quarta-feira, 6 de março de 2024

SOBRE A SABEDORIA ETERNA


Ouvi, pois, ó reis, e entendei; aprendei vós que governais o universo!
Prestai ouvidos, vós que reinais sobre as nações e vos gloriais do número de vossos povos!
Porque é do Senhor que recebestes o poder, e é do Altíssimo que tendes o poderio; é ele que examinará vossas obras e sondará vossos pensamentos!

Se, ministros do reino, vós não julgastes equitativamente, nem observastes a Lei, nem andastes segundo a vontade de Deus,
Ele se apresentará a vós, terrível, inesperado, porque aqueles que dominam serão rigorosamente julgados.
Ao menor, com efeito, a compaixão atrai o perdão, mas os poderosos serão examinados sem piedade.

O Senhor de todos não fará exceção para ninguém, e não se deixará impor pela grandeza, porque, pequenos ou grandes, é ele que a todos criou, e de todos cuida igualmente;
mas para os poderosos o julgamento será severo.

É a vós, pois, ó príncipes, que me dirijo, para que aprendais a sabedoria e não resvaleis,
porque aqueles que santamente observarem as santas leis serão santificados, e os que as tiverem estudado poderão justificar-se.
Ansiai, pois, pelas minhas palavras, reclamai-as ardentemente e sereis instruídos.

Resplandecente é a sabedoria, e sua beleza é inalterável: os que a amam, descobrem-na facilmente.
Os que a procuram encontram-na. Ela antecipa-se aos que a desejam.
Quem, para possuí-la, levanta-se de madrugada não terá trabalho, porque a encontrará sentada à sua porta.
Fazê-la objeto de seus pensamentos é a prudência perfeita, e quem por ela vigia, em breve não terá mais cuidado.

Ela mesma vai à procura dos que são dignos dela; ela lhes aparece nos caminhos cheia de benevolência, e vai ao encontro deles em todos os seus pensamentos,
porque, verdadeiramente, desde o começo, seu desejo é instruir, e desejar instruir-se é amá-la.
Mas amá-la é obedecer às suas leis, e obedecer às suas leis é a garantia da imortalidade.
Ora, a imortalidade faz habitar junto de Deus;
assim o desejo da sabedoria conduz ao Reino!

(Sb 6, 1-20)

terça-feira, 5 de março de 2024

O MISTÉRIO DA QUARESMA

Podemos estar certos de que um tempo tão sagrado como este da Quaresma é rico em mistérios. A Igreja fez dela um tempo de recolhimento e de penitência, em preparação para a maior de todas as suas festas; ela quis, portanto, introduzir nela tudo o que pudesse excitar a fé dos seus filhos e encorajá-los a realizar o árduo trabalho de expiação dos seus pecados. Durante a Septuagésima, tínhamos o número 'setenta', que nos recorda os setenta anos do cativeiro na Babilônia, após os quais o povo eleito de Deus, purificado da idolatria, deveria regressar a Jerusalém e celebrar a Páscoa. É o número 'quarenta' que a Igreja nos apresenta agora: um número, como observa São Jerônimo, que denota castigo e aflição.

Recordemos os quarenta dias e quarenta noites do dilúvio enviado por Deus na sua cólera, quando se arrependeu de ter feito o homem e destruiu todo o gênero humano, com exceção de uma família. Consideremos como o povo hebreu, em castigo da sua ingratidão, vagou quarenta anos no deserto, antes de lhe ser permitido entrar na terra prometida. Ouçamos o nosso Deus ordenar ao profeta Ezequiel que se deitasse quarenta dias sobre o seu lado direito, como uma figura do cerco que devia trazer a destruição a Jerusalém.

Há duas pessoas no Antigo Testamento que representam estas duas manifestações de Deus: Moisés, que tipifica a Lei; e Elias, que é a figura dos Profetas. A ambos é permitido aproximarem-se de Deus: o primeiro no Sinai, o segundo no Horeb; mas ambos têm de se preparar para o grande favor por meio de um jejum expiatório de quarenta dias.

Com estes fatos misteriosos diante de nós, podemos compreender porque é que o Filho de Deus, tendo-se feito Homem para a nossa salvação e querendo sujeitar-se à dor do jejum, escolheu o número de quarenta dias. A instituição da Quaresma é-nos assim apresentada com tudo o que pode impressionar o espírito pelo seu caráter solene e pelo seu poder de apaziguar Deus e purificar as nossas almas. Olhemos, portanto, para além do pequeno mundo que nos rodeia, e vejamos como todo o universo cristão está, neste preciso momento, a oferecer estes quarenta dias de penitência como um sacrifício de propiciação à Majestade ofendida de Deus; e esperemos que, como no caso dos ninivitas, Ele aceite misericordiosamente a oferta deste ano da nossa expiação, e perdoe os nossos pecados.

O número dos nossos dias de Quaresma é, pois, um mistério sagrado: aprendamos agora, pela liturgia, sob que luz a Igreja vê os seus filhos durante estes quarenta dias. Ela considera-os como um imenso exército que luta dia e noite contra os seus inimigos espirituais. Lembramo-nos de como, na Quarta-Feira de Cinzas, ela chama à Quaresma uma guerra cristã. Para que possamos ter essa novidade de vida, que nos tornará dignos de cantar de novo o nosso 'Aleluia', temos de vencer os nossos três inimigos: o demônio, a carne e o mundo. Somos companheiros de luta do nosso Jesus, pois também Ele se submeteu à tríplice tentação, que lhe foi sugerida por Satanás em pessoa. Por isso, devemos vestir a nossa armadura e vigiar incessantemente. E como é da maior importância que o nosso coração seja forte e corajoso, a Igreja nos dá um cântico de guerra feito pelo próprio Céu, que pode incendiar até os covardes com a esperança da vitória e a confiança na ajuda de Deus: é o Salmo 90, inserido integralmente na missa do primeiro Domingo da Quaresma, e, em todos os outros dias, incorporando alguns dos seus versículos no ofício ferial.

Aí nos diz para confiarmos na proteção com que o nosso Pai celeste nos cobre, como com um escudo; para esperarmos ao abrigo das suas asas; para termos confiança n'Ele, pois que nos livrará do laço do caçador, que nos roubou a santa liberdade dos filhos de Deus; contar com o socorro dos santos anjos, que são nossos irmãos, a quem nosso Senhor encarregou de nos guardar em todos os nossos caminhos, e que, quando Jesus permitiu que Satanás o tentasse, foram as testemunhas adoradoras do seu combate, e se aproximaram dele, depois da sua vitória, oferecendo-lhe o seu serviço e homenagem. Absorvamos bem estes sentimentos com que a Igreja quer que nos inspiremos; e, durante as nossas seis semanas de jornada, repitamos muitas vezes este admirável cântico, que tão bem descreve o que os soldados de Cristo devem ser e sentir nesta época da grande guerra espiritual.

(Excertos da obra 'O Ano Litúrgico" de Dom Gueranger)

segunda-feira, 4 de março de 2024

PALAVRAS DE SALVAÇÃO


'Não é preciso fazer penitências extraordinárias [para se tomar a cruz e seguir Jesus]. Basta que suportemos com paciência as tribulações cotidianas de nossa mísera vida imperfeita: as incompreensões, as ingratidões, as humilhações, os sofrimentos causados pela mudança das estações e pelo ambiente em que vivemos. Isso tudo conforma a cruz que o pecado nos coloca sobre os ombros e que Deus permite para a nossa redenção'.

(São Leopoldo Mandic)

domingo, 3 de março de 2024

EVANGELHO DO DOMINGO

  

'Senhor, tens palavras de vida eterna' (Sl 18)

Primeira Leitura (Êx 20,1-17) - Segunda Leitura (1Cor 1,22-25)  -  Evangelho (Jo 2,13-25)

 03/03/2024 - Terceiro Domingo da Quaresma

14. A EXPULSÃO DOS VENDILHÕES DO TEMPLO


Neste domingo, o Evangelho nos mostra Jesus manifestando aos ímpios a ira santa de Deus. Há pouco, ocorrera o milagre das Bodas de Caná; estava próxima a Páscoa e, em perfeita conformidade à lei judaica, Jesus também viera visitar o Templo em Jerusalém. E ali, num ambiente tomado por uma completa profanação do espaço sagrado, Jesus expulsa os vendilhões do templo.

Tomado de santo furor, diante a balbúrdia e o tumulto dos homens que profanavam o santuário de Deus, Jesus faz um chicote de cordas e os expulsa com peremptória indignação: 'Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!' (Jo 2, 16). Aquelas mãos divinas, consumidas em tantos atos de perdão e de misericórdia, tecem agora um chicote! E, com ele em mãos, golpeia e desmantela as bancas e as mesas, espanta vendedores e cambistas, afugenta os animais em correria, esparrama objetos, moedas e víveres pelo chão, movido por uma indignação e um zelo extremos pela profanação do sagrado. O que deve ter sido este cenário!

Paralisados e tomados de pavor, aqueles homens que se atropelam para fugir diante de Jesus e da profanação revelada, ainda ousam pedir um sinal ao Senhor por tais ações. E Jesus lhes dá a resposta pela revelação do mistério da ressurreição do seu corpo, templo perfeitíssimo de Deus: 'Destruí este Templo, e em três dias o levantarei' (Jo 2, 19). Jesus não falava do templo físico, mas do templo espiritual que habita em nós, e que contém em plenitude o Corpo, Sangue, Alma e Divindade do Senhor. O primeiro será destruído, porque não era santo. O segundo, por méritos e graças do Salvador, nos abriu as portas da redenção e da eternidade com Deus: 'Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele' (Jo 2, 22).

O episódio da expulsão dos vendilhões do Templo deveria nos alertar duramente sobre o rigor da Justiça Divina, diante o pecado e a perda de referência ao culto do sagrado. Ai daqueles que, usurpando da graça do livre arbítrio, negam a sua realidade espiritual e convertem as suas vidas em construir templos de barro e produzir frutos sazonais, ditados apenas pelos interesses humanos. Serão réus e depositários da santa ira de Deus, porque 'se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá, pois o santuário de Deus é santo e vós sois esse santuário' (1 Cor 3, 17).

sábado, 2 de março de 2024

QUAL FOI O DIA MAIS IMPORTANTE DA SUA VIDA?

Uma vida tem muitas vidas juntas
feitas de dias que parecem repetir cada vez mais depressa
de acontecimentos bons e ruins
que podem mudar o rumo ou o porto de chegada
num minuto,
num segundo talvez.

Quando você fez (fizer) 40 anos, você completou (completará) 14610 dias de vida
e, para sermos rigorosos, talvez 9740 dias de plena consciência
porque os outros 4870* dias você estava provavelmente dormindo.
Ainda assim, é bastante tempo, são muitos dias...

No tempo de uma vida, no tempo de sua vida,
Qual foi o dia mais importante da sua vida?
O dia em que você nasceu e que você comemora em aniversários de um dia?
O dia do seu casamento?
Quem sabe o dia em que nasceu o seu primeiro (a) filho (a)?
O dia da sua formatura? O dia em que você renasceu após um acidente?
Todos certamente são dias felizes
e certamente também, devem ter muitos outros até aqui... 

Tantos dias felizes que você teria dificuldade de lembrar
porque foram apenas dias felizes
perdidos nas memórias perdidas da infância e da mocidade
Dias sem dor, sofrimento, doença, cansaço, aborrecimentos,
dias sem intempéries ou problemas,
dias cotidianos, serenos... belos dias esquecidos...
Dos dias amargos, você tem memória de elefante não é?
Rememorando o que não leva a nada
e carregando pedras que deveriam ter ficado no caminho... 

Todos estes dias, por mais especiais que tenham sido,
foram apenas dias da vida que se leva.
O dia mais importante da sua vida - considera bem isso -
foi o dia do seu batismo
porque, neste torpor de dias que nós chamamos vida,
Deus, neste dia, neste abençoado e santo dia,
fez de você cidadão do céu
e lhe concedeu a eternidade dos dias,
infinitamente mais felizes que os dias felizes
que você ainda hoje chama de seus. 

(Arcos de Pilares)

* considerando um tempo de sono médio de 8h/dia, passamos 1/3 das novas vidas dormindo...

sexta-feira, 1 de março de 2024

O DOGMA DO PURGATÓRIO (LXXVI)

Capítulo LXXVI

Razões para o Socorro às Santas Almas - A Controvérsia entre o Irmão Bento e o Irmão Bertrand

Quando exaltamos tanto os méritos da oração pelos falecidos, não concluímos de forma alguma que outras boas obras devam ser omitidas, pois todas as outras boas obras devem ser exercidas de acordo com o tempo, o lugar e as circunstâncias. A única intenção que tínhamos em vista era dar uma ideia correta da misericórdia para com os falecidos e inspirar nos outros o desejo de a praticarem. Além disso, as obras espirituais de misericórdia, que têm por objetivo a salvação das almas, são todas de igual excelência, e é apenas em certos aspectos que podemos colocar a assistência aos mortos acima do zelo pela conversão dos pecadores.

Nas Crônicas dos Frades Pregadores (cf Rossign., Merv. I), conta-se que surgiu uma controvérsia bastante intensa entre dois religiosos dessa Ordem, o Irmão Bento e o Irmão Bertrand, a propósito dos sufrágios pelos defuntos. O motivo foi o seguinte: O Irmão Bertrand celebrava frequentemente a Santa Missa pelos pecadores e rezava continuamente pela sua conversão, impondo a si mesmo as mais severas penitências; mas raramente era visto a rezar a missa de exéquias pelos defuntos. 

O Irmão Bento, que tinha grande devoção pelas almas do Purgatório, tendo notado esta conduta, perguntou-lhe porque agia assim. 'Por que' - respondeu ele - 'as almas do Purgatório estão seguras da sua salvação, enquanto os pecadores estão continuamente expostos ao perigo de cair no inferno. Que condição mais deplorável do que a de uma alma em estado de pecado mortal? Ela está em inimizade com Deus, presa nas correntes do demônio, suspensa sobre o abismo do inferno pelo frágil fio da vida, que pode romper-se a qualquer momento. O pecador caminha no caminho da perdição; se continuar a avançar, cairá no abismo eterno. Devemos, portanto, ir em seu auxílio e preservá-lo desta que é a maior das desgraças, trabalhando pela sua conversão. Aliás, não foi para salvar os pecadores que o Filho de Deus veio à terra e morreu numa cruz? São Dênis assegura-nos também que a mais divina de todas as coisas divinas é trabalhar com Deus para a salvação das almas. No que diz respeito às almas do Purgatório, elas estão seguras, a sua salvação eterna está assegurada. Sofrem, são vítimas de grandes tormentos, mas não têm nada a temer do inferno, e os seus sofrimentos terão um fim. As dívidas que contraíram diminuem todos os dias e em breve gozarão da luz eterna; enquanto os pecadores são continuamente ameaçados com a condenação, a mais terrível desgraça que pode acontecer a uma das criaturas de Deus'.

'Tudo o que disseste é verdade' - respondeu o Irmão Bento - 'mas há uma outra consideração a fazer. Os pecadores são escravos de Satanás, por sua própria vontade. Seu jugo é de sua própria escolha, eles poderiam quebrar suas correntes se quisessem; enquanto as pobres almas no Purgatório podem apenas suspirar e implorar a assistência dos vivos. A eles é impossível romper os grilhões que as prendem às chamas torturantes. Suponhamos que encontrásseis dois mendigos, um doente, aleijado e desamparado, absolutamente incapaz de ganhar o seu sustento; o outro, ao contrário, embora em grande aflição, jovem e vigoroso; qual dos dois mereceria a maior parte da vossa esmola?' 'Certamente o que não podia trabalhar' - respondeu o Irmão Bertrand.

'Pois bem, meu caro padre - continuou o Irmão Bento - 'é exatamente o que se passa com os pecadores e as almas santas. Elas não mais podem ajudar a si próprias. O tempo da oração, da confissão e das boas obras já passou para elas; só nós podemos aliviá-las. É verdade que mereceram estes sofrimentos como castigo pelos seus pecados, mas agora lamentam e detestam esses pecados. Eles estão na graça e amizade de Deus; enquanto os pecadores são agora os seus inimigos. É certo que devemos rezar pela sua conversão, mas sem prejuízo do que devemos às almas sofredoras, tão caras ao coração de Jesus. Tenhamos compaixão dos pecadores, mas não nos esqueçamos de que eles têm todos os meios de salvação à sua disposição; devem romper os laços do pecado e fugir do perigo de condenação que os ameaça. Não parece evidente que as almas sofredoras têm mais necessidade e merecem uma parte maior da nossa caridade?'

Apesar da força desses argumentos, o Irmão Bertrand persistiu em sua opinião inicial. Então, na noite seguinte, ele vivenciou a aparição de uma alma do Purgatório, que o fez experimentar, por um curto espaço de tempo, a dor que ela mesma suportava. Esse sofrimento era tão atroz que parecia impossível suportá-lo. Então, como diz Isaías, a tortura deu-lhe o entendimento: vexatio intellectum dabit (Is 28,19) e convenceu-se de que devia fazer mais pelas almas sofredoras. Na manhã seguinte, cheio de compaixão, subiu os degraus do altar, vestido de preto, e ofereceu o Santo Sacrifício pelas almas dos falecidos.

Tradução da obra: 'Le Dogme du Purgatoire illustré par des Faits et des Révélations Particulières', do teólogo francês François-Xavier Schouppe, sj (1823-1904), 342 p., tradução pelo autor do blog.


quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

SOBRE A FÉ E A INCREDULIDADE

1. 'E imediatamente Jesus estendeu a mão e o apoiou, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?' (Mt 14, 31)

2. 'Em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Sê removido e lançado ao mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que acontecerá o que diz, isso lhe será concedido' (Mc 11, 23)

3. 'Mas peça com fé, sem duvidar; porque quem duvida é como a onda do mar, levada pelo vento e lançada de um lugar para outro' (Tg 1, 6)

4. 'Mas, aquele que come apesar de suas dúvidas, condena-se, por não se guiar pela convicção. Tudo o que não procede da convicção é pecado' (Rm 14, 23)

5. 'Ele não confia nem nos seus próprios servos; até mesmo nos seus anjos encontra defeito' (Jó 4, 18)

6. 'Eis que Deus não confia nos seus santos, nem os céus são puros aos seus olhos' (Jó 15, 15)

7. 'Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem e faz da carne a sua força, e o seu coração se afasta do Senhor' (Jr 17,5)

8. 'É melhor refugiar-se no Senhor do que confiar no homem' (Sl 118,8)

9. 'Não confieis em príncipes, nem no filho do homem em quem não há salvação' (Sl 146,3)

10. 'Portanto, quem crê que está de pé , tenha cuidado para não cair' (1Cor 10,12)

11. 'Portanto, amados, sabendo disso de antemão, tenham cuidado, para que, levados pelo erro de homens licenciosos, vocês não caiam da sua firmeza' (2Pd 3,17)

12. 'Amados, não acrediteis em todo espírito, mas provai os espíritos para ver se eles vêm de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo' (1Jo 4,1)