quarta-feira, 26 de novembro de 2014

MUNDO ANTICATÓLICO

O Real Madrid, um dos dois mais importantes clubes de futebol da Espanha e a equipe esportiva mais valiosa do mundo (avaliada em 3,44 bilhões de dólares ou 7,7 bilhões de reais em 2014, pela revista americana Forbes), assinou recentemente um contrato milionário com os Emirados Árabes, que prevê, entre outras coisas, a reformulação completa do estádio do time na Espanha. O presidente do clube, Florentino Perez, confirmou recentemente que a marca de um banco ou de um fundo de investimento dos Emirados será inserido no nome do novo estádio.

De olho na montanha de dinheiro desse mega-negócio no Oriente Médio e visando agradar aos árabes por eventuais incômodos que poderiam ser causados aos torcedores-consumidores muçulmanos, o Real Madrid concordou em apagar a cruz que encimava a coroa do distintivo do time (algo similar já havia sido feito pelo arquirrival Barcelona, para agradar seus parceiros do Qatar). Uma pequena intervenção, um delito portentoso contra a fé cristã. 


O símbolo cristão havia sido introduzido no emblema do Real Madrid em 1920, quando o rei Alfonso XIII concedeu o seu patrocínio real ao clube. A nova versão do distintivo do Real ilustra atualmente os novos cartões de crédito oficiais do clube, emitidos pelo National Bank of Abu Dhabi - NBAD, novo parceiro comercial da equipe, agora sem a cruz que ficava no topo da coroa do emblema.