Comparem-se estes outros exemplos:
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
VERSUS: TERESA X TERESINHA
Não há comparação: a nobreza de uma fisionomia que expressa a grandeza da alma singular de Santa Teresa de Lisieux versus a caricatura singela, edulcorada e romantizada (banalizada) de uma teresinha sem alma, sem graça, sem expressão. A fotografia da realidade desbastando a frivolidade de uma certa iconografia católica, sentimentalóide e vazia, que desqualifica qualquer graça sobrenatural.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
ORAÇÃO A JESUS (SANTO AGOSTINHO)
ORAÇÃO A JESUS
Tu
es Christus, pater meus sanctus, Deus meus pius, rex meus magnus, pastor meus bonus,
magister meus unus, adiutor meus optimus, dilectus meus pulcherrimus, panis
meus vivus, sacerdos meus in aeternum, dux meus ad patriam, lux mea vera,
dulcedo mea sancta, via mea recta, sapientia mea praeclara, simplicitas mea
pura, concordia mea pacifica, custodia mea tota, portio mea bona, salus mea
sempiterna...
Christi
Iesu, amabilis Domine, cur amavi, quare concupivi in omni vita mea quidquam
praeter te Iesum Deum meum? Ubi eram quando tecum mente non eram? Iam ex hoc
nunc, omnia desideria mea, incalescite et effluite in Dominum Iesum; currite,
satis hactenus tardastis; properate quo pergitis; quaerite quem quaeritis.
Iesu, qui non amat te, anathema sit; qui te non amat, amaritudinibus
repleatur...
O
dulcis Iesu, te amet, in te delectetur, te admiretur omnis sensus bonus tuae
conveniens laudi. Deus cordis mei et pars mea, Christe Iesu, deficiat
cor meum spiritu suo, et vivas tu in me, et concalescat in spiritu meo vivus carbo
amoris tui et excrescat in ignem perfectum; ardeat iugiter in ara cordis mei,
ferveat in medullis meis, flagret in absconditis animae meae; in die
consummationis meae consummatus inveniar apud te… Amen.
TRADUÇÃO
Vós
sois, ó Jesus, o Cristo, meu Pai santo, meu Deus misericordioso, meu Rei
infinitamente grande; sois meu bom pastor, meu único mestre, meu auxílio cheio
de bondade, meu pão vivo, meu sacerdote eterno, meu guia para a pátria, minha
verdadeira luz, minha santa doçura, meu reto caminho, sapiência minha preclara,
minha pura simplicidade, minha paz e concórdia; sois, enfim, toda a minha
salvaguarda, minha herança preciosa, minha eterna salvação...
Ó
Jesus Cristo, amável Senhor, por que, em toda a minha vida, amei, por que
desejei outra coisa senão vós? Onde estava eu quando não pensava em vós? Ah!
que, pelo menos, a partir deste momento meu coração só deseje a vós e por vós
se abrase, Senhor Jesus! Desejos de minha alma, correi, que já bastante
tardastes; apressai-vos para o fim a que aspirais; procurai em verdade
aquele procurais. Ó Jesus anátema seja quem não vos ama. Aquele que não vos ama
seja repleto de amarguras...
Ó
doce Jesus, sede o amor, as delícias, a admiração de todo coração dignamente
consagrado à vossa glória. Deus de meu coração e minha partilha, Jesus Cristo,
que em vós meu coração desfaleça, e sede vós mesmo a minha vida. Acenda-se em
minha alma a brasa ardente de vosso amor e se converta num incêndio todo
divino, a arder para sempre no altar de meu coração; que inflame o âmago de
minha alma; para que no dia de minha morte eu apareça diante de vós
inteiramente consumido em vosso amor... Amém.
DA VIDA ESPIRITUAL (28)
Vamos rezar juntos esta velha oração que quase não se reza mais? Estas antigas orações foram sendo esquecidas, apagadas pelo verniz esmaecido das novidades frouxas e pela perda dos valores cristãos autênticos... Não se trata apenas de belas orações antigas, mas de poderosos instrumentos que nos colocam diante da própria intimidade de Deus.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
SANTA TERESA DE LISIEUX - GALERIA DE FOTOS
Santa Teresa de Lisieux, rogai por nós!
Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!
Pequena flor do Carmelo, rogai por nós!
01 DE OUTUBRO - SANTA TERESA DE LISIEUX
Chamada de ‘maior santa dos tempos modernos’ e recentemente elevada à glória de doutora da Igreja Católica, Teresa de Lisieux transformou-se num dos personagens mais venerados no mundo católico como ‘Santa Teresinha do Menino Jesus’. Feitos extraordinários para uma simples carmelita, que viveu no mais absoluto ostracismo e morreu com apenas 24 anos de idade. Marie Françoise Thérèse Martin nasceu em Alençon, em 02/01/1873, e faleceu em Lisieux, em 30/09/1897. Foi canonizada em 17 de maio de 1925 pelo Papa Pio XI, que posteriormente a declarou ‘Patrona Universal das Missões Católicas’ em 1927. O Papa João Paulo II tornou-a Doutora da Igreja no dia 19 de outubro de 1997.
Por desígnios divinos, Santa Teresinha foi a preceptora de um particular caminho de santificação: a chamada ‘pequena via’, a via de confiança absoluta à vontade de Deus. Na plena aceitação dos desígnios divinos sobre as almas de cada um de nós, no abandono de nossas vidas nos braços de Jesus Cristo, na entrega total de nossas ações e pensamentos à proteção da Santíssima Virgem: eis aí a pequena via, o caminho da infância espiritual, a gloriosa trilha de santificação para os homens comuns, o espantoso atalho ao Céu, proposto e vivido intensamente pela santa carmelita. Eis a sua pequena via maravilhosa de santificação: basta aceitar a nossa própria pequenez, a imensa fragilidade humana que nos domina, as enormes limitações de viver em plenitude os desígnios de Deus sobre as nossas almas; fazer de tantas imperfeições e fragilidades, não meros obstáculos, mas as próprias pedras do caminho, rejuntadas e consolidadas firmemente num imenso amor e numa confiança sem limites na bondade e misericórdia de Deus.
Além de cartas e poesias (e outros documentos registrados por suas irmãs do Carmelo), o legado de Santa Teresinha está por inteiro em sua famosa obra ‘História de uma alma’ (publicado originalmente em 1898), que registra, além de seus manuscritos autobiográficos e de suas proposições espirituais, as premissas e os fundamentos do seu caminho da infância espiritual.
Nesta pequena via, a santificação começa e termina pelo propósito de fazer, de cada dia, mais um passo na peregrinação ao Céu, transformando cada ação diária, cada ato da nossa vida mundana, por mais simples e despojado que seja, em obra de perfeição cristã, compartilhado e vivido para a plena glória do Pai (‘sede perfeitos como vosso Pai do Céu é perfeito’). Nesta pequena via, a santificação é caminho simples e fácil para todos os homens e mulheres dos nossos tempos, e precisa apenas da resolução tão claramente expressa na curta vida da carmelita de Lisieux: ‘nunca distanciar a minha alma do olhar de Jesus’.
domingo, 30 de setembro de 2012
EUCARISTIA - IX
IX - NÃO PROFANAR OS SANTOS MISTÉRIOS
A Sagrada Eucaristia é a incorporação mística e espiritual da
nossa alma com Jesus, tornada possível através do nosso contato físico com
as sagradas espécies. Jesus Cristo, por inteiro, corpo, sangue, alma e
divindade, está presente na Sagrada Eucaristia, sob as aparências do pão e do
vinho, sob a reverberação das palavras do Mestre na sinagoga de Cafarnaum e na
última Ceia, diante de seus apóstolos: a minha carne é verdadeiramente
comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O ato eucarístico é,
pois, um ato de profunda adoração a Deus e é inadmissível que a adoção de
determinadas práticas abusivas e a negligência espiritual possam
comprometer e desfigurar a alma da Igreja de Cristo e o cerne de nossa vida
cristã.
Para muitos sacerdotes e leigos, as considerações prévias têm sido
objeto de uma descrédito generalizado, associado a um enorme ceticismo e uma
completa inconsciência diante dos fatos e das realidades dos tempos atuais,
quando não a um desdém puro e simples. Este impressionante estado
de letargia e relaxamento moral tem propiciado um ambiente de profunda
deterioração moral, que favorece em larga escala a perda da
verdadeira fé e a difusão de uma apostasia cada vez maior e mais profunda.
Por outro lado, embora em número bem mais reduzido, há igualmente sacerdotes
e leigos bastante preocupados com esta avalanche de concessões ilícitas que
ofendem direta e gravemente o Santíssimo Corpo de Jesus. Entretanto,
por desânimo ou comodismo, “tocam” o barco e a transposição das reflexões à
ação concreta dilui-se nas preocupações cotidianas e no bochorno do fácil
anonimato. Para estes, são especialmente dirigidas as palavras de perseverança
e de fidelidade, expressas pelo insistente pedido de São Paulo a
Timóteo (2Tm 4,2): “proclama a palavra, insiste oportuna e inoportunamente,
argumenta, repreende, aconselha, com toda a paciência e doutrina”.
O que não vem de Deus é obra de satanás e ele, mais do que os homens,
sabe e reconhece o manancial de graças e de misericórdias que se desprendem dos
céus sobre a Terra a cada santa e digna comunhão. Não é de estranhar, portanto,
a sua ação diabólica e concentrada sobre o mistério eucarístico, conspurcando
os santos costumes e minando drasticamente as práticas da sã
doutrina de Deus e usando para isso, o orgulho, a vaidade e a cegueira
impressionantes desta geração de homens tolos e insensatos.
E os céus esperam uma resposta e um “basta” do Corpo Místico de Cristo a
esse flagelo de dores e profanações. Em quantas igrejas, tem-se pedido
insistentemente pela paz, pela fraternidade e pela justiça? Quantos filhos de
Deus têm repetidamente invocado as graças e a misericórdia do Pai sobre o mundo
e toda a humanidade? Quanta oração, jejum, penitência são recolhidos
diariamente pelo tesouro espiritual da Igreja? Menos pelo mérito humano e muito
mais pela misericórdia do Pai, tudo se torna graça abundante, livre para
retornar aos filhos de Deus. Que responsabilidades pessoais e comunitárias nos
cabem para que a Santa Eucaristia seja uma porta aberta e generosa para
canalizar a miríade de graças e dádivas que os céus despejam sobre os homens a
cada dia?
Por fim, dois aspectos cruciais, relativos aos ritos da Última Ceia,
deveriam merecer de nossa parte absoluta reflexão e ponderação, quando
transplantados ao sacramento atual da Sagrada Eucaristia. O primeiro deles se
refere à passagem do aviso da traição de Judas. Embora expresso de
forma diferente no Evangelho de São João, é interessante observar e refletir
sobre a estranha e sintomática forma que Jesus utilizou para indicar o apóstolo
da traição, conforme os relatos dos Evangelhos de São Mateus, São Marcos e São
Lucas: “um de vós que come comigo há de me entregar ... (o)
que coloca a mão no mesmo prato comigo.” Na sagrada eucaristia,
milhares de homens e mulheres tomam também hoje o Santíssimo nas mãos e
reproduzem, com malícia diabólica, o gesto tresloucado e suicida da traição de
Judas.
O segundo aspecto é ainda mais perturbador para a Igreja atual. Por que
Nossa Senhora, presente a cada minuto da vida e da pregação pública de Jesus, das
bodas de Caná às dores do Calvário, da Anunciação do Anjo à Páscoa da
Ressurreição, como Medianeira Universal e Co-Redentora, poderia estar ausente
exatamente no momento crucial da instituição da eucaristia por Jesus? É uma
pergunta, como tantas outras, que extrapola a nossa condição humana e se
contextualiza nos desígnios do Pai. Mas uma certeza absoluta nós podemos ter,
isso não ocorreu por acaso e nem por esquecimento. Seria muito prudente que as
mulheres que estão hoje nos altares, tocando e distribuindo as sagradas
espécies, ainda que com as melhores intenções, refletissem profundamente sobre
este mistério e reavaliassem, no contexto do verdadeiro papel da mulher na
Igreja de Cristo, se não estão sendo causa apenas de juízo e condenação.
Eucaristia I: Primeira Parte (Primeiro Domingo de Agosto)
Eucaristia II: Segunda Parte (Segundo Domingo de Agosto)
Eucaristia III: Terceira Parte (Terceiro Domingo de Agosto)
Eucaristia IV: Quarta Parte (Quarto Domingo de Agosto)
Eucaristia V: Quinta Parte (Primeiro Domingo de Setembro)
Eucaristia VI: Sexta Parte (Segundo Domingo de Setembro)
Eucaristia VII: Sétima Parte (Terceiro Domingo de Setembro)
Eucaristia VIII: Oitava Parte (Quarto Domingo de Setembro)
Eucaristia VI: Sexta Parte (Segundo Domingo de Setembro)
Eucaristia VII: Sétima Parte (Terceiro Domingo de Setembro)
Eucaristia VIII: Oitava Parte (Quarto Domingo de Setembro)
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