terça-feira, 13 de setembro de 2022

BREVIÁRIO DIGITAL - LADAINHA DE NOSSA SENHORA (XLVII)

RAINHA DOS PATRIARCAS, rogai por nós.

(Ilustração da obra 'Litanies de la Très-Sainte Vierge', por M. L'Abbé Édouard Barthe, Paris, 1801)

 

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

PALAVRAS ETERNAS (XII)

'Não existiu arrependimento para os anjos depois da queda, como também não existe arrependimento para os homens após a morte'

(S. João Damasceno)

domingo, 11 de setembro de 2022

EVANGELHO DO DOMINGO

 

'Vou agora levantar-me, volto à casa do meu pai' (Sl 50)

 11/09/2022 - Vigésimo Quarto Domingo do Tempo Comum 

42. PAI DE MISERICÓRDIA


Neste Domingo, três parábolas de Jesus nos falam do perdão e da misericórdia, numa das páginas mais belas dos Evangelhos, que inclui a parábola do filho pródigo. Que poderia muito bem ser a parábola da verdadeira conversão. Ou, com muito mais correção e sentido espiritual, a parábola do pai de misericórdia. Três personagens: o filho mais velho e o filho mais novo que, em meio às dolorosas experiências da vida humana, se reencontram no grande abraço da misericórdia do pai.

Com a parte da herança que lhe cabe, o 'filho mais novo' opta pelo caminho fácil e tortuoso dos prazeres e vícios humanos, dos instintos insaciados, do vazio do mal. E esbanja, na via dolorosa do pecado, os bens que possuía: a alma pura, o coração sincero, os nobres sentimentos, a fortuna da graça. E, a cada passo, se afunda mais e mais no lodo das paixões humanas desregradas, da vida consumida no nada. Mas, eis que chega o tempo da reflexão madura, da conversão sincera, do caminho de volta ao Pai: 'Pequei contra ti; já não mereço ser chamado teu filho' (Lc 15, 18-19).

O pai nem ouve as palavras do filho pródigo; no abraço da volta, somente ecoa pelos tempos a misericórdia de Deus: 'Haverá maior alegria no Céu por um pecador que fizer penitência que por noventa e nove justos que não necessitem de arrependimento' (Lc 15, 7). Diante do filho que volta, um coração de misericórdia aniquila a justiça da razão: 'Trazei depressa a melhor túnica para vestir o meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés.' (Lc, 15, 22). Como as talhas de água que se tornam vinho, a conversão verdadeira apaga e aniquila o mal desejado e consumido outrora: na reconciliação de agora desfaz-se em pó as misérias passadas de uma vida de pecado.

O 'filho mais velho' não se move por igual misericórdia e se atém aos limites difusos da justiça humana. Na impossibilidade absoluta de compreender o júbilo do pai com o filho que volta, faz-se vítima e refém da soberba e do orgulho humano: 'tu nunca me deste um cabrito para festejar com meus amigos' (Lc, 15,29). O filho mais novo, que estava tão longe, está lá dentro outra vez. E o filho mais velho, que sempre lá esteve, recusa-se agora a entrar na casa do pai. Tal como no caso do primeiro filho, o pai de misericórdia vem, mais uma vez, buscar a ovelha desgarrada no filho mais velho que está fora e não quer entrar. Porque Deus, pura misericórdia, quer salvar a todos os seus pobres filhos afastados de casa e espera, com paciência e amor infinitos, a volta dos filhos pródigos e a volta dos seus filhos que creem apenas na justiça dos homens.

sábado, 10 de setembro de 2022

SOBRE EVITAR AS OCASIÕES DE PECADO

Um certo Tróquilo, discípulo do filósofo grego Platão (+ 347 a. C.), tendo visto um dia o mar calmo, disse: 'Darei um belo passeio no mar' e, subindo num barquinho, foi para o seu dia de prazer. Mas eis que de repente se levantou uma furiosa borrasca; por isso o barco ficou todo à deriva e o pobre filósofo esteve por um fio de afogar-se. Contudo, por um grande milagre, conseguiu salvar-se. Chegando em casa tomado de pavor, sabeis qual foi a primeira coisa que fez? Fez logo murar duas janelas de seu palácio, que davam para o mar. Mas por quê? Bem sabia ele o porquê. Era para não olhar mais além daquelas janelas: assim não lhe vinham as tentações de se meter mais no mar com o risco de ali morrer.

O que fez Tróquilo também vós deveis fazer, depois de escapar do naufrágio do pecado com a confissão: deveis, pois, fugir às ocasiões perigosas. Tróquilo disse: 'No mar nunca mais, pois corro o risco de perder a vida'. Ao recitardes o ato de dor, assim o terminais: 'Proponho fugir às ocasiões de pecado'. Portanto, deveis manter a promessa que fazeis a Deus.

Denomina-se ocasião de pecado qualquer coisa ou circunstância que induz facilmente o homem a pecar; ou então o incita, o puxa, e o coloca no perigo de cometer o mal. Quereis saber quais são as principais ocasiões? Ei-las:

● os maus companheiros – que têm conversas maldosas ou procuram induzir a ações ilícitas.
● Os livros e jornais – que falam mal da religião ou tratam de coisas desonestas
● as figuras inconvenientes – que também se veem nas vitrines de certos negócios
● os espetáculos, os jogos e divertimentos – que são poucos honestos
● o ócio – que é denominado o pai dos vícios e dos pecados
● a excessiva curiosidade – que facilmente leva os jovens a pensamentos, desejos e atos maldosos

E assim por diante... Tudo aquilo, em suma, que induz ao mal e se procura voluntariamente, se diz ocasião próxima do pecado. Há a obrigação de fugir às ocasiões? Certamente que há essa obrigação. O Espírito Santo adverte que é preciso fugir ao pecado como se foge diante de uma serpente: quasi a facie colubri fuge peccata (Eclo 21, 2). Ora, do mesmo modo que evitamos não só a picada das serpentes, como até procuramos não tocá-las, também devemos fugir não apenas ao pecado, mas até das ocasiões de pecado.

Jesus Cristo no Evangelho diz: 'Se tua mão, ou teu pé te servem de escândalo, corta-os fora e joga-os longe de ti' (Mt 18, 8). E depois ainda: 'Se teu olho te é ocasião de pecado, tira-o, e joga-o longe de ti' (ibid. 9). E por quê? Porque, responde Jesus, é melhor com um só olho, uma única mão e um só pé ir ao Paraíso, do que com dois olhos, duas mãos e dois pés precipitar-se no inferno.

Que quer dizer Jesus Cristo com isso? Que devemos mesmo arrancar os olhos, cortar as mãos e os pés? Não! Mas nos quer fazer compreender que devemos afastar-nos, separar-nos, subtrair-nos das coisas, dos lugares, das pessoas que nos sejam grave perigo para a alma e próxima ocasião de pecar. E é preciso fugir a tais coisas mesmo que nos sejam queridas como os olhos e necessárias como os pés e as mãos. Por isso insiste ainda o Senhor, dizendo: 'Quem está longe dos laços (quer dizer, das ocasiões e dos perigos de pecar), andará salvo estará seguro' - qui cavet laqueos, securus erit (Pv 11,15). Entretanto, 'quem ama o perigo (isto é, quem o procura voluntariamente), nele perecerá' - qui amat periculum, in illo peribit' (Eclo 3,27).

(Excertos da obra 'A Palavra de Deus em Exemplos', de G. Montarino)

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

ORAÇÃO: OS DEGRAUS DA DIVINA INFÂNCIA


1. Dulcíssimo Menino Jesus, que descestes do Pai para nos salvar, fostes concebido do Espírito Santo, sem vos causar espécie o seio de uma Virgem e assumistes, Verbo feito carne, a forma de servo, tende compaixão de nós...

... Tende compaixão de nós, ó Menino Jesus, tende compaixão de nós! 
                                   (repetir após cada invocação do degrau)

2. Dulcíssimo Menino Jesus, que por meio da Santa Virgem, vossa Mãe, visitastes santa Isabel, enchestes do Espírito Santo o vosso precursor, João Batista, e o santificastes no seio da sua mãe, tende compaixão de nós...

3. Dulcíssimo Menino Jesus que, tão ardentemente desejado por Maria e São José antes do vosso nascimento, vos oferecestes como vítima a Deus vosso Pai, para a salvação do mundo, tende compaixão de nós...

4. Dulcíssimo Menino Jesus, nascido da Virgem Maria em Belém, envolto em panos, deitado numa manjedoura, anunciado pelos Anjos e visitado pelos pastores, tende compaixão de nós...

5. Dulcíssimo Menino Jesus que, circuncidado ao oitavo dia depois do vosso nascimento, recebestes o nome de Jesus, e vos mostrastes desde então nosso Salvador, tanto por este nome glorioso, como pela efusão do vosso sangue, tende compaixão de nós...

6. Dulcíssimo Menino Jesus que, revelado aos três magos por uma estrela, recebestes nos braços de vossa Mãe as suas adorações e presentes misteriosos, ouro, incenso e mirra, tende compaixão de nós...

7. Dulcíssimo Menino Jesus, apresentado no templo pela Santa Virgem, vossa Mãe, recebido nos braços do santo velho Simeão, e revelado a Israel pela profetisa Ana, tende compaixão de nós...

8. Dulcíssimo Menino Jesus, perseguido para a morte pelo iníquo Herodes, transportado ao Egito por São José e vossa Mãe, escapando por este meio à cruel matança dos inocentes e glorificado pelo martírio deles, tende compaixão de nós...

9. Dulcíssimo Menino Jesus que, desterrado para o Egito com a vossa Mãe Santíssima, a Virgem Maria, e o patriarca São José, aí ficastes até a morte de Herodes, tende compaixão de nós...

10. Dulcíssimo Menino Jesus que, tornado do Egito para a terra de Israel com Maria e José, depois de ter sofrido muito nesta viagem, vivestes oculto na cidade de Nazaré, tende compaixão de nós...

11. Dulcíssimo Menino Jesus, que morastes na santa casa de Nazaré, humildemente submisso a Maria e José, vivendo no seio da pobreza e trabalhos, crescendo em sabedoria, idade e graça, tende compaixão de nós... 

12. Dulcíssimo Menino Jesus, perdido na cidade de Jerusalém na idade de doze anos, procurado com dor por Maria e José e, três dias depois, encontrado por eles com alegria entre os doutores da lei, tende compaixão de nós...

V. E o Verbo se fez carne. E habitou entre nós. 

Oremos. Deus onipotente e eterno, Senhor do céu e da terra, que vos revelais aos humildes, fazei, nós vos pedimos que, meditando e honrando dignamente os mistérios da santa infância de Jesus, vosso divino Filho, e nos aplicando a imitar as suas virtudes, como é o nosso dever, possamos alcançar o reino dos céus, prometido aos humildes. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.

(Santo Afonso Maria de Ligório)

BREVIÁRIO DIGITAL - LADAINHA DE NOSSA SENHORA (XLVI)

RAINHA DOS ANJOS, rogai por nós.

(Ilustração da obra 'Litanies de la Très-Sainte Vierge', por M. L'Abbé Édouard Barthe, Paris, 1801)

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

GLÓRIAS DE MARIA: FESTA DA NATIVIDADE DE MARIA

Com o nascimento de Maria, Deus dá ao mundo a aurora que anuncia a vinda do Messias, o início histórico da obra da Redenção. Maria, 'bendita entre todas as mulheres' e rainha dos anjos, foi privilegiada pelos desígnios da Providência com as graças mais sublimes para ser elevada à excelsa dignidade de Mãe do Nosso Salvador Jesus Cristo, Mãe de Deus. 

'Deus onipotente, antes que o homem caísse, previu a sua queda e decidiu, antes dos séculos, a redenção humana. Decidiu Ele encarnar-se em Maria... Hoje é o dia em que Deus começa a pôr em prática o seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Casa linda, porque, se a Sabedoria constrói uma casa com sete colunas trabalhadas, este palácio de Maria está alicerçado nos sete dons do Espírito Santo. Salomão celebrou de modo soleníssimo a inauguração de um templo de pedra. Como celebraremos o nascimento de Maria, templo do Verbo encarnado?'

(Homilia sobre a Natividade de Maria, de São Pedro Damião)

A Festa da Natividade de Maria (celebrada no dia 8 de Setembro, pelo calendário tridentino) era celebrada no Oriente Católico muito antes de ser instituída no Ocidente e tem sua origem provavelmente em Jerusalém, pelos meados do século V. De acordo com a Tradição, Maria nasceu de pais virtuosos e avançados em idade, Joaquim e Ana, que cumpriam fielmente os seus preceitos cristãos em Jerusalém, resignados e pacientes diante a esterilidade do casal. Contemplados com a gravidez tardia, nasceu-lhes pela Divina Providência a filha que seria a Mãe de Deus, evento singular da história da humanidade que não foi objeto nem de profecias e nem de sinais extraordinários antes, durante ou depois da natividade de Maria.

'Ó Joaquim e Ana, casal bem-aventurado e verdadeiramente sem mancha! Pelo fruto do vosso seio fostes reconhecidos, segundo a palavra do Senhor: 'Pelos seus frutos os reconhecereis'. A vossa conduta foi agradável a Deus e digna daquela que nasceu de vós. Tendo levado uma vida casta e santa, engendrastes a joia da virgindade, aquela que deveria permanecer Virgem antes, durante e depois do parto, a única sempre Virgem de espírito, de alma e de corpo. Convinha, de fato, que a virgindade saída da castidade produzisse a Luz única e monógena, corporalmente, pela benevolência d’Aquele que A gerou sem corpo – o Ser que não gera, mas que é eternamente gerado, para Quem ser gerado é a única qualidade própria da Sua Pessoa. Ó que maravilhas, e que alianças estão neste menino! Ó Filha da esterilidade, virgindade que engravida, nela se unirão divindade e humanidade, sofrimento e impassibilidade, vida e morte, para que em todas as coisas o menos perfeito seja vencido pelo melhor! E tudo isto para minha salvação, ó Mestre! Amas-me tanto que não realizaste esta salvação nem pelos anjos, nem por nenhuma outra criatura, mas tal como já a minha criação, também a minha regeneração foi Tua obra pessoal. Assim, eu exulto, faço despertar a minha alegria e o meu júbilo, volto à fonte das maravilhas, e embriagado de uma torrente de alegria, toco de novo a cítara do espírito e canto o hino divino da natividade'.

(Homilia sobre a Natividade de Maria, de São João Damasceno)


Nasce Maria, dádiva de Deus, santíssima em sua concepção, santíssima no seio de sua mãe, santíssima desde o primeiro instante de sua vida. Pois não convinha que o santuário de Deus, a mansão da sabedoria, o relicário do Espírito Santo, a urna do maná celestial, tivesse em si a menor mácula. Antes de receber sua alma santíssima, sua carne foi completamente purificada até do menor resíduo de toda mancha, sem a mais ínfima inclinação para o pecado.

'A gloriosa Virgem não apenas foi preservada do pecado original em sua concepção, como foi também adornada da justiça original e confirmada em graça desde o primeiro momento de sua vida, segundo muitos eminentes teólogos, a fim de ser mais digna de conceber e dar à luz o Salvador do mundo. Privilégio que jamais foi concedido à criatura alguma, nem humana nem angélica, pertencendo somente à Mãe do Santo dos Santos, depois de seu Filho Jesus ... Todas as virtudes, com todos os dons e frutos do Espírito Santo, e as oito bem-aventuranças evangélicas se encontram no coração de Maria desde o momento de sua concepção, tomando inteira posse e estabelecendo n'Ela seu trono num grau altíssimo e proporcionado à eminência de sua graça'.

(Homilia, São João Eudes)


Maria Santíssima é a nova Eva, a mãe espiritual dos homens; é Judite que será vitoriosa sobre o inimigo do povo de Deus; é Ester que alcançará misericórdia para o seu povo. Foi Maria que Adão entreviu quando Deus lhe disse que uma mulher esmagaria a cabeça da serpente. Deus a tinha em vista quando prometeu a Abraão, aos patriarcas e a Davi, que o Salvador brotaria da sua estirpe. Ela é o tronco de Jessé que havia de dar a flor escolhida, conforme a profecia de Isaías. 

Genealogia de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão: 2Abraão gerou Isaac;Isaac gerou Jacob; Jacob gerou Judá e seus irmãos; 3Judá gerou, de Tamar, Peres e Zera; Peres gerou Hesron; Hesron gerou Rame; 4Rame gerou Aminadab; Aminadab gerou Nachon; Nachon gerou Salmon; 5Salmon gerou, de Raab, Booz; Booz gerou, de Rute, Obed; Obed gerou Jessé;6Jessé gerou o rei David. David, da mulher de Urias, gerou Salomão; 7Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; 8Asa gerou Josafat; Josafat gerou Jorão; Jorão gerou Uzias; 9Uzias gerou Jotam; Jotam gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; 10Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias; 11Josias gerou Jeconias e seus irmãos, na época da deportação para Babilónia.12Depois da deportação para Babilónia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel;13Zorobabel gerou Abiud. Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azur; 14Azur gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; 15Eliud gerou Eleázar; Eleázar gerou Matan; Matan gerou Jacob. 16Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo.18Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo.19José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.20Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: 'José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados'. 22Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta: 23Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão-de chamá-lo Emanuel, que quer dizer: Deus conosco.

(Evangelho: Mateus, 1, 1-16.18-23)