quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

ANTÍFONA DO Ó - 18 DE DEZEMBRO

As Antífonas do Ó são sete orações especialmente cantadas durante o tempo do Advento, particularmente ao longo da semana que antecede o Natal. A autoria das antífonas, que remontam aos séculos VII e VIII, tem sido comumente atribuída ao papa Gregório Magno. São sete orações extremamente curtas, sempre iniciadas pela interjeição Ó, correspondendo a sete diferentes súplicas manifestadas a Jesus Cristo, na expectativa do nascimento do Menino - Deus entre os homens, que é invocado sob sete diferentes títulos messiânicos tomados do Antigo Testamento.

18 de dezembro

O Adonai
et Dux domus Israel,
qui Moysi in igne flammæ rubi apparuisti
et ei in Sina legem dedisti:
Veni ad redimendum nos in brachio extento
 

Ó Adonai
guia da casa de Israel,
que aparecestes a Moisés na chama do fogo
no meio da sarça ardente e lhe deste a lei no Sinai
Vinde resgatar-nos pelo poder do Vosso braço.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

FREIOS E CONTRAPESOS (II)

SÍMBOLO DO ABUSO DO PODER EXECUTIVO

Nero foi o imperador romano (54-68 d.C.) que iniciou as primeiras perseguições aos cristãos, sobretudo após o Grande Incêndio de Roma em 64 d.C., culpando-os pelo incêndio e submetendo-os a punições cruéis, incluindo o suplício de serem queimados vivos (como tochas humanas). Entre outras crueldades, foi responsável pelo assassinato da própria mãe e da esposa grávida.

'As Tochas de Nero', obra do artista polonês Henryk Siemiradzki (1876)

Em meio a revoltas militares e declarado como inimigo público, Nero fugiu de Roma e, temendo uma execução pública humilhante, cometeu suicídio, com ajuda do seu secretário, que o apunhalou. Com a sua morte, desapareceu a dinastia júlio-claudiana e o império submergiu-se numa série de guerras civis.

ANTÍFONA DO Ó - 17 DE DEZEMBRO

As Antífonas do Ó são sete orações especialmente cantadas durante o tempo do Advento, particularmente ao longo da semana que antecede o Natal. A autoria das antífonas, que remontam aos séculos VII e VIII, tem sido comumente atribuída ao papa Gregório Magno. São sete orações extremamente curtas, sempre iniciadas pela interjeição Ó, correspondendo a sete diferentes súplicas manifestadas a Jesus Cristo, na expectativa do nascimento do Menino - Deus entre os homens, que é invocado sob sete diferentes títulos messiânicos tomados do Antigo Testamento.


17 de dezembro

O Sapientia
quæ ex ore Altissimi prodisti,
attingens a fine usque ad finem,
fortiter suaviter disponens omnia:
Veni ad docendum nos viam prudentiae   


Ó Sabedoria
que saístes da boca do altíssimo
atingindo de uma a outra extremidade
e tudo dispondo com força e suavidade:
Vinde ensinar-nos o caminho da prudência

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

FREIOS E CONTRAPESOS (I)

SÍMBOLO DO ABUSO DO PODER LEGISLATIVO

Eis o homem coberto de todas as honrarias - Caio Júlio César: líder militar, imperador, cônsul, sumo sacerdote da religião oficial romana, ditador vitalício, figura de deificação oficial. Assassinado em 15 de março de 44 a.C, no Teatro de Pompeu, em Roma, esfaqueado várias vezes por um grupo de senadores romanos, que pretendiam restaurar a República Romana.

'A Morte de Júlio César', obra do artista italiano Vincenzo Camuccini (1804/1805)

O assassinato de César e a subsequente ascensão de seu sobrinho-neto Otaviano como seu herdeiro e vingador levaram a guerras civis e à ascensão do Segundo Triunvirato. Otaviano tornou-se o Imperador César Augusto. A República Romana havia chegado ao fim.

CARTÕES DE NATAL (II)

 

Eis o tempo da Feliz Espera: 
oração, oração, oração!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

PROPÓSITO PARA A TERCEIRA SEMANA DO ADVENTO


'Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!' (Mt 11,6)

A vigilância perseverante e a conversão sincera nos convidam a viver em plenitude a alegria cristã. Não aquela feita das frivolidades do mundo, superficial e passageira, mas aquela que nos inunda a alma de esperança e de confiança na certeza de que o Senhor está prestes a chegar. Uma alegria que nos ilumina interiormente pela presença salvadora de Deus que vem ao nosso encontro.

Felizes somos nós que cremos, que esperamos, que amamos e adoramos o Senhor da vida. Que nos desapegamos dos risos fáceis e vazios e nos rejubilamos em Cristo; preparando o coração com simplicidade e confiança, aprendemos a reconhecer que o Natal não é apenas uma data a celebrar, mas um mistério a acolher: Deus que vem para permanecer conosco.

A alegria cristã pressupõe a santa alegria da comunidade cristã e, assim, o retrato mais fiel da aleria cristã é a caridade. São João Batista, figura central deste tempo litúrgico, exorta-nos a preparar os caminhos do Senhor com gestos reais de justiça, partilha e humildade. A verdadeira alegria cristã se revela quando o coração se desapega do egoísmo e se abre ao amor.

Maria, Mãe do Advento, infundi em nossos corações a alegria que vivenciastes quando o Filho de Deus estava prestes a habitar entre nós, uma alegria bela e santa, enraizada na fé, sustentada pela esperança e compartilhada no amor ao próximo.

E que, nesta Terceira Semana do Advento, tenhamos o firme propósito de viver em plenitude a virtude da feliz caridade para com nossos irmãos. Um gesto de perdão, uma palavra de consolo, uma ação concreta em aliviar o sofrimento alheio ou um tempo dedicado aos mais necessitados tornam-se sinais concretos de que a alegria cristã, que antecede a vinda do Salvador do mundo, já habita entre nós.

CARTÕES DE NATAL (I)

 
Prostrado diante de vós, ó Maria, 
eu adoro Jesus Cristo oculto no vosso ventre!