fácil rezar.

3. Rezar o Rosário ou o Terço todos os dias

Ao rezarmos o terço ou o rosário todos os dias, confiamos mais diretamente na presença e no auxilio de nossa Senhora em nossas vidas, em nossas decisões e em nossos problemas e desafios de cada dia. Assim no rosário meditamos os principais mistérios de nossa fé. Os frutos de nossas orações: alegria espiritual, paz, iluminação de nossa mente, dependem do modo como rezamos. Devemos rezar bem.

4. Ler a bíblia todos os dias (Lectio Divina)

A Palavra de Deus deve ser o alimento principal de nossa vida de oração. É a luz da Palavra de Deus que nos guia pela estrada da felicidade verdadeira. Se não tomarmos cuidado corremos o risco de sabermos mais de futebol, de novela, de internet do que de Jesus Cristo, o Filho de Deus.

5. Conhecer os mandamentos e as promessas que Deus fez ao seu povo

Isso é o mínimo para um discípulo de Cristo. Seria uma vergonha dizermos que somos cristãos e não sabermos nem mesmo os dez mandamentos. Quem conhece e medita os mandamentos e as promessas do Senhor evita as decisões que conduzem ao pecado que é o grande inimigo de nossa salvação. É de grande proveito e de grande paz interior saber discernir bem entre o que agrada e o que ofende a Deus.

6. Fazer a confissão mensal

Ajuda-nos a manter pura e limpa nossa alma e a não relaxar no nosso combate contra o pecado. Ajuda-nos a vencer nossos vícios mais enraizados e a formar melhor nossa consciência. Se percebêssemos o grandioso valor da confissão, na qual são perdoados nossos pecados, seriamos mais fortes na fé e mais penitentes.

7. Fazer mortificações

É necessário porque nos ajuda a dominarmos nossos instintos humanos que tantas vezes nos arrastam para o pecado. Todos, sabemos que 'a carne é fraca'; por isso, é preciso observar as ocasiões que temos durante o dia para fazer alguma renúncia. Todo sacrifício que suportamos durante o dia deve estar unido ao sacrifício de Cristo na Cruz pois assim se transforma em salvação para muitas almas. O jejum é um meio simples e eficaz de por em prática este espírito de penitência e renúncia por um bem maior.

8. Praticar a caridade para com o nosso próximo

O que nos torna mais semelhantes a Jesus é o amor que temos a Deus e aos nossos irmãos. 'A caridade de Cristo nos impele'. Devemos estar atentos para ajudar os que nos rodeiam, sejam nas suas necessidades materiais ou nas suas necessidades espirituais com uma presença amiga, orante e solidária. Se não pusermos em prática o novo mandamento do amor não seremos verdadeiros discípulos de Cristo: 'Se vocês tiverem amor uns para com os outros, todos reconhecerão que vocês são meus discípulos' (Jo 13, 35).

9. Fazer pequenos atos de humildade

Todos temos em nós a tendência para o orgulho, a tendência de enxergarmo-nos melhores que os outros e cheios de direitos e razões diante dos que nos rodeiam. A humildade é uma virtude, pois sempre que nos humilhamos em ações concretas conhecemos o nada que somos e o muito que é Deus. Não podemos esquecer o exemplo que Jesus deixou quando lavou os pés dos discípulos. Ele nos ensinou a repetir sempre esse gesto de humildade que expressa o nosso serviço aos irmãos: 'O Filho do Homem veio para servir e não para ser servido' (Mt 20,28).

10. Fazer um exame de consciência diário

Através do exame de consciência diário, vamos nos conhecendo melhor. Quais os nossos vícios, nossos defeitos, em quais atitudes durante o dia faltei com amor, com o respeito, com a humildade? É importante terminar o exame de consciência com um pequeno ato de contrição pedindo a Deus o seu perdão e sua misericórdia pelas faltas que cometemos ao longo do dia.

Ato de Contrição

Meu Pai, pequei contra Vós. Já não sou digno de ser chamado Vosso filho. Tende piedade de mim, que sou pecador. Quero fazer todo o esforço para não pecar mais. Amém.

(São Vicente Palotti)

quinta-feira, 20 de julho de 2017

AS NASCENTES DE FÁTIMA

Desde a época das aparições e sobretudo depois que os videntes afirmaram ter a Senhora manifestado a sua vontade de que se edificasse uma capela na Cova da Iria, a piedade dos fiéis desejou cada vez mais ardentemente levantar no local sagrado um monumento grandioso em honra da augusta Mãe de Deus. O projeto acolhido com mais entusiasmo é o da construção de um templo no cimo do outeiro que domina a Cova da Iria, no sítio onde os videntes diziam ter visto o primeiro relâmpago precursor da aparição de treze de maio. 

Pouco tempo após as aparições, uma comissão de habitantes das imediações da Cova da Iria resolveu, por devoção e para memória dos acontecimentos, mandar levantar, às expensas suas, uma pequena capela ao pé do local onde estava a azinheira, em cuja copa pousara os pés a misteriosa Senhora Aparecida. Quando, mais tarde, a autoridade eclesiástica tomou conta da capela e autorizou que nela se celebrasse o culto público, a devoção e o entusiasmo dos fiéis cresceram sem medida e para logo se aventaram planos grandiosos e imponentes de construções maravilhosas como as de Lourdes. 

O Senhor Bispo de Leiria tomou a seu cargo a direção suprema de todos os traçados de planos e de todos os trabalhos que deviam fazer da charneca árida e deserta uma esplendorosa cidade da Virgem. Para estas obras, assim como para os peregrinos que às centenas de milhares acorriam à Fátima, para os animais que os transportavam até ali e para atender os pedidos de inúmeros fiéis que mais tarde de toda a parte solicitavam continuamente remessas de água por mera devoção ou para a cura de enfermidades próprias ou alheias, era absolutamente necessário que na Cova da Iria houvesse água e água com abundância. 

Mas num raio de muitos quilômetros não aparece água na Fátima senão em pequena quantidade proveniente da chuva e recolhida em lagoas, poços e cisternas. Por isso uma comissão de habitantes daquela povoação tomou a iniciativa de mandar proceder a sondagens nos terrenos adjacentes à capela comemorativa das aparições. A primeira sondagem foi feita em nove de novembro de mil novecentos e vinte e um, depois da primeira missa campal, a uma distância de quarenta metros da capela. 

Tendo começado os trabalhos de manhã, ao meio dia já todos os operários saciavam a sede com a água que jorrou abundante da rocha viva. Nos últimos meses de verão, a água quase desapareceu, depois que recomeçaram os trabalhos destinados a tornar maior a capacidade do poço, vendo-se apenas lacrimejar uma das paredes. Em princípios de novembro de mil novecentos e vinte e dois, concluídas as obras do primeiro poço, que tem agora muitos metros de profundidade, a água límpida da nascente, rebentando com força, em seguida às primeiras chuvas do outono, encheu totalmente o vasto reservatório, como tiveram ocasião de ver os numerosos fiéis que em treze desse mês visitaram o lugar das aparições. 

Nos últimos anos, por ordem da autoridade eclesiástica, foram abertos mais dois poços, um de cada lado do poço primitivo, os quais fornecem água abundante que chega para satisfazer a sede dos peregrinos e as exigências da sua devoção, para as obras que incessantemente se estão realizando no local das aparições, para as necessidades da população, já numerosa, da povoação da Cova da Iria e até para ser expedida em latas para muitas terras de Portugal e do estrangeiro. 

Coisa singular! O segundo poço, mais largo e mais fundo que o primeiro, foi mandado fazer para receber as águas que no inverno transbordavam, como era costume, do poço primitivo. Logo que ficou concluído, a meia altura e no fundo, jorrou água em tanta quantidade que o encheu por completo dentro de poucas horas. Nos primeiros tempos após as aparições, muitas pessoas que não acreditavam na sobrenaturalidade dos acontecimentos maravilhosos, e entre elas alguns sacerdotes, protestavam que só acreditariam se, naquele terreno árido e estéril, aparecesse água, como apareceu em Lourdes, junto do rochedo de Massabielle. A realização daquilo que reputavam impossível abalou profundamente, como era natural, estes cristãos de pouca fé, muitos dos quais se tornaram mais tarde grandes devotos de Nossa Senhora de Fátima e apóstolos ardorosos do seu culto. 

(Documentação Crítica de Fátima - Seleção de Documentos 1917 - 1930)

quarta-feira, 19 de julho de 2017

BREVIÁRIO DIGITAL - ILUSTRAÇÕES DE NADAL (IV)



Parte I - Nascimento, Infância e Início da Vida Pública de Jesus

 De ieiunio

21. Evangelho (Mt 6): Sobre o jejum 

 De thesaurizatione

22. Evangelho (Mt 6): 'Não ajunteis tesouros na terra...'

Docet Christus fiduciam habendam Deo

23. Evangelho (Mt 6): Jesus ensina como ter fé em Deus


Docet Christus Estote misericordes

24. Evangelho (Mt 7. Lc 6): 'Sede misericordiosos...'

Cauendum a falsis Prophetis 

25. Evangelho (Mt 7. Lc 6): 'Guardai-vos dos falsos profetas...'

 Mundatur Leprosus

26. Evangelho (Mt 8. Mc 1. Lc 5): A cura de um leproso

Sanatur seruus Centurionis

27. Evangelho (Mt 8. Lc 7): A cura do servo do centurião

 Ad Naim suscitatur filius Viduae

28. Evangelho (Mt 8. Lc 7): A ressurreição do filho da viúva de Naim

 Sedat porcellam maris IESVS

29. Evangelho (Mt 8. Mc 4. Lc 8): Jesus acalma o mar revolto


Sanatur paralyticus

30. Evangelho (Mt 9. Mc 2. Lc 5): A cura do paralítico

terça-feira, 18 de julho de 2017

CARTAS A MEU PAI (VIII)

Pai:

Estive há pouco em um retiro espiritual e busquei, no isolamento e afastamento do mundo, estar mais perto de Vós e experimentar o deleite profundo da Vossa paz. Foi neste retiro que conheci muitos dos Vossos filhos muito queridos e que, passageiros do mundo, são herdeiros ansiosamente esperados por Vós nas moradas eternas. Talvez D. tenha um melhor pressentimento disso, pois só tem este anelo por princípio e ambição. E quisera eu poder dizer a ele como é belo e majestoso o lugar que lhe está reservado na eternidade e como eu posso ver este lugar com tanta clareza como via então o seu rosto durante as orações do dia. 

Na manhã do segundo dia, ao final da manhã, D. me pediu para conversarmos sobre a oração e como ela devia ser oferecida a Deus. Na conversa com ele, Vos chamei, ó Pai, vos chamei 'apenas' de Deus. Falei a ele que Deus ouve todas as nossas orações, todas sem exceção. O problema está na oração que fazemos, quase sempre na súplica de que Deus afaste os problemas, as tentações e os males de nós. Como somos tolos em pedir isso! Por acaso Deus nos criou como criaturas inermes num paraíso terrestre, como mera passagem às eternas bem aventuranças? Não, definitivamente não. Os que plangem suas vidas nesta terra numa toada tranquila e segura são aqueles que só vão ter nesta vida a ventura etérea do que seria a verdadeira felicidade. Os eleitos da graça avançam no mundo em meio a obstáculos duríssimos e trazem a dor e o sofrimento como lastros...

Não devemos pedir apenas soluções e não problemas; não devemos pedir apenas conquistas e não desafios; não devemos pedir apenas bonanças e milagres; nós temos tudo isso que pedimos a toda hora, todos os dias, mesmo que não compreendamos ou saibamos ver as benesses de Deus. Deus nos pede a contrapartida da graça, a fuga do pecado, a perseverança do caminho, a consistência da fé. As tentações não nos são dadas para as quedas, mas para alcançarmos patamares mais elevados da graça. Deus não quer remover os nossos desafios, mas quer que nós os superemos por meio dEle. Deus faz milagres todos os dias, mas Ele quer usar a nossa matéria frágil para fazê-los e para nos tornar santos! Por acaso Jesus não usou da saliva e do pó para curar o cego? Não encheu as talhas de água para que se convertessem em vinho? E Deus não fez Moisés brandir o cajado para abrir ao meio as águas do Mar Vermelho? 

A oração não é um jogo de bate e volta impelido pela conduta humana. Ela nasce da manifestação do homem em se colocar na presença de Deus para enfrentar o desafio concreto de se ter uma vida cristã no meio do mundo. Ela implica o cumprimento decidido e perseverante da Santa Vontade de Deus em relação a nós, numa súplica não de remover, mas de superar os problemas e, particularmente as vias de pecado, por meio de nossos dons, talentos, habilidades, sabedoria. Essa é a água, a saliva, o pó, o cajado do nosso 'eu'. Com eles e, somente com eles, vamos nos libertar da cegueira, das limitações do nosso ser, dos 'mares vermelhos' que se levantam diante de nós. E, por meio deles e somente por meio deles, Deus nos conduzirá às bem aventuranças eternas e fará conosco os milagres mais extraordinários para isso. Para os incrédulos e os sábios deste mundo, Deus não tem respostas.

R.

('Cartas a Meu Pai' são textos de minha autoria e pretendem ser uma coletânea de crônicas que retratam a realidade cotidiana da vida humana entranhada com valores espirituais que, desapercebidos pelas pessoas comuns, são de inteira percepção pelo personagem R. As pessoas e os lugares, livremente designados apenas pelas suas iniciais, são absolutamente fictícios).

segunda-feira, 17 de julho de 2017

FOTO DA SEMANA

'Entretanto, virá o dia do Senhor como ladrão. Naquele dia os céus passarão com ruído, os elementos abrasados se dissolverão, e será consumida a terra com todas as obras que ela contém' (2 Pe 3, 10)

domingo, 16 de julho de 2017

A PARÁBOLA DO SEMEADOR

Páginas do Evangelho - Décimo Quinto Domingo do Tempo Comum


No Evangelho deste domingo, Jesus nos ensina a força e a eficácia da Palavra de Deus, lançada aos homens pelo semeador, imagem do apóstolo. Palavra que fecunda e irriga de graças a terra inteira, e que produz muitos frutos de salvação, pois assim diz o Senhor: 'Assim como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra, e fazê-la germinar e dar semente, para o plantio e para a alimentação, assim a palavra que sair de minha boca: não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for de minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi, ao enviá-la' (Is 55, 10 - 11).

Jesus se coloca em uma barca, às margens do mar da Galileia e fala à multidão, reunida na praia, por meio de uma parábola: 'Ouvi, portanto, a parábola do semeador' (Mt 13, 8). A Palavra de Deus é um tesouro de bênçãos e graças, que somente se revela na luz do Cristo, na pureza de uma consciência devotada às coisas do Alto, no despojamento do eu e na entrega ao discernimento espiritual de ver, ouvir e entender as coisas de Deus com o coração (profecia de Isaías). Os mistérios do Reino dos Céus são revelados apenas aos pequeninos, aos puros de coração, aos Filhos da Luz.

Jesus é o Semeador; a Palavra de Deus feita Carne, Sangue e Revelação. As sementes da graça devem ser acolhidas, endossadas, vividas, transmitidas, compartilhadas. Almas de apóstolo, eis a síntese da nossa fé cristã, pois também somos semeadores da Palavra de Deus: 'A verdade sai de minha boca, minha palavra jamais será revogada: todo joelho deve dobrar-se diante de mim, toda língua deve jurar por mim' (Is 45,23). 

A Palavra de Deus é semente lançada ao mundo para se tornar fruto de salvação. No coração enrijecido dos que renegam o Cristo, a semente é vã pois foi lançada em terra estéril, à beira do caminho. Há sementes que morrem sem germinar entre pedras ou entre espinhos, sem encontrar raízes ou luz, sufocadas pelas paixões do mundo, estancadas por qualquer revés, entregues à própria sorte de suas enormes fragilidades. As sementes que dão fruto são aquelas acolhidas na terra fértil do coração humilde e da alma temente a Deus, regadas e cuidadas com zelo e perseverança, firmadas em raízes profundas e alimentadas pela luz do Cristo. Sementes da graça que vão produzir frutos em abundância: 'Um dá cem, outro sessenta e outro trinta' (Mt 13, 23).

sábado, 15 de julho de 2017

GLÓRIAS DE MARIA: MÃE E FORMOSURA DO CARMELO


No dia 16 de julho de 1251, São Simão Stock suplicava a intercessão de Nossa Senhora  para resolver problemas da Ordem Carmelita quando teve uma visão da Virgem que, trazendo o Escapulário nas mãos, lhe disse as seguintes palavras:

"Filho diletíssimo, recebe o Escapulário da tua Ordem, sinal especial de minha amizade fraterna, privilégio para ti e todos os carmelitas. Aqueles que morrerem com este Escapulário não padecerão o fogo do Inferno. É sinal de salvação, amparo e proteção nos perigos, e aliança de paz para sempre". 


Imposição e Uso do Escapulário

- Qualquer padre pode fazer a bênção e imposição do Escapulário à pessoa.

2 - A bênção e a imposição valem para toda a vida e, portanto, basta receber o Escapulário uma única vez.

- Quando o Escapulário se desgastar, basta substituí-lo por um novo.

- Mesmo quando alguém tiver a infelicidade de deixar de usá-lo durante algum tempo, pode simplesmente retomar o seu uso, não sendo necessária outra bênção.

5 - Uma vez recebido, o Escapulário deve ser usado em todas as ocasiões (inclusive ao dormir), preferencialmente no pescoço.

6 - Em casos de necessidade de retirada do Escapulário, como no caso de doenças e/ou internações em hospitais, a promessa de Nossa Senhora se mantém, como se a pessoa o estivesse usando.

7 - Mesmo um leigo pode fazer a imposição do Escapulário a uma pessoa em risco de morte, bastando recitar uma oração a Nossa Senhora e colocar na pessoa um escapulário já bento por algum sacerdote.

8 - O Escapulário pode ser substituído por uma medalha que tenha, de um lado, o Sagrado Coração de Jesus e, do outro, uma imagem de Nossa Senhora (por autorização do Papa São Pio X).
Oração a Nossa Senhora do Carmo
     Ó Virgem do Carmo e mãe amorosa de todos os fiéis, mas especialmente dos que vestem vosso sagrado Escapulário, em cujo número tenho a dita de ser incluído, intercedei por mim ante o trono do Altíssimo. 

          Obtende-me que, depois de uma vida verdadeiramente cristã, expire revestido deste santo hábito e, livrando-me do fogo do inferno, conforme prometestes, mereça sair quanto antes, por vossa intercessão poderosa, das chamas do Purgatório.

        Ó Virgem dulcíssima, dissestes que o Escapulário é a defesa nos perigos, sinal do vosso entranhado amor e laço de aliança sempiterna entre Vós e os vossos filhos. Fazei, pois, Mãe amorosíssima, que ele me una perpetuamente a Vós e livre para sempre minha alma do pecado. 

       Em prova do meu reconhecimento e fidelidade, ofereço-me todo a Vós, consagrando-Vos neste dia os meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e todo o meu ser. E porque Vos pertenço inteiramente, guardai-me e defendei-me como filho e servidor vosso. Amém.