terça-feira, 14 de maio de 2019
segunda-feira, 13 de maio de 2019
102 ANOS DE FÁTIMA
Fátima é o acontecimento sobrenatural mais extraordinário de Nossa Senhora e a mais profética das aparições modernas (que incluíram a visão do inferno, 'terceiro segredo', consagração aos Primeiros Cinco Sábados, orações ensinadas por Nossa Senhora às crianças, consagração da Rússia, milagre do sol e as aparições do Anjo de Portugal), constituindo a proclamação definitiva das mensagens prévias dadas pela Mãe de Deus em Lourdes e La Salette. Por Fátima, o mundo poderá chegar à plena restauração da fé e da vida em Deus, conformando o paraíso na terra. Por Fátima, a humanidade será redimida e salva, pelo triunfo do Coração Imaculado de Maria. Se os homens esquecerem as glórias de Maria em Fátima e os tesouros da graça, serão também esquecidos por Deus.
domingo, 12 de maio de 2019
O BOM PASTOR
Páginas do Evangelho - Quarto Domingo da Páscoa
Criadas para o deleite eterno das bem-aventuranças, redimidas pelo sacrifício do calvário e alimentadas pela sagrada eucaristia, Jesus acolhe as suas ovelhas com doçura extrema e infinita misericórdia. E com ânsias de posse calorosa e zelo desmedido: 'Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um' (Jo 10, 29-30).
Nada, nem coisa, nem homem, nem demônio algum, poderá nos apartar do amor de Deus. Porque este amor, sendo infinito, extrapola a nossa condição humana e assume dimensões imensuráveis. Ainda que todos os homens perecessem e a humanidade inteira ficasse reduzida a um único homem, Deus não poderia amá-lo mais do que já o ama agora, porque todos nós fomos criados, por um ato sublime e extraordinariamente particular da Sua Santa Vontade, como herdeiros dos céus e para a glória de Deus: 'Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele a glória por toda a eternidade!' (Rm 11, 36).
Jesus toma sobre os ombros a ovelha de sua predileção, cada um de nós, a humanidade inteira, para a conduzir com segurança às fontes da água da vida (Ap 7, 17), onde Deus enxugará as lágrimas dos nossos olhos. Reconhecer-nos como ovelhas do rebanho do Bom Pastor é manifestar em plenitude a nossa fé e esperança em Jesus Cristo, Deus Único e Verdadeiro, cuja bondade perdura para sempre e cujo amor é fiel eternamente (Sl 99,5). Como ovelhas do Bom Pastor, não nos basta ouvir somente a voz da salvação; é preciso segui-Lo em meio às provações da nossa humanidade corrompida, confiantes e perseverantes na fé, até o dia dos tempos em que estaremos abrigados eternamente na tenda do Pai, lavados e alvejados no sangue do cordeiro (Ap 7, 14b).
sábado, 11 de maio de 2019
COMO MORRERAM OS 12 APÓSTOLOS?
Pedro [ano 66]
Martirizado em Roma por volta do ano 66 ou 67, durante a perseguição sob o imperador Nero. Pedro foi crucificado de cabeça para baixo a pedido dele mesmo, segundo Orígenes, por se considerar indigno de morrer da mesma maneira que o Senhor. Paulo foi decapitado aproximadamente na mesma época que Pedro.
André [ano 70]
Seu ministério se estendeu pelas terras da Geórgia (Rússia), Ásia Menor, Turquia e Grécia, onde foi crucificado numa cruz em forma de um X por ordem do governador Aegiatis, irritado com a pregação do apóstolo e a conversão de sua própria família ao cristianismo.
Seu ministério se estendeu pelas terras da Geórgia (Rússia), Ásia Menor, Turquia e Grécia, onde foi crucificado numa cruz em forma de um X por ordem do governador Aegiatis, irritado com a pregação do apóstolo e a conversão de sua própria família ao cristianismo.
Tomé [ano 70]
Um dos primeiros apóstolos a levar a pregação do Evangelho fora dos limites do Império Romano. Pregou na região da Babilônia, Pérsia e até a Índia, onde teria sido morto transpassado pelas lanças de quatro soldados, após denúncia dos sacerdotes brâmanes por ter convertido a esposa do rei local.
Bartolomeu (ou Natanael) [ano 70]
Pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Índia, Pérsia, Turquia e Armênia. No Azerbaijão, por ordem de um rei local contrário à divulgação do Cristianismo, teria sido esfolado vivo e decapitado.
Filipe [ano 54]
Seu ministério ocorreu no norte da África e depois na Ásia Menor, onde teria convertido a esposa de um procônsul em Hierápolis (na Turquia). Em retaliação, teria sido preso e crucificado após tortura por ordem do procônsul local.
Bartolomeu (ou Natanael) [ano 70]
Pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Índia, Pérsia, Turquia e Armênia. No Azerbaijão, por ordem de um rei local contrário à divulgação do Cristianismo, teria sido esfolado vivo e decapitado.
Filipe [ano 54]
Seu ministério ocorreu no norte da África e depois na Ásia Menor, onde teria convertido a esposa de um procônsul em Hierápolis (na Turquia). Em retaliação, teria sido preso e crucificado após tortura por ordem do procônsul local.
Mateus [ano entre 60 -70]
O cobrador de impostos e escritor de um dos Evangelhos atuou na Pérsia, na Macedônia, Armênia e na Etiópia. Alguns relatos indicam que teria sido martirizado na Etiópia, ao ser queimado vivo e amarrado a uma cama.
Tiago, filho de Alfeu (Tiago Menor) [ano 63]
Tiago, filho de Alfeu (Tiago Menor) [ano 63]
O filho de Alfeu (chamado Tiago Menor, pela sua baixa estatura, como distinção do outro Tiago Apóstolo) pregou inicialmente na Síria e exerceu posteriormente o ministério em Jerusalém. Segundo relato do historiador Josefo, ele foi apedrejado e morto por meio de uma violenta pancada na cabeça, como retaliação por desafiar as leis judaicas e tentar converter os judeus à fé cristã.
Simão, o zelote [ano 74]
Provavelmente exerceu o ministério em Jerusalém, aós a morte de Tiago Menor, e teria pregado também no Oriente Médio e no norte da África, junto com Judas Tadeu. Sua morte é descrita ora como resultado de um martírio desconhecido após se recusar a prestar sacrifício ao deus sol ou por espancamento até a morte (tendo depois o corpo esquartejado), tal como Judas Tadeu.
Judas Tadeu [ano 72]
Desenvolveu o ministério em parceria com Simão, o zelote, na Judeia, Pérsia, Samaria, Síria e Líbano. Há duas versões mais correntes para a sua morte: crucificado em Edessa na Turquia ou martirizado junto com Simão, por espancamento até a morte e tendo depois o corpo esquartejado.
Desenvolveu o ministério em parceria com Simão, o zelote, na Judeia, Pérsia, Samaria, Síria e Líbano. Há duas versões mais correntes para a sua morte: crucificado em Edessa na Turquia ou martirizado junto com Simão, por espancamento até a morte e tendo depois o corpo esquartejado.
Matias [ano 70]
Foi o apóstolo escolhido para substituir Judas Iscariotes (At 1, 26) e, quando pregava o Evangelho na Etiópia, teria sido crucificado e apedrejado.
João [ano 95]
Provavelmente foi o único dos Apóstolos a morrer de morte natural. Exerceu a liderança da Igreja na região de Éfeso e teria cuidado de Maria, a mãe de Jesus, após a morte do Senhor. Uma antiga tradição latina revela que ele escapou ileso em Roma, depois de ter sido jogado em óleo fervente. Durante a perseguição de Domiciano, em meados dos anos 90, foi exilado para a ilha de Patmos, onde teria escrito o último livro do Novo Testamento - o Apocalipse, fixando-se posteriormente em Éfeso, onde morreu de velhice.
sexta-feira, 10 de maio de 2019
SOBRE O TESOURO DAS PROVAÇÕES
[João, 16,33]
'No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo'.
[Isaías 48, 10]
'Passei-te no cadinho como a prata, provei-te ao crisol da tribulação'.
[Eclesiástico 2, 1]
'Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação'.
[Tiago 1,2]
'Considerai que é suma alegria, meus irmãos, quando passais por diversas provações'.
[Romanos 8, 35]
'Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada?'
[1 Pedro 5,10]
'O Deus de toda graça, que vos chamou em Cristo à sua eterna glória, depois que tiverdes padecido um pouco, vos aperfeiçoará, vos tornará inabaláveis, vos fortificará'.
[Salmos 49, 15]
'Invoca-me nos dias de tribulação, e eu te livrarei e me darás glória'.
[São Lucas 8, 13]
'Aqueles que a recebem (a semente) em solo pedregoso são os ouvintes da Palavra de Deus que a acolhem com alegria; mas não têm raiz, porque creem até certo tempo, e na hora da provação a abandonam.
[Tiago 1,12]
'Feliz o homem que suporta a tentação. Porque, depois de sofrer a provação, receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam'.
[Romanos 8,18]
'Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada'.
[1 Pedro 1, 6]
'É isso o que constitui a vossa alegria, apesar das aflições passageiras a vos serem causadas ainda por diversas provações'.
[Salmos 36, 39]
'Vem do Senhor a salvação dos justos, que é seu refúgio no tempo da provação'.
[Romanos 5, 3-4]
'nos gloriamos até das tribulações, pois sabemos que a tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança'.
[Apocalipse 3, 10]
'Porque guardaste a palavra de minha paciência, também eu te guardarei da hora da provação, que está para sobrevir ao mundo inteiro, para provar os habitantes da terra'.
[I Pedro 4, 12]
'Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária'.
[Romanos 12, 12]
'Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração'.
[II Coríntios 4, 17]
'A nossa presente tribulação, momentânea e ligeira, nos proporciona um peso eterno de glória incomensurável'.
[Salmos 87, 10]
'meus olhos se consomem de aflição; todos os dias eu clamo para vós, Senhor; estendo para vós as minhas mãos'.
[Apocalipse 7, 14]
'Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro'.
quinta-feira, 9 de maio de 2019
SOBRE OS MAUS PENSAMENTOS
A respeito dos maus pensamentos encontra-se, muitas vezes, um duplo engano:
(i) Almas que temem a Deus e não possuem o dom do discernimento e são inclinadas aos escrúpulos, pensam que todo mau pensamento que lhes sobrevêm é já um pecado. Elas estão enganadas, porque os maus pensamentos em si não são pecados, mas só e unicamente o consentimento neles. A malícia do pecado mortal consiste toda e só na má vontade, que se entrega ao pecado com claro conhecimento de sua maldade e plena deliberação de sua parte. E, por isto, Santo Agostinho ensina que não pode haver pecado onde falta o consentimento da vontade.
Por mais que sejamos atormentados pelas tentações, pela rebelião de nossos sentidos, pelas comoções ou sensações desregradas de nossa natureza corpórea, não existe pecado algum enquanto faltar o consentimento, como ensina também São Bernardo, dizendo: 'O sentimento não causa dano algum, contanto que não sobrevenha o consentimento'.
Para consolar tais almas timoratas e escrupulosas, quero oferecer-lhes aqui uma regra prática, aceita por quase todos os teólogos: Quando uma alma que teme a Deus e detesta o pecado, duvida se consentiu ou não em um mau pensamento, não está obrigada a confessar-se disso, porque, em tal caso, se tivesse realmente cometido um pecado mortal, não estaria em dúvida a esse respeito, porque o pecado mortal, para uma alma que teme a Deus, é um monstro tão horrendo, que não poderá ter entrada em seu coração sem o perceber.
(ii) Outros, que possuem uma consciência mais relaxada e são mal instruídos, julgam, pelo contrário, que os maus pensamentos nunca são pecados, mesmo havendo consentimento neles, contanto que não se chegue a praticar. Este erro é muito mais pernicioso que o primeiro. O que se não pode fazer, não se pode também desejar; por isso, o mau pensamento em si contêm toda a malícia do ato. Assim como as más obras nos separam de Deus, também os maus pensamentos nos afastam dEle e nos privam de sua graça: 'Pensamentos perversos nos separam de Deus' (Sb 1, 3). Como as más obras estão patentes aos olhos de Deus, também a sua vista alcança todos os nossos maus pensamentos para condená-los e puni-los, pois 'um Deus de ciência é o Senhor, e diante dEle estão patentes todos os pensamentos' (I Rs 2, 3).
(Santo Afonso Maria de Ligório)
quarta-feira, 8 de maio de 2019
PALAVRAS DE SALVAÇÃO

E reunidos com os bons no lugar de doce alívio e eterna paz, onde não há luto, nem gemido, nem dor de espécie alguma, sereis felizes, de uma felicidade serena e imperturbável, pois não vos preocupareis com o pensamento de que ela possa terminar, diminuir, arrefecer. Então direis: bem empregado o sofrimento que durante a vida eu padeci, abençoadas as minhas dores, lutos e aflições. Instantes passageiros, minutos fugitivos, benditos para sempre sejais, pois me granjeastes a felicidade eterna!
(São Francisco de Sales)
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