sábado, 25 de agosto de 2012

VERSUS: CIÊNCIA X CIÊNCIA

Duas notícias científicas recentes. Na primeira, afirma-se que 95% da energia do Universo é desconhecida. Na segunda, esse dado é irrelevante para se calcular, com precisão matemática que chega a meses e dias, a idade restante do mesmo Universo. Uma terceira notícia é mera referência à opinião de um 'jornalista científico', que sintetiza com enorme clareza o cenário do pensamento científico moderno: na ciência criada por Deus, não há espaço para o próprio Criador.

Notícia 1: "Somos confrontados com uma visão do Universo na qual 95% do conteúdo em energia é-nos desconhecido", afirmou o físico brasileiro Orfeu Bertolami, colaborador da NASA e da Agência Espacial Europeia, em palestra recente em Portugal, intitulada "A Visão Científica do Universo no Início do Século XXI", à respeito das mais novas descobertas sobre os mistérios do Universo. Segundo o pesquisador, "até há duas décadas acreditava-se que o Universo era constituído essencialmente pelas partículas elementares conhecidas. Contudo, há fortíssimas evidências de que a formação de estruturas, requer a existência de matéria que não se manifesta eletromagneticamente - a matéria escura. A natureza e as propriedades desta são enigmas fundamentais da cosmologia moderna", uma vez que se trata do "constituinte dominante do Universo".

                                                                                                                                                (Revista Ciência Hoje)

(Vídeo 'Científico': Sobrevoo Virtual de 2 bilhões de anos sobre o Universo Conhecido: cada ponto do vídeo representa uma galáxia com bilhões de estrelas, circundadas, em muito maior escala, por matéria e energia escuras)

Notícia 2: De acordo com a ciência, o universo tem 13,7 bilhões de anos; a Via Láctea tem 13 bilhões de anos e o Sol e a Terra têm 4,6 bilhões de anos. Agora cientistas chineses acabaram de calcular a idade para o fim do Universo: exatos 16,7 bilhões de anos, admitindo-se um nível de confiança de 95,4%. Antes, porém, da chamada Grande Ruptura, a data limite desse juízo final cósmico, os autores especularam sobre as datas de uma série de outros eventos:



  • a Via Láctea será dilacerada 32,9 milhões de anos antes da Grande Ruptura;
  • dois meses antes do fim do mundo, a Terra será arrancada do Sol;
  • cinco dias antes do dia do juízo final, a Lua será arrancada da Terra;
  • o Sol será destruído 28 min antes do fim do tempo;
  • 16 min antes do fim definitivo, a Terra vai explodir.

  • Dark energy and fate of the Universe
    Li XiaoDong, Wang Shuang, Huang QingGuo, Zhang Xin, Li Miao
    (Site Inovação Tecnológica)

    Notícia 3:  O universo não precisa de deus

    PETER MOON (repórter especial da revista Época)


     deus! É assim mesmo como se lê no título: em letras minúsculas. Por que eu deveria escrever o substantivo “deus” com um dê maiúsculo, se para mim tal entidade não existe? Por que diferenciar o “deus” único com a sagração de uma maiúscula se, para mim, ele em nada se diferencia dos deuses do panteão greco-romano, dos santos da umbanda e do candomblé, das divindades animistas adoradas pelos antigos egípcios ou por tribos amazônicas e africanas nossas contemporâneas?"

    Com todo o respeito, não nos bastaria prescindir dos tolos?

    sexta-feira, 24 de agosto de 2012

    A FÉ EXPLICADA (V)

    MISERICÓRDIA E JUSTIÇA DE DEUS

    Em que medidas se conciliam a misericórdia e a justiça de Deus? Sendo Deus infinitamente misericordioso, como poderia Ele permitir a perda das almas? Que justiça implica em condenar eternamente uma alma por pecados cometidos pela fragilidade humana em períodos tão curtos de tempo? Como conceber, então, a ideia do inferno? Estas questões perpassam a mente de muitíssimos cristãos e tais inquietações são legítimas na medida em que sejam aceitas como uma busca das verdades autênticas da sã doutrina católica. Tornam-se graves ofensas a Deus quando incorporadas pelo descrédito puro e simples ou pela soberba de submeter a sabedoria divina aos ditames da mera percepção humana.

    Se fosse possível falar em um 'atributo maior' de Deus, este certamente seria a misericórdia. Para a salvação de uma alma, Deus faz o possível e o impossível. Se fosse possível falar em um 'atributo essencial' de Deus, este certamente seria a justiça. Deus abomina o pecado. A misericórdia de Deus não tem os laivos da compaixão humana; a justiça de Deus não se pauta por provas e contraprovas, mas de toda a Verdade que habita o coração humano.  A misericórdia de Deus é a medida infinita de Sua justiça. A justiça de Deus é a medida infinita de Sua misericórdia. 

    Se Deus pudesse ser 'mais infinito' em misericórdia do que em justiça, ele seria consequentemente 'menos infinito' em Sua justiça em relação à Sua misericórdia e, assim, não seria Deus, que é infinito em todos os seus atributos. Em Deus, a misericórdia e a justiça são infinitas e, mais ainda, infinitamente conciliáveis porque temperadas pela infinita sabedoria do Criador. O Infinito não tem mais nem menos, não tem caráter relativo em instância alguma. Em Deus, somente age e atua o Absoluto em tudo e em todos.

    À condição humana do pecado, insere-se o domínio do livre arbítrio. O caráter relativo da condição humana é expresso pela capacidade de cada homem optar livremente pelas consequências de suas ações e omissões. O livre arbítrio pode ser espada ou escudo, pode ser caminho ou atalho, pode ser luz ou trevas. A escolha é intrinsecamente pessoal. Tais escolhas são confrontadas a cada dia com uma superabundância de graças e misericórdias dos céus, muito mais do que podemos imaginar, muito além do que seria inconcebível aos limites da compaixão e da caridade humanas. Tais escolhas, incensadas pelo nosso sim ou não à infinita misericórdia de Deus durante toda a nossa vida, serão, ao final de nossa peregrinação terrestre, medidas, provadas e ponderadas no cadinho da justiça infinita de Deus. 

    Uma vez perpassado o Juízo Particular, perpassam igualmente os atributos da misericórdia e da justiça de Deus à nossa condição humana. Não há mais a mobilidade do livre arbítrio, nem a mobilidade das graças, não há mais tempo para nada, apenas o SIM ou o NÃO definitivos, irremediáveis, eternos. A alma humana, então, se une ou se separa definitivamente de Deus no minuto inicial da eternidade. Para o Céu ou para o Inferno, para todo o sempre.

    quinta-feira, 23 de agosto de 2012

    O CÉU É AQUI...

    ORAÇÃO: 'LEMBRAI-VOS' (SÃO BERNARDO DE CLARAVAL)

    São Bernardo nasceu no Castelo de Fontaine, próximo a Dijon (França) em 1090 e tornou-se monge cisterciense, assim como quase toda a sua família que, um a um, lhe seguiram o exemplo. Dedicou toda a sua vida à vivência e ao ensino rigoroso da  regra beneditina: oração e trabalho, sendo fundador de dezenas de mosteiros. Escreveu o 'Tratado do Amor de Deus' e a obra de devoção mariana 'Comentário ao Cântico dos Cânticos'. Foi autor de belíssimas orações e hinos religiosos como o 'Lembrai-vos' e 'Ave Maris Stella' e de invocações como a que se recita no Salve Rainha: 'Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria'. Faleceu em 20 de agosto do ano de 1153. Foi canonizado pelo papa Alexandre III em janeiro de 1174 e proclamado Doutor da Igreja em 1830, pelo papa Pio VIII.


    Lembrai-Vos ('Memorare')
                                                                (São Bernardo de Claraval)

    Lembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tivesse recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência, reclamado o vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, ó Virgem entre todas singular, como Mãe recorro; de Vós me valho, gemendo sob o peso dos meus pecados, e me prostro a vossos pés. Não desprezeis minhas súplicas, ó Mãe do Filho (Verbo) de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia, e de me alcançar o que vos rogo. Amém.

    Memorare, o piissima Virgo Maria,
    non esse auditum a saeculo,
    quemquam ad tua currentem praesidia,
    tua implorantem auxilia,
    tua petentem suffragia,
    esse derelictum.
    Ego tali animatus confidentia,
    ad te, Virgo Virginum, Mater, curro, ad te venio,
    coram te gemens peccator assisto.
    Noli, Mater Verbi, verba mea despicere;
    sed audi propitia et exaudi.
    Amen.

    quarta-feira, 22 de agosto de 2012

    GLÓRIAS DE MARIA: RAINHA DO CÉU E DA TERRA


    Entre as Glórias da Mãe de Deus, inclui-se a sua Gloriosa Coroação, pela Santíssima Trindade, como Rainha do Céu e da Terra, dos anjos, dos santos, de toda a  humanidade, de todo o Universo, de toda a criação divina. A Proclamação a Realeza de Nossa Senhora, realizada pelo Papa Pio XII em 01/11/1954 é celebrada, como festa litúrgica no Brasil, em 22 de agosto, uma semana após a celebração solene da Assunção de Nossa Senhora aos Céus (15 de agosto).

    Do Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria (São Luís Grignion de Montfort):

    38. Maria é a Rainha do céu e da terra, pela graça, como Jesus é o rei por natureza e conquista. Ora, como o reino de Jesus Cristo compreende principalmente o coração ou o interior do homem, conforme a palavra: “O reino de Deus está no meio de vós” (Lc 17, 21), o reino da Santíssima Virgem está principalmente no interior do homem, isto é, em sua alma, e é principalmente nas almas que ela é mais glorificada com seu Filho, do que em todas as criaturas visíveis, e podemos chamá-la com os santos a Rainha dos corações.

    ORAÇÃO A NOSSA SENHORA RAINHA


    (Oração feita pelo Papa Pio XII, na cerimônia de Proclamação da Realeza de Nossa Senhora, realizada em 01/11/1954, e que concede 500 dias de indulgência a todo aquele que a rezar com piedosa devoção)

    "Das entranhas desta terra de lágrimas, em que a humanidade sofredora penosamente se arrasta; entre as vagas deste nosso mar perenemente agitado pelos ventos das paixões, elevamos os olhos a Vós, ó Maria, Mãe estremecida, para reconfortar-nos contemplando a vossa glória, e para aclamar-Vos Rainha e Senhora dos Céus e da Terra, Rainha e Senhora nossa. Com legítimo orgulho de filhos queremos exaltar esta vossa realeza e reconhecê-la como a suma excelência de todo o vosso ser, ó dulcíssima e verdadeira Mãe d'Aquele que é Rei por direito próprio, por herança, por conquista.

    Reinai, ó Mãe e Senhora, mostrando-nos o caminho da santidade, dirigindo-nos e assistindo-nos, a fim de que dele não nos afastemos jamais. Do mesmo modo que exerceis no alto do Céu o vosso primado sobre as milícias dos Anjos, que Vos aclamam sua Soberana; sobre as legiões dos Santos, que se deleitam na contemplação da vossa fúlgida beleza; assim também reinai sobre todo o gênero humano, particularmente abrindo os caminhos da fé a quantos ainda não conhecem o vosso Divino Filho.

    Reinai sobre a Igreja, que professa e celebra o vosso domínio e a Vós recorre como a refúgio seguro, em meio às calamidades dos nossos tempos. Mas reinai especialmente sobre aquela porção da Igreja que é perseguida e oprimida, dando-lhe a fortaleza para suportar as adversidades, a constância para não se dobrar sob as injustas pressões, a luz para não cair nas insídias do inimigo, a firmeza para resistir aos ataques a descoberto, e em todos os momentos a inquebrantável fidelidade ao vosso Reino.

    Reinai sobre as inteligências, a fim de que busquem unicamente a verdade; sobre as vontades, a fim de que procurem somente o bem; sobre os corações, a fim de que amem exclusivamente o que Vós mesma amais. Reinai sobre os indivíduos e sobre as famílias, assim como sobre as sociedades e as nações; sobre as assembleias dos poderosos, sobre os conselhos dos sábios, do mesmo modo que sobre as aspirações simples dos humildes.


    Reinai nas ruas e nas praças, nas cidades e nas aldeias, nos vales e nos montes, no ar, terra e no mar.E acatai a piedosa oração de quantos sabem que o vosso reino é reino de misericórdia, onde toda súplica encontra acolhida, toda dor conforto, toda desgraça alívio, toda enfermidade saúde, e onde como que a um simples aceno de vossas suavíssimas mãos, da própria morte ressurge sorridente a vida.


    Concedei-nos que aqueles que agora em todas as partes do mundo Vos aclamam e reconhecem como Rainha e Senhora, possam um dia no Céu gozar da plenitude do vosso Reino, na visão de vosso Filho, que com o Padre e o Espírito Santo vive e reina pelos séculos dos séculos. Assim seja!"


    terça-feira, 21 de agosto de 2012

    DA VIDA ESPIRITUAL (22)

    Viste no jornal da TV a morte de tantos num terremoto, numa enchente, no desabamento de um prédio, num desastre de avião ou de trânsito? Oferece de imediato a tua prece para estes teus irmãos anônimos e desconhecidos e suplica ao Pai pela salvação de todos... Lembra-te, muitas almas se perdem porque não se reza por elas. Qualquer cristão reza pela salvação das almas dos seus familiares, um cristão verdadeiro deve rezar pela salvação de todos os homens! Reza freqüentemente por alguém que você nunca conheceu ou por quem você nem sabe o nome, e apenas viu de relance numa esquina, no carro que passa por você na rodovia, na reportagem da TV... Reza, filho, reza por estas almas desconhecidas para nós, mas que se tocam ainda que tênuamente nas nossas vidas; suplica ao Pai pela salvação de todos os seus filhos. Talvez saibas o valor da caridade, mas não o da oração por caridade a um teu irmão anônimo: a tua salvação e a dele podem ser frutos de um mesmo ramo: a tua oração pura e simples, generosa e despojada de quaisquer afetos puramente humanos... 

    21 DE AGOSTO - SÃO PIO X

    Instaurare omnia in Christo

    Restaurar todas as coisas em Cristo

    Pio X (02/06/1835 - 20/08/1914)

    No início do Século XX, inúmeras heresias associadas ao Modernismo (movimento precursor do atual Progressismo Católico) tentavam minar a Igreja. Neste quadro de graves dificuldades, a Providência Divina legou à cristandade um Papa Santo, o único papa canonizado do Século XX. Em 04 de agosto de 1903, o Cardeal Giusepe Sarto de Veneza foi eleito como 259º sucessor de São Pedro, sucedendo a Leão XIII, sendo coroado para o Sumo Pontificado cinco dias depois. No seu pontificado de apenas 11 anos (faleceu em 20/08/1914), Pio X promoveu uma guerra sem tréguas às heresias do Modernismo (que condenou por inteiro na Encíclica Pascendi Dominici Gregis, de 8 de setembro de 1907), coordenou a compilação de um novo Código Canônico, restaurou as bases da música sacra e promulgou várias ações e documentos relacionados a uma melhor e mais perfeita devoção aos sacramentos eucarísticos. Foi canonizado pelo Papa Pio XII em 03/09/1954. Celebra-se a sua festa de santidade em 21 de agosto.

    Excertos da Encíclica Pascendi Dominici Gregis - 08/08/1907 (de São Pio X): condenação explícita do Movimento Modernista na Igreja Católica

    "Não se afastará, portanto, da verdade quem os tiver como os mais perigosos inimigos da Igreja. Estes, em verdade, como dissemos, não já fora, mas dentro da Igreja, tramam seus perniciosos conselhos; e por isto, é por assim dizer nas próprias veias e entranhas dela que se acha o perigo, tanto mais ruinoso quanto mais intimamente eles a conhecem. Além de que, não sobre as ramagens e os brotos, mas sobre as mesmas raízes que são a Fé e suas fibras mais vitais, é que  meneiam eles o machado".

    "Batida pois esta raiz da imortalidade, continuam a derramar o vírus por toda a árvore, de sorte que coisa alguma poupam da verdade católica, nenhuma verdade há que não intentem contaminar. E ainda vão mais longe; pois pondo em obra o sem número de seus maléficos ardis, não há quem os vença em manhas e astúcias:  porquanto, fazem promiscuamente o papel ora de racionalistas, ora de católicos, e isto com tal dissimulação que arrastam sem dificuldade ao erro qualquer incauto; e sendo ousados como os que mais o são, não há conseqüências de que se amedrontem e que não aceitem com obstinação e sem escrúpulos. Acrescente-se-lhes ainda, coisa aptíssima para enganar o ânimo alheio, uma operosidade incansável, uma assídua e vigorosa aplicação a todo o ramo de estudos e, o mais das vezes, a fama de uma vida austera. Finalmente, e é isto o que faz desvanecer toda esperança de cura, pelas suas mesmas doutrinas são formadas numa escola de desprezo a toda autoridade e a todo freio; e, confiados em uma consciência falsa, persuadem-se de que é amor de verdade o que não passa de soberba e obstinação".

    "Efetivamente, o orgulho fá-los confiar tanto em si que se julgam e dão a si mesmos como regra dos outros. Por orgulho loucamente se gloriam de ser os únicos que possuem o saber, e dizem desvanecidos e inchados: Nós cá não somos como os outros homens. E, de fato, para o não serem, abraçam e devaneiam toda a sorte de novidades, até das mais absurdas. Por orgulho repelem toda a sujeição, e afirmam que a autoridade deve aliar-se com a liberdade. Por orgulho, esquecidos de si mesmos, pensam unicamente em reformar os outros, sem respeitarem nisto qualquer posição, nem mesmo a suprema autoridade. Para se chegar ao modernismo não há, com efeito, caminho mais direto do que o orgulho. Se algum leigo ou também algum sacerdote católico esquecer o preceito da vida cristã, que nos manda negarmos a nós mesmos para podermos seguir a Cristo, e se não afastar de seu coração o orgulho, ninguém mais do ele se acha naturalmente disposto a abraçar o modernismo!" 

    "Nada, portanto, Veneráveis Irmãos, se pode dizer estável ou imutável na Igreja, segundo o modo de agir e de pensar dos modernistas. Para o que também não lhes faltaram precursores, esses de quem o nosso predecessor Pio IX escreveu: estes inimigos da revelação divina, que exaltam com os maiores louvores o progresso humano, desejariam com temerário e sacrílego atrevimento introduzi-lo na religião católica, como se a mesma não fosse obra de Deus, mas obra dos homens, ou algum sistema filosófico, que se possa aperfeiçoar por meios humanos" (Enc. "Qui pluribus", 9 de nov. de 1846).