sexta-feira, 15 de maio de 2020

O QUE DIZER QUANDO NOS FALAM...

O que dizer quando nos falam...

... que a igreja tornou-se um lugar de risco mortal e não de salvação eterna?

... que a vocação da caridade cristã é nos esconder dos nossos semelhantes em momentos extremos?

... que o lugar de cristãos é ficar em casa rezando para Deus nos proteger para que o vírus não venha bater à nossa porta?

... que o medo da morte precoce libera o cristão de praticar a caridade?

... que o medo da morte precoce libera o cristão de praticar o martírio? (ou talvez isso seja para os santos? Mas, se não formos santos, o Céu não é para nós...)

... que, impedindo o ofício da Santa Missa, estamos mais seguros contra uma epidemia universal?

... que a anulação de nossa fé e vocação cristã deve ser a nossa resposta consciente contra o pânico e o terror induzidos pela mídia insana?

... que devemos ter horror a um vírus (que nos causa a morte física), mas preocupação alguma em relação ao pecado (que nos condena à morte eterna)?

... que um cristão deve agir diante das dificuldades como qualquer outra pessoa? 

... que abandonar o Cristo nos sacrários é uma imposição dos tristes tempos que vivemos e que Deus há de entender isso muito bem?

... que a impotência do medo é a grande solução para enfrentar um grande risco? (e Deus nos chama e nos quer como soldados de Cristo...)

... que sacerdotes e religiosos reclusos e confinados são o sinal visível da igreja em partida?

... que cada um deve viver segundo as suas crenças e interesses, a não ser quando for preciso ser dócil e servil a uma epidemia de medo?

... que ser igual a todos e fazer servilmente tudo o que todos fazem neste caso é o marco da nossa identidade como povo escolhido e a nação santa de Deus?

... que a realidade da morte é sempre causa de desespero natural? (mas a ressurreição de Cristo não é o atributo máximo da nossa fé cristã?)   

...  que não atender e prestar os últimos sacramentos aos doentes e moribundos é apenas uma restrição imposta pela infeliz situação atual?

... que devemos praticar o inverso das palavras de Jesus: 'quem quiser salvar a sua vida a perderá, mas quem perder a sua vida por mim e pelo Evangelho, a salvará' (Mc 8, 35)?

Mas o que ninguém ousa dizer é que...

...  quando todos são iguais no medo e na covardia é porque se tornaram iguais no pecado e na apostasia.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

POEMAS PARA REZAR (XXXIV)


DEUS PARA NÓS TE FEZ MÃE SUA!


Virgem benigna, sábia, gloriosa, 
por quem o mundo ingrato é sustentado, 
por quem livre se viu do reino escuro, 
depois de tanto tempo mal gastado, 
em vida tão incerta e perigosa; 
em ti só me confio e asseguro, 
tu és porto seguro, 
de casos da fortuna, 
tu és firme coluna;
de nossas esperanças, Virgem pia, 
tu és raio do sol do eterno dia, 
que as trevas rompe e os montes nos descobre
que o Rei profeta via, 
donde ao cego vem luz, socorro ao pobre !

Virgem cheia de graça, admirável, 
que o Verbo eterno, amando, concebeste 
no ventre virginal, templo divino,
quem não cabe nos Céus, nele escondeste 
por sobrenatural modo inefável, 
mistério só de Deus e de ti digno, 
orvalho cristalino, 
do Verbo milagroso, 
pão vivo precioso, 
que a dar-nos vida eterna, do Céu veio, 
milagre dos milagres, que do seio 
do Pai viu o extremo da humildade, 
e dele tira um meio, 
que fez preço do Céu, nossa vontade. 

Virgem, visão de paz, arca segura, 
do dilúvio geral, por Deus traçada, 
para que habite a glória em nossa terra, 
custódia da lei, santa, imaculada, 
que em mais perfeito grão mostra a doçura 
dos divinos preceitos que ela encerra, 
aurora que desterra 
a noite da alma cega, 
nuvem que os justos rega 
com água viva do divino espírito,
livro em que foi por ele o nome escrito, 
que enche o Céu, salva o mundo, o inferno rende, 
cujo preço infinito, 
mostrou, posto na Cruz, quem só o entende!  

Virgem do eterno Rei, santa cidade, 
rica, nobre, formosa, e triunfante, 
fim de toda a celeste arquitetura; 
teu muro é de fortíssimo diamante, 
espelho da católica verdade, 
por quem luz do Criador teve a criatura. 
As torres, cuja altura
só medem mãos divinas,
são de esmeraldas finas, 
donde tua esperança a Deus namora
teus passos de rubis, em que Ele mora,
a tua caridade mostram nele
por quem o Céu te adora, 
e a terra veio a ser mais alta que ele.

Virgem resplandecente, que subsiste 
dos anjos acompanhada, triunfando, 
ao tálamo em que estás sobre as estrelas, 
com resplendor eterno, sempre dando 
louvores ao Senhor, que cá pariste, 
a eles alegria, e luz a elas: 
achar o número delas, 
meter numa só gota o mar, 
pesar o fogo e o ar, 
é menos que o meu pobre engenho rudo, 
sendo nada em tratar de quem é tudo, 
só digo, dentro da alma, que te devo, 
por ter-me o espanto mudo, 
que és mais que santa, 
e dito mais não me atrevo. 

Virgem, guarda fiel do maior tesouro, 
nova revelação do Espírito Santo, 
em quem, de quem, por quem Deus nos foi dado, 
o Rei que a ti desceu te subiu tanto, 
que, à mão direita, em pé, vestida de ouro, 
te pôs, da qual Davi tinha cantado. 
Já tens a honra alcançado,
por ti profetizada, 
que bem aventurada, 
todas as gerações te chamariam; 
cá de servir-te os homens se gloriam, 
e os santos, que nos Céus com brancas vestes 
o cordeiro seguiam, 
te cantam, sem cessar, hinos celestes. 

Virgem de glória, e honra coroada, 
novo sol dos celestes horizontes, 
a quem os serafins servem de estrado 
nas cinco perenais divinas fontes, 
abertas na tua alma transformada, 
em teu filho e Senhor crucificada; 
estava represado
o mar de teus prazeres, 
em que, de seus poderes 
soltou a presa, a eterna onipotência, 
porque houvesse nos prêmios respondência, 
das bem aventuranças que louvou, 
com tão alta eloquência, 
a mulher que o Evangelho celebrou. 

Ó Virgem, por quem há tanto que porfia 
teu filho, com esta alma ingrata e morta, 
que no Céu bata, o busque, o peça, o queira; 
se Ele me houver de abrir, tu és a porta; 
se quer que o possa achar, tu és a guia; 
se dar-me bens, tu és a dispenseira, 
tu foste medianeira 
do despacho formoso,
do ladrão venturoso. 
Madalena, por ti, a graça achou; 
Paulo se converteu, Pedro chorou; 
enfim, Deus para nós te fez mãe sua, 
confiado a ti, vou, 
pois o que é meu remédio é glória tua.

(Frei Agostinho da Cruz)

quarta-feira, 13 de maio de 2020

103 ANOS DE FÁTIMA

Fátima é o acontecimento sobrenatural mais extraordinário de Nossa Senhora e a mais profética das aparições modernas (que incluíram a visão do inferno, 'terceiro segredo', consagração aos Primeiros Cinco Sábados, orações ensinadas por Nossa Senhora às crianças, consagração da Rússiamilagre do sol e as aparições do Anjo de Portugal), constituindo a proclamação definitiva das mensagens prévias dadas pela Mãe de Deus em Lourdes e La Salette. Por Fátima, o mundo poderá chegar à plena restauração da fé e da vida em Deus, conformando o paraíso na terra. Por Fátima, a humanidade será redimida e salva, pelo triunfo do Coração Imaculado de Maria. Se os homens esquecerem as glórias de Maria em Fátima e os tesouros da graça, serão também esquecidos por Deus.

'por fim, o meu Imaculado Coração triunfará'


Ver Postagem Especial na Biblioteca Digital do Blog
(a história completa de Fátima resumida em 100 questões):

FÁTIMA EM 100 FATOS E FOTOS

terça-feira, 12 de maio de 2020

DICIONÁRIO DA DOUTRINA CATÓLICA (IV)


BATISTÉRIO 

É o lugar da igreja onde se encontra a pia batismal com água para o batismo. Deve estar em capela própria à entrada da igreja, do lado do Evangelho. Não havendo capela, deve estar ao fundo da igreja, cercado por uma grade. No batistério deve haver um armário, onde se conservem os Santos Óleos, o sal bento e a concha para deitar a água sobre a cabeça do batizando; deve estar fechado, assim como a pia, ficando a chave em poder do pároco. Convém que, junto da pia do batistério, haja alguma representação do batismo de Nosso Senhor. A pia batismal é obrigatória em cada igreja paroquial; deve ser de pedra e dividida em duas partes, sendo uma para conservar a água batismal, e a outra para receber a água usada em cada batismo, a qual se escoará por um orifício para a terra. Não havendo essa divisão na pia, a água deve escorrer da cabeça do que se batiza para uma bacia, e depois lançada no sumidouro. O bispo pode, para comodidade dos fiéis, permitir ou mandar que haja também uma pia batismal em outra igreja ou capela pública dentro dos limites da paróquia.

BASÍLICA 

É uma igreja a qual a Santa Sé concede esse título honorífico especial [passando, assim, a possuir certos privilégios e uma jurisdição internacional;  existem atualmente cerca de 1.800 basílicas no mundo, 71 delas no Brasil].

BEATIFICAÇÃO 

Para a beatificação dos Servos de Deus, é necessário que, além da prova do heroísmo das suas virtudes ou o martírio, haja a prova da dois, três ou quatro milagres, segundo os casos, feitos por sua intercessão. A discussão das suas virtudes, no processo para a beatificação, não deve começar antes de passados cinquenta anos após a sua morte [em geral]. A beatificação dos Servos de Deus feita pela Igreja não é objeto de infalibilidade, isto é, a Igreja não é infalível na beatificação dos Servos de Deus, porque a sentença dada em seu favor não é definitiva como é na canonização dos Santos. 

BEATÍSSIMO 

É o tratamento honorífico dado ao Romano Pontífice. 

BEATO 

É o Justo que é beatificado pela Igreja. Não pode ter culto senão no lugar e pelo modo que o Romano Pontífice conceder, nem pode ser tomado como Padroeiro sem especial Indulto da Santa Sé. 

BEM-AVENTURADOS 

São os justos que, imediatamente após a morte, vêem a Deus face a face e O amam com amor beatífico. Nem todos porém, gozam essa felicidade em grau igual, sendo todavia completamente felizes em qualquer grau de gozo. Disse Jesus que são bem-aventurados: os pobres em espírito; os mansos; os que choram; os que têm fome e sede de justiça; os misericordiosos; os que têm o coração puro; os pacíficos; os que padecem perseguição por amor da justiça. Todos eles têm recompensa abundante no Céu. São pobres em espírito os que têm o coração desprendido das riquezas e os que não as invejam; são mansos os que não provocam as iras e os que aceitam resignadamente as provações da vida; os que choram lágrimas de resignação, de contrição e de amor; têm fome e sede de justiça os que desejam conhecer, amar e servir a Deus; são misericordiosos os que sofrem do sofrimento alheio e de uma maneira constante e universal; têm o coração puro os que não amam senão o que devem amar; são pacíficos os que esquecem as injúrias e detestam as querelas. Assim se podem explicar as primeiras palavras do Sermão da Montanha pregado por Jesus Cristo. 

BEM-AVENTURANÇA 

É a última perfeição do homem. É o sumo bem, o qual consiste essencialmente na visão de Deus e na deleitação do gozo que da visão resulta. Exclui, portanto, todo o mal, satisfaz plenamente todos os desejos, e não se pode perder; é eterna.

BISPOS 

São os sucessores dos Apóstolos e, por disposição divina, presidem Igrejas especiais, que governam com poder ordinário sob a autoridade do Pontífice Romano, que os nomeia livremente. — Bispo residencial ou diocesano é aquele a quem o Papa confia uma Diocese, para a governar como Pastor ordinário e imediato. Bispo Coadjutor é aquele que o Papa nomeia para Auxiliar do Bispo diocesano com direito de sucessão. Bispo Auxiliar é aquele que o Papa nomeia para Coadjutor sem direito de sucessão. Bispo Titular é aquele que o Papa não liga ao governo de alguma Diocese. Jesus Cristo, confiando aos seus Apóstolos, e portanto aos Bispos, o governo da sua Igreja, disse-lhes: 'Aquele que vos ouve a Mim ouve, aquele que vos despreza a Mim despreza' (Lc 10, 16). Veneremos, pois, os Bispos, e obedeçamos ao nosso Bispo no que manda, no que aconselha, e quando exorta. O Bispo deve ter pelo menos trinta anos de idade e cinco anos de Presbítero. É seu direito e ofício governar a Diocese tanto nas coisas espirituais como nas coisas temporais com poder legislativo, judicial e coativo, que há de exercer de harmonia com os Cânones Sagrados. 

BLASFÊMIA 

Consiste em atribuir a Deus o que não lhe convém ou em querer tirar-lhe o que lhe convém; como se alguém dissesse: Deus é cruel, Deus é injusto. Também se chama blasfêmia toda a palavra contumeliosa contra Deus, a Virgem Maria ou os santos, enquanto que se consideram em relação a Deus, porque a injúria que se lhes faz ofende o mesmo Deus. É sempre pecado mortal quando feita com deliberado consenso; por lapso de língua e sem intenção, é pecado venial.

BREVIÁRIO 

É o livro que contém o Ofício Divino, isto é, a Oração Oficial que, pela lei da Igreja, todos os Clérigos de Ordens Sacras e uma grande parte dos Religiosos e de Religiosas são obrigados a rezar diariamente. O Ofício Divino, também chamado Horas Canônicas, consta de: Matinas e Laudes, Prima, Tércia, Sexta, Noa, Vésperas e Completas e estas orações devem ser rezadas a diversas horas do dia. 

(Verbetes da obra 'Dicionário da Doutrina Católica', do Pe. José Lourenço, 1945)

segunda-feira, 11 de maio de 2020

IN SINU JESU: 'A OITAVA DOR DO MEU CORAÇÃO'


A oitava dor do meu coração materno e imaculado é ver o meu filho tão ofendido no sacramento do Seu amor. Essa minha dor perdurará até o final dos tempos, quando, enfim, a Presença Real de meu Filho no Santíssimo Sacramento dará lugar à visão da Sua Divina Majestade. Então a fé dará lugar à visão e ao anelo da posse eterna. O amor será, então, possuído eternamente por todos aqueles que morreram nos braços de Sua Divina Amizade. Até esse tempo, no entanto, saiba que o meu coração materno sofre e sofrerá com a irreverência, a frieza e a ingratidão de tantas almas diante o sacramento de amor eterno dado pelo meu Filho.

É neste sacramento que Ele ama os seus, amando-os até o fim - até o fim de todas as possibilidades criadas e até o fim deste mundo que passa. Seu amor eucarístico ultrapassa todas as leis da natureza perecível: não há milagre maior na face da terra do que a Presença Real do meu filho no sacramento do altar. Mesmo assim, Ele é abandonado, negligenciado e entregue aos pecadores para ser traído mais uma vez e outra vez mais, e isto por parte dos Seus escolhidos, Seus amados sacerdotes, os homens que Ele escolheu para ser o consolo e a alegria do Seu Coração.

Esta é a oitava dor do meu próprio coração: a traição e a negligência ao meu Filho presente na Santíssima Eucaristia. Como ele é traído? Seus sacerdotes, meus próprios filhos, o traem quando deixam de torná-lo conhecido; quando, ao não ensinar o mistério da sua Presença Real, deixam almas nas trevas da ignorância, sem fogo ou luz. Traem meu Filho quando, por seu exemplo, desencorajam a reverência, a adoração e uma atenção amorosa à Sua presença eucarística.

Eles o traem quando oferecem indignamente o Santo Sacrifício da Missa, e quando o dão a pecadores que não têm intenção de lhe dar os seus corações e buscar a Sua misericórdia e o Seu perdão para os seus pecados. Eles O traem quando O deixam abandonado em igrejas fechadas e quando tornam difícil ou impossível para as almas se aproximarem de seus tabernáculos e se confortarem à luz do seu Rosto Eucarístico. Eles O traem quando permitem que as Suas igrejas se tornem lugares de barulho e de conversas mundanas e quando nada fazem para recordar às almas o Mistério vivo do Seu Amor, que é a Sua presença no tabernáculo.

Devo lhe falar ainda mais desta oitava dor do meu coração? É quando lhe falta generosidade, quando se falha em responder ao amor com amor, quando você não é generoso o bastante por estar diante dAquele que está presente na Santíssima Eucaristia por amor a você. Assim não estou falando somente a você, mas a todos os meus filhos sacerdotes e a todas as almas consagradas que vivem com o meu Filho sob o mesmo teto e que o tratam com frieza, casualmente ou sob uma mera formalidade.

Esta é também a oitava dor do meu coração: que o Santo Sacrifício da Missa seja celebrado rapidamente, com pouca reverência, sem ação de graças e com toda a atenção dada, não ao meu Filho, o Cordeiro mas, ao contrário, à presença humana do Seu ministro que, chamando a atenção para si mesmo, retira de Deus o que somente a Deus pertence: a atenção amorosa de todo o coração durante o exercício dos Santos Mistérios.

O que mais devo lhe dizer? Você não sofre comigo por esta oitava dor do meu coração, composta de muitas dores tantas vezes repetidas? Mortifique-se comigo neste dia e console o meu Coração materno e Imaculado, adorando o meu Filho, o fruto abençoado do meu ventre, dando a Ele tudo o que você é e possui em uma imolação de amor.

(Excertos da obra 'In Sinu Jesu - Quando o Coração fala ao coração: Diário de um Sacerdote em Oração', por um monge beneditino, tradução pelo autor do blog)

domingo, 10 de maio de 2020

PÁGINAS COMENTADAS DOS EVANGELHOS DOS DOMINGOS


'Aproximai-vos do Senhor, pedra viva, rejeitada pelos homens, mas escolhida e honrosa aos olhos de Deus... vós sois a raça escolhida, o sacerdócio do Reino, a nação santa, o povo que ele conquistou para proclamar as obras admiráveis daquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa' (1Pd 2, 4.9)

PÁGINAS DO EVANGELHO (2019 - 2020)

sábado, 9 de maio de 2020

CANTOS DA MISSA TRADICIONAL (I): ASPERGE ME


Antes de iniciar a Missa Tradicional aos domingos, o sacerdote com a capa pluvial percorre a nave da igreja, aspergindo a água benta sobre os fiéis, evocando a prática judaica de abençoar o povo com ramos de hissopo (erva ornamental e aromática) e, assim, preparando a todos para assistirem dignamente a Santa Missa. Ao receber a aspersão, o fiel deve fazer o Sinal da Cruz. Durante a entoação das palavras: 'Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo', o sacerdote se volta para o altar e reclina respeitosamente a cabeça, continuando, a seguir, a prática da aspersão aos presentes.


Asperges me, Domine
Hyssopo et mundabor 
Lavabis me
Et super nivem dealbabor 
Miserere mei, Deus 
Secundum magnam misericordiam tuam 
Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto 
Sicut erat in principio et nunc et semper 
Et in saecula saeculorum 
Amen.

Aspergi-me, Senhor
Com o hissopo e ficarei puro
Lavai-me
E ficarei mais branco que a neve.
Tende piedade de mim, ó Deus,
Segundo a Vossa misericórdia infinita.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo
Assim como era no princípio agora e sempre
Por todos os séculos dos séculos
Amém.