quarta-feira, 10 de junho de 2020

LEMBRANDO 13 VERDADES ESQUECIDAS...

... SOBRE O VALOR IMPONDERÁVEL DE CADA SANTA MISSA


1. Na hora da morte, as Santas Missas que tivermos ouvido devotamente serão a nossa maior consolação.

2. Na Santa Missa, Deus perdoa todos os pecados veniais que estamos determinados a evitar.

3. Na Santa Missa, Deus perdoa os nossos pecados desconhecidos (esquecidos) que jamais confessamos.

4. O poder de Satanás sobre nós é diminuído.

5. Cada Missa irá junto conosco ao Julgamento e implorará por perdão para nós.

6. A cada Missa temos diminuída a punição temporal devida aos nossos pecados, mais ou menos, de acordo com o nosso fervor.

7. Assistindo devotamente a Santa Missa, rendemos a maior homenagem possível à Sagrada Humanidade de Nosso Senhor.

8. Através do Santo Sacrifício, Nosso Senhor Jesus Cristo repara por muitas das nossas negligências e omissões.

9. Ouvindo piedosamente a Santa Missa, oferecemos às Almas do Purgatório o maior alívio possível.

10. Uma Missa ouvida durante a nossa vida será de maior benefício do que muitas ouvidas por nós depois da nossa morte.

11.Através da Santa Missa, somos preservados de muitos perigos e infortúnios, que de outra forma cairiam sobre nós.

12. Encurtamos o nosso tempo no Purgatório a cada Missa.

13. Durante a Santa Missa, ajoelhamo-nos entre uma multidão de santos Anjos, que estão presentes no Adorável Sacrifício com reverente temor.

(São Leonardo do Porto Maurício)

terça-feira, 9 de junho de 2020

09 DE JUNHO - SÃO JOSÉ DE ANCHIETA


Mais de 400 anos depois da sua morte, ocorrida em 9 de junho de 1597, na pequena vila de Reritiba, atual cidade de Anchieta, no Espírito Santo, o padre jesuíta José de Anchieta tornou-se o terceiro santo brasileiro da Igreja Católica, após Madre Paulina (nascida na Itália e canonizada em 2002, 60 anos após a sua morte) e Frei Galvão (canonizado em 2007, 185 anos após a sua morte). Desde 1617, quando os jesuítas brasileiros oficializaram junto a Companhia de Jesus, em Roma, o pedido de canonização do padre, o processo teve inúmeras paralisações e recomeços, constituindo-se em um dos mais demorados da história da Igreja. Somente quando, em 1980, o Papa João Paulo II promoveu a beatificação do padre a partir de um decreto que dispensava a comprovação formal de milagres por sua intercessão direta, a causa foi rapidamente reativada, culminando com a canonização de São José de Anchieta em 03 de abril de 2014. 

Nascido em São Cristóvão da Laguna, na ilha de Tenerife, pertencente ao arquipélago das Canárias (Espanha), José de Anchieta educou-se na Universidade de Coimbra em Portugal, ingressando em seguida na Companhia de Jesus. Tornado sacerdote, veio para o Brasil em 1553, chegando à Bahia com outros seis padres jesuítas. No ano seguinte, já na capitania de São Vicente, fundou, no planalto de Piratininga, junto com o padre Manoel da Nóbrega, a cidade de São Paulo. Com a morte do padre Manoel da Nóbrega em 1567, assumiu o o cargo de provincial do Brasil, intensificando ainda mais o extraordinário trabalho missionário junto aos primeiros habitantes da nova terra - os povos indígenas - que lhe valeram o título de 'Apóstolo do Brasil'.


segunda-feira, 8 de junho de 2020

POEMAS PARA REZAR (XXXV)


SE QUISERES SER FELIZ...

Saúda Maria
Pensa em Maria
Repete o nome de Maria
Honra Maria
Glorifica sempre Maria
Dirige o teu olhar a Maria
Recolhe-te na tua casa com Maria
Trabalha com Maria
Vigia com Maria
Ora com Maria
Caminha com Maria
Descansa com Maria
Procura Jesus com Maria
Leva Jesus nos teus braços com Maria
Vive em Nazaré com Jesus e Maria
Vê Jerusalém com Maria
Permanece ao pé da cruz de Jesus com Maria
Deseja viver e morrer com Jesus e Maria.

Thomas de Kempis

domingo, 7 de junho de 2020

PÁGINAS COMENTADAS DOS EVANGELHOS DOS DOMINGOS


'Alegrai-vos, trabalhai no vosso aperfeiçoamento, encorajai-vos, cultivai a concórdia, vivei em paz, e o Deus do amor e da paz estará convosco... A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós' (2 Cor 13, 11.13)

sábado, 6 de junho de 2020

VERITAS LIBERABIT VOS!

APELO PELA IGREJA E PELO MUNDO
(aos fieis católicos e aos homens de boa vontade) 

Veritas liberabit vos
(Jo 8,32)

Neste momento de grave crise, nós, Pastores da Igreja Católica, em virtude do nosso mandato, consideramos que é nosso dever sagrado dirigir um Apelo aos Nossos Irmãos no Episcopado, ao Clero, aos Religiosos, ao povo santo de Deus e a todos os homens de boa vontade. Este Apelo é subscrito também por intelectuais, médicos, advogados, jornalistas e profissionais que compartilham o seu conteúdo, e é aberto à subscrição daqueles que desejam fazê-lo.

Os fatos demonstraram que, com o pretexto da epidemia do Covid-19, em muitos casos, os direitos inalienáveis ​​dos cidadãos foram violados, limitando, de modo desproporcional e injustificado, as suas liberdades fundamentais, entre as quais o exercício da liberdade de culto, de expressão e de movimento. A saúde pública não deve e não pode tornar-se um álibi para desprezar os direitos de milhões de pessoas em todo o mundo, e muito menos para que a autoridade civil negligencie o seu dever de agir com sabedoria para o bem comum; isto é ainda mais verdadeiro à medida que crescem as dúvidas, levantadas por diversas partes, sobre o efetiva contágio, periculosidade e resistência do vírus: muitas vozes autorizadas do mundo da ciência e da medicina confirmam que o alarmismo sobre o Covid-19 pela mídia, não carece de justificativas válidas.

Temos razões para crer - com base nos dados oficiais relativos à incidência da epidemia e no número de mortes - que existem poderes interessados em criar pânico entre a população com o único objetivo de impor permanentemente formas de inaceitável limitação das liberdades, de controle de pessoas e de rastreamento das suas movimentações. Estes métodos de imposição arbitrária são um prelúdio perturbador da criação de um Governo Mundial isento de qualquer controle.

Acreditamos também que, em algumas situações, as medidas de contenção adotadas, incluindo a suspensão das atividades comerciais, levaram a uma crise que envolveu setores inteiros da economia, favorecendo a interferência de poderes estrangeiros, com graves repercussões sociais e políticas.  Essas formas de engenharia social devem ser descartadas pelos que têm responsabilidades governamentais, adotando medidas destinadas a proteger os seus cidadãos, de quem são representantes e em cujo interesse têm compromisso superior. Da mesma forma, impõe-se apoiar a família, unidade básica da sociedade, evitando penalizar injustificadamente as pessoas mais frágeis e os idosos, forçando-os a dolorosas separações dos seus entes queridos. A criminalização dos relacionamentos pessoais e sociais também deve ser julgada como parte inaceitável do plano daqueles que promovem o isolamento dos indivíduos, a fim de melhor manipulá-los e controlá-los.

Pedimos à comunidade científica que esteja atenta para que os tratamentos para o Covid-19 sejam promovidos com honestidade para o bem comum, evitando escrupulosamente que interesses iníquos influenciem as escolhas dos governantes e dos organismos internacionais. Não é razoável penalizar medicamentos que se mostraram eficazes, geralmente baratos, apenas porque se pretendem privilegiar tratamentos ou vacinas que não são igualmente válidas, mas que garantem às empresas farmacêuticas lucros muito maiores, agravando as despesas da saúde pública. Recordamos igualmente, como Pastores, que, para os Católicos, é moralmente inaceitável tomar vacinas nas quais seja usado material proveniente de fetos abortados.

Pedimos também aos governantes que estejam vigilantes em não permitir, com o maior rigor possível, qualquer forma de controle dos cidadãos, tanto através de sistemas de rastreamento quanto de qualquer outra forma de localização: a luta contra o Covid-19 - por mais grave que seja - não deve ser o pretexto para a aprovação de projetos dúbios de entidades supranacionais que se alimentam de interesses comerciais e políticos muito fortes. Em particular, os cidadãos devem poder recusar essas limitações à liberdade pessoal, sem imposições de quaisquer formas de sanção àqueles que não desejam usar vacinas ou aceitar métodos de monitoramento e qualquer outro instrumento similar. Também devemos considerar a flagrante contradição em que se encontram aqueles que adotam políticas de redução drástica da população e se apresentam ao mesmo tempo como benfeitores da humanidade, sem qualquer legitimidade política ou social. Finalmente, a responsabilidade política de quem representa o povo não pode absolutamente ser confiada a técnicos que até reivindicam para si mesmos formas de imunidade penal no mínimo inquietantes.

Apelamos energicamente que os meios de comunicação se empenhem ativamente em prestar informações objetivas que não penalizem a discordância, recorrendo a formas de censura, como está a acontecer amplamente nas redes sociais, na imprensa e na televisão. A exatidão da informação exige que seja dado espaço a vozes que não estejam alinhadas com o pensamento único, permitindo aos cidadãos que avaliem conscientemente a realidade, sem serem fortemente influenciados por intervenções parciais. Um confronto democrático e honesto é o melhor antídoto para o risco de se impor formas sutis de ditadura, presumivelmente piores do que aquelas que a nossa sociedade viu nascer e morrer em passado recente.

Recordamos, por último, como Pastores responsáveis pelo Rebanho de Cristo, que a Igreja reivindica firmemente a própria autonomia no governo, no culto e na pregação. Essa autonomia e liberdade são um direito inerente que Nosso Senhor Jesus Cristo lhe concedeu para a consecução das finalidades que lhe são próprias. Por este motivo, como Pastores, reivindicamos firmemente o direito de decidir autonomamente sobre a celebração da Missa e dos Sacramentos, assim como pretendemos absoluta autonomia nos assuntos que sejam da nossa imediata jurisdição, como as normas litúrgicas e os métodos de administração da Comunhão e dos Sacramentos. O Estado não tem direito algum de interferir, por qualquer motivo, na soberania da Igreja. A colaboração da Autoridade Eclesiástica, que nunca foi negada, não pode implicar, por parte da Autoridade Civil, formas de proibição ou de limitação do culto público ou do ministério sacerdotal. Os direitos de Deus e dos fiéis são a lei suprema da Igreja, que esta não pretende e nem pode derrogar. Pedimos que sejam eliminadas as limitações à celebração pública dos serviços religiosos.

Convidamos as pessoas de boa vontade a não se esquivarem do seu dever de cooperarem para o bem comum, cada um segundo o próprio estado e as próprias possibilidades e em espírito de fraterna caridade. Tal cooperação, desejada pela Igreja, não pode, contudo, prescindir nem do respeito pela lei natural, nem da garantia das liberdades dos indivíduos. Os deveres civis, aos quais os cidadãos estão vinculados, implicam o reconhecimento, por parte do Estado, dos seus direitos.

Somos todos chamados a uma avaliação, coerente com o ensinamento do Evangelho, dos fatos presentes. Isto implica uma escolha definitiva: ou estamos com Cristo ou contra Cristo. Não nos deixemos intimidar nem nos assustar por aqueles que nos fazem crer que somos uma minoria: o Bem é muito mais difundido e poderoso do que aquilo que o mundo nos quer fazer crer. Estamos a lutar contra um inimigo invisível, que separa os cidadãos entre si, os filhos dos pais, os netos dos avós, os fiéis dos seus pastores, os estudantes dos professores, os clientes dos vendedores. Não permitamos que, com o pretexto de um vírus, se apaguem séculos de civilização cristã, instaurando uma odiosa tirania tecnológica na qual pessoas sem nome e sem rosto possam decidir o destino do mundo, confinando-nos a uma realidade virtual. Se este é o plano a que se pretendem curvar os poderosos da terra, saibam que Jesus Cristo, Rei e Senhor da História, prometeu que 'as portas do inferno não prevalecerão' (Mt 16, 18).

Confiamos a Deus Todo-Poderoso os que governam as nações, para que Ele os ilumine e os guie nesses momentos de grande crise. Lembrem-se de que, assim como o Senhor julgará os pastores pelo rebanho que lhes foi confiado, também julgará aqueles que têm poder e que têm o dever de preservar e governar seus povos. Peçamos com fé ao Senhor para que Ele proteja a Igreja e o mundo. Que a Santíssima Virgem, Auxílio dos Cristãos, esmague a cabeça da antiga Serpente, confunda e desvie os planos dos filhos das trevas.

8 de maio de 2020 - Santíssima Virgem do Rosário de Pompéia

+ Mons. Carlo Maria Viganò, Arcebispo, Núncio Apostólico
Cdl Joseph Zen Ze-kiun, Bispo emérito de Hong Kong
Cdl Janis Pujats, Arcebispo emérito de Riga
Cdl Gerhard Ludwig Mueller, Prefeito emérito da Congregação da Doutrina da Fé
+ Dom Luigi Negri, Arcebispo emérito de Ferrara-Comacchio
+ Dom Joseph Strickland, Bispo de Tyler, Texas
+ Dom Thomas Peta, Arcebispo Metropolitano de Astana
+ Dom Athanasius Schneider, Bispo Auxiliar de Astana
+ Dom Jan Pawel Lenga, Arcebispo emérito de Karaganda
+ Dom Rene Henry Gracida, Bispo emérito de Corpus Christi
+ Dom Andreas Laun, Bispo Auxiliar de Salzburgo
+ Dom Robert Muetsaerts, Bispo Auxiliar de Den Bosch

Para assinar o apelo: www.veritasliberabitvos.info

PRIMEIRO SÁBADO DO MÊS


sexta-feira, 5 de junho de 2020

OS 12 FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO


1. A Caridade é o amor a Deus acima de todas as coisas e aos outros por causa de Deus. E é o maior dos dons porque não desaparece, existe para além da morte. O Céu vive no amor: 'A fé e a esperança hão-de desaparecer, mas o amor jamais desaparecerá' (1 Cor 13,8).

2. A Alegria é caracterizada por aquelas emoções interiores, aquele gozo interior e satisfação espiritual profunda que o Espírito Santo derrama no coração e na alma. Não há palavras que possam descrever o gozo que provém do Espírito Santo.

3. A Paz de que falamos não tem nada a ver com os motivos ou sensações externas, mas é uma paz e suavidade interior, tal como Jesus disse aos Seus apóstolos: 'Deixo-vos a paz, dou-vos a Minha paz, não como o mundo a dá mas como Eu a dou' (Jo 14, 27). Jesus é a paz e a suavidade da alma.

4. A Paciência suporta as adversidades, as doenças, as contrariedades e perseguições. A paciência é o fruto essencial para que o cristão persevere na Fé. O cristão paciente dificilmente é demovido porque suporta tudo com paciência. A alma paciente é mansa e humilde, não se revolta contra o seu Deus, mas tudo aceita sem se turbar porque sabe que até do mal pode vir o bem.

5. A Bondade é fazer o bem, desinteressadamente, às pessoas. A pessoa que o faz tem um bom coração, amando verdadeiramente. A resposta de alguém que ama a sério é: 'Eu amo porque amo'.

6. A Benignidade parte da bondade, enquanto querer, mas relaciona-se mais com o fazer. A benignidade é a execução do bem que vai para além do que deveria, por justiça, ser feito.

7. A Longanimidade esta relacionada com grandeza da alma e com a generosidade. É um fruto sobrenatural que dispõe a alma a esperar, sem se queixar nem se deixar amargurar, mesmo nos momentos mais difíceis. É o perseverar nos caminhos de Deus, mesmo nas adversidades e dificuldades.

8. A Mansidão está sempre associada à humildade e à paciência. Jesus disse: 'Vinde a Mim que sou manso e humilde de coração que Eu vos aliviarei. Vinde a Mim que o meu jugo é suave e a minha carga é leve. Vinde a Mim todos vós que estais sobrecarregados porque Eu vos aliviarei' (Mt 11, 28-30). A mansidão impele contra a ira e contra o ódio. Assim, devemos procurar ser mansos, imitando o Divino Mestre.

9. A , para além de ser o fruto do Espírito Santo, é uma das virtudes teologais. A Fé é um dom muito importante, sem ela desesperamos e desanimamos ao longo da nossa caminhada, feita de altos e baixos, com muitas dificuldades. A Fé leva o cristão a manter-se firme na sua caminhada, mas esta Fé tem que ser conservada e protegida. A oração aumenta e protege a Fé. 

10. A Modéstia relaciona-se com o ser discreto. A modéstia é contra a ostentação e a exibição. A modéstia é o pudor que deve acompanhar todo o cristão pois nele habita Deus. Como tal, devemos respeitar o nosso próprio corpo, não o expondo como um mostruário. Podemos usar roupas bonitas e arranjadas com o devido pudor e respeito pelo corpo.

11. A Continência permite que o homem seja equilibrado, dominando a sua sexualidade, sabendo se guardar e se proteger. A continência é uma grande virtude. A continência é o domínio de si mesmo em relação aos instintos sexuais.

12. A Castidade é um fruto que leva o homem ou a mulher a manter a pureza do corpo e, consequentemente, a pureza da alma, não se deixando manchar, nem ser levado a pecar contra o sexto e o nono mandamentos.

(Do Catecismo Romano)