quarta-feira, 23 de outubro de 2013

PADRE PIO E A MISSA DAQUELE DOMINGO

Início dos anos cinquenta do século passado. Uma filha espiritual do Padre Pio queria casar-se com o homem que era então o seu noivo, mas havia um grave problema: o rapaz era ateu. Diante da situação, mesmo em meio à apreensão de tal encontro, a moça foi buscar o conselho do Padre em San Giovanni Rotondo

Diante da situação exposta, o Padre Pio deu-lhe a seguinte orientação: 'Diga ao seu noivo para vir assistir com você à missa no próximo domingo'. E assim procedeu a moça e, com o seu namorado, sentaram-se no primeiro banco da igreja. E a Missa teve início.

A moça acompanhava normalmente o desenrolar da Santa Missa mas, cada vez mais apreensiva, percebia que, durante toda a cerimônia, o noivo encontrava-se em uma situação de absoluta aflição, empalidecido, mudo, com o olhar fixo e atônito na figura do padre. 

Essa sensação tornou-se particularmente expressiva durante a Eucaristia, no rosto congestionado do rapaz e pelas gotas de suor que agora afluíam ainda mais da sua testa. Não mais se contendo, a moça perguntou com grande preocupação ao noivo: 

'O que se passa com você?'

'É o Padre. Ele fica sempre assim, durante a Missa?'

'Assim como?' respondeu a moça num sussurro de espanto.

'Com o corpo todo coberto e escorrendo sangue até os pés e com uma coroa de espinhos na cabeça, como Jesus Cristo.'

Convertido e confessados, ambos contraíram o matrimônio cristão tempos depois.