Filho,
dissestes há pouco que gostaríeis de ter um coração rígido como o aço para
sustentar a tua alma plena do amor de Deus. Queiras ter um coração, e não só o
coração, mas todo o teu ser plasmado em argila, plástica e flexível. Na argila
frágil da tua condição humana, Deus poderá, então, moldar à perfeição o ideal
de tua alma!
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
domingo, 8 de dezembro de 2013
IMACULADA CONCEIÇÃO DE NOSSA SENHORA
Páginas do Evangelho - Segundo Domingo do Advento
'Declaramos, pronunciamos e definimos que a doutrina de que a Bem-aventurada Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus Onipotente, em atenção aos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de culpa original; essa doutrina foi revelada por Deus, e deve ser, portanto, firme e constantemente crida por todos os fiéis'.
(Beato Papa Pio IX, na proclamação do dogma da Imaculada Conceição, em 08 de dezembro de 1854)
O Segundo Domingo do Advento de 2013 coincide com a festa da solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Nossa Senhora, criatura superior a tudo quanto já foi criado, e inferior somente à humanidade santíssima de Nosso Senhor Jesus Cristo, recebeu de Deus o privilégio incomparável da Imaculada Conceição.
Desta forma, Maria foi preservada de qualquer pecado desde que foi concebida, porque recebeu naquele instante o Espírito Santo de Deus. O 'sim' de sua entrega incondicional à vontade de Deus, 'Eis aqui a serva do senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!' (Lc 1, 38), não teria sido possível se, mesmo livre de qualquer pecado durante toda a sua vida, Maria tivesse, a exemplo de toda a humanidade, a mancha do pecado original. Deus, ao cumular Maria de tantas graças extraordinárias, não permitiu que ela estivesse separada dele em nenhum segundo de sua existência e, assim, Maria não conheceu o pecado desde a sua concepção.
Desta forma, Maria foi preservada de qualquer pecado desde que foi concebida, porque recebeu naquele instante o Espírito Santo de Deus. O 'sim' de sua entrega incondicional à vontade de Deus, 'Eis aqui a serva do senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!' (Lc 1, 38), não teria sido possível se, mesmo livre de qualquer pecado durante toda a sua vida, Maria tivesse, a exemplo de toda a humanidade, a mancha do pecado original. Deus, ao cumular Maria de tantas graças extraordinárias, não permitiu que ela estivesse separada dele em nenhum segundo de sua existência e, assim, Maria não conheceu o pecado desde a sua concepção.
A Santa Igreja ensina que Maria Santíssima foi preservada do pecado original, em previsão aos futuros méritos da Vida, Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo que, assim, a pré-redimiu desde o primeiro instante da sua existência. Sendo concebida sem pecado original, Maria ficou também preservada de qualquer tendência para o mal decorrente do pecado original. Não é crível que Deus Pai onipotente, podendo criar um ser em perfeita santidade e na plenitude de inocência, não fizesse uso de seu poder a favor da Mãe de seu Divino Filho. Como explicitou, de forma definitiva, o beato franciscano João Duns Scoto (1265-1308), em sua exposição quando da defesa da Imaculada Conceição na Universidade de Paris: 'Potuit, decuit, ergo fecit' (Deus podia fazê-lo, convinha que o fizesse, logo o fez).
O fundamento deste privilégio mariano está na absoluta oposição existente entre Deus e o pecado. Ao homem concebido no pecado, contrapõe-se Maria, concebida sem pecado. Santa e imaculada conforme a saudação do Anjo da Anunciação: 'Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!' (Lc 1, 28). E, assim, a primeira a se regozijar das infinitas graças da redenção de Cristo, primícias de nossa fé cristã.
NOSSA SENHORA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
Como obra prima do Pai, moldada em oração,
ornada por Deus de privilégio substancial,
Maria foi criatura plena de imaculada conceição,
nascida isenta do pecado original.
Entre as luzes de tantas glórias de Maria,
sua imaculada conceição muito ilumina:
como refúgio seguro ao pecado e à heresia,
como graça e louvor da inspiração divina!
Senhora minha,
Nossa Senhora da Imaculada Conceição;
Salve Rainha,
sábado, 7 de dezembro de 2013
ABERRAÇÕES LITÚRGICAS (IV)
Em 12 de novembro passado, na Catedral da Santíssima Trindade em Buenos Aires, uma cerimônia recordava a Kristallnacht, liturgia inter-religiosa celebrada entre católicos e judeus. Oito líderes religiosos cercavam o arcebispo de Buenos Aires, D. Mario Aurelio Poli. Um grupo de argentinos, na maioria jovens e garotos, ajoelhados na parte central da catedral, começa, assim que o ritual tem início, a oração do Rosário, em desagravo ao ato ecumênico e à profanação do templo católico por um evento não católico. Em meio às hostilidades, insultos e admoestações, o grupo mantém-se firme em oração. Serão chamados de inoportunos, loucos, nazistas, fanáticos, dentro de um templo católico, por cristãos e não cristãos. Porque o culto ao respeito humano impõe-se à adoração a Deus Uno e Trino. Mas São Bonifácio chamou de mercenários os outros, os que não pregam a Verdade de Deus oportuna ou inoportunamente.
'Não sejamos cães mudos, não sejamos sentinelas caladas, não sejamos mercenários que fogem dos lobos, mas pastores solícitos, vigilantes sobre o rebanho de Cristo. Enquanto Deus nos der forças, preguemos toda a doutrina do Senhor ao grande e ao pequeno, ao rico e ao pobre, e todas as classes e idades, oportuna e inoportunamente!'
(São Bonifácio, século VIII)
(vídeo em espanhol)
PRIMEIRO SÁBADO DE DEZEMBRO
Mensagem de Nossa Senhora à Irmã Lúcia, vidente de Fátima:
(Pontevedra / Espanha)
‘Olha, Minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todo o momento Me cravam, com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que a todos aqueles que durante cinco meses seguidos, no primeiro sábado, se confessarem*, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 Mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes à hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação.’
* Com base em aparições posteriores, esclareceu-se que a confissão poderia não se realizar no sábado propriamente dito, mas antes, desde que feita com a intenção explícita (interiormente) de se fazê-la para fins de reparação às blasfêmias cometidas contra o Imaculado Coração de Maria no primeiro sábado seguinte.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
ASSIM FALOU O PADRE PIO
Meus queridos confrades, recebi com muita tristeza as notícias vindas do governo de Foggia. Finalmente os secretários do demônio conseguiram o poder de nossa querida província, e agora querem aniquilar a mais querida criação de Deus.
Sabeis vós que o demônio é a criatura mais invejosa que existe, e sua inveja atinge o infinito e o perfeito, e por isso mesmo a inveja do demônio será eterna. E por isso, ele procura diversas formas de ferir o Coração de Deus, e o caminho mais curto que encontrou para isto foi o homem, pois sendo este a criação mais querida por Deus, é também a que mais fere o Coração divino.
Vejam, pois, agora, se esta mesma criatura impedisse que outras criaturas de sua raça nascessem. Alvoroçará o demônio, e Deus derramará lágrimas infinitas. A criatura pôs-se no posto do Criador. O servo sentou no trono do Rei. O homem se impôs sobre Deus. Meus confrades! Se soubésseis quão terrível é este pecado, que chamam de aborto... Se pudésseis sentir a dor das chagas de Cristo, que derramaram o Sangue precioso para a salvação do homem. Quando vós virdes uma alma que anuncia o aborto como feito benigno, sabereis que nela reina o príncipe das trevas, e sua eternidade está por hora no livro da morte.
Malditos! Desgraçados! Ai desses infelizes homens que ousam tentar a ira divina. Cairá sobre eles a fúria eterna dAquele que os criou. Ai de nós!, meus confrades, se consentirmos com esse miserável e mortal pecado. Não ousemos tomar o lugar do Criador, e não permitamos que nenhum homem o faça. Não sejamos cúmplices deste crime maldito por culpa do nosso silêncio e da nossa tibieza.
(Padre Pio e o Papa, Frei Carlo Maria, trad. Carlos Wolkartt, original do blog christifidei)
PORQUE HOJE É A PRIMEIRA SEXTA-FEIRA DO MÊS
A Grande Revelação do Sagrado Coração de Jesus foi feita a Santa Margarida Maria Alacoque durante a oitava da festa de Corpus Christi de 1675...
“Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia. Entretanto, o que Me é mais sensível é que há corações consagrados que agem assim. Por isto te peço que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para honrar Meu Coração, comungando neste dia, e O reparando pelos insultos que recebeu durante o tempo em que foi exposto sobre os altares ... Prometo-te que Meu Coração se dilatará para derramar os influxos de Seu amor divino sobre aqueles que Lhe prestarem esta honra”.
... e as doze Promessas:
- A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração.
- Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.
- Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.
- Eu os consolarei em todas as suas aflições.
- Serei seu refúgio seguro na vida, e principalmente na hora da morte.
- Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos.
- Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias.
- As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção.
- As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.
- Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais empedernidos.
- As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes inscritos para sempre no meu Coração.
- A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna.ATO DE DESAGRAVO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
(rezai-o sempre, particularmente nas primeiras sextas-feiras de cada mês)
Dulcíssimo Jesus, cuja infinita caridade para com os homens é deles tão ingratamente correspondida com esquecimentos, friezas e desprezos, eis-nos aqui prostrados, diante do vosso altar, para vos desagravarmos, com especiais homenagens, da insensibilidade tão insensata e das nefandas injúrias com que é de toda parte alvejado o vosso dulcíssimo Coração.
Reconhecendo, porém, com a mais profunda dor, que também nós, mais de uma vez, cometemos as mesmas indignidades, para nós, em primeiro lugar, imploramos a vossa misericórdia, prontos a expiar não só as nossas próprias culpas, senão também as daqueles que, errando longe do caminho da salvação, ou se obstinam na sua infidelidade, não vos querendo como pastor e guia, ou, conspurcando as promessas do batismo, renegam o jugo suave da vossa santa Lei.
De todos estes tão deploráveis crimes, Senhor, queremos nós hoje desagravar-vos, mas particularmente das licenças dos costumes e imodéstias do vestido, de tantos laços de corrupção armados à inocência, da violação dos dias santificados, das execrandas blasfêmias contra vós e vossos santos, dos insultos ao vosso vigário e a todo o vosso clero, do desprezo e das horrendas e sacrílegas profanações do Sacramento do divino Amor, e enfim, dos atentados e rebeldias oficiais das nações contra os direitos e o magistério da vossa Igreja.
Oh, se pudéssemos lavar com o próprio sangue tantas iniquidades! Entretanto, para reparar a honra divina ultrajada, vos oferecemos, juntamente com os merecimentos da Virgem Mãe, de todos os santos e almas piedosas, aquela infinita satisfação que vós oferecestes ao Eterno Pai sobre a cruz, e que não cessais de renovar todos os dias sobre os nossos altares.
Ajudai-nos, Senhor, com o auxílio da vossa graça, para que possamos, como é nosso firme propósito, com a viveza da fé, com a pureza dos costumes, com a fiel observância da lei e caridade evangélicas, reparar todos os pecados cometidos por nós e por nossos próximos, impedir, por todos os meios, novas injúrias à vossa divina Majestade e atrair ao vosso serviço o maior número possível de almas.
Recebei, ó Jesus de Infinito Amor, pelas mãos de Maria Santíssima Reparadora, a espontânea homenagem deste nosso desagravo, e concedei-nos a grande graça de perseverarmos constantes até a morte no fiel cumprimento dos nossos deveres e no vosso santo serviço, para que possamos chegar todos à Pátria bem-aventurada, onde vós, com o Pai e o Espírito Santo, viveis e reinais, Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém.
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