sexta-feira, 31 de julho de 2020

31 DE JULHO - SANTO INÁCIO DE LOYOLA


Ad Maiorem Dei Gloriam 

Para a Maior Glória de Deus

O fundador da Companhia de Jesus e autor dos 'Exercícios Espirituais' buscou a via da santidade pelo completo despojamento de si, pelo abandono completo de sua vontade aos desígnios da Divina Providência, abstraindo-se de todo comodismo humano na sua caminhada espiritual para Deus. Eis aí a santidade das atitudes extremas, das decisões moldadas por uma fé intrépida, pela ação de um 'sim' sem rodeios ou incertezas. Uma vida de conversão e de entrega generosa a Deus, testemunho eloquente da fé cristã coerente e tenaz, levada às últimas consequências. 

Inácio Lopez nasceu na localidade de Loyola, atual município de Azpeitia, no País Basco/Espanha, em 31 de maio de 1491. De família rica, levou vida mundana até ser ferido gravemente numa perna na batalha de Pamplona. Na longa convalescença e pela leitura da vida de grandes santos, decidiu abandonar os bens terrenos e viver para a glória de Deus, quando tinha então 26 anos. Entre 1522 e 1523, escreveu os chamados 'Exercícios Espirituais', uma síntese de sua própria conversão e método de evangelização para uma vida espiritual em plenitude. Em 1528, ingressou na Universidade de Paris e a 15 de agosto de 1534, com mais seis companheiros, entre eles São Francisco Xavier, fundou a Companhia de Jesus, tornando-se sacerdote e assumindo o cargo de superior-geral da ordem jesuítica em 1540, com a aprovação do Papa Paulo III. Santo Inácio morreu em Roma, em 31 de julho de 1556, aos 65 anos de idade. Foi canonizado em 12 de março de 1622 pelo Papa Gregório XV. Em 1922, o Papa Pio XI declarou Santo Inácio padroeiro dos Retiros Espirituais.

ORAÇÃO DE SANTO INÁCIO DE LOYOLA

Tomai Senhor, e recebei
Toda minha liberdade,
A minha memória também.
O meu entendimento
E toda minha vontade.
Tudo que tenho e possuo,
Vós me destes com amor.
Todos os dons que me destes,
Com gratidão vos devolvo:
Disponde deles, Senhor,
Segundo vossa vontade.
Dai-me somente 
O vosso amor, vossa graça.
Isto me basta,
Nada mais quero pedir.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

UM DIA SEM FIM

(clicar sobre a imagem para melhor visualização)
(O Desbravador - maio/junho de 1999)

quarta-feira, 29 de julho de 2020

SOBRE A PRUDÊNCIA E O DISCERNIMENTO

Numa carta endereçada ao 'povo de Deus', 152 bispos brasileiros manifestaram-se publicamente e de forma contundente sobre o atual governo, numa pregação de linha única e conformada exclusivamente pela crítica, pelo antagonismo, pela negação completa de quaisquer ações ou contribuições potencialmente relevantes ou positivas do governo vigente nos cenários atual e recente do país. Como crítica de linha única e sem anteparos de eventuais contraposições, tende a ser injusta. E, sendo de autoria de bispos da Igreja, resulta em objeto de consternação. Consternação porque evoca a perda de referência nos marcos de sobriedade, prudência e discernimento como virtudes cristãs, pelos quais se faz recordação a seguir de algumas passagens da encíclica Veritatis Splendor (Esplendor da Verdade), publicada pelo papa João Paulo II em 6 de Agosto de 1993: 

… Hoje, porém, parece necessário refletir sobre o conjunto do ensinamento moral da Igreja, com a finalidade concreta de evocar algumas verdades fundamentais da doutrina católica que, no atual contexto, correm o risco de serem deformadas ou negadas. De fato, formou-se uma nova situação dentro da própria comunidade cristã, que experimentou a difusão de múltiplas dúvidas e objeções de ordem humana e psicológica, social e cultural, religiosa e até mesmo teológica, a propósito dos ensinamentos morais da Igreja. Não se trata já de contestações parciais e ocasionais, mas de uma discussão global e sistemática do patrimônio moral, baseada sobre determinadas concepções antropológicas e éticas. Na sua raiz, está a influência, mais ou menos velada de correntes de pensamento que acabam por desarraigar a liberdade humana da sua relação essencial e constitutiva com a verdade. Rejeita-se, assim, a doutrina tradicional sobre a lei natural, sobre a universalidade e a permanente validade dos seus preceitos; consideram-se simplesmente inaceitáveis alguns ensinamentos morais da Igreja; pensa-se que o próprio Magistério possa intervir em matéria moral, somente para 'exortar as consciências' e 'propor os valores', nos quais depois cada um inspirará, de forma autônoma, as decisões e as escolhas da vida.

Em particular, deve-se ressaltar a discordância entre a resposta tradicional da Igreja e algumas posições teológicas, difundidas mesmo nos Seminários e Faculdades eclesiásticas, sobre questões da máxima importância para a Igreja e a vida de fé dos cristãos, bem como para a própria convivência humana… Generalizada se encontra também a opinião que põe em dúvida o nexo intrínseco e indivisível que une entre si a fé e a moral, como se a pertença à Igreja e a sua unidade interna se devessem decidir unicamente em relação à fé, ao passo que se poderia tolerar, no âmbito moral, um pluralismo de opiniões e de comportamentos, deixados ao juízo da consciência subjetiva individual ou à diversidade dos contextos sociais e culturais

Na sequência do texto, encontra-se a seguinte exortação dirigida explicitamente aos bispos da Igreja:

'Ao dirigir-me com esta Encíclica a vós, Irmãos no Episcopado, desejo enunciar os princípios necessários para o discernimento daquilo que é contrário à 'sã doutrina', apelando para aqueles elementos do ensinamento moral da Igreja, que hoje parecem particularmente expostos ao erro, à ambiguidade ou ao esquecimento... Estas e outras questões — como: que é a liberdade e qual a sua relação com a verdade contida na lei de Deus? qual é o papel da consciência na formação do perfil moral do homem? como discernir, em conformidade com a verdade sobre o bem, os direitos e os deveres concretos da pessoa humana? — podem-se resumir na pergunta fundamental que o jovem do Evangelho pôs a Jesus: 'Mestre, que devo fazer de bom para alcançar a vida eterna?'. Enviada por Jesus a pregar o Evangelho e a 'instruir todas as nações (...) ensinando-as a observar tudo' o que Ele mandou (Mt 28, 19-20), a Igreja propõe sempre de novo, hoje também, a resposta do Mestre: esta possui luz e força capazes de resolver inclusive as questões mais discutidas e complexas.

...É sempre nessa mesma luz e força que o Magistério da Igreja realiza a sua obra de discernimento, acolhendo e pondo em prática a admoestação que o apóstolo Paulo dirigia a Timóteo: 'Conjuro-te, diante de Deus e de Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, e em nome da sua aparição e do seu Reino: prega a palavra, insiste oportuna e inoportunamente, repreende, censura e exorta com bondade e doutrina. Porque virá o tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina. Desejosos de ouvir novidades, escolherão para si uma multidão de mestres, ao sabor das paixões, e hão de afastar os ouvidos da verdade, aplicando-os às fábulas. Tu, porém, sê prudente em tudo, suporta os trabalhos, evangeliza e consagra-te ao teu ministério' (2 Tm 4, 1-5; cf Tt 1, 10.13-14).

(destaques em negrito pelo autor do blog)

terça-feira, 28 de julho de 2020

PROFECIA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

'Célere se aproxima o tempo no qual haverá grandes provas e aflições; perplexidades e discórdias, tanto espirituais como temporais, virão em abundância; a caridade de muitos esfriará, enquanto a malícia dos ímpios aumentará.

Os demônios deterão um poder incomum; a imaculada pureza de nossa Ordem, e de outras, será tão enegrecida que bem poucos cristãos ainda obedecerão ao verdadeiro Pontífice Soberano e à Igreja Romana com corações leais e caridade perfeita. Na época dessa tribulação, um homem não canonicamente eleito será elevado ao pontificado e, com a sua astúcia, empenhar-se-á em levar muitos ao erro e à morte.

Então escândalos se multiplicarão, nossa Ordem se dividirá, e muitas outras serão totalmente destruídas, porque aprovarão o erro ao invés de combatê-lo. Haverá uma tal diversidade de opiniões e cismas entre as pessoas, os religiosos e o clero, que, se aqueles dias não fossem abreviados, segundo as palavras do Evangelho, até os eleitos seriam levados ao erro, se não fossem guiados, em meio a tão grande confusão, pela imensa misericórdia de Deus.

Então nossa Regra e nosso modo de vida serão violentamente combatidos por alguns, e provas terríveis virão contra nós. Os que permanecerem fiéis receberão a coroa da vida; mas ai dos que, confiando somente em sua Ordem, caírem em mornidão, pois não serão capazes de suportar as tentações permitidas como teste para os eleitos.

Os que perseverarem em seu fervor e mantiverem sua virtude com amor e zelo pela verdade sofrerão injúrias e perseguições como rebeldes e cismáticos; pois seus perseguidores, instigados por espíritos malignos, dirão que prestam um grande serviço a Deus eliminando aqueles homens pestilentos da face da terra; mas o Senhor será o refúgio dos aflitos, e salvará todos que nEle confiarem. E a fim de se assemelharem com sua Cabeça [Cristo], esses eleitos agirão com total confiança e, com sua morte, obterão para si mesmos a vida eterna; escolhendo obedecer a Deus e não aos homens, eles não terão medo de nada e preferirão perecer a aprovar a falsidade e a perfídia.

Alguns pregadores manterão silêncio sobre a verdade, e outros a calcarão sob os pés e a negarão. A santidade de vida será desprezada até pelos que exteriormente a professam, pois naqueles dias Jesus Cristo lhes dará não um verdadeiro pastor, mas um destruidor'.

(São Francisco de Assis, em Works of the Seraphic Father St. Francis of Assisi)

segunda-feira, 27 de julho de 2020

DICIONÁRIO DA DOUTRINA CATÓLICA (VIII)


CONGREGAÇÃO RELIGIOSA

É uma sociedade aprovada pela legítima autoridade eclesiástica, na qual os associados se regem por leis próprias da mesma sociedade, tendendo à perfeição evangélica por meio dos votos simples, quer perpétuos quer temporários. Há congregações de direito pontifício, são as que obtêm aprovação ou ao menos decreto de louvor da Santa Sé e há congregações de direito diocesano, as que, eretas pelo bispo, não obtiveram aquele decreto de louvor. Qualquer congregação religiosa, ainda que somente diocesana, uma vez legitimamente estabelecida, não pode ser suprimida senão pela Santa Sé.

CONSAGRAÇÃO

É o ato litúrgico por virtude do qual uma pessoa ou uma coisa ica dedicada ao serviço de Deus. A consagração é função reservada ao bispo ou a quem tenha Indulto Apostólico para isso. As coisas consagradas devem ser tratadas com reverência, e não podem servir para usos profanos ou impróprios, embora pertençam a pessoas particulares. Quando já não servem ao fim para que foram consagradas, devem ser queimadas e lançadas as cinzas em lugar decente, por causa da consagração. Os lugares sagrados são isentos da jurisdição da autoridade civil e a legítima autoridade da Igreja exerce neles livremente a sua jurisdição. A consagração é também a parte da Missa em que o sacerdote consagra a hóstia e o vinho para ficar sobre o altar o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo.

CONSELHOS EVANGÉLICOS 

São incitamentos contidos no santo Evangelho, induzindo à prática mais perfeita da religião cristã em ordem ao fim último. São assim chamados estes três: pobreza voluntária, que consiste em renunciar à posse dos bens materiais; obediência inteira, que consiste em renunciar ao império da própria vontade; castidade perpétua, que consiste em renunciar ao gozo dos prazeres da carne. Os conselhos não obrigam como os preceitos, mas são necessários para viver com maior perfeição.

CONSISTÓRIO

É a Assembléia dos cardeais residentes em Roma, sob a presidência do papa. É secreto, se só os cardeais assistem. É público, se, além dos cardeais, podem também assistir outros prelados e representantes dos chefes das nações.

CONTINÊNCIA 

É a abstenção de toda a deleitação venérea. Para conservar a continência, é eficaz a mortificação da carne com a abstinência da comida e da bebida e com o trabalho corporal.

CONTRIÇÃO

É o arrependimento e detestação do pecado cometido, com o propósito de não tornar a pecar. A contrição é um ato de vontade, uma impressão desagradável de ter ofendido a Deus. A contrição é perfeita quando a causa do arrependimento é ser o pecado uma ofensa a Deus, Bondade infinita, nosso Pai e Benfeitor e, nesse caso, obtém-se o perdão dos pecados, mesmo sem a confissão sacramental, se há impossibilidade de a fazer; é imperfeita quando a causa do arrependimento é o pecador merecer o castigo do inferno ou a privação do Céu. Para obter o perdão dos pecados na confissão sacramental, basta a contrição imperfeita, também chamada atrição. A contrição é de tal modo necessária para obter o perdão dos pecados que sem ela, diz Santo Tomás, nem mesmo o pecado venial pode ser perdoado. Que a contrição é necessária para obter o perdão ensina-o a Sagrada Escritura, dizendo: 'Arrependei-vos e convertei-vos para que os vossos pecados sejam perdoados' (At 3, 19).

CORO

É a parte da capela-mor, onde o clero assiste às funções litúrgicas. Deve estar separado do corpo da igreja por uma balaustrada que, coberta com uma toalha branca, serve de mesa de comunhão para os fiéis. Também se dá o nome de coro a uma espécie de palanque elevado à entrada da igreja, para os músicos tocarem ou um grupo de fiéis cantar nas solenidades religiosas.

CORPO MÍSTICO DE CRISTO 

É a Igreja, de que são membros todos os fiéis, de que é Cabeça Jesus Cristo e de que é alma o Espírito Santo, cujos dons misteriosos circulam nas veias dos membros unidos entre si e à única cabeça que é Jesus Cristo, representado na terra pelo seu vigário, o Papa. De sorte que a Igreja não é um mero agregado moral como qualquer outra sociedade natural; é o corpo místico de Jesus Cristo.

CREDÊNCIA

É uma pequena mesa que deve estar ao lado do altar — lado da epístola — sobre a qual se colocam os objetos necessários para o serviço do altar (galhetas, etc). Deve estar coberta com uma toalha branca sem renda e descida até ao chão.


CRISTIANISMO

É a religião que Jesus Cristo instituiu e confiou à sua Igreja, cujo chefe é o papa, sucessor do Apóstolo São Pedro. É a Igreja Católica que conserva e ensina o Cristianismo como Jesus Cristo o deixou no mundo para os homens o conhecerem e o viverem, e por meio dele se salvarem do inferno e poderem gozar o Céu.

CÚRIA DIOCESANA 

É constituída por pessoas que o bispo nomeia para o auxiliarem no governo da diocese, dando despacho e solícita expedição aos negócios eclesiásticos. Fazem parte da cúria: os censores de livros, o conselho de vigilância doutrinal, a comissão de vigilância para a pregação, o conselho de administração diocesana, os examinadores sinodais, os párocos consultores e a comissão disciplinar do seminário.

CÚRIA ROMANA 

É constituída pelas Sagradas Congregações, Tribunais e Ofícios, aos quais compete tratar dos negócios eclesiásticos que são determinados pelo Direito Canônico.

CUSTÓDIA 

É um objeto de metal, em que se coloca a sagrada Hóstia na meia lua ou lúnula, de ouro ou de prata dourada, para a exposição solene do Santíssimo Sacramento.

(Verbetes da obra 'Dicionário da Doutrina Católica', do Pe. José Lourenço, 1945)

domingo, 26 de julho de 2020

26 DE JULHO - SÃO JOAQUIM E SANTA ANA

Sagrada Família com São Joaquim e Santa Ana (Nicolás Juarez, 1699)

De acordo com a Tradição Católica e documentos apócrifos antigos, os pais de Maria foram São Joaquim e Santa Ana. Ana, em hebraico Hannah, significa 'Graça' e Joaquim equivale a 'Javé prepara ou fortalece'. Ambos os nomes indicam, portanto, a  missão divina de realização das promessas messiânicas, com o nascimento da Mãe do Salvador. Segundo a mesma Tradição, os pais de Maria teriam nascido na Galileia, transferindo-se depois para jerusalém, onde Maria nasceu e onde ambos morreram e foram enterrados.

O culto aos pais de Maria Santíssima é antiquíssimo na Igreja Oriental (como revelados nos escritos de São Gregório de Nissa e Santo Epifânio, em hinos gregos e em homilias dos Santos Padres). Os túmulos de São Joaquim e Santa Ana em Jerusalém foram honrados até o final do Século IX, numa igreja construída no local onde viveram. No Ocidente, o culto de Santa Ana é muito mais recente, com sua festa litúrgica tendo início na Idade Média, sendo formalizada no Missal Romano apenas em 1584, no tempo de Gregório XIII. A devoção a São Joaquim foi ainda mais tardia no Ocidente.

Como pais de Nossa Senhora, São Joaquim e Santa Ana são nossos avós espirituais e o calendário litúrgico instituiu a festa conjunta destes dois santos em 26 de julho, que ficou também conhecida como 'dia dos avós'. Eles são também os santos protetores da Ordem dos Carmelos Descalços (fundada no Século XVI por Santa Teresa de Ávila). No dia dos avós, o blog presenteia os nossos irmãos mais velhos com estas duas orações.

Oração a Santa Ana

Santa Ana, mãe da Santíssima Virgem, pela intercessão da Vossa Filha e do Meu Salvador, dai-me obter a graça que Vos peço, o perdão dos meus pecados, a força para cumprir fielmente os meus deveres de cristão e a perseverança eterna no amor de Jesus e de Maria. Amém.

Oração a São Joaquim

Senhor! Pela intercessão de São Joaquim, pai da Santíssima Virgem, velai pelos Vossos filhos idosos, especialmente... (nomes) que, tendo cumprido na Terra uma vida longa, possa(m) merecer de Vós a Vida Eterna no Céu. Senhor, dai-lhes o conforto de uma idade avançada, saúde do corpo e da alma, a sabedoria de envelhecer e um coração inquieto enquanto não repousar em Vós. Amém.  

PÁGINAS COMENTADAS DOS EVANGELHOS DOS DOMINGOS


'Deus disse a Salomão: Já que pediste esses dons e não pediste para ti longos anos de vida, nem riquezas, nem a morte de teus inimigos, mas sim sabedoria para praticar a justiça, vou satisfazer o teu pedido; dou-te um coração sábio e inteligente, como nunca houve outro igual antes de ti nem haverá depois de ti(1Rs 3, 11-12)