sexta-feira, 25 de abril de 2014

O MILAGRE DO SOL VISTO POR PIO XII


O milagre do sol, de conhecimento generalizado, refere-se ao histórico e extraordinário evento ocorrido em Fátima em 13 de outubro de 1917. Muito menos conhecido, entretanto, é o milagre do sol presenciado, não uma mas quatro vezes, pelo Papa Pio XII, muitos anos depois. Estes fatos, que já haviam sido relatados em uma homilia pronunciada pelo cardeal Federico Tedeschini (1873-1959), são testemunhados pelo próprio papa em uma nota manuscrita, apresentada publicamente pela primeira vez, há alguns anos, no Vaticano, durante a exposição 'Pio XII: o Homem e o Pontificado'. 

O papa foi testemunho do milagre do sol várias vezes, durante as suas caminhadas habituais pelos jardins do Vaticano e considerou estes eventos como uma confirmação do Céu às suas pretensões de proposição do dogma da Assunção de Nossa Senhora. Eis o relato do Papa Pio XII na citada carta manuscrita sobre o evento, ocorrido às quatro horas da tarde do dia 30 de outubro de 1950:

'Durante a minha caminhada habitual nos Jardins do Vaticano, para ler e estudar, tendo chegado à altura do lugar onde se encontra a estátua de Nossa Senhora de Lourdes, deparei-me com um fenômeno que nunca tinha presenciado. O sol, que ainda estava bem elevado, parecia uma esfera empalidecida, opaca, envolvida totalmente por um círculo luminoso e com uma pequena nuvem à frente. Era possível olhar diretamente para o sol sem qualquer incômodo. A esfera opaca se movia para fora e sobre si mesma, para a direita e para a esquerda, movimentos perfeitamente destacados com clareza pela esfera e que ocorriam continuamente, sem interrupção.' 

O papa menciona ter visto o fenômeno se repetir outras três vezes, nos dias 31 de outubro, 01 de novembro (dia da promulgação do dogma da Assunção de Nossa Senhora) e 08 de novembro de 1950. O papa menciona ainda ter procurado observar o fenômeno diversas outras vezes depois, mais ou menos no mesmo horário e nas mesmas circunstâncias, mas nunca o conseguiu, ficando os seus olhos completamente ofuscados nas tentativas seguintes de fixar diretamente o olhar no sol. À época, o papa mencionou estes fatos a alguns dos cardeais e a alguns colaboradores mais próximos, além de registrá-lo de próprio punho na mencionada nota manuscrita.